terça-feira, outubro 27, 2015

Para reflexão na agricultura

“Any farm that isn’t commercial isn’t in business anymore.”
Interessante estas tradições que se criam, esta animação que suporta as explorações agrícolas familiares.
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Portugal não tem metrópoles da dimensão de Nova York mas também não precisa de copiar. O que é preciso é que os produtores percebam que existem outros caminhos, caminhos novos e adaptem estes exemplos à sua e nossa realidade.
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Este texto "At New York Apple Orchards, an Autumn Tradition Strays From Its Core" ilustra, na verdade, uma outra forma de mudar de modelo de negócio, de mudar o mecanismo que assegura a rentabilidade de uma exploração agrícola, tendo em conta o rolo compressor da comoditização.
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Recordar este convite e este outro.
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Será que podemos ajudar?

Portugal: exportações e o euro (parte III)

Parte I e parte II.
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No documento "Análise das empresas do sector exportador em Portugal", publicado pelo Banco de Portugal em Junho último, pode ler-se:
"No  setor  exportador  são  consideradas  as empresas para as quais o mercado externo tem maior relevância. Para o efeito, pertencem a este setor  empresas  em  que,  em  cada  ano,  pelo menos 50% do seu volume de negócios provém de exportações de bens e serviços ou em que pelo  menos  10%  do  seu  volume  de  negócios provém  de  exportações  de  bens  e  serviços quando estas são superiores a 150 mil euros.
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Foram identificadas, em média, 19 mil empresas exportadoras por ano.
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Em 2013, o setor exportador compreendia 5% do número  de  empresas,  23%  do  número  de  pessoas ao serviço e 35% do volume de negócios das [sociedades não financeiras] SNF em Portugal. Face a 2007 registou-se  um acréscimo da sua representatividade em 1 p.p. no número de empresas, 3 p.p. no número de pessoas ao serviço e 8 p.p. no volume de negócios."
Olhando para estes números "5% do número  de  empresas,  23%  do  número  de  pessoas ao serviço e 35% do volume de negócios", como não recordar um desaparecido Paul Krugman que em 1994 escreveu "Competitiveness: A Dangerous Obsession" ou o Pop Internationalism.

Quando olhamos para os dados do IEFP (desempregados inscritos como candidatos a novo emprego) e esmiuçamos a proveniência do desemprego:
Entre 2002 e 2015, o desemprego proveniente de:
  • Restauração;
  • Comércio;
  • Construção; e
  • Imobiliário
Passou de cerca de 38% para 55% do desemprego.
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Recordo também um célebre relatório sobre o desemprego que teve o mesmo destino do relatório Porter... como revelou uma realidade que não convinha ao discurso político foi esquecido e escondido:
"Quanto mais um sector económico da economia portuguesa é aberto ao exterior, à concorrência internacional, menor é o aumento do desemprego"
"O emprego evoluiu de formais favorável nos sectores transaccionáveis.
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Entre os sectores que apresentam variações percentuais do emprego mais positivas ... estão alguns dos mais transaccionáveis e com elevados graus de abertura""
O sector exportador em Portugal está de saúde e recomenda-se, até à próxima crise (impossível de evitar a nível macro. Será sempre assim). O que me surpreende são os líderes associativos do sector não-transaccionável que acreditam que um aumento do salário mínimo em 20% vai fazer mais bem que mal às empresas que operam no mercado interno.
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Este postal foi uma interrupção do tema principal (euro e exportações) a que voltaremos na próxima parte. No entanto, quero salientar que a mesma receita que as exportadoras seguiram terá de ser seguida pelas empresas que operam no mercado interno. É interessante como as empresas do sector não transaccionável não têm sido despertadas para o desafio da renovação da estratégia e dos modelos de negócio, toda a atenção está no sector exportador que está a bombar e representa apenas 5% do tecido empresarial. Estranho.
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Aquele aumento de 20% vai ocorrer a uma velocidade muito superior à velocidade a que as empresas conseguem transformar-se... não vai ser bonito.
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Ao contrário do sector exportador, onde a receita passou quase sempre pela subida na escala do valor, as empresas que operam sobretudo para o mercado interno terão mais alternativas:

  • aumento da eficiência;
  • mudança de modelo de negócio; e
  • em menor escala, porque o mercado interno não é rico, subida na escala do valor

Continua.

segunda-feira, outubro 26, 2015

Curiosidade do dia

Acerca da legitimidade dos eleitos e da segregação dos votos, sou do tempo em que muitos não tinham capitis diminutio para comentar esta actualidade na velha França baluarte revolucionário:

"Get out of the building"

"“Big Data” is the phrase du jour — it’s no secret that data can serve as a powerful and practical resource for understanding consumer behavior. But it must be used in the proper context, or else it can distance companies from those they wish to understand.
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A common problem arises when corporate innovation teams over-rely on data to uncover new insights about customers, or understand user behavior on a deeper level. They become seduced by numbers, convinced that statistics reveal indisputable truths about target-market behavior.
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Think of your customers as individuals, not data sets.
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In the early days of developing a new product or service, seek depth over breadth. Move beyond large surveys and customer data sets, and have long, open-ended conversations with 10 current or potential customers about their experiences with your product and competitors’ products.
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Put on your anthropologist hat.
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Here is a human truth: People say one thing, but do another. Because of this, it’s imperative that you observe your customer in the wild, exploring their behavior in the context of their everyday lives.
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Don’t get us wrong — it’s terrific to have big data. It points you in the right direction and helps you hone in on a problem to solve. But to get the texture and nuance that leads to innovation, you need to have direct experiences with the individuals whose problems you’re solving."


Em linha com o que ao longo do tempo aqui tenho escrito sobre os perigos do Big Data:

Trecho retirado de "Your Customers Aren't Data -- They're People"

Um aparte sobre França

A propósito de "Grupo português de colchões Aquinos compra congénere francês Cauval" uma reflexão-especulação:
"o grupo Aquinos possui fábricas de sofás e colchões em Tábua e Nelas e reporta um volume de negócios anual na ordem dos 125 milhões de euros
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o grupo Cauval apresenta um volume anual de negócios de 380 milhões de euros
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a Cauval tem vindo a enfrentar dificuldades financeiras desde 2008, [Moi ici: O endividamento é tramado. Qualquer constipação transforma-se numa pneumonia quando o mundo muda... é a posição do fragilista] na sequência da crise sentida no mercado do mobiliário e dos efeitos da concorrência chinesa"
A França é um dos países que mais me impressiona. O país que criou o luxo vai definhando ano após ano. As empresas portuguesas que exportam para França sabem que é o país com os clientes B2B que mais espremem os preços, que mais estão disponíveis para cortar na qualidade para embaratecer os artigos.
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Não admira que as empresas portuguesas e espanholas lhes comam cada vez mais mercado.

Poesia subversiva

"the linear dogma so prevalent in the world of science and politics - that science drives innovation, which drives commerce - is mostly wrong. It misunderstands where innovation comes from. Indeed, it generally gets it backward.
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When you examine the history of innovation, you find, again and again, that scientific breakthroughs are the effect, not the cause, of technological change. It is no accident that astronomy blossomed in the wake of the age of exploration. The steam engine owed almost nothing to the science of thermodynamics, but the science of thermodynamics owed almost everything to the steam engine. The discovery of the structure of DNA depended heavily on X-ray crystallography of biological molecules, a technique developed in the wool industry to try to improve textiles.
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Technological advances are driven by practical men who tinkered until they had better machines; abstract scientific rumination is the last thing they do."
Eu gosto disto!!!
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Por isso, é que o professor Daniel Bessa em 2005 profetizava o fim da indústria do calçado em Portugal. Por isso, tenho apreço pelos que fuçam, pelos que descobriram um caminho, uma alternativa. Por que não escutaram os professores não sabiam que não havia caminho alternativo. Por isso, construíram-no.

Trecho retirado de "The Myth of Basic Science"

Portugal: exportações e o euro (parte II)

Parte I.
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Olhemos para a evolução dos custos da mão de obra na Indústria do Têxtil e do Vestuário como um proxi para a evolução dos custos salariais:

Como cresceram os custos da mão-de-obra?


Tendo em conta, como sublinhámos na parte I, que Portugal era, no início da década de 90 do século passado, um exemplo de um país a ocupar o seu lugar ao sol, extremamente competitivo pelos custos (a China da Europa antes de haver China).
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Interessante como nos 17 anos entre 1990 e 2007 o país com o maior crescimento dos custos da mão-de-obra foi Portugal.
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O modelo ficou obsoleto com a chegada da China ao mercado mundial como "fábrica do mundo" e a politica interna acelerou essa obsolescência, matando mais depressa as empresas antes que tivessem capacidade de se re-criarem. Nem de propósito este trecho recente:
"Politicians believe that innovation can be turned on and off like a tap"
O racional era o que em 2008 André Macedo defendia ao escrever:
“Acontece que o abandono progressivo das actividades com baixo valor acrescentado (têxteis, calçado) é uma estrada sem regresso possível e sem alternativa. Vai doer, mas só assim o país ficará mais forte e competitivo.”
Qual era a reacção ao aumento do custo da mão-de-obra no ITV? Este postal de 2009 "Acham isto normal? Ou a inconsistência estratégica! Ou jogar bilhador como um amador!" descreve a primeira reacção:
- Se as empresas não aguentam o aumento dos salários devem fechar!
E também inclui a consequência absurda de estratégias coladas com cuspo. Logo a seguir, os mesmos que diziam "que fechem":
- Ah! Se calhar faz sentido um pacote fiscal para apoiar as empresas têxteis...
Entretanto, na Alemanha:
"The leading explanation for Germany’s impressive recent export performance is wage restraint. But, as a comparison with Spain reveals, faster wage growth elsewhere cannot be the entire story. To be sure, from 2000 to 2008, German wages increased by 19%, compared to 48% in Spain. But after the 2009 financial crisis, the roles were reversed. From 2009 to 2013, German nominal wages increased by more than 14%, compared to 4% in Spain. And yet, despite the more rapid rise in German wages, the country’s exports rebounded faster than Spain’s – or those of any other European Union country."
Mas a recuperação portuguesa não foi baseada nos custos. A recuperação foi baseada numa frase escrita aqui no blogue pela primeira vez em Janeiro de 2009:
"Somos todos alemães"
A subida na escala de valor, o aumento dos preços na sequência da migração para nichos e posições longe das ocupadas com vantagem pelas empresas asiáticas.
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Continua.

Trecho retirado de "Germany is Not Volkswagen"

domingo, outubro 25, 2015

Playboy sem mulheres nuas

Playboy sem mulheres nuas.
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A vida das empresas é assim!
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Uma empresa encontrou um lugar ao sol onde consegue conquistar, satisfazer e fidelizar clientes enquanto que ao mesmo tempo ganha dinheiro.
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Então, subitamente ou não, como os nenúfares, por exemplo, o mundo muda e o lugar ao sol é ocupado por um concorrente mais bem preparado, ou os clientes mudaram e a empresa não os acompanhou, ou ...
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Muitos ficam à espera que o pedaço de queijo volte, ou clamam por uma providência cautelar que os proteja, ou exigem a protecção do papá-Estado.
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Alguns, arregaçam as mangas e refundam-se para explorar os caminhos para um novo hipotético lugar ao sol.
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Certezas de que vai resultar? 
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Nenhuma.
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Os princípios constitucionais são estórias de crianças no mundo das empresas privadas.

Mongo e escolhas assimétricas

Em "Estranhistão ... weirdistão" uso estas figuras:

para ilustrar a profusão de tribos em Mongo.
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Neste tweet:


Nassim Taleb desenvolve algumas ideias interessantes sobre o papel de minorias teimosas, minorias orgulhosas perante regras de escolha assimétricas.
A só come comida vegetariana.
B come qualquer tipo de comida.
Se B pode comer a comida de A mas A não pode comer a comida de B, então, para minimizar custos de logística e de inventário, só se serve a comida que A come.
Qual o impacte de Mongo neste racional?
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Será que tribos mais conscientes e orgulhosas da sua identidade (skin in the game) vão aceitar transigir menos? Será que é isso que está na base do fim da produção em massa?




Portugal: exportações e o euro

Rápido!
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Qual o país da UE que personifica a capacidade exportadora?
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Qual o país da zona euro que personifica competitividade apesar de ter uma moeda forte?
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Aposto que todos foram unânimes na resposta, a Alemanha.
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A Alemanha pela sua dimensão e pela competitividade serve de referencial para comparar o desempenho relativo dos países. Assim, não admira este tipo de texto:
"Indeed, Germany’s success is frequently cited as a model that other countries should emulate, and rightly so. Since the beginning of the century, the country has grown to become one of the world’s leading exporters, outstripping all other major European countries. From 2000 to 2013, Germany’s exports grew by 154%, compared to 127% for Spain, 98% for the United Kingdom, 79% for France, and 72% for Italy.
Agora, comparemos o desempenho exportador alemão com o desempenho de Portugal. Portugal é visto, quer pela esquerda, dominante no mainstream, quer pela direita, intelectualmente preguiçosa, como um país pouco competitivo, um país que nunca deveria ter entrado na zona euro, um país que deveria sair da zona euro para poder baixar o câmbio da moeda e, assim, recuperar competitividade perdida.
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Vamos aos números, recolhidos no Pordata, acerca das exportações de bens e serviços em 2000 e 2013:

Se tomarmos 2000 como a base de referência podemos concluir que entre 2000 e 2013 as exportações portuguesas de bens e serviços cresceram 88%.
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Uma taxa de crescimento bem abaixo da alemã e da espanhola, próxima da britânica e melhor do que a francesa e italiana.
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Arrisco classificar que, apesar de tudo, trata-se de um bom resultado. Não podemos dissociar deste cenário que a primeira década do século XXI foi marcada pelo fim do modelo de negócio que suportava o sector exportador português, a entrada da China no tabuleiro do jogo do comércio mundial estilhaçou a vantagem competitiva portuguesa. Portugal foi durante anos, no interior da UE, uma espécie de China antes de haver China. Assim, durante a primeira década do século XXI o sector exportador, enquanto era dizimado, teve de se reconverter e aprender novas formas de competir.
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Portugal foi, provavelmente, o país europeu que mais sofreu com o choque chinês porque eles vieram ocupar, com vantagem, a mesma posição competitiva que as empresas exportadoras portuguesas ocupavam.
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Continua.
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Trecho retirado de "Germany is Not Volkswagen"

sábado, outubro 24, 2015

Curiosidade do dia

Um incorrigível optimista arranja sempre algo para alimentar a esperança.


Acerca da evolução do desemprego (parte V)

Parte IParte IIParte IIIParte IVPrevisão.
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Recordo a previsão feita em Maio passado:
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Chegaremos aos 447 mil desempregados em Setembro. Aqui desempregados referem-se aos que estão inscritos como candidatos a novo emprego.
Estava à espera de um resultado melhor. Em Agosto o habitual aumento do desemprego foi bem menor do que em 2014. Contudo, em Setembro, a redução do desemprego foi muito inferior à verificada em 2014.


Risco e tomada de decisões

"Risk paradoxIf an organization uses quantitative risk analysis at all, it is usually for routine operational decisions. The largest, most risky decisions get the least amount of proper risk analysis. [Moi ici: Recordei-me logo de "Lovaglia’s Law: The more important the outcome of a decision, the more people will resist using evidence to make it."]
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Over the years, in case after case, I have found that if organizations apply quantitative risk analysis at all, it is on relatively routine, operational-level decisions. The largest, most risky decisions are subject to almost no risk analysis—at least not any analysis that an actuary or statistician would be familiar with. I refer to this phenomenon as the “risk paradox.”
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Almost all of the most sophisticated risk analysis is applied to less risky operational decisions while the riskiest decisions - mergers, IT portfolios, big research and development initiatives, and the like - receive virtually none (or at least not the kind that passes as real, quantitative risk analysis). Why is this true? Perhaps it is because there is a perception that operational decisions—approving a loan or computing an insurance premium—seem simpler to quantify but the truly risky decisions are too elusive to quantify."
Trecho retirado de "How to Measure Anything - Finding the Value of “Intangibles” in Business" de Douglas Hubbard.

Acerca da experiência do cliente (parte III)

Parte I e parte II.
"13. 66% of consumers who switched brands did so because of poor service
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14. 85% of customer churn due to poor service was preventable.
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15. 11% of customer churn good be prevented by simple company outreach.
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16. 67% of customer churn is preventable if the customer issue was resolved at the first engagement.
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17. 70% of companies that deliver best in class customer experience use customer feedback - versus industry average of 50%, and 29% for laggards.
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18. Customers are thirsty for more information and knowledge.
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19. 56% of customer just want the right answer, but 64% of customers do not trust the information.
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20. 44% of customers confirm that they have received the wrong answer."

Medição e risco (ISO 9001:2015) (parte III)

Parte I e parte II.
"Definitions for Uncertainty, Risk, and their Measurements
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Uncertainty: The lack of complete certainty, that is, the existence of more than one possibility. The “true” outcome/state/result/value is not known.
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Measurement of Uncertainty: A set of probabilities assigned to a set of possibilities. For example: “There is a 60% chance this market will more than double in fi ve years, a 30% chance it will grow at a slower rate, and a 10%  chance the market will shrink in the same period.”
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Risk: A state of uncertainty where some of the possibilities involve a loss, catastrophe, or other undesirable outcome.
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Measurement of Risk: A set of possibilities each with quantifi ed probabilities and quantifi ed losses. For example: “We believe there is a 40% chance the proposed oil well will be dry with a loss of $12 million in exploratory drilling costs.”

Trecho retirado de "How to Measure Anything - Finding the Value of “Intangibles” in Business" de Douglas Hubbard.

sexta-feira, outubro 23, 2015

Curiosidade do dia


Mongo e a vantagem das PME

Bem na linha daquilo que defendemos há vários anos.
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Admitindo a hipótese de nos estarmos a entranhar num mundo económico a que chamo, metaforicamente, de Mongo, a vantagem vai para as PME.
"Mass customization is a trend that many businesses of varying size and scale have dabbled in. In today’s consumer-driven marketplace, it’s a smart idea to create custom offerings that meet the specific demands of customers. However, not every organization is able to capitalize on this phenomenon the way they would like to.
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With so many options for how they can tailor their offerings to satisfy customers, why haven’t all companies taken advantage of mass customization? One reason is that the profits generated from mass customization are considered “small” for many corporate giants. However, SMBs are more willing to craft offerings that appeal to niche markets and not just to the masses.
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SMBs have an advantage over corporate giants in regards to mass customization because of their ability to gratify niche markets while still making a profit. Businesses should choose a customization approach that aligns with their goals and satisfies consumers’ requests."
Trechos retirados de "How Mass Customization Can Work for Small Businesses"

A vantagem da co-criação

"Competition - "I win if you lose."
Cooperation - "I will agree to go along with you here, if you agree to go along with me here - which might involve some compromise on both our parts - a chipping-off sometimes."
Collaboration - "We work together in a way that includes what is important to both of us and our visions without having to compromise."
Cocreation - "We work together in a way that includes what is important to both of us without having to compromise AND what we emerge is new, unexpected and greater than the sum of our visions."
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The boundaries between these modes, of course, are permeable with overlaps. The key is that co-creation can contain collaboration, cooperation, and even competition under its umbrella, but competition generally does not contain co-creation. By consciously choosing to expand to a co-creative framework, our playing field opens up and we are at choice when to compete, cooperate, collaborate, or co-create - instead of doing only one of the modes on autopilot.
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Every time we expand our habitual paradigm or mental playing field, new choices, options and possibilities open up. New interpersonal dynamics are possible."
Trecho retirado de "The Fertile Unknown"

A precisar de chegar ao mainstream

"E começam a ter um espaço Portugal. Isso tem um valor extraordinário. E deixe-me dizer uma coisa de que temos que nos orgulhar: isso resulta da imagem que Portugal tem hoje internacionalmente.
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Mudou para melhor, apesar dos últimos quatro anos?
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Mudou e todos nós notamos isso. E não é apesar dos útimos quatro anos, tem muito a ver com os últimos quatro anos. E com o trabalho de gente anónima, dos empresários, dos trabalhadores deste país, que conseguiram que dessemos a volta. Um dos factores que é fundamental é esta explosão do turismo. Isso cria uma notoriedade enorme para o País. São pessoas que vão falar de Portugal lá fora. E tudo isto vai criar uma imagem que vai dar frutos no futuro. E que, para nós, exportadores, começa a dar resultados.
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O que sinto, como empresário, é que se vive neste país uma revolução silenciosa no mundo empresarial. Essa revolução silenciosa está a criar uma estrutura económica nova. Vêem-se projectos, como este, múltiplos projectos, que se viraram para o exterior e têm uma visão alargada do seu mercado. É uma revolução que permitiu que as exportações portuguesas, que representavam 28% do PIB, tenham passado para 40%. As empresas portuguesas, por causa da crise, foram obrigadas a fazer um esforço enorme em termos de competitividade, com custos muito significativos. Mas tudo isso está a criar uma capacidade nova em termos de exportação. Há criação de empresas como há muitos anos não havia em Portugal, no sector agrícola, nas áreas dos serviços, novas tecnologias, e tudo isto cria uma estrutura económica nova. Ainda não vemos os resultados, mas é algo que está a acontecer, que não podemos estragar. Isto não é mérito de nenhum Governo."
Uma mensagem, um sentimento a precisar de se entranhar no mainstream deste país.
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Trechos retirados de “Vive-se uma revolução silenciosa no mundo empresarial”

Medição e risco (ISO 9001:2015) (parte II)

Parte I.
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Como se mina a abordagem preconizada na parte I?
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Fácil.
  • Usar processos da treta. Fácil, basta confundir departamentos com processos;
  • Usar indicadores da treta;
  • Usar metas da treta;
  • Usar frequências de cálculo dos indicadores absurdas. Semestrais ou anuais, por exemplo.