segunda-feira, novembro 08, 2010

Não fazem ideia do poder da imaginação, da subversão das regras.


"Strategy is for creating a future, not merely adapting to one that is happening already. 
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Corporations and business schools have displaced the generative aspects of strategy by approaching it in an analytical way. Most corporations consider strategy to be a matter of selecting from options and adapting to the environment. Those few who realize that strategy is a process of profound original thinking about their company and its relationship to an evolving landscape of ecologies are gaining an enormous marketplace advantage. For these corporations, strategy generates the future as much as it predicts it. In a complex adaptive system, such as an economy or an industry, the actors in the system are as much influencers as the influenced. The future emerges from the complex interactions of the players and is unpredictable in detail to them all because of that."

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Quando no final do filme Patriot, o general Cornuallis olha para a sua posição insustentável e se interroga:
."Como é que foi possível chegar a isto?"





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Como combatia o exército inglês?

Manobras lineares, previsíveis, o exército com maior poder de fogo ganha... 
Ganha se o inimigo seguir as mesmas regras!!!

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Quando os economistas brandem o preço (custo) como a única arma para seduzir clientes, padecem do mesmo modelo mental de Cornuallis... não fazem ideia do poder da imaginação, da subversão das regras.
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O cúmulo desta mentalidade reside na mente dos burocratas de Bruxelas. Tão longe da realidade... como poderiam compreender que as relações amorosas com clientes, produtos e fornecedores conseguem dobrar e vencer os prisioneiros da razão... não são capazes de ver a mensagem da história da Torre de Babel ...
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"Things move from simple to complicated. If they are to succeed over time, they must continually return to simplicity, but at a more complex level than the original."

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Trechos retirados de "The intelligence advantage : organizing for complexity" por Michael D. McMaster

1 comentário:

Jose Silva disse...

Carlos, da minha experiência, 98% do tempo gasto pela gerência das PMES é na execução. O tempo necessário para o emprendimento/formulação estratégias, que apela de facto à creatividade, são os restantes 2%.

Isto nas empresas que não consultoria. Nestas é natural que a «execução» seja mesmo encontrar estratégias criativas, hibridas, para fornecer ao cliente final.

É preciso portanto diferenciar as situações em a que a formulação da estratégia é in-house ou em outsourcing. Caso contrário, acho que gera confusão.