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segunda-feira, dezembro 09, 2013

Evolução das vendas online

"La compañía de venta online Zalando amplía su superficie logística en Europa. La empresa convertirá su almacén de Alemania en el mayor de Europa para una compañía de este sector. Zalando, de la mano de Goodman, ampliará su almacén 56.000 metros cuadrados.
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La compañía alemana ha concluido el primer semestre del ejercicio 2013 con unas ventas de 809 millones de euros. Esta cifra supone prácticamente el doble que la alcanzada en el mismo periodo del año pasado, cuando Zalando registró una facturación de 471 millones de euros."
As vendas online estão com uma evolução... impressionante.
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Mais uma vez pergunto, o que é que a Confederação do Comércio está a fazer para ajudar os seus associados a viver com esta nova realidade?
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Trecho retirado de "Zalando amplía su almacén de Alemania para convertirlo en el mayor de Europa"

quinta-feira, novembro 14, 2013

O futuro do retalho

"The Experience-Seekers – “value the best experience, not just price” (32%). As the largest segment of M-Shoppers, they demonstrate why retailers still need to invest in providing a unique and compelling in-store experience.
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The Traditionalists – “prefer the in-store shopping experience” (30%). These shoppers are committed to purchasing in-store, making them the least threatening segment for retailers. They are open to interacting with retail stores on their mobile devices, whether by website, store app, or even scanning a QR code."
É nesta gente, nestes 52% dos consumidores que o retalho tradicional, ou clássico, ou físico, se tem de concentrar para ter um futuro. Tem de perceber que não consegue competir no preço puro e duro.
"Retailers don’t have to resort to automatic price-matching to compete with online shopping. We uncovered several opportunities for retailers to engage M-Shoppers on their phones as part of the shopping experience. These range from varied discount strategies, to exclusive in-store experiences, providing the right mobile-ready information, engaging shoppers in social media, and designing loyalty programs that build long-term relationships with customers."
No entanto, basta ouvir quem está à frente da associação do comércio para perceber que estão longe desta reflexão. Por agora, culpa a crise como a única responsável pela queda das compras no comércio, por causa da perda de poder de compra.
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O poder de compra há-de regressar e as vendas não subirão em linha com esse aumento. Então, procederão como o comércio tradicional procedeu aquando da invasão dos centros comerciais, sem estratégia, sem segmentação, sem diferenciação... muito choradinho e pedidos de subsídios.

Trechos retirados de "The Surprising Truth about Showrooming and the Mobile-Assisted Shopper"

Ver também "JPMorgan Chase's Brian Tunick on Retail's Recovery via Value Pricing"

sexta-feira, outubro 25, 2013

Como é que o retalho tradicional está a preparar-se para este novo mundo?

Por um lado, o impacte da redução do crédito fácil e barato para as famílias e empresas, recordar estes números de César das Neves e "Crédito às famílias caiu mais de 5,5 mil milhões nos últimos 12 meses" e começamos a pensar nas consequências para o mundo do retalho tal como o conhecemos em Portugal.
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Depois, por outro lado, tomamos consciência da enormidade do número "Comércio eletrónico deverá atingir 73,2 mil milhões em 2017":
""A economia digital tem vindo a aumentar o peso no PIB do país, à semelhança do que tem acontecido em países como Inglaterra ou Alemanha", considerou, em declarações à Lusa, Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI - Associação do Comércio Eletrónico e Publicidade Interativa, no dia em que apresentou o estudo.
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O comércio eletrónico B2C cresceu 52% entre 2009 e 2012, (Moi ici: Não esquecer, num mercado em queda abrupta o comércio electrónico está a crescer, ou seja, o que o retalho tradicional está a sofrer não se deve só à baixa do poder de compra) tendo o volume de negócios ascendido a 2,3 mil milhões de euros no ano passado, com, um peso de 1,5% do peso, que deverá aumentar para 1,7% este ano (2,6 mil milhões de euros).
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Em 2017, o estudo da consultora IDC e da ACEPI aponta para um volume de negócios de quatro mil milhões de euros (2,5% do PIB)."
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Como é que o retalho tradicional está a preparar-se para este novo mundo?
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segunda-feira, março 18, 2013

O futuro dos centros comerciais

Um tema acerca do futuro do retalho, o futuro dos centros comerciais, aqui: "Malls must move beyond shopping to survive in Internet era":
"As growing numbers of shoppers move online, European mall owners are looking to pull in customers by including services that can't be replicated on the Web like hospital care and government offices.
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Malls must become more like full-service community centers to survive in the face of a growing list of failed retailers like HMV and Blockbuster, property experts at the annual MIPIM trade fair in Cannes, France, told Reuters.
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"The days of the stand-alone mall are numbered,"
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"In 20 years time you will find stores that sell books and DVDs replaced by sites that give people a reason to go the mall ... art galleries, education centers and health and spa treatments."
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in light of a forecast last month that 90 percent of retail sales growth in Britain, France and Germany between 2012 and 2016, or 91.5 billion euros, is expected to be online, (Moi ici: Dá para pensar o que é que a CCP, como associação patronal, está a fazer para preparar os seus associados para esta realidade? Será que, como o CEO da Renault, está a pedir mais dinheiro para os consumidores e estes, em vez de comprarem nas lojas do retalho físico, migram cada vez mais para o online?) according to the property arm of French insurer AXA, which manages 43 billion euros of assets.
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As well as changing what's inside, mall owners will need to borrow ideas from developing markets like Dubai and China where centers are part of wider mixed-use developments where people live or include open spaces where they spend leisure time, Roberts said.
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"Convenience and Internet shopping has created a breakdown in community structures and there's a gap there waiting to be filled," he said.
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While retailers and mall owners struggle to find answers, all agree that warehouse property owners are the big beneficiaries of the change in retail habits.
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Every additional 1 billion euros of online sales resulted in an average additional warehouse demand of approximately 72,000 square meters in Britain, Germany and France over the last five years, a report from warehouse landlord Prologis said last year.
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"Logistics is the new retail," said Simon Hope, global head of capital markets at property consultant Savills, referring to the way changing consumer trends will affect the way investors see property.
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"There is a trend of money moving away from all but the best and most regionally dominant malls into logistics as they are economically shielded," he said."
Os centros comerciais vão ter de apostar muito mais na batota, no desenho de experiências, na co-criação, na personalização da compra, na co-construção, na co-produção, tudo o que ajude a diferenciar da simples transacção onde o online triunfa facilmente.

quarta-feira, março 13, 2013

Alugar, partilhar em vez de possuir, outra vez

Mais um exemplo de um modelo de negócio assente no aluguer:
"Rent the Runway, a website that rents out high-end clothing and accessories to consumers for a few days at a time,"
Quando contar esta à minha mulher ela vai recordar algumas conversas sobre este modelo de negócio...
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Interessante, também, a evolução:

  • de um website, para espaços físicos;
  • do aluguer de roupa e acessórios, para um "“experiential marketing engine” that exposes its customers to new designers and products."
Acerca da evolução de um website para os espaços físicos lembrei-me de um trecho de "Thinking, Fast and Slow", de Daniel Kahneman, sobre o erro de Bernoulli.
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Quem está no retalho físico não consegue aproveitar as vantagens do retalho físico. Quem está no retalho online, cada vez mais complementa-o com o retalho físico, com vantagem.

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Macedónia - online versus loja física


"a desire of many people to shop differently — in pleasant family-friendly contexts that enable low-key, face-to-face interactions with merchants. A parallel trend is the rise of the food truck movement. In research we conducted earlier this year on the future of commerce, we found that people gravitate towards these kinds of "pop-up" vendor experiences because of the more personal qualities they provide — getting to know the vendor, suggestions for making the most of a purchase, or even just a certain quirkiness. In other words, these are fundamentally more human retail experiences."
 Uma espécie de polarização do mercado: o online sem interacção humana e o retalho físico mas com uma aposta na experiência. Não creio que o futuro do retalho físico passe por isto:
"Para o responsável, “os salários baixos são uma inevitabilidade”, afiançando que o problema é dos portugueses porque ainda não se convenceram que este é o País que temos e que têm de trabalhar com os salários que há”."
Não tenho a veleidade de obrigar quem quer que seja a seguir um caminho alternativo, acredito sim, que as lojas não vão conseguir sobreviver no embate com o online se forem para uma guerra frontal com as mesmas armas.
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O retalho físico vai ter de apostar em gente preparada para co-desenvolver experiências com os clientes.
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BTW, não acredito na imposição homogénea de salários mínimos para todos os sectores, esquecendo que a realidade das empresas é muito heterogénea, por isso, vejo com interesse esta postura autónoma "Metalúrgicos e Metalomecânicos sobem salário mínimo para 500 euros".

segunda-feira, novembro 26, 2012

Disrupção, disrupção, disrupção

Comecei o último Sábado com a leitura destes dois artigos:

E fiquei com a palavra disrupção na mente, mal sabia o que vinha a seguir.
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"can Best Buy make it? In other words, how can Best Buy, or any other bricks-and-mortar consumer electronics retailer, successfully compete with Amazon, whose goal, says CEO Jeff Bezos, "is to work hard and charge less"? If you sell devices near break-even,
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Many observers point out that Best Buy is, in effect, a showroom for Amazon. People can examine a product, ask questions of the salesperson and, without even leaving the store, whip out their cell phones and find lower prices for the same product. It will be delivered the next day and in many cases they will not pay sale taxes. That is an offer that is almost impossible for Best Buy to beat, especially given the higher expense structure of a bricks-and-mortar retailer.
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One path Best Buy already selected is to provide service. The Geek Squad installs complex electronics in your home and repairs or modifies computer and home entertainment systems. They have become so complex that this is a high-demand consumer service with which online retailers cannot compete.
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Another possible path to success is to charge for consumer advice. I understand that this is a somewhat radical suggestion, but it is worth trying.
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Best Buy says it is investing in a more knowledgeable and professional sales force. Why not try an experiment: tell customers the fee for sales assistance in selecting the right product is, say, $25, but that fee will be applied to the purchase price if they buy from the store."
E a palavra disrupção voltou a entranhar-se na minha mente. (BTW, já esta manhã encontro "Norte-americanos batem recorde de compras online na "black friday"")
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O mundo, os consumidores, tudo muda, por isso, também as empresas têm de se reinventar.
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Depois, li "Where You'll Buy Pants in the Future":
"I am the type of person legacy retailers should be vying to protect; the shopper dying for the in-store experience. For shoppers like me, a new ecosystem would need to emerge for me to switch to the disruptive platform — providing legacy retailers an opportunity to get ahead of the curve. Unfortunately for the bricks and mortar retailers that have failed to act, it appears online retailers are now investing in building that ecosystem.
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All I needed to de-stress my buying experience was a showroom partner — much in the same way that Best Buy has effectively become the showroom partner for Amazon's consumer electronics business."
E percebi como as marcas on-line, mais novas, menos presas ao passado, estão a agir mais depressa para expandir a sua base inicial de clientes, a fase seguinte da expansão disruptiva.
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Depois, segui para a leitura de "Surviving Disruption"... escrevo aqui no blogue, muitas e muitas vezes, que as empresas têm de fazer batota e "carregar" naquilo onde conseguem fazer a diferença, para a salientar, para a tornar mais visível, para a tornar mais valiosa. Pois bem:
"Identifying what jobs people need done and how they could be done more easily, conveniently, or affordably is what enables a disrupter to imagine how to improve its product to appeal to more and more of your customers. If you can determine how effective or ineffective the disrupter is likely to be at doing the jobs you currently do, you can identify the most vulnerable segments of your core businessand your most sustainable advantages. When a disruptive business offers a significant advantage and no disadvantages in doing the same job you do, disruption will be swift and complete (think online music versus CDs). But when the advantages of a disrupter’s extendable core are ill suited to doing that job and its disadvantages are considerable, disruption will be slower and incomplete."

terça-feira, novembro 20, 2012

A aposta certa é na experimentação, é na realização, é na co-criação

Uma ideia que já defendemos aqui no blogue:
"More and more, the kinds of things that are succeeding in the retail world are experiential. Storefronts are transitioning from places you buy things, to places you do things."
O artigo "The Future of Brick and Mortar" dá uma série de exemplos inovadores. A aposta certa é na experimentação, é na realização, é na co-criação.

Como recordou o Frederico Lucas ontem:
"Todas as grandes recessões do passado levaram à emergência de novos sectores e a criação de novas empresas. A Europa tem de passar a centrar as suas políticas na facilitação do "novo" (lógica empreendedora) e não apenas na protecção e "salvamento" do "antigo" (lógica incumbente)."
Diogo Vasconcelos, 2010

sexta-feira, novembro 09, 2012

Amor versus arame

Quando cheguei ao 10º ano de escolaridade e tive de optar por uma disciplina extra, escolhi Psicologia (uma opção que valeu bem a pena).
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Foi no livro dessa disciplina que encontrei as fotos e os resultados das experiências de Harry Harlow:


Os macacos bebés passavam a maior parte do tempo junto da mãe de tecido macio e quente e só recorriam à mãe de arame para se amamentarem. Dizia Harlow que o amor nascia do contacto, não da amamentação.
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Nós, humanos, partilhamos muito do material genético com estes macacos. Por isso, não admira que se fale disto “As pessoas querem o ‘human touch’!”:
"Call centers? CRM? Que vergonha! Estamos a assistir a uma revolução do contacto físico", diz Luiz Moutinho, contrariando a ideia instalada em muitas empresas de que a tecnologia e o automatismo são bons porque poupam dinheiro e tempo. "Acordem! As pessoas não querem isso, querem o ‘human touch'!"
Os partidários de Golias, da escala, da massa, do volume, acreditam no eficientismo, acreditam nas lojas digitais acima de tudo, acreditam nos hospitais-cidade, nas escolas-cidade, na concentração, no grande, no mega, no hiper, no tera...
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Reparem como os macacos usavam as mães de arame... mas não as amavam.
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Como é que os partidários de David, os adeptos e promotores da concorrência imperfeita têm de agir? Contra o arame do eficientismo, usar o tecido macio que traz calor, que faz companhia, que gera amor!!!
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Nem que para isso as lojas físicas, por exemplo, abdiquem da tradicional função de vender algo presente na prateleira e evoluam para espaços de experimentação, de aprendizagem, de co-criação, de troca. Nem que para isso tenham de mudar de modelo de negócio!!!
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Há anos que escrevo aqui, e digo nas empresas, que os macro-economistas não percebem a realidade da micro-economia. Não percebem que o amor que uma empresa pode pôr na relação com os seus produtos, clientes e fornecedores não é traduzível em fórmulas matemáticas, por isso, ficam encalhados, prisioneiros da razão.

quarta-feira, outubro 03, 2012

Mais um exemplo da recalibração

A par do efeito da recessão económica neste parâmetro "Quebra do retalho português é a maior da Zona Euro", não esquecer o impacte desta outra realidade "Lojas online disparam 150% em apenas dois anos".
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Um exemplo concreto de que um futuro após retoma económica não será igual ao passado. Estamos perante um corte com o passado a vários níveis.
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Como é que a sua empresa vai abordar esta realidade?
"Portugal é «o elo fraco da União europeia nesta matéria: a sua saúde profissional vai continuar a enfraquecer enquanto a Internet não for considerada como um parceiro económico essencial».
Mais dois terços (67%) das páginas eletrónicas em Portugal não são atualizadas há mais de um ano"

quinta-feira, agosto 30, 2012

Sem batota e sem consultores de compra só sobra o preço

Em Maio de 2008, comecei a usar o marcador "batota", os primeiros dois postais foram:

Na altura o tema foi aplicado à experiência de compra em loja: o funcionário da loja, o produto, a arrumação; o ambiente.
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Ao longo dos anos tenho abordado aqui o tema, recordar o que sublinhei de Ko Floor, recordar um outro marcador: "consultores de compra".
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Hoje, encontrei um texto que ajuda a mostrar como as lojas Apple fazem batota, como elas preparam os seus consultores de compra:
Lembrem-se das lojas que mandam os seus funcionários, recém-contratados, sem experiência, sem argumentação, sem conhecimento da empresa, dos produtos e serviços, para a linha da frente, para o contacto com os clientes...
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Como podem querer fazer a diferença? Como podem querer sobreviver ao on-line? Como podem querer praticar preços superiores? Reparem:
Querem milagres?

quinta-feira, julho 19, 2012

Há sempre uma alternativa

Outro tema já clássico neste blogue, como é que as lojas físicas podem fazer frente ao avanço do online?
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Qual tem sido a recomendação?
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Exclusividade e... experiência!!!
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Saborear um pouco da batota da experiência em "Malls’ New Pitch: Come for the Experience":
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"While a Scottsdale shopper can buy clothes on the Web, “she can’t go out to lunch with her girlfriends and have a glass of wine and a salad online,” said Michael P. Glimcher, chairman and chief executive. “She can’t get her hair done online. She can’t go and make pottery or soap or a cake online.”
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Just about every mall owner in America is looking for ways to compete with the Internet. R. J. Milligan, a real estate analyst for Raymond James, said that developers were slowly adding more service-oriented elements to malls — for instance, dividing a closed Sears anchor store into multiple cafes.
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But Glimcher is pushing the envelope even further than the standard model of restaurants and expanded food courts, he said, with tenants like Make Meaning (a membership store where people make crafts, cakes and other things) and Drybar (a salon with no scissors, just stylists with blow-dryers).
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They can also take advantage of in-person-only opportunities at standard retailers, like the so-called booty cam at Industrie Denim, a jeans store, that lets women study their rear view. A Restoration Hardware scheduled to open soon will offer fresh flowers and cups of tea for sale.
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“We want to be a place that people go to frequently, more than one time a week,” said Mr. Glimcher, so the emphasis is on classes and other hands-on experiences.
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Scottsdale Quarter opened in 2009 without a bang. Consumers were pulling back on spending and real estate was troubled. Only a handful of the stores were leased.
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Glimcher soon realized that traditional retailing would not work by itself, and leasing agents began collecting intelligence on game-changing candidates.
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At its Polaris Fashion Place in Columbus, Ohio, for instance, it recently replaced a Gap with an Apple store. At River Valley Mall in Ohio, it replaced a Dollar Tree with Ulta Beauty, a test-it-and-buy-it cosmetics store.
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At a New Jersey outlet mall, Jersey Gardens in Elizabeth, it ousted a Benetton and brought in a Lego store, which offers Lego-construction classes.

“It’s retail Darwinism,” Mr. Glimcher said.

Rick J. Caruso, the chief executive of Caruso Affiliated, developer of The Grove, an outdoor mall in Los Angeles, said the shift had shoppers rethinking what a mall could be."
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Dá para pensar... há sempre uma alternativa que tem de ser desenvolvida quando o mundo muda.

terça-feira, junho 26, 2012

Experiência, experiência, experiência...

Uma presença regular aqui no blogue é a reflexão sobre o futuro do retalho físico... talvez desde a primeira vez que se usou o marcador batota neste espaço.
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Inicialmente a batota tinha em mente o desafio de tornar uma loja num projecto mais atraente e rentável num universo de lojas.
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Hoje em dia, ao desafio acresceu a concorrência das lojas online.
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Como fugir do rolo compressor do preço mais baixo que dá a vantagem ao online e à grande distribuição?
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Experiência, experiência, experiência... apostar na experiência, apostar na interacção. Daí que muita gente esteja a copiar a ideia da loja Apple, "Disney, Microsoft, and Tesla Copy The Apple Store. So Should You.":
"how Apple’s non-commissioned floor has elevated the customer experience and how its innovations have inspired many other businesses to re-examine how they treat their customers and to improve every aspect of the experience."
Há muita coisa a mudar no sector, "Online Fashion Retailers Tap Offline Opportunities".
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Uma perspectiva interessante "We create the brand story."

sexta-feira, junho 22, 2012

Mais material sobre a construção de um futuro para o retalho físico

"While searching for a bike rack recently, I discovered why Amazon is poised to outpace even Walmart’s revenue within the decade. I could get the exact product I wanted for $25 less, avoiding California’s high sales tax and a drive on the crowded I-5. Amazon’s competitive advantage rests in an unfair tax advantage and, lacking stores, lower cost structure. ...  So how might we rev up the local retail sector? Let’s start by removing Amazon’s unfair tax advantage. Pine and Gilmore have the rest of the answer – move retail into an “experience economy,” one where customers buy an overall experience and attributes of the experience provide benefits, beyond product and service benefits." 
Nestes tempos de crise, quando é que as lojas vão começar a mudar? Se calhar tem de ser gente nova (ou seja, com modelos mentais novos), com estruturas mais leves e ágeis, mais conscientes do potencial gerado pela interacção...
"Imagine if a San Diego bike dealer had reached out to me as a newcomer to its city, asking me to visit his store, where I’d be invited to join a bike group with other women or newcomers, making my life here feel far more connected. The benefits would have far exceeded any price premium over Amazon."

  • "Overstored" (Apreciar sobretudo a figura 3. Não é uma recessão, é uma recalibração, é um novo standard... é o fim dos standards)
"Merchandising: think exclusive and local. A key method for addressing migration, particularly for products that are easily comparable or simple to understand, is to develop exclusive offerings that
competitors, online or otherwise, cannot match. These offerings can be internally developed (i.e. private label) or designed in partnership with key suppliers. Additionally, retailers can have a more tailored in-store assortment that connects to the surrounding community."

terça-feira, junho 12, 2012

O crescimento das lojas virtuais

Quando os números das vendas no retalho são publicados, não esquecer a parcela da queda que é explicada pela transferência para as lojas virtuais:

domingo, abril 29, 2012

Um excelente exemplo

Ontem à tarde, passei no centro comercial e vi algumas lojas a publicitar na montra o endereço da loja electrónica, a publicitar promoções a quem adquirisse via loja electrónica, até vi uma que tinha um QR code bem grande na montra.
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Recordo isso na sequência desta leitura "Procura de escritórios e lojas diminuiu 50% num ano".
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A conjugação de crise e ascensão da loja electrónica vai transformar os espaços comerciais como os conhecemos.
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Um grande exemplo do que vai ter futuro, indiferente ao sucesso da loja electrónica, e que pode ocupar espaços crescentes nos centros comerciais, é o que é genuíno e que oferece experiências autênticas. Um excelente exemplo neste artigo "See Why These Chocolate Bars From Brooklyn Cost $12 Each" e neste fime:

segunda-feira, abril 09, 2012

Para os interessados no futuro do comércio a retalho, ou online

A situação do comércio a retalho em Portugal é a mais negativa da Europa:
"A taxa de variação homóloga do índice de volume de negócios no comércio a retalho(1) situou-se em -8,9% em fevereiro, taxa mais negativa em 1,1 pontos percentuais (p.p.) que a observada em janeiro."
Enquanto procurava este artigo no Google,  comecei a pensar:
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Quanto da quebra no comércio a retalho pode ser explicado por uma migração para o online? Se eu sou só uma pessoa e no meu trabalho contactei recentemente com 3 empresas que estão a desenvolver projectos de venda online, quantos projectos estarão em curso? Se eu quase só compro livros via online...
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E, durante a pesquisa, encontrei este artigo "O retalho online em Portugal" com estatísticas interessantes acerca das vendas online:
"Os dados para Portugal apontam para um crescimento previsto em 2011 de 21,2% contra 21,4% em 2010 e 20,6% em 2012. O crescimento não desacelerará significativamente até 2015 com uma taxa de crescimento anual média de 19% (2010-2015)."
"Num cenário de estagnação previsível do sector do retalho em Portugal é fácil perceber que, apesar do seu pouco peso, as vendas online terão um papel fundamental no crescimento que o sector poderá vir a atingir.
O desafio do sector em Portugal é que esse crescimento não se esvaia para empresas não localizadas em Portugal. E, para já, os sinais não são muito animadores. Em 2011 as pesquisas no Google em Portugal por termos como Amazon e Ebay cresceram, respectivamente, 55% e 38%, contra 23% de crescimento das pesquisas pelos termos com mais volume do sector que incluem as principais insígnias do mercado nacional."
Para os interessados no futuro do comércio a retalho, ou online, talvez seja útil reflectir sobre este artigo "Carving Up the Retail Industry by Customer Jobs to Be Done".
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Relativamente ao "Retail Job: Selection" acrescentaria uma vantagem para a loja online ou física, em função de quem a apresentar - a vantagem da exclusividade.
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Acrescentaria um outro "Retail Job" o da experiência da co-produção, tanto pode funcionar para a loja física, "Vamos construir uma bicicleta?"; como pode funcionar para a loja online "Vamos customizar as sapatilhas?"