sábado, setembro 04, 2010

Emissão após emissão (parte II)

Parte I.
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Sou um visual, preciso de um gráfico, de uma tabela, de uma figura, de um esquema, de um modelo, para compreender muita coisa.
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Há dias, na parte I, escrevia "Era interessante representar graficamente a evolução acumulada e quanto significa em termos reais face a anos anteriores."
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Pois bem, hoje, Edward Hugh fez-me o favor e deu-me a conhecer a evolução gráfica.
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Primeiro, agarrem-se às cadeiras!
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Figura retirada de "The Odd Couple"
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Com que então é uma demonstração de força? (ver comentários da parte I)
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E por que não, tendo em conta esta figura, extrapolar o que se escreve aqui (o gráfico deste postal é impressionante) sobre a Grécia... para o futuro de Portugal, aguardar um tempo para salvar os bancos que cometeram a imprudência de emprestar sem critério, para, depois, fechar a torneira.

3 comentários:

Jonh disse...

Se bem percebo este gráfico, ele representa, com base nos dados a 01 de Janeiro, o diferencial da taxa cobrada aos PIIGS, para as obrigações do tesouro a 10 anos, em relação à Alemanha.

Portugal é o pais que, a partir de 01 de Janeiro, mais se distanciou da Alemenha em termos de spread pedido nos novos empréstimos.

Não sou especialista no assunto, mas é esta a minha interpretação. Ou será que estou a dizer uma enorme asneira?

CCz disse...

Exactamente caro John!!!
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O gráfico sobre a Grécia, na hiperligação, explica tudo. No curto-prazo, com o BCE a suportar, no-problema. No longo prazo.. "tá keto"
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Jonh disse...

Obrigado pela confirmação Carlos

Pois, realmente,há por aí quem muito se glorifique pelo sucesso nas emissões de mais dívida, mas a verdade é que os custos do financiamento são cada vez maiores.

As gerações futuras, nós incluídos, pagam.

Bom fim de semana,

João