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quarta-feira, julho 15, 2015

"How to Get Your Employees to Think Strategically"

"he cites a 2013 study by his company in which 97 percent of a group of 10,000 senior executives said strategic thinking is the most critical leadership skill for an organization's success. In another study, he writes, 60,000 managers and executives in more than 140 countries rated a strategic approach to leadership as more effective than other attributes including innovation, persuasion, communication, and results orientation.
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Kabacoff says that you need to encourage managers to set aside time to thinking strategically until it becomes part of their job. He suggests you provide them with information on your company's market, industry, customers, competitors, and emerging technologies. "One of the key prerequisites of strategic leadership is having relevant and broad business information that helps leaders elevate their thinking beyond the day-to-day," he writes.
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"Individuals and groups need to understand the broader organizational strategy in order to stay focused and incorporate it into their own plans and strategies," Kabacoff writes.
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Reward thinking, not reaction.
Whenever possible, try to promote foresight and long-term thinking. Kabacoff says you should reward your managers for the "evidence of thinking, not just reacting," and for "being able to quickly generate several solutions to a given problem and identifying the solution with the greatest long-term benefit for the organization."
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Ask "why" and "when."Kabacoff says you need to promote a "future perspective" in your company. If a manager suggests a course of action, you need to him or her ask two questions: First, what underlying strategic goal does this action serve, and why? And second, what kind of impact will this have on internal and external stakeholders? "Consistently asking these two questions whenever action is considered will go a long way towards developing strategic leaders," he writes."
E na sua empresa... cultiva-se o pensamento estratégico, ou cultiva-se o granel instituído?

Trechos retirados de "How to Get Your Employees to Think Strategically"

quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Sou eu que sou mau carácter?

Eu não devia escrever estas coisas porque só prejudicam a minha actividade profissional.
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Quando o mundo muda, nem sempre os líderes do mundo que acabou são os mais adequados para liderar no novo mundo que começa. Recordo este texto de 2009, "Parte VII – Zapatero e os outros."
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Já por várias vezes escrevi aqui no blogue sobre a importância das associações empresariais serem lideradas por gente optimista, gente que consegue subir mais alto e ver mais longe, gente que em vez de defender o passado, tem como prioridade abraçar o futuro, conquistar o futuro, criar o futuro... mais, deviam ser refinados batoteiros, gente que não espera pelo futuro,  antes aspira a criá-lo, a construí-lo, a influenciá-lo.
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Já por várias vezes escrevi aqui no blogue sobre as direcções de associações empresariais que estão tão preocupadas com a salvação do passado que não conseguem sentir as oportunidades do futuro. Por isso, escrevo que são associações em que os associados individualmente estão muito à frente do pensamento dos dirigentes associativos. Depois, a realidade acaba por desarmar o discurso desses dirigentes, a realidade deixa de encaixar na conversa da protecção do passado e, eles começam a ensaiar um novo discurso. O mundo mudou mas ele continuam a liderar essas associações.
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Com o tempo, ensaiam um discurso cada vez mais optimista. No entanto, julgo que continuam a não interiorizar verdadeiramente o que está a acontecer.
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No passado mês de Dezembro a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal fez a apresentação pública do Plano Estratégico Têxtil 2020. Nele, podia ler-se:
"O plano estratégico aponta para que em 2020 existam em Portugal cinco mil empresas do têxtil e vestuário e 100 mil trabalhadores, com um volume de negócios de 6,5 mil milhões de euros e um valor de exportações de cinco mil milhões de euros."
Cinco anos para chegar à fasquia de cinco mil milhões de euros.
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Entretanto, hoje em "Indústria têxtil antecipa em cinco anos meta de cinco mil milhões de exportações" leio:
"A indústria têxtil está confiante na manutenção do ritmo de crescimentos das vendas no mercado externo, admitindo que em 2015 possa atingir cinco mil milhões de euros em exportações, o que representa uma antecipação do que estava previsto para 2020."
A tinta do Plano Estratégico ainda mal secou e o plano já está desactualizado!!!
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Sou eu que sou mau carácter, ou há mesmo qualquer coisa que não bate certo?

sábado, outubro 18, 2014

Tão anos sessenta...

Tão anos sessenta...
"A Rioforte era a que mais hipóteses tinha de ver atribuída a gestão controlada por ainda ter ativos e ter apresentado um plano de negócios que visava a reestruturação da empresa em 10 anos."

Daqui a 10 anos estamos todos mortos, em sentido figurado.
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Quem é que faz planos a 10 anos?
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Gente, como dizia Napoleão, que fica prisioneira do que aprendeu quando tinha 20 anos...
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Trecho retirado de "Rioforte tinha plano de negócios a 10 anos"

quarta-feira, setembro 24, 2014

Operacional vs estratégico

"What am I doing here? Can I, on the fingers of one hand, list the ingredients of success in this industry?
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How well do we know what our customers want? How well do we know what our suppliers and employees expect? What would it take to meet those needs better than our competitors could?
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I realized I’d been looking at the business from the inside out. From that perspective, all I could see was the activity that consumed my day. I also realized that customers and other stakeholders have the opposite perspective. Their view is outside-in, and that’s what makes them good strategists."
Olhar de fora para dentro facilita o pensamento estratégico e minimiza o pensamento operacional.
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Trechos retirados de "Customers Are Better Strategists Than Managers"

quarta-feira, março 19, 2014

Acerca da estratégia (parte I)

"All executives know that strategy is important. But almost all also find it scary, because it forces them to confront a future they can only guess at. Worse, actually choosing a strategy entails making decisions that explicitly cut off possibilities and options. An executive may well fear that getting those decisions wrong will wreck his or her career.
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The natural reaction is to make the challenge less daunting by turning it into a problem that can be solved with tried and tested tools.
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COMFORT TRAP 1: STRATEGIC PLANNINGVirtually every time the word “strategy” is used, it is paired with some form of the word “plan,” as in the process of “strategic planning” or the resulting “strategic plan.” The subtle slide from strategy to planning occurs because planning is a thoroughly doable and comfortable exercise.
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COMFORT TRAP 2: COST-BASED THINKINGThe focus on planning leads seamlessly to cost-based thinking. Costs lend themselves wonderfully to planning, because by and large they are under the control of the company. For the vast majority of costs, the company plays the role of customer.
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COMFORT TRAP 3: SELF-REFERENTIAL STRATEGY FRAMEWORKSThis trap is perhaps the most insidious, because it can snare even managers who, having successfully avoided the planning and cost traps, are trying to build a real strategy. In identifying and articulating a strategy, most executives adopt one of a number of standard frameworks. Unfortunately, two of the most popular ones can lead the unwary user to design a strategy entirely around what the company can control."
Continua.

Trechos retirados de "The big lie of strategic planning"

terça-feira, fevereiro 04, 2014

Acerca do pensamento estratégico

"Strategy is a balancing act; it’s about judging between a fate being sealed and its being realized.  Companies should not be in a hurry to abandon their competitive advantages in the wake of the hot new idea or technology.  They must pay it attention because it may contain the seeds of their eventual destruction. But there is probably plenty of time to figure out what to.
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Advantage is neither transitory nor immortal. Hence, strategy is not an either-or exercise about seeking flexibility OR sustainability. It is about both: seeking sustainable competitive advantage in a world full of far-reaching and tumultuous change."
O tempo que as universidades privadas tiveram e não aproveitaram, por exemplo. O tempo que o ensino superior não está a aproveitar, barricando-se a defender o passado e acreditando que o verdadeiro inimigo está no governo (o anterior, este e os próximos). O tempo que o têxtil não aproveitou na fase de transição para a entrada da China na OMC...

Trechos retirados de "Strategy in a World of Constant Change"

quarta-feira, janeiro 29, 2014

Repensar a estratégia

"What can leaders do before the depth and scope of their companies’ crises come into focus? How can they initiate major transformations proactively? (Moi ici: Quanto mais tarde se decide mudar, quando o modelo de negócio em vigor gripa, ou começa a gripar, menos graus de liberdade se tem, mais o campo das possibilidades se afunila e mais dolorosa a transformação)
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Here are four tests for deciding whether your company is ripe for strategic renewal:
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1. Your profits are dominated by maturing businesses in which you see limited opportunities for growth. (Moi ici: Um mercado de produtos maduros, onde a oferta é superior à procura, onde os preços estão sempre a baixar. A coisa ainda pode dar para viver e pagar as contas mas será sol de pouca dura.)
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Nothing breeds complacency like success, and the right time to be paranoid is when you are at the top of your game.
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2. There is a direct threat to your core source of profits.
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3. The opportunity (or threat) is outside your core markets. (Moi ici: Alguém que vem de fora com um modelo de negócio diferente... em boa verdade nem é nosso concorrente no sentido de que não faz o mesmo que nós. Contudo, os clientes preferem-no)
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4. New ways of making money are a threat to your core capabilities." 
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O Playbook que os autores propõem:

"1. Select growth aspirations that connect with people emotionally.
Renewal needs to be tied to a growth aspiration that connects to the company’s sense of identity — what motivates employees to come to work every day.
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Without a crisis, the emotional energy needs to come from somewhere else. A goal that anticipates success and speaks to the core identity of employees can be more compelling than fear of loss.
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2. Treat strategy as a dialogue as opposed to a ritualistic, document-based planning process.
Turning an aspiration into reality requires going beyond highly formatted planning processes and having tough, fact-based conversations.
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3. Use experiments to explore future possibilities.
Strategic dialogues can help organizations grow new businesses through experimentation.
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4. Engage a leadership community in the work of renewal.
Strategic renewal must be rooted in the senior team’s collective commitment to a transformation agenda. However, successful strategic renewals also need to be broadly based so they can engage managers one or two levels down in the organization. Creating leadership communities around the renewal project allows leaders to learn about the future by doing and win over potential resisters."

Trechos retirados de "The Art of Strategic Renewal"

quinta-feira, janeiro 23, 2014

"Treasure the folks willing and able..."

"it's rare you find someone who speaks up with sensible thoughts about your strategy.
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Treasure the folks willing and able to develop a point of view about the big picture."

Lembrei-me logo desta história que li pela primeira vez na revista The Economist no final dos anos 80,

Trecho retirado de "Copyediting, line editing and the other kind"

quarta-feira, novembro 06, 2013

Quando não se tem estratégia...

Ontem, o Jornal de Negócios trazia um suplemento onde se podia ler qualquer coisa como:
"A agricultura tem de ser mais profissionalizada e adoptar algumas práticas da indústria"
Uma das práticas que se enquadra na profissionalização é o pensamento estratégico.
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Quando não se tem estratégia, quando se pensa que o negócio é quantidade, é produzir, pura e simplesmente, num mundo onde não há escassez, pode-nos acontecer isto:
"Cerca de dez mil vitelos com 15 dias foram abatidos e incinerados nos Açores nos últimos dois anos, porque o subsídio comunitário para o abate compensa mais aos agricultores." 
Trecho retirado de "Milhares de vitelos incinerados nos Açores a troco de subsídio da UE"

BTW, pensei que estas práticas eram da responsabilidade "do Cavaco" e que já não se praticavam em Portugal.

segunda-feira, outubro 28, 2013

"Managing for Strategic Success"

Um excelente artigo, relevante para o desafio de co-construir uma estratégia para uma empresa, "What Makes Strategic Decisions Diferent", de Phil Rosenzweig, publicado no número de Novembro de 2013 pela Harvard Business Review.
"the bulk of the decision-making research published to date applies to one type of decision, and it’s not the type that’s most challenging for managers. Their most important and most difficult decisions - strategic decisions with consequences for the performance of the company - call for a very diferent approach.
The fact is that people need to make up their minds in a great variety of circumstances, and it’s a source of confusion that the same word, “decision,” is used for all of them.
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A decision. The same term is applied to routine as well as complex deliberations, to both small-stakes bets and high-stakes commitments, and to exploratory steps as well as irreversible moves.
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before we can advise people on how to make better strategic decisions, we need to equip them to recognize how decisions differ.
For that, we need to break the universe of decisions into a few categories. We can then suggest the
best approach for each.
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Categorizing DecisionsDecisions vary along two dimensions: control and performance. The frst considers how much we can infuence the terms of the decision and the outcome. Are we choosing among options presented to us, or can we shape those options? Are we making a onetime judgment, unable to change what happens after the fact, or do we have some control over how things play out once we’ve made the decision? The second dimension addresses the way we measure success. Is our aim to do well, no matter what anyone else does, or do we need to do better than others? That is, is performance absolute or relative?

Decisions in the Fourth FieldThe crux of our discussion comes into focus when we consider the fourth field. For these decisions, we can actively infuence outcomes, and success means doing better than rivals. Here we fnd the essence of strategic management. Business executives aren’t like shoppers picking a product or investors choosing a stock, simply making a choice that leads to one outcome or another. By the way they lead and communicate, and through their ability to inspire and encourage, executives can influence outcomes. That’s the definition of “management.” Moreover, they are in charge of organizations that compete vigorously with others; doing better than rivals is vital. That’s where strategy comes in.
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What sort of mind-set do they require? When we can infuence outcomes, it is useful to summon high levels of self-belief. And when we need to outperform rivals, such elevated levels are not just useful but indeed essential. Only those who are able to muster a degree of commitment and determination that is by some defnitions excessive will be in a position to win. That’s not to say that wildly optimistic thinking will predictably lead to success. It won’t. But in tough competitive situations where positive thinking can influence outcomes, only those who are willing to go beyond what seems reasonable will succeed."
Penso logo no desafio de fazer passar a mensagem, em algumas empresas, de que um consultor não pode tirar uma estratégia da prateleira para aplicação.
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Uma estratégia tem de ser co-construída pela empresa, sob pena de não ser percebida, sob pena de não ser apreendida, sob pena do compromisso não ser suficientemente forte... é a tal história sobre a importância de partir pedra.

quarta-feira, janeiro 23, 2013

São as decisões dos humanos que ajudam a fazer a diferença (parte VII)

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A importância do factor humano fez-me recordar "Por que é importante o pensamento estratégico", uma série de citações sobre a importância da idiossincrasia humana.
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Entretanto, depois deste texto, Roger Martin volta à carga com esta reflexão "Placing Strategic Bets in the Face of Uncertainty". O artigo termina com:
"So rather than seeing strategy as a way to get rid of uncertainty, think about strategy is as a way of dealing productively with life's inevitable uncertainty, by continuously making and updating your bets about the future."
Vivemos tempos de incertezas crescentes e, uma forma de lidar com essa tendência é: formular uma estratégia.
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Em tempos de incerteza a quantidade de estímulos a que somos sujeitos aumenta, a quantidade de sinais e de ruídos aumenta, a necessidade de processamento dessa informação aumenta... e, enquanto se processa a informação, para tomar uma decisão, está-se numa posição de fraqueza, é-se uma espécie de alvo parado no meio do campo de tiro.
"The reality is that strategy is about making choices under competition and uncertainty. No choice made today can make future uncertainty go away. The best that great strategy can do is shorten the odds of success. When crafting a strategy, all companies need to make bets about what customers will want in the future, what competitors will do in the future, what the company itself is capable of accomplishing in the future, what will happen in the economy generally. None of these bets can be guaranteed
Strategy means making the best possible choices you can make today and then being responsive (Moi ici: É aqui que entram os indicadores do balanced scorecardwhen the bets do or do not come in as hoped."
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"Having articulated the strategy and the bets, (Moi ici: Mapa da estratégia e iniciativas estratégicas) the company can develop measurement systems (Moi ici: Indicadores do balanced scorecard que medem quer os resultados pretendidos, o desempenho. Quer a evolução das iniciativas) for both the outcome and the bets. These systems should clearly point to the things that matter, the things the company must pay attention to. (Moi ici: E este ponto é fundamental num mundo de incerteza crescente, saber filtrar o que interessa do que é ruído)  Without them, as the future plays out, the company won't know what matters or how to make sense of the things that happen. In essence, articulating a strategy raises the signal-to-noise ratio of feedback from the market. So strategy is not about getting rid of uncertainty, it is about knowing when the world is breaking against your bets"
Claro que mentes enformadas noutro tempo, mais calmo (no tempo em que as encomendas chegavam por carta) têm dificuldade em ver a necessidade de formular uma estratégia. Então se dantes não era preciso e tinham resultados... por que é que agora seria precisa?
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Os números da criação e destruição de empresas "Quase 28 mil empresas fecharam em 2012 e a criação de negócios caiu 11,6%" lidos em paralelo com "Mensagem antiga" gritam pela importância de pensar para além da transacção pura e simples "The best that great strategy can do is shorten the odds of success"

quinta-feira, outubro 25, 2012

A hora do pensamento estratégico

O que apareceu primeiro, o ovo ou a galinha?
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Quando os recursos escasseiam, quando o dinheiro não chega para tudo:
"Ruptura no ensino superior ameaça aulas e investigação"
Então, finalmente, começa a fazer sentido o pensamento estratégico, começa a impor-se a tomada decisões baseadas em escolhas difíceis.
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Quando o dinheiro não falta, ou quando se pensa como se ele não faltasse, as lógicas organizacionais assemelham-se a expansões imperiais muitas vezes realizadas por vaidades pessoais em vez de razoabilidade económica ou competitiva.
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E quando os recursos escasseiam, quando a incerteza aumenta, antes de pensar numa estratégia há que pensar numa identidade:
Quem somos? Para que existimos?
Para que existe uma universidade? Qual a razão de ser de uma universidade? Qual a razão de ser de todos os serviço, funcionários e instalações de uma universidade?
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Quando faço a cartografia dos processos de uma empresa começo sempre por identificar (o nome ficou sempre) o "Jardel" do negócio. Qual o núcleo de processos que cumprem a razão de ser da empresa? Depois, vêm os processos de suporte e liderança. Tudo o resto existe para servir os processos nucleares do negócio.
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Se as universidades acham que o Jardel do seu negócio não passa pelo ensino e investigação...
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Entretanto, em marcha, as forças que vão mudar o ensino como o conhecemos:
"Future of learning: obsolescence of knowledge, return to real teaching"
"Eight Things in Education That Will Change in the Digital Age" (fantástico!!!) (O pormaior ao 8:20)


segunda-feira, janeiro 23, 2012

Um exemplo

Nunca esquecerei o hotel de 5 estrelas no Algarve que há uns anos tentava seduzir clientes promovendo que lhes pagava as portagens.
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Será que os clientes-alvo de um hotel de 5 estrelas que se preze estão preocupados com os trocos das portagens?
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IMHO, coisas como esta fazem muito mais sentido "O marisco de Laurent Gras no Vila Joya", proporcionar experiências, não saldos! Para saldos existem os outros.
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E não é preciso pensar, decidir e actuar em manada compacta, se for em manada não há diferenciação.
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É preciso sim é um pouco de pensamento estratégico primeiro.

terça-feira, novembro 09, 2010

Não fazem ideia do poder da imaginação, da subversão das regras. (parte III)

O José Silva comentou no postal "Não fazem ideia do poder da imaginação, da subversão das regras":
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"Carlos, da minha experiência, 98% do tempo gasto pela gerência das PMES é na execução. O tempo necessário para o emprendimento/formulação estratégias, que apela de facto à creatividade, são os restantes 2%.

Isto nas empresas que não consultoria. Nestas é natural que a «execução» seja mesmo encontrar estratégias criativas, hibridas, para fornecer ao cliente final.

É preciso portanto diferenciar as situações em a que a formulação da estratégia é in-house ou em outsourcing. Caso contrário, acho que gera confusão."
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Um exemplo concreto recente:

  1. Uma PME que afirma que aposta na INOVAÇÃO e faz investimentos e toma decisões nesse campo.
  2. O preço médio dos seus produtos está a baixar.
  3. O tamanho médio das encomendas está a baixar
  4. As vendas estão a aumentar.
Perante este panorama a empresa decide desenvolver medidas para ... contrariar o acontecimento 3. 
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Não há pensamento estratégico!!!
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1 e 2 são incompatíveis.
1 e 3 são compatíveis.
2 e 3 não fazem sentido.
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Alguma coisa não está a funcionar bem...
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Executar, só executar, sem reflectir sobre os acontecimentos e o que esperar deles... 
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1 significa gastar mais dinheiro, 2 significa que esse gasto está a ser um desperdício...
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1 significa apostar em seduzir uma minoria de clientes visionários disposta a arriscar na novidade, logo, trabalha-se para um nicho, não para a massa, ou seja, 3 devia ser visto uma consequência natural de 1. Sem pensamento estratégico...

sábado, junho 26, 2010

Teoria dos jogos (parte II)

Lesson #1: Do not play a strictly dominated strategy
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É esta lição que permite sustentar uma afirmação como:
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"É insustentável desenvolver um negócio de genéricos em Portugal"
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"Nós consideramos, ao contrário do que muitas vezes parece, que o negócio de genéricos é para companhias de grande dimensão, para companhias que tenham economias de escala significativas.
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Quando a diferenciação se faz pelo menor preço, o negócio de genéricos para ser competitivo tem de ter uma visão internacional e as grandes companhias são alemãs, norte-americanas ... O negócio dos genéricos não é para as pequenas companhias, é um negócio de curto ou médio prazo..."
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Isto é pensamento estratégico, isto é ser realista e não ser parvo irracional como o bem-intencionado coiote sempre atrás do Bip-bip.
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Basta recordar a figura 6 e o meu baú de tesouros deprimentes.

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Isto é pensamento estratégico!

Este pequeno artigo "Small by Choice, Whether Clients Like It or Not" está pejado de pensamento estratégico.
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Todo o artigo é um hino às escolhas e às opções. Aprecio também esta postura de não querer crescer por tudo e por nada.
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Qual a proposta de valor?
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Comparo o discurso deste artigo à sensação que sinto muitas vezes, quando uma empresa pretende comprar máquinas inovadoras a uma marca alemã (é quase independente do tipo de máquina) ... as máquinas quando são muito boas, quando são realmente inovadoras, parece que são vendidas por alemães arrogantes!
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Não arrogantes no sentido pessoal, mas arrogantes por que definem as condições do contrato e não há negociação, ponto!

quinta-feira, novembro 12, 2009

Clientes-alvo ... a missing link?

Ainda ontem neste blogue recordei estas palavras de Terry Hill "the most important orders are the ones to which a company says 'no'." sobre a selecção dos clientes-alvo.
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Hoje, reparo que Seth Godin também ontem reflectiu sobre o tema:
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Se uma empresa não equaciona este problema "quem é o nosso cliente-alvo?" Como é que nasce o pensamento estratégico? Como é que se origina então uma estratégia?
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Mas para que existe uma organização? Não é para servir alguém no exterior? Quem? É indiferente?
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No postal anterior ao que refiro acima, Seth Godin aborda outra questão que se relaciona com a identificação de clientes-alvo - "Porquê?":
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"Successful organizations spend a lot of time saying, "that's not what we do."

It's a requirement, because if you do everything, in every way, you're sunk. You got to where you are by standing for something, by approaching markets and situations in a certain way.
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"That's not what we do," is the backbone of strategy, it determines who you are and where you're going.
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Except in times of change. Except when opportunities come along. Except when people in the organization forget to ask, "why?"
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If the only reason you don't do something is because you never did, that's not a good reason. If the environment has changed dramatically and you are feeling pain because of it, this is a great reason to question yourself, to ask why."

quinta-feira, maio 07, 2009

Image

Voltando ao artigo de Jeanne Liedtka e relacionando-o com o trecho de ontem de Stephen Denning acerca de começar pelo fim, acerca de começar por visualizar o futuro desejado primeiro, antes de começar a equacionar quais as actividades a desenvolver.
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"Strategic thinkers hold in mind an image, a mental representation of something not currently present.
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To think about strategy well, that image must contain a rich understanding of the larger context in which the organization operates today, along with the dynamics of that context.
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Equally essential to strategic thinking is the understanding of the internal system, and the interdependencies it contains. Experience shows that optimizing individual parts of a larger system does not usually optimize the system as a whole. Success in the world of the future requires an ability to continuously redesign what we do. That rests on the ability to visualize the larger system of which we are a part.
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Real breakthroughs in quality and efficiency happen when everybody in the system sees the big picture and works toward the best results at that level, even if it means downplaying their role. But visualizing today's system is not enough. We also need a vivid image of the future system we want to create.
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We know that our ability to change depends heavily on the clarity of the future image we are working toward the mental representation of what doesn´t exist today. The gap between today's reality and tomorrow's vision drives strategic intent, we've been told."

quarta-feira, maio 06, 2009

"Everything I need to know about strategy I learned at the National Zoo"

""Can Animals Think?"
The scientists, I learned, used only three criteria to determine the existence of thinking in this simian world: (1) the evidence of ability to create and hold in mind an image, a mental representation of something not present (Moi ici: por exemplo, uma representação do futuro desejado onde queremos chegar); (2) the evidence of intention, having a goal or purpose and a plan to achieve that purpose in a certain way (Moi ici: não será pedir muito? Ter objectivos a sério e um plano para os cumprir!!!); and (3) the evidence of flexibility, the ability to discover multiple ways to reach a goal when the initial plan failed to work (Moi ici: once again, não será pedir muito? Isto obriga a monitorização, análise e decisão!!!). Image, intention, flexibility. How many of the managers and MBAs I work with, I wondered, could pass the orangutan test?"
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É desta forma deliciosa que Jeanne Liedtka começa o artigo "Everything I need to know about strategy I learned at the National Zoo"