quarta-feira, agosto 13, 2014

Barreiras ao emprego

Interessante este artigo "Do Hiring Credits Work in Recessions? Evidence from France" de Pierre Cahuc, Stéphane Carcillo e Thomas Le Barbanchon.
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Nas conclusões pode ler-se:
"This paper shows that a hiring credit targeted at small …firms and low wage workers did have a signi…ficant impact on employment in France during the 2008-2009 recession. The hiring credit, although non-conditional on net job creation, did not induce fi…rms to increase layoffs in order to hire workers at lower cost.
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the zéro charges program was targeted at low wages, which are very rigid in France, because the minimum wage is very high and almost all workers are covered by sectoral collective agreements that are binding on small fi…rms. It is likely that the strong wage rigidity contributed to the positive employment impact of zéro charges, meaning that permanent hiring credits, or hiring credits not targeted at low wages, could have a much weaker employment impact."
Pois, e o aumento do salário mínimo não afecta o nível de desemprego...

Porque não somos plankton...

Mongo significa mais marcas, mais actores económicos, mais diversidade de abordagens, mais tribos, mais apaixonadas, mais exigentes, mais especialistas.
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Mongo significa cada vez mais gente weird que está fora da caixa, e o mass-market será cada vez menos povoado. O produto médio para os clientes médios será cada vez mais um best-seller que vende mas já não vende como antigamente (recordar "Mais especulações")
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Em Mongo, as empresas grandes continuarão a existir mas terão um âmbito cada vez menor. As tribos procuram quem as conheça, quem as oiça, quem queira estabelecer um relacionamento cúmplice, ... as empresas grandes são "TO BIG TO CARE". Não porque sejam más ou preguiçosas mas porque está na sua natureza, procurar servir o maior número possível de clientes significa ter de trabalhar com o cor-de-rosa, e não servir os que preferiam o vermelho e os que preferiam o branco. As tribos revoltam-se contra as empresas grandes gritando "NÓS NÃO SOMOS PLANKTON!!!", não queremos ser tratados como miudagem ou como fantasmas estatísticos.
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A P&G, um super Golias, revela que está atenta à Teoria dos Jogos:
"Lesson #1: Do not play a strictly dominated strategy"
Por isso, olhou para os sintomas, e percebeu que tinha um problema a agravar-se e resolveu agir. O tema foi notícia este Verão, "Dona do Tide, Gillette ou Pantene quer vender metade das suas marcas":
"A fabricante das lâminas Gillete ou do detergente para roupa Tide quer vender entre 90 a 100 marcas, com destaque para aquelas cujas vendas têm vindo a cair ao longo dos último três anos.
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A P&G quer focar-se nas suas marcas "core", que representam 90% das vendas e mais de 95% do lucro ao longo dos últimos três anos."
E claro, um reforço da eficiência com:
"A empresa vai ainda ter menos (mas maiores) centros de distribuição na América do Norte, concentrando a sua acção nos mercados em crescimento. À Reuters, Lafley informou ainda que haverá um corte de postos de trabalho, inferior aos 10 mil postos eliminados em 2002."
A revista The Economist em "Decluttering the company", justifica a decisão da P&G como sendo uma tentativa de reduzir a complexidade. A complexidade é um mal tremendo que não nos cansamos de recordar neste blogue (por exemplo, quando escrevemos sobre a loucura de concentrar a saúde em mega-hospitais). Contudo, julgo que a motivação não é essa.
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Michael Schrage segue outra via de pensamento:
"P&G is cutting its global brand portfolio by more than half. Instead of focusing on innovation, as he did during his first tour as CEO of the world’s largest consumer packaged goods firm, Lafley is now innovating on focus.
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“Twenty per cent of the brands and products account for 80 per cent sales.”
Lendo o racional de Schrage e sendo fiel ao meu pensamento sobre Mongo, não creio que Lafley tivesse grandes alternativas, ou o faz agora, quando tem tempo de vender as marcas por bom preço e dar-lhes um futuro nas mãos de um qualquer David, ou mais tarde, alguém na P&G seria obrigado a fazê-lo, quer vendendo ao desbarato como o Benfica, ou até mesmo fechando marcas sem qualquer contrapartida. Não é impunemente que se transita de um mundo com um pico na paisagem competitiva:

Para Mongo com uma paisagem competitiva completamente enrugada e em movimento.
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Julgo também que existe uma relação entre esta decisão da P&G com este velho gráfico do Verão de 2008:

A P&G está a aumentar o grau de pureza da sua estratégia.
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Ler também "P&G to Shed More Than Half Its Brands" onde se encontra:
"It reflects concerns among investors and top management that P&G has become too bloated to navigate an increasingly competitive market."
Mongo não é a praia das empresas grandes...


terça-feira, agosto 12, 2014

"despertam em mim um Diógenes carregado de cinismo"

Estes títulos e temas "Só um quinto das empresas de mobiliário tem certificação" despertam em mim um Diógenes carregado de cinismo.
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Basta consultar o marcador "mobiliário" neste blogue para encontrar:
Sintomas de um sector que está a fazer crescer as suas exportações a mais de 10% ao ano nos últimos anos, apostando na flexibilidade, no design, na diferenciação. E, perante este desempenho... o problema é a certificação... e o design? E o marketing? E o branding? E uma estratégia?
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A certificação era muito importante quando a assimetria de informação penalizava o comprador, o consumidor. A certificação era importante quando a interacção produtor-comprador se resumia a uma transacção. No mundo da co-criação de valor, a interacção, o desenvolvimento da relação é onde tudo se joga.
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E aqui está um consultor que apoia organizações a certificarem-se a dizer mal das certificações?
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Não, a dizer mal da mentalidade que vende certificações como a salvação para todos os males. Agora que aí vem uma pipa de massa da UE, é natural que toda uma certa fauna venda certificações como a última garrafa de Coca-Cola gelada no meio do deserto de Atacama. As certificações podem ter um lado positivo, mas só se fizerem parte de um plano estratégico. Recordar "Não culpem a caneta quando a culpa é de quem escreve"

E o calçado continua a sua senda

As árvores não crescem até ao céu e, por vezes, um crescimento muito rápido mina a capacidade de serviço e de cumprimento das promessas realizadas. Ainda recentemente favoritei no Twitter esta frase de Nassim Taleb:
"Economists fail to get w/ GDP growth that anything that grows without an "S" curve (slowingdown phase) blows up."
Dito isto, impressionante o desempenho do sector do calçado, no primeiro semestre deste ano as exportações cresceram 12% face aos valores já muito bons de 2013.
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E a par disto em 2013:
"A indústria portuguesa de calçado exportou no ano passado o par de sapatos a um preço médio de 31,01 dólares (ou 23,12 euros), um aumento de 3,7% face aos 22,29 euros praticados em 2012. Segundo o ‘World Footwear Yearbook 2014’, documento da responsabilidade da APICCAPS (associação do sector do calçado), Portugal continua a praticar o segundo preço médio mais elevado do mundo, só ultrapassado por Itália (36,38 euros).
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Na terceira posição, surge França, com um preço médio de 22,95 euros. A China, o maior produtor de calçado do mundo, pratica um preço médio de 3,39 euros. Em 2013, a indústria portuguesa de calçado exportou 74 milhões de pares de sapatos, o que gerou vendas de 1719 milhões de euros. Em valor, Portugal ocupa a 11ª posição no ranking mundial do sector."
Trecho retirado de "Preço dos sapatos nacionais sobe e é o segundo mais caro do mundo"


Só um choque pode gerar a motivação...

Ponto prévio, qualquer medida que beneficie os consumidores, por mais destruição que traga ao sector produtivo, é sempre saudada neste blogue.
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Daqui a uns anos, muita gente vai estar a culpar os governos e Cavaco por causa das consequências do acordo comercial Europa/Estados Unidos.
"Se os têxteis, o vestuário e o calçado português estão na linha da frente para beneficiar do acordo comercial Europa/Estados Unidos, são os fabricantes de maquinaria eléctrica e de produtos químicos quem terá mais a perder quando este entrar em vigor.
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na maquinaria eléctrica e na química espera-se “uma contracção relativamente grande”."
O secretário de estado, Bruno Maçães, parece que não aprendeu com a adesão à CEE, ou com a abertura da UE à China:
"É por isso necessário “influenciar a negociação” para que estes sectores "ganhem tanto como os mais beneficiados" e também é preciso garantir que passam a "ocupar um espaço maior da cadeia de valor para ancorá-la em Portugal". Isto tem de ser feito "com investimento inteligente", defendeu."
Como é que os sectores da maquinaria eléctrica e de produtos químicos vão subir na cadeia de valor via negociações?
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Acaso as medidas negociadas antes da adesão à CEE e da abertura à China foram eficazes? Por que é que as medidas negociadas agora serão eficazes?
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Subir na cadeia de valor não é algo que se consegue via negociação, subir na cadeia de valor é uma aposta individual, é uma aposta muito pessoal de cada empresa. Cada vez me convenço mais que as estratégias que triunfam são as que não resultam de formulações muito elaboradas mas as que se alicerçam sobretudo na experiência, na história, e emergem até que são percebidas como um padrão de actuação com potencial e, por isso, são agarradas e aproveitadas.
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Assim, se as Associações destes sectores tiverem gente com visão à sua frente, estarão agora a pensar como criar, no curto-prazo, um choque nos dirigentes das empresas para os colocar numa "burning platform", para os induzir a começar a pensar a sério num futuro alternativo onde possam ter uma oportunidade. Só um choque pode gerar a motivação para procurar uma alternativa estratégica.
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Trechos retirados de "Maquinaria eléctrica e sector químico serão os mais penalizados com acordo comercial UE/EUA"



segunda-feira, agosto 11, 2014

Acerca da co-criação de valor

Recentemente reli "The customer as cocreator of value" de Birgit Rettinger. De cada vez que o leio, sinto que consigo captar algo mais e chegar a novas intuições sobre a service-dominant logic, sobre o value-in-use e o value-in-context.
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Os trechos que se seguem:
"When creating interactive contacts with customers the firm generates opportunities to cocreate value with them and for them. Interaction rather than exchange is fundamental.
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Operant resources that particularly represent knowledge and skills are central. The customer himself/herself is an operant resource that is a collaborative partner who cocreates value with the firm and determines value. Value is unique to each customer. What firms provide is a complement to the knowledge, resources, and equipment possessed by the customers themselves.
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It is focused not on selling “products” or “services” but rather on the customers’ value-creating processes, where value emerges for customers and is perceived by them.
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Instead of “targeting” customers, firms have to hold dialogues with them.
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The customer is not merely a receiver with needs to be fulfilled at the end of a “value chain”; he or she is an operant resource, together with whom, in a value-creating process, a firm can create a solution that satisfies needs.
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“Value cannot be created independent of the beneficiary and then delivered.”
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the goal of business is not to create value for customers but rather to mobilize customers to cocreate value."
Enquadram muito bem os casos deste texto "Move up the food chain to move up the profit curve".
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A Target pode ter os artigos à venda, contudo, se os potenciais clientes não souberem como os organizar, como os utilizar, o valor potencial percepcionado será menor e funcionará como uma barreira mais forte à compra. Ainda este mês de Agosto vivi uma situação que me fez pensar nesta abordagem, um parque de campismo com boas instalações, numa zona cheia de oportunidades de lazer (escondidas e dispersas) e que não consegue sair da cepa torta porque se limita a disponibilizar, a vender, a transaccionar as instalações. Se investissem na informação e na disponibilização para co-produzir experiências de lazer para os seus clientes teriam muito mais sucesso, aposto.
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Enquadram também este texto, "Understanding substitutes", de Seth Godin, mais longo do que o habitual.
"Some goods are difficult to understand before purchase and use, and most consumers undervalue them and treat them like commodities
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If you want to charge extra for eggs, then, you need people to believe that they are worth more than the substitutes. This sounds obvious, but it is the key wisdom that gets us started. How much it costs you to make an egg is completely irrelevant to this discussion (or even how much it costs the chicken, but that's a whole different discussion). People will switch to a similar good any time you haven't given them a good reason to pay extra.
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And for anyone who seeks to offer a good or a service that costs more than the good-enough commodity substitute, we have to understand and embrace the fact that we are in the business of making luxury goods."

"the concept of productivity became interpreted as long production runs with the same product"

"The general business model that became dominant from the 1960s through the 1990s emphasized the importance of competing via low prices, which could be obtained by cutting costs.
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The widespread influence of the cost-cutting model occurred because of two processes that unfolded over the four decades from the 1960s to the present. First, decision making in many organizations became captured by particular occupations, and they were able to impose the performances over which they had control as the basis of the reward system, thus benefiting their salaries as well as their power position. The first occupation to rise to power in the 1960s was the accounting profession, who were later replaced by the finance experts. The former occupation placed emphasis on profits being achieved by cutting costs, and the second substituted the idea of stock prices. Second, in the business schools, emphasis was placed on these measures of success rather than on the importance of innovation. And even in the engineering schools, the concept of productivity became interpreted as long production runs with the same product rather than being able to adjust quickly to changing market demands."
Com um texto destes tenho de encomendar o livro, "Restoring the Innovative Edge - Driving the Evolution of Science and Technology" de Jerald Hage.
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BTW, dá para fazer a ponte para este gráfico super-interessante:

"Not feeling sorry for yourself is an essential card to have"

"I've learned that the most important trait you need as an entrepreneur is, when you take a hit, to not feel sorry for yourself. That separated the men from the boys and the women from the girls. I find that with all the entrepreneurs I invest in on "Shark Tank," the best ones have that trait. When they take a hit, they bounce back and say, "hit me again." Not feeling sorry for yourself is an essential card to have and I don't see people succeed without it."
Ao ler isto, fiz logo a ligação a "Pequenos accionistas do BES recorrem ao parlamento para serem indemnizados".
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Trecho retirado de "The investor talks mistakes, her favorite entrepreneurs, and the challenges facing small business owners"

domingo, agosto 10, 2014

pensem na magia que os muggles não conseguem entender...

Li esta história a 28 de Julho "The two sisters running a bakery in a desert" e ainda não me saiu da cabeça. Consigo encontrar várias notas interessantes e paradigmáticas.
"the elder of the two, says she had no previous experience in agriculture."
Ainda ontem no Twitter favoritei a frase:
"In a situation when you know nothing, everything is a possibility."
Tudo começou com a recordação de uma experiência, algo não matematizável mas muito poderoso.
 "Their business idea grew out of something their uncle told them - that in times gone by, the bread in this part of Spain tasted different.
It was a flavour he missed."
Por que é que o pão tradicional tinha perdido o seu sabor característico?
Porque deixou-se de cultivar trigo na região, as variedades mais produtivas, mais eficientes, mais abençoadas por burocratas em escolas, laboratórios e gabinetes do poder, não conseguiam crescer no deserto de Aragão.
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O pão tradicional, com o seu sabor tradicional, era feito a partir de um trigo específico, adaptado à região:
"'For the seed we grow, the climate is perfect', two sisters explain why they started a bakery and are growing wheat in a Spanish desert.
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They discovered that a type of wheat seed, known as Aragon 03, had been the secret behind the region's distinctly flavoured bread.
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"Many people told us we were crazy for trying to run a business like ours in a [dry] place like this. But we found out that the seed we grow is perfect for this climate," says Laura."
 E resultados?
"In the first year, their business lost lots of money, but by the third year they had broken even.
Now, seven years after they first started farming and baking, they own two bakeries and sell their products in eight others."
E recordando a frase favoritada:
""As my uncle used to say, you have to bend your knees and look closely. For example, I see opportunities where others don't."" 
O tema da frase favoritada recorda-nos logo Gary Klein: "nós não vemos através dos nossos olhos mas através das nossas experiências", e "as nossas experiências produzem modelos mentais", modelos mentais que nos ajudam a perceber e a actuar sobre a realidade. A experiência é uma vantagem até... deixar de ser.
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E quando é que a experiência deixa de ser uma vantagem?
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Quando a realidade muda!
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Aqui recordo as histórias de Laurence Gonzales e, como uma criança com 8 anos tem mais hipóteses de sobreviver na selva amazónica do que uma com 12 anos.
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Quando a realidade muda, a experiência pode-nos fazer prisioneiros de um mundo que já não existe e impedir-nos de procurar novas respostas e a ver barreiras em todo o lado.
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Leio esta história e vejo a desfilar perante mim o filme do século XX, o filme que levou a Magnitogorsk e à emergência de Mongo. Vejo o advento da Revolução Industrial, depois a chegada de Taylor e a propagação da religião da eficiência e da escala que culminam em Metropolis e no pós II Guerra Mundial com a produção e o mercado de consumo de massas. Toda a história económica do século XX pode ser resumida nessa busca da eficiência e da procura da subida no pico único da paisagem competitiva. Por exemplo, nos Estados Unidos em 1890 existiam cerca de 300 fabricantes de bicicletas, em 1905 já só existiam 12. Em 1920 existiam cerca de 1000 fabricantes de automóveis, em 1929 já só existiam 44. Depois, vejo a reacção a tudo isto com o advento de Mongo, com o exemplo da cerveja:
A explosão da diversidade que nos está a fazer entranhar no Estranhistão.
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Como sabem, sou um adepto do paralelismo entre a biologia e a economia e, a biologia está cá no planeta há uns anos mais do que a economia, por isso, a biologia já passou por Magnitogorsk e há muito que vive em Mongo, recordar as árvores cladísticas. Assim, não me espanta que de um lado tenhamos os sacerdotes da eficiência a tentar uniformizar o mundo e a padronizar o gosto, quando na realidade o mundo criou a biodiversidade por alguma razão.
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Temas para reflexões nas empresas:

  • não é a competir de igual para igual, numa suposta arena perfeita, no mercado da concorrência perfeita, que está o futuro das PMEs. É a aproveitar o que é diferente, é a alavancar o particular, o distintivo, o típico... é a tornar, a fomentar a concorrência imperfeita.
  • quando ouvirem falar em teoria económica, em macroeconomia, em oferta e procura, pensem neste exemplo, pensem na magia que os muggles não conseguem entender...


sábado, agosto 09, 2014

Curiosidade do dia

De volta a casa é o reencontro com o brasão de Estarreja, terra e mar, milho e peixe.
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Espero retomar amanhã o trabalho que tanto gosto e que consiste em recolher sintomas da realidade e tentar enquadrá-los numa explicação, numa narrativa que permita tirar lições. Confúcio terá dito:
"Podemos aprender por um de três métodos: Primeiro, através da reflexão, o qual é o mais nobre; segundo, através da imitação, o qual é o mais fácil; e o terceiro, através da experiência, que é o mais amargo."
Por exemplo, amanhã espero escrever sobre um texto que li há mais de quinze dias e que não me sai da cabeça. Um texto sobre duas irmãs que apostaram num projecto no deserto espanhol. Como eu gosto destas histórias em que a partir dos factos, dos casos concretos, aplicando alguma reflexão, conjugada com a nossa experiência, se pode perceber o emergir de padrões e, ser capaz de os enquadrar numa abordagem sobre o mundo económico.

sexta-feira, agosto 08, 2014

Curiosidade do dia

De volta a casa...
Torreira, depois das 16h a praia fica por nossa conta... e destas também.

 


quinta-feira, agosto 07, 2014

Curiosidade do dia

Já perto da Guarda, na Ribeira das Cabras:

 Paraíso de rãs, cágados e Tachybaptus ruficollis (mergulhão pequeno)

quarta-feira, agosto 06, 2014

Curiosidade do dia

Voltar a Miranda do Douro, voltar a entrar num barco junto à barragem e subir o Douro...
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Em 1985, 86 e 87 a FEUP pagava-me para trabalhar neste ambiente... a minha caricatura até incluiu um episódio num barco insuflável que estava a esvaziar-se.
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Desta vez paguei eu e valeu a pena, voltar a sentir a altura imponente daquelas escarpas, voltar a sentir o cheiro do Douro Internacional, voltar a ver águias de Bonelli e grifos, voltar a ver zimbros.



Um atributo mais a acrescentar a este modelo de negócio.

terça-feira, agosto 05, 2014

Curiosidade do dia

Picote... regressar a Abril de 1986 e recordar os dias em que se começou a perceber que algo tinha acontecido, algures na Ucránia.

quarta-feira, julho 30, 2014

Curiosidade do dia

Há muitos anos, a caminho de Pitões das Júnias a pé, de mochila às costas, paramos para tomar um banho num paradisíaco rio de montanha.
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O Zé Alberto proferiu uma frase que nunca mais esqueci:
"Um dos caminhos para a felicidade de um homem passa por dar uns mergulhos em sítios como este"
Hoje, recordei esse dia e essa frase: