segunda-feira, outubro 19, 2009
Gripe A
Eheheh
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O que não daria uma boa investigação jornalística sobre a gripe A e sobre a recusa dos profissionais de saúde em serem vacinados.
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O que circulará nos "mentideros" da classe? O que sabem eles que não chega ao mainstream?
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Por que é que os pediatras não querem assumir a responsabilidade de prescrever a vacina individualmente para uma criança em concreto?
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O que não daria uma boa investigação jornalística sobre a gripe A e sobre a recusa dos profissionais de saúde em serem vacinados.
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O que circulará nos "mentideros" da classe? O que sabem eles que não chega ao mainstream?
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Por que é que os pediatras não querem assumir a responsabilidade de prescrever a vacina individualmente para uma criança em concreto?
Ausência de estratégia e carrinhos de choque
Quando uma organização não tem uma estratégia ou, tendo-a, quando ela não é conhecida, comporta-se como um carrinho de choque num daqueles pavilhões de feira.
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Mexe-se muito, movimenta-se, gasta energia, dá a sensação de que se anda mas... da mecânica vectorial, o que resulta do somatório da movimentações é um ponto, ou seja, não se sai do sítio.
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E se soubermos onde queremos chegar?
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E se soubermos onde temos de apostar?
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Em vez de tentativa e erro grosseira, concentração no que é essencial.
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Mexe-se muito, movimenta-se, gasta energia, dá a sensação de que se anda mas... da mecânica vectorial, o que resulta do somatório da movimentações é um ponto, ou seja, não se sai do sítio.
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E se soubermos onde queremos chegar?
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E se soubermos onde temos de apostar?
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Em vez de tentativa e erro grosseira, concentração no que é essencial.
Mais um conselho
Outra vez, quem sou eu para dar conselhos, no entanto cá vai.
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@ próxim@ ministr@ da Educação devia ler o livro "Outliers" de Malcolm Gladwell.
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@ próxim@ ministr@ da Educação devia ler o livro "Outliers" de Malcolm Gladwell.
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Biombos e carpetes
""Vou dizer à Comissão Europeia que queremos mais ajudas para continuar o processo de reestruturação do sector", garantiu o ministro da Agricultura à Lusa."
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O que quererá dizer o ministro com a palavra reestruturação? Qual é o estado futuro desejado após essa reestruturação?
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Em que será aplicado o dinheiro?
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"Ajuda extra de 300 milhões ao sector do leite"
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A agricultura reduzida a funcionalismo público encapotado...
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O que quererá dizer o ministro com a palavra reestruturação? Qual é o estado futuro desejado após essa reestruturação?
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Em que será aplicado o dinheiro?
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"Ajuda extra de 300 milhões ao sector do leite"
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A agricultura reduzida a funcionalismo público encapotado...
Equílibrio pontuado
Há dias, neste espaço, interrogava-me por que é que tantas empresas em vez de evoluírem permanentemente, dia após dia, adormecem e atolam-se num status quo que não vai durar sempre. Esse ramram vai corroer a sua capacidade de mudar, o seu estado de preparação, a sua robustez.
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Assim, quando se dá uma mudança na "maré" essas empresas perdem o pé e morrem.
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Afinal, o que descrevi pode ser enquadrado no paradigma do equilíbrio pontuado (punctuated equilibrium). A ideia veio da paleobiologia e propõe que a evolução biológica não ocorre de forma gradual e contínua ao longo do tempo, mas antes através de saltos entre períodos de estabilidade:
"punctuated equilibrium suggests that organizations enjoy long periods of stability, or equilibrium. These periods of equilibrium are interrupted by compact, relatively short periods of
qualitative metamorphic change, or revolution. This is summarized in a definition...
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Definition:
Organizations evolve through the alternation of periods of equilibrium, in which persistent underlying structures permit only incremental change, (Moi ici: quando estamos nestes períodos faz sentido apostar na melhoria da eficiência e no denominador da equação da produtividade) and periods of revolution, in which these underlying structures are fundamentally altered. All organizations have a deep structure which consists of core beliefs and values; products, markets, technology, and competitive timing; distribution of power; basic internal structure; and type of control systems.
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Deep structure
Each organization possesses what is called a deep structure, which forms its underlying order. It is the deep structure which exists during periods of equilibrium, and limits change. Organizational deep structure has four facets: core beliefs and values; products, markets, technology, and competitive timing; distribution of power; and organizational structure and the nature of its control system."
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Se calhar é pedir demais, ou esperar demais... pensar que uma massa crítica de empresas fuja a esta lógica da ditadura do equilíbrio.
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O que muitos sectores industriais vivem actualmente é um período de revolução:
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"Periods of revolution cause deep structures to disassemble, reconfigure, and undergo wholesale transformation. There is a breakdown of the old equilibrium; a period of uncertainty about the future, and a new basis around which to form a new deep structure. Revolutionary periods close rapidly once a new deep structure is found. Revolution causes complete breakdown because of the mutual interdependence of a system’s parts and action patterns. (Moi ici: e querer manter as estruturas antigas para combater a nova guerra? E não perceber que o que sempre resultou agora não resulta, não chega... E começar a lançar culpas pelos colaboradores sem poder executivo...)
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It is usually changes in the internal and/or external environment that cause revolutionary punctuations. Usually, internal growth strains existing organization practices and structures. External environmental changes which are significant include maturation of product life cycles; the legal and social climate; and substitute products and technologies. These shifts in and of themselves may not cause revolutionary punctuations, but they create the need which may precipitate the punctuation."
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Trechos retirados daqui.
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Assim, quando se dá uma mudança na "maré" essas empresas perdem o pé e morrem.
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Afinal, o que descrevi pode ser enquadrado no paradigma do equilíbrio pontuado (punctuated equilibrium). A ideia veio da paleobiologia e propõe que a evolução biológica não ocorre de forma gradual e contínua ao longo do tempo, mas antes através de saltos entre períodos de estabilidade:
"punctuated equilibrium suggests that organizations enjoy long periods of stability, or equilibrium. These periods of equilibrium are interrupted by compact, relatively short periods of
qualitative metamorphic change, or revolution. This is summarized in a definition...
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Definition:
Organizations evolve through the alternation of periods of equilibrium, in which persistent underlying structures permit only incremental change, (Moi ici: quando estamos nestes períodos faz sentido apostar na melhoria da eficiência e no denominador da equação da produtividade) and periods of revolution, in which these underlying structures are fundamentally altered. All organizations have a deep structure which consists of core beliefs and values; products, markets, technology, and competitive timing; distribution of power; basic internal structure; and type of control systems.
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Deep structure
Each organization possesses what is called a deep structure, which forms its underlying order. It is the deep structure which exists during periods of equilibrium, and limits change. Organizational deep structure has four facets: core beliefs and values; products, markets, technology, and competitive timing; distribution of power; and organizational structure and the nature of its control system."
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Se calhar é pedir demais, ou esperar demais... pensar que uma massa crítica de empresas fuja a esta lógica da ditadura do equilíbrio.
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O que muitos sectores industriais vivem actualmente é um período de revolução:
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"Periods of revolution cause deep structures to disassemble, reconfigure, and undergo wholesale transformation. There is a breakdown of the old equilibrium; a period of uncertainty about the future, and a new basis around which to form a new deep structure. Revolutionary periods close rapidly once a new deep structure is found. Revolution causes complete breakdown because of the mutual interdependence of a system’s parts and action patterns. (Moi ici: e querer manter as estruturas antigas para combater a nova guerra? E não perceber que o que sempre resultou agora não resulta, não chega... E começar a lançar culpas pelos colaboradores sem poder executivo...)
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It is usually changes in the internal and/or external environment that cause revolutionary punctuations. Usually, internal growth strains existing organization practices and structures. External environmental changes which are significant include maturation of product life cycles; the legal and social climate; and substitute products and technologies. These shifts in and of themselves may not cause revolutionary punctuations, but they create the need which may precipitate the punctuation."
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Trechos retirados daqui.
domingo, outubro 18, 2009
Economia
Sei que sou sempre... quase sempre um contrário que destoa do unanimismo oficial bem-pensante, por isso, posso estar enganado, espero bem que esteja enganado mas... sinto algo no ar novamente... até onde podem as bolsas subir enquanto a economia real cai.
Organizações, evolução e gestão estratégica
"... we now define organizations as:
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purposive social collections of controlled resources, building exchange relations and interacting with other entities, and developing strategies for reaching objectives.
...
The idea of evolution applies to an entity and characterizes a process of transformation.
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Evolution is a series of identifiable events causally linked together, which concern one or several entities at different levels of analysis that may or may not alter their essential characteristics, and may or may not proceed toward an anticipated ending.
...
Tushman and Romanelli (1985, 1994) propose that organizations progress through convergent periods punctuated by reorientations which demark and set bearings for the next convergent period. Where middle-level management interpolates structures and systems during convergent periods, executive leadership mediates between internal and institutional forces for inertia and competitive forces for fundamental change. (Moi ici: Quando um modelo de negócio está implementado e goza de saúde qualquer "funcionário" pode gerir, pode replicar o negócio, pode copiar o que vê ter resultado com outros. Quando se dá a rotura do modelo de negócio já não basta, já não chega continuar a replicar o que sempre deu, é preciso uma reorientação estratégica.) It is executive leadership which initiates, shapes, and directs strategic reorientations. (Tushman and Romanelli, 1994: 1141)
Gradually, organizations converge on a common definition of industry characteristics.
During the convergence period, competitive selection increasingly aligns organizational behavior, structure, and resources. Convergent periods display incremental and interdependent change activities and decisions that tend to reinforce consistency with strategic orientation. These periods are interrupted by infrequent and intense periods of internal reconfigurations of organizations according to new visions, missions, and goals. These brutal reorientations engage the organization in simultaneous shifts in strategy, distribution of power, structure and control systems (Tushman and Romanelli, 1994)." (Moi ici: Os períodos de convergência promovem uma redução da "biodiversidade" estratégica. Assim, quando muda a maré, a maior parte das empresas está na mesma onda, falta a resiliência, falta a robustez "comunitária" e a rapidez de orientação estratégica é fundamental. O problema é a falta de visão estratégica dos "funcionários", a falta de locus de controlo interno, ...)
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In this representation of organizational evolution, the two mechanisms that play a role within organizations are mutually exclusive. Either the firm follows the prevailing business methods in times of convergence, or it reconfigures itself rapidly to be competitive in the next phase of convergence. A blind spot in this model concerns the determinants of the sudden reorientation stage at the firm level assuming that a change in executive leadership drives organizational reorientation (Sastry, 1997)."
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Trechos retirados de "Organizational Evolution and Strategic Management" de Rodolphe Durand.
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Continua.
Publicidade!
No próximo dia 29 de Outubro no Porto, e 30 de Outubro em Lisboa, terei o gosto de realizar mais uma sessão de 8 horas de introdução ao balanced scorecard e à nossa metodologia de trabalho.
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As sessões serão promovidas pela SGS Training.
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As sessões serão promovidas pela SGS Training.
A empresa tem uma proposta de valor? Quem a conhece? Quem sabe qual o seu papel para que ela aconteça?
Qual é a proposta de valor da sua organização?
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Afinal não é só por cá que o conceito ainda não está suficientemente divulgado e entranhado nas organizações.
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Quem são os clientes-alvo?
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O que lhes vamos oferecer? Qual o pacote completo: produto; serviço; atributos; ...
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O que oferecemos de diferente para fazer a diferença?
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E a equipa sabe a resposta? Se não há proposta de valor ou se é desconhecida pela equipa... como é possível fazer a diferença?
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sábado, outubro 17, 2009
Objectivos de uma auditoria interna (parte II)
"vejo que as auditorias podem ser usadas em duas vertentes. Uma é a de verificar se os processos estão acontecendo da forma planejada, um exmplo seria verificar se a medição mensal que seria feita no processo está acontecendo. Já uma outra vertente pode analisar se os resultados estão conforme o planejado, no segundo caso o objetivo deixa de ser nos processos e passa a ser nos resultados destes." (comentário relativo ao postal "Objectivos de uma auditoria interna")
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Exacto!
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Uma auditoria de conformidade verificará:
- costumam monitorizar o desempenho mensal?
- está prevista essa monitorização mensal?
- posso ver o documento que a prescreve?
- posso ver as evidências de que a frequência de monitorização está a ser seguida?
- a monitorização já detectou alguma situação de não-conformidade?
- como actuam nesses casos?
- posso ver evidências que suportem essa actuação?
- a monitorização já desencadeou alguma acção correctiva ou preventiva?
- posso ver evidências que suportem essa actuação?
Uma auditoria concentrada na eficácia verificará:
- o que estão a tentar conseguir? (começamos pelo fim, começamos pelo essencial, começamos pela razão de ser da empresa, ou do processo, ou da função)
- o que fazem para que tal aconteça? (visão sem acção é fantasia. Que acções estão a desenvolver para conseguir atingir o fim definido na resposta à primeira pergunta?)
- como sabem se estão no bom caminho? (que informação recolhem para monitorizar o progresso em direcção ao objectivo descrito pela razão de ser?)
- e então, estão a trabalhar bem? (Estão a caminho da meta, estão a convergir? Que resultados têm obtido?)
- Que melhorias resultaram da monitorização dos resultados?
Numa auditoria concentrada na eficácia a organização é, de certa forma, vista como um portfolio de projectos, mais do que um conjunto de processos. Porque projecto é transição, é limitado temporalmente, é um empreendimento a caminho do futuro, não existe só por que sim, existe para atingir um fim.
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sexta-feira, outubro 16, 2009
Erro a evitar
Eu, confesso, sou um fanático que apoia o uso de indicadores para gerir empresas.
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Contudo, reconheço que quando confiamos apenas e só nos indicadores corremos o risco de cometer o mesmo erro que é mencionado neste postal "“Diagnosis: What Doctors Are Missing”"
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"Another way that the desire to systematize medicine may not represent progress is that it limits doctors’ observational methods. Doctors look at a number of elements of a patients’ condition: skin tone, energy level, the quality of their breathing. Some of these do not fit neatly into diagnostic scoring methods and are thus discarded, resulting in information loss. There is in particular in medicine a distaste for seemingly old fashioned diagnostic methods even when they are more accurate than tests"
...
"The ability to recognize complex patterns is one of our highest forms of intelligence, and one both disciplines seem inclined to devalue. Admittedly, as Malcolm Gladwell demonstrated in his book Blink, this faculty can be remarkably accurate or wildly wrong. Somehow, embracing technology too often leads to a rejection of older approaches, rather than figuring out how to use the best of both methods."
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Quanto menos experiência no sector de actividade tiver o gestor, maior o risco de confiar cegamente nos indicadores.
Nas costas dos outros vêmos as nossas...
Versão editada a azul:
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The Portuguese people are living in a fool's paradise and have yet to understand the gravity of the economic crisis, ...
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O original pode ser encontrado aqui.
Diferenciação
Leio estes artigos no semanário Vida Económica "Marcas brancas querem atingir 30% de vendas" e "Marcas brancas tomam conta do mercado".
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E confronto com este trecho do livro Branding a Store de Ko Floor:
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"A retail brand that wants to position itself via its own, unique range will, in the long term, find it difficult to obtain that with only manufacturer brands. After all, other stores also sell most of these brands. To create a real distinction, the retailer will have to launch a private brand, develop its own products and perhaps even take over part of the production process."
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A diferenciação no futuro será cada vez mais crítica. A private brand é uma forte de trabalhar para essa diferença.
Objectivos de uma auditoria interna
Qual o propósito de uma auditoria? Qual a finalidade, qual o objectivo de uma auditoria?
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Muitas empresas fazem o by-pass a esta etapa, não definem o objectivo de uma auditoria interna a um sistema de gestão.
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Julgo que por defeito assumem que o objectivo de uma auditoria interna é, e deve ser sempre igual ao de uma auditoria da entidade certificadora, afinal essa é a grande experiência de auditoria que têm.
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O objectivo de uma auditoria indica à equipa auditora que respostas deve poder dar no final da auditoria. Assim, o objectivo de uma auditoria pode ser escrito como uma pergunta, ou uma série de perguntas.
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A equipa auditora ao receber o objectivo, deve desenhar, montar uma auditoria que permita recolher as evidências que gerem as constatações que suportem as conclusões que respondem ao(s) objectivo(s).
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Por exemplo, para uma auditoria em que o âmbito é o tratamento de reclamações, o objectivo de uma auditoria de conformidade, as auditorias internas que mimetizam as auditorias de terceira parte, pode ser: "Avaliar o grau de cumprimento do procedimento de tratamento de reclamações"
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Ou seja, no final da auditoria, a equipa auditora deve poder responder em consciência à questão: "A empresa é honesta?"; "A empresa cumpre o que está previsto nos procedimentos?"
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Uma auditoria deste tipo é a que recorre ao velho conjunto de questões: Diga-me o que faz? Mostre-me que faz o que diz que faz!
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Para sistemas de gestão adultos, as auditorias de conformidade já não trazem grande valor acrescentado.
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E se o objectivo for descrito desta forma?
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Objectivo da auditoria: Avaliar o grau de cumprimento do procedimento de tratamento de reclamações, para poder responder às questões:
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A melhor altura para definir estes objectivos é na sequência de uma reflexão sobre o anterior programa de auditorias, tendo em conta uma análise crítica do desempenho da organização.
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Muitas empresas fazem o by-pass a esta etapa, não definem o objectivo de uma auditoria interna a um sistema de gestão.
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Julgo que por defeito assumem que o objectivo de uma auditoria interna é, e deve ser sempre igual ao de uma auditoria da entidade certificadora, afinal essa é a grande experiência de auditoria que têm.
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O objectivo de uma auditoria indica à equipa auditora que respostas deve poder dar no final da auditoria. Assim, o objectivo de uma auditoria pode ser escrito como uma pergunta, ou uma série de perguntas.
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A equipa auditora ao receber o objectivo, deve desenhar, montar uma auditoria que permita recolher as evidências que gerem as constatações que suportem as conclusões que respondem ao(s) objectivo(s).
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Por exemplo, para uma auditoria em que o âmbito é o tratamento de reclamações, o objectivo de uma auditoria de conformidade, as auditorias internas que mimetizam as auditorias de terceira parte, pode ser: "Avaliar o grau de cumprimento do procedimento de tratamento de reclamações"
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Ou seja, no final da auditoria, a equipa auditora deve poder responder em consciência à questão: "A empresa é honesta?"; "A empresa cumpre o que está previsto nos procedimentos?"
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Uma auditoria deste tipo é a que recorre ao velho conjunto de questões: Diga-me o que faz? Mostre-me que faz o que diz que faz!
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Para sistemas de gestão adultos, as auditorias de conformidade já não trazem grande valor acrescentado.
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E se o objectivo for descrito desta forma?
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Objectivo da auditoria: Avaliar o grau de cumprimento do procedimento de tratamento de reclamações, para poder responder às questões:
- perdemos clientes por causa do tratamento das reclamações?
- cumprimos o nosso objectivo de tempo de resposta às reclamações?
- as reclamações geram acções de melhoria a sério?
- estamos a reduzir a frequência de ocorrência de reclamações?
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A melhor altura para definir estes objectivos é na sequência de uma reflexão sobre o anterior programa de auditorias, tendo em conta uma análise crítica do desempenho da organização.
quinta-feira, outubro 15, 2009
Homem prevenido vale por dois
Let's suppose that this really happens "German 'Wise Men' fear credit crunch in 2010"
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Como formular uma estratégia robusta capaz de lidar menos mal com esta turbulência?
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Quais as oportunidades e quais as ameaças?
A drenagem continua e acentua-se
Até com hara-kiris...
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"AIP e AEP vão fundir-se"
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Até parece que o perfil das empresas do Norte é semelhante ao das empresas do Sul...
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"AIP e AEP vão fundir-se"
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Até parece que o perfil das empresas do Norte é semelhante ao das empresas do Sul...
Futurizar, cenarizar
No blogue de Don Sull encontro este postal "Nowhere to run, nowhere to hide":
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E acerca da matéria-prima para cenarizar e futurizar destaco estes factores:
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"Complexity refers to the number of and interactions among forces that influence value creation. While waiting for a flight in the Copenhagen airport, I used the The Economist, Financial Times, and Wall Street Journal, to generated the following list of factors that could shape the opportunities and threats a firm faces.
- National government (nationalization, privatization, intellectual property regime, fiscal stimulus, demand stimulus, bailouts, banking regulation, tax policy, trade agreements);
- Technology (alternative energy, stem cells, cloud computing, open source, nantotechnology);
- Competition (industry consolidation, emerging market competitors, industrial clusters, government-owned enterprises, industrial ecosystems);
- Global finance (currency crises, non-bank banks, sovereign wealth funds, microfinance, repatriation of funds, financial innovations, Basel III);
- Macroeconomics (cycles, stagflation, hyperinflation, exchange rates, interest rates, hot money);
- Labor (emerging market workers, immigration, urbanization, outsourcing, regional labor markets, unions, aging population);
- Energy and raw materials (price volatility, security concerns, underwater sources, genetically modified food, reclamation and recycling);
- Geo-politics (terrorism, war, nuclear weapons, regional zones, WTO, supranational legal agreements);
- Physical environment (climate change, water shortages and reclamation, pandemics, urbanization);
- Normative shifts (sustainability, rethinking capitalism, God is back, corporate social responsibility, Internet privacy concerns).
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Quais os factores que podem influenciar o futuro da nossa organização?
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Para cada um dos factores, quais as alternativas mais plausíveis que podem concretizar-se no futuro?
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Agrupar as alternativas para cada factor por universo de coerências. Descrever o cenário, o mundo para cada um desses universos, criar uma narrativa sobre como será e como funciona esse mundo.
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Para cada um desses universos, qual a estratégia mais adequada para ter sucesso?
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Há muita incerteza e os cenários são muito extremados?
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Qual a estratégia mais robusta? A que funciona melhor na maior parte desses universos?
quarta-feira, outubro 14, 2009
Just kidding
"Grupo de peritos para analisar crise de leite vai reunir-se com produtores"
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Hei, então não me convidaram a integrar esse tal grupo de peritos?!?!?!?!?!
Mais um exemplo
"Não vamos a lado nenhum se, por exemplo, continuarmos a produzir os tradicionais azulejos brancos. Isso já não chega. É curto. Portugal tem de seguir outro modelo, utilizando tecnologias sofisticadas. Hoje os mercados mais exigentes procuram novos produtos, como os azulejos que repelem poeiras e evitam a fixação de bactérias e fungos, tornando-se muito mais fáceis de manter.
...
A nossa indústria deve seguir esse caminho".
...
No entanto, boa parte das pequenas empresas familiares, com tecnologia antiquada e sem capacidade financeira para investir em novas soluções, vai perder esse desafio.
...
Acontece que os mercados externos que compram cerâmicos são sensíveis à qualidade, sofisticação, inovação e baixo preço."
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Assim como na figura deste postal, podemos imaginar um eixo onde num extremo temos o baixo preço e no outro temos a sofisticação e a inovação. Cuidado, não desenhar uma unidade industrial para servir os dois extremos em simultâneo, não vai resultar! É preciso fazer opções!!!
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Mais uma vez, para onde quer que a gente se vire é sempre a mesma coisa: estratégia; estratégia; estratégia; posicionamento; clientes-alvo; proposta de valor; disciplina de valor; ...
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Infelizmente só a necessidade aguça o engenho, só a quasi-morte desperta a capacidade de repensar o que se tem, de abandonar o que não dá e testar novas fórmulas... e as empresas que recebem apoios para manterem o que têm... apenas adiam o inevitável. Não existem sectores industriais condenados, existem sim estratégias condenadas. E esta afirmação liberta, dá esperança, afinal não estamos condenados, temos é de repensar como actuamos, como competimos.
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Trechos retirados do artigo "Argila high-tech" assinado por JF Palma-Ferreira e incluído no Caderno de Economia do semanário Expresso de último Sábado.
E batota para as PME's que operam no B2B?
Partindo deste esquema, apresentado aqui… “All consumers have functional and emotional needs when shopping.
They want to find the products they are looking for quickly, easily and cost-effectively, but all the while in a pleasant environment.
Or perhaps consumers want to buy at a particular store because it contributes to their own identity.” (É preciso fazer escolhas!!!)
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Ou seja, para cada um dos posicionamentos de loja, em cada um dos quadrantes da figura acima, qual o shopping mode dos clientes-alvo? Como é que eles vão entrar na loja?
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Voltamos sempre ao mesmo, não adianta fugir a esta realidade. Quem são os clientes-alvo? Como vão entrar na loja? O que lhes vamos oferecer? Que preços serão praticados? Que experiências serão propostas?
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E aplicar este tipo de abordagem não ao universo de uma loja mas ao desafio competitivo de uma PME no mundo do B2B?
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Isto é, infelizmente para muitas, muito, muito à frente… criar uma marca para competir no B2B? Dizer que não a clientes? Há clientes que não interessam?!!!!!!! Tabú!!!!
Ou seja, para cada um dos posicionamentos de loja, em cada um dos quadrantes da figura acima, qual o shopping mode dos clientes-alvo? Como é que eles vão entrar na loja?
- Speedy, low-cost replenishement shopping (sobretudo para as compras da rotina diária de reposição de inventário);
- Solution-driven shopping (sobretudo para compras em que os clientes-alvo estão de forma deliberada e consciente à procura de produtos, serviços, informação e apoio que os ajude a resolver um problema ou a atingir um certo objectivo);
- Self-expressing shopping (sobretudo para compras em que os clientes-alvo procuram reflectir a sua individualidade );
- Sense of discovery shopping (sobretudo para compras em que o impulso é o factor decisivo).
- à gama de produtos oferecida;
- à gama de preços praticada;
- à gama de conveniência; e
- à panóplia de experiências de loja.
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Voltamos sempre ao mesmo, não adianta fugir a esta realidade. Quem são os clientes-alvo? Como vão entrar na loja? O que lhes vamos oferecer? Que preços serão praticados? Que experiências serão propostas?
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E aplicar este tipo de abordagem não ao universo de uma loja mas ao desafio competitivo de uma PME no mundo do B2B?
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Isto é, infelizmente para muitas, muito, muito à frente… criar uma marca para competir no B2B? Dizer que não a clientes? Há clientes que não interessam?!!!!!!! Tabú!!!!
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É preciso criar uma personalidade, é preciso dar densidade a uma PME para que possa fugir da guerra das anoréxicas... condenadas a morrer na prensa da competição pelo preço.
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