Mostrar mensagens com a etiqueta futurização. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta futurização. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, outubro 30, 2013

"Who Do You Want Your Customers to Become?"

"Scenarios become more provocative when written from the perspective of who the firm believes will become its fastest-growing customer in five years. (Moi ici: Esta frase não me sai da cabeça... parece-me cada vez mais potente)
...
innovation isn’t about an exchange of value at a moment in time but part of an ongoing investment in customers as appreciating assets
...
Instead of defining innovation as an investment in the company’s future, we treated it as an investment in the customer’s future. Innovations should make customers more valuable."
.
Trechos retirados de "Who Do You Want Your Customers to Become?" de Michael Schrage

Algo a mudar na paisagem

Algo a mudar na paisagem:


segunda-feira, outubro 21, 2013

Acerca da farmácia do futuro

Comparar estas ideias "Farmácias querem prestar mais serviços aos doentes", e a situação do país, com as ideias, e o cenário avançado, em Abril de 2008 em "Um caminho para a farmácia do futuro?".
.
Até dá para imaginar um sistema em que o polimedicado paga por dose, em vez de ter de pagar de uma vez toda a medicação ao ser obrigado a comprar caixas completas.

quinta-feira, outubro 03, 2013

Acerca do futuro das universidades

"Increasingly, we believe university leaders will challenge the university as a whole, and individual departments, to answer the question, ‘What’s so special about you?’. In other words, universities and departments will need to justify their existence – just ticking over won’t be good enough.
...
4. Much of the value added won’t be content
As content becomes ubiquitous and, in each area, the world’s leading universities or authorities become its providers, the content of a course will cease to be a decisive factor. Instead, it will be a matter of what a university and its faculty build around the content – for example, the quality of teaching  and mentorship, the nature of facilitated dialogue between students (which could be global), or indeed the type of assessment and the path from university into the labour market. There is tremendous room here for innovation which universities can embark on right away, with limited risk.
...
8. As the monopoly over awarding degrees breaks down, universities need to consider their true value
Generally-speaking, universities were founded to be regional or national institutions, but they find themselves operating, thanks to the mobility of talent and the ubiquity of technology, in a global market. The power to award a degree is conferred by state or national governments and the restrictions on access to this power have enabled universities to protect their position – until now. With students shopping globally, with online degrees – which might be offered from any country – becoming widely available and with commercial organisations seeking the power too, this protection is weakening, perhaps vanishing.
As a result, universities will have to look at what they offer"
Trechos retirados de "An Avalanche is Coming"

quinta-feira, maio 16, 2013

"future-back" approach to strategy"

Começar pelo fim é uma receita que sigo há muito tempo

Gosto de usar a metáfora da corda ninja, para a lançar até ao futuro desejado para "Fazer uma excursão até ao Futuro Imaginado" e, depois, usá-la para voltar ao presente e mudar a realidade actual para a converter na realidade do futuro desejado. É a grande diferença entre empurrar para a frente, para o desconhecido, para um futuro e, puxar a partir do futuro desejado. Podemos estar no presente fisicamente e ser puxados por nós próprios no futuro desejado... recordar Ortega y Gasset.
.
Por isso, gostei desta reflexão:
"Organizations should have their moonshots. They're a keystone of what we call a "future-back" approach to strategy, which unlike the "present forward" nature of most strategic-planning processes, doesn't operate under the assumption that tomorrow will be pretty much like today, and the day after pretty much more of the same. In stable times, present-forward approaches help optimize resource allocation. But in turbulent times, these approaches can lead companies to miss critical market inflection points.
.
At the heart of the future-back process is a consensus view of your company's desired future state.This isn't scenario planning, where you consider a range of possibilities. This is putting a stake in the ground — specifying what you want your core business to look like, what adjacent markets you want to edge into, and the moonshots you'll try for.
...
A good moonshot has three ingredients. First, it inspires.
...
Second, it is credible.
...
Finally, it is imaginative. It isn't an obvious extrapolation of what's happening today ... but something that offers a meaningful break from the past.

Trechos retirados de "What a Good Moonshot Is Really For"

quarta-feira, maio 08, 2013

Gostava que mais gente partilhasse desta perspectiva

"In 1980, China and India together accounted for less than 5% of global output. Last year, the two were responsible for over 20% of world GDP. The transition from the one figure to the other was responsible for massive and highly disruptive changes across the global economy. The world trade order has been stood on its ear. The movement of hundreds of millions of new workers into global labour markets has had an enormous impact on real wage growth and real interest rates and, consequently, on innovation and investment. The strain on supplies of all sorts of goods and resources, from oil and gold to wine and art, has generated wild price gyrations and remarkable economic knock-on effects in producing and consuming countries.
.
It is this era of major and disruptive economic transformation that seems to be at an end.
...
The era of disruptive BRIC ascendence is over. What that might mean for advanced economies is very tough to say. It could mean better times ahead for workers who experienced a steady erosion in their bargaining power over the past three decades. Unless, that is, the main effect of cheap emerging market labour was to delay labour-saving technical change. Commodity prices could be in for a long period of stagnation as slowing demand growth from emerging markets interacts with soaring supply.
...
What comes next isn't clear, but the world does appear to be entering a new phase of global growth."
Gostava que mais gente partilhasse desta perspectiva e pudesse equacionar hipotéticos futuros e hipotéticas assimetrias a aproveitar.
.
Receio, contudo, que muita gente continue a ver o mundo com o modelo formatado pela experiência dos últimos 20 anos e não consiga visualizar o potencial das oportunidades que se abrem. Há aquela frase sobre o estado-maior do exército francês em 1939/40, estava preparado para combater a guerra de 1914/18, mas a guerra tinha mudado. Também agora sinto que há demasiadas pessoas cegas pelo padrão dos últimos 20 anos, incapazes de ver que as derivadas já mudaram de sinal.
.
Trechos retirados de "Welcome to the post-BRIC world"

quinta-feira, maio 02, 2013

Curiosidade do dia

Em Felgueiras diziam-me, na Terça-feira passada, em duas conversas distintas:
"Não se decide exportar para a China. A China é muito grande e muito heterogénea. Decide-se, escolhe-se exportar para uma dada região da China."
 Agora, em "8 Exponential Trends That Will Shape Humanity", constato que a primeira tendência é:
"The Century of the City State"
Interessante, ainda na semana passada, em "Antifragile", Nassim Taleb escrevia sobre a diferença entre viver em países centralizados e viver em cidades-estado e a vantagem destas últimas.

segunda-feira, dezembro 17, 2012

O que estariam a pensar?

Olhando para a evolução do número de desempregados no sector da construção entre Novembro de 2002 e Novembro de 2012:


Dá que pensar... o que estariam a pensar quando pensaram nisto "Grupo FDO falha compra da Obrecol"?
.
Entretanto "FDO insolvente vai deixar mais 700 no desemprego"...
.
Recordo "Overconfi dence by Bayesian Rational Agents"

sábado, agosto 11, 2012

Sempre em busca de uma batota mais eficaz

"Within 10 years, retail as we know it will be unrecognizable, says Kevin Sterneckert, a Gartner analyst who follows retail technology. Big-box stores such as Office Depot, Old Navy and Best Buy will shrink to become test centers for online purchases. Retail stores will be there for a "touch and feel" experience only, with no actual sales. Stores won't stock any merchandise; it'll be shipped to you. This will help them stay competitive with online-only retailers, Sterneckert says."
Que o retalho físico vai mudar, não há dúvidas.
.
Não sei é se vai ser descurando o efeito da gratificação imediata da compra.
"FedEx and UPS will delve deeper into refrigerated home delivery. Google trucks will deliver local services. Clothing — even pharmaceuticals — will be produced in the home via affordable 3-D printers."
Aqui está um negócio que há mais de 1 ano me convence que vai ter um boom espectacular, o "home delivery".
"By the time you walk into a store in the near future, the employees there will probably know what you want to buy, based on information on your trusty phone or tablet. Merchants will know your gender, age, race and income, analyst Sterneckert and others say"
E qual será a formação destes consultores de compra? Que competências tecnológicas terão de possuir? Como se lidará com a propriedade e confidencialidade da informação? Um consultor de compra poderá ter acesso a esta informação sobre um cliente e não ser assediado para a passar a outro empregador?
"There might be less merchandise inside, as bricks-and-mortar stores offer only special products that distinguish them from Web competitors."
Fácil de prever, aliás, já está a acontecer, as lojas europeias pelam-se por artigos exclusivos, pedem para colocar a sua marca em artigos que não desenvolveram, tudo para criar diferenciação face ao online.
"Increasingly, where one shops will be irrelevant. Phones and bar codes will let consumers shop from their kitchens — a digital screen on a refrigerator, for example, will allow orders from home, with a delivery service dropping off the produce. "A screen is a screen is a screen," says Jill Puleri, of IBM's Global Business Services retail-consulting practice."
E se pequenos produtores, em vez de transferirem margem para a distribuição, apostassem na captura destas encomendas caseiras, para clientes-alvo, e as despachassem via parceiros da "home-delivery". O meu fornecedor de ovos, feijão verde, cebola, batata, nabiças, nabos, kiwis, maracujás, pimentos, courgettes, abóboras, pepinos e... poderia ampliar a sua produção e ganhar uma boa maquia.
.
Não estou de acordo com tudo o que o artigo descreve ou prevê, contudo, parece-me uma boa matéria-prima para alimentar discussões sobre o futuro do retalho em vários sectores. O problema que a grande distribuição resolve é o da mediação entre o produtor e o consumidor... e o que impede que a internet, num futuro cada vez mais próximo, seja esse mediador?
.
Trechos retirados de "Why shopping will never be the same"

domingo, junho 17, 2012

Mais uma contribuição para Mongo

Quando era miúdo adorava fazer estes passatempos que encontrava nas revistas que a minha mãe comprava:
O que será?
.
Estes eram os melhores, aqueles que antes de começarmos não fazíamos ideia do que seria o resultado final.
.
Hoje em dia continuo a fazer o mesmo, os pontos são o que leio, o desenho final é uma foto instantânea de um futuro hipotético mais ou menos distante para onde caminhamos.
.
Neste blogue basta pesquisar as palavras: Mongo, DIY, printer 3d, ... para recolher uma mão-cheia de pontos e começar a perceber o que pode vir por aí.
.
Outro ponto, numa área que nunca tinha visto:
"In a way, thinking small is the next logical step in America’s urban renaissance. When cities really started changing 10 or 15 years ago, the economy was booming and the Internet was a newfangled gizmo. Today, cities have less money but more ways to communicate, two conditions perfectly suited to more focused, low-cost planning. ... “We try to distinguish tactical urbanism from DIY urbanism and other similar movements,” says Lydon. “The intent is always to make something long-term and permanent.” In essence, cheap, ephemeral projects act as advertisements for better infrastructure. ... Just three years later, cities have learned that smaller and cheaper, even if initially flimsy, is a smarter way to start."

Trechos retirados de "Stop thinking big - Forget stadiums: Let's build a pop-up park. Smart cities know the future is cooler, cheaper -- and smaller"


segunda-feira, maio 28, 2012

A explicação de José

Em Maio de 2010 escrevi "Mais tarde ou mais cedo..." e estava lá tudo!!! ("Mais tarde ou mais cedo... a produção de azeite vai ser excessiva, os preços vão cair, os empréstimos vão-se tornar cada vez mais difíceis de pagar... Isso vai acontecer, é só uma questão de quando. Alternativa?")
.
Em Dezembro de 2010 escrevi aqui:
"quem é capaz de negar que está em curso a criação de uma bolha azeiteira em Portugal?"
E basta pesquisar no blogue "bolha azeiteira" para ver a evolução do tema.
.
Agora o tema chega ao FT com "Olive oil price dip adds to European woes" escrito por Javier Blas o "Commodities Editor".
.
Nem de propósito, o "Commodities Editor"!!! O homem do granel!!!
.
Se eu quisesse inventar estas coisas, ninguém acreditava!

Quem trata o azeite como uma commodity não pode dizer que não foi avisado... é no tempo das vacas gordas que se prepara o tempo das vacas magras... (Gen 41, 17-36)

E a sua empresa, lá porque não está no negócio do azeite, por mais bem que esteja hoje, ou ontem, não terá os seus anos de vacas magras?
.
O que é que a sua empresa está a fazer para passar ao lado de uma futura crise?
.
BTW, não esqueçam, na base desta bolha estiveram os apoios à produção de azeite. A seguir, vamos ter choradinho dos produtores de quantidade, e dos obsoletos, a pedir apoios por causa do excesso de produção. Stay tuned

sexta-feira, abril 27, 2012

O futuro não é, necessariamente, uma projecção do passado

Leio "Valores chineses?" e sorrio. O artigo começa logo com uma afirmação com a qual discordo:
"Não podem restar hoje muitas dúvidas de que a República Popular da China dominará o mundo do século XXI."
Joschka Fischer não lê este blogue ("As mudanças em curso na China" parte I, parte II e parte III), senão sabia que está a projectar um futuro com base em pressupostos que já não se verificam.
.
Este artigo "How To Move Away from the Industrial Age Company Model" aborda um tema que Fischer só há-de detectar daqui a uns anos.
.
Por exemplo, este título "Pela primeira vez em 40 anos há mais mexicanos a sair dos EUA do que a entrar" o artigo não refere a realidade do regresso das "maquiladoras" que estão cada vez mais competitivas face à China. (Por isso o PIB do México cresceu 5,5% em 2010, 4,5% em 2011 e prevê-se que cresça 3,6 em 2012)

Fischer também pode encontrar alguma utilidade em ler "3 Fundamental Shifts in the Basis of Competition" para perceber melhor o mundo que aí vem.

quarta-feira, abril 04, 2012

Em vez de combater num qualquer reduto gaulês...

Neste blogue procura-se ver mais longe, procura-se uma vantagem temporal, para preparar uma resposta para o que aí pode vir, basta recordar este disclaimer "Ponto de ordem".
.
Um exemplo desse olhar para o depois de amanhã está aqui "In a 3-D Printed Future, Do Toymakers Have a Business Model?":
"In this scenario, if physical objects made from single materials follow the same trajectory as other media that were physical until they became just bits, there will at first be resistance from toymakers, in the form of lawsuits. Collectors will be sued as a deterrent to other rogues, and websites for sharing designs shut down.
Meanwhile, an underground of Makers will continue to experiment. Amateurs will collaborate to create LEGO sets and other toys that no cadre of designers in Denmark could match. Some will go pro. Gradually, the industry will adapt."
E no seu sector de actividade? Quais são as ameaças? E, sobretudo, quais são as oportunidades?
.
Quanto mais cedo começar a preparar uma forma de aproveitar a corrente, a maré, a onda, o vento, mais tempo terá a sua empresa para abraçar a mudança e, tirar partido dela em vez a combater num qualquer reduto gaulês...

quinta-feira, março 29, 2012

Think MONGO!!!

Diz-se "O futuro já cá está, está é mal distribuído".
.
Não acredito que as PMEs possam mudar o mundo, acredito, contudo, que podem fazer batota, podem tentar perceber quais são as correntes, ventos e marés, não para as mudar mas para as aproveitar. Nesse sentido, faz todo o sentido pensar em cenários e futurização...
"But he had ensured that weak signals, if there were a lot of them, would add up to something meaningful.
"If I were right, what would I expect to see?" is one of the great questions not least because one of the characteristics of great leadership is pattern recognition and the ability to spot trends or see change before others do. But it's hard to persuade anyone you're right—or your hunch matters—without the data. If you wait until the data's obvious, you've lost your advantage. But if you test your hunches, you could discover you're smarter than you thought."
Eheheh, continuem a confiar na escala e no pensamento quinquenal do apogeu do século XX e depois não se queixem.
.
Think MONGO!!!

Trecho retirado de "Turn a Hunch Into a Strategy"

terça-feira, março 13, 2012

Quantas vezes afunilamos e perdemos esta perspectiva?

Há tempos estive numa empresa que opera no mercado interno e que está a sofrer a queda na procura.
.
A empresa está a desenvolver uma série de medidas para ser mais eficiente.
.
Na semana passada, em conversa casual com um dos seus quadros (alguém que anda no terreno e contacta potenciais clientes) percebi que ele está a fazer uma pós-graduação, por sua conta, onde está a estudar o uso das aplicações e dos tablets no universo quasi-100% analógico onde a sua empresa opera.
.
Sabem que mais... recordo agora outra lição que o comandante Kirk da Enterprise ensinava "Be Part Of The Away Team":
“Risk is our business. That’s what this starship is all about. That’s why we’re aboard her.”
.
Whenever an interesting or challenging mission came up, Kirk was always willing to put himself in harm’s way by joining the Away Team. With his boots on the ground, he was always able to make quick assessments of the situation, leading to superior results. ... When you’re in a leadership role, it’s sometimes easy to let yourself get away from leading Away Team missions. After all, with leadership comes perks, right? You get the nice office on the higher floor. You finally get an assistant to help you with day to day activities, and your days are filled with meetings and decisions to be made, And many of these things are absolutely necessary. But it’s sometimes easy to trap yourself in the corner office and forget what life is like on the front lines. When you lose that perspective, it’s that much harder to understand what your team is doing, and the best way to get out of the problem. What’s more, when you’re not involved with your team, it’s easy to lose their trust and have them gripe about how they don’t understand what the job is like." 
Ontem no twitter, Alex Osterwalder recordou a velha citação de Peter Drucker:
"The customer rarely buys what the company thinks it is selling them"
Quantas vezes afunilamos e perdemos esta perspectiva?
.
Ontem, numa empresa, um colega recordava a competição desenfreada entre as marcas japonesas (Toshibas, Sonys, Panasonics, ...) para irem melhorando a velocidade de rebobinagem das cassetes video nos aparelhos de VHS. Numa CeBIT, quando uma delas ia apresentar o último grito em redução do incómodo na rebobinagem... alguém apresentou o primeiro leitor de DVD!!!
.
As empresas aparecem e oferecem uma resposta ao problema que as pessoas, ou outras empresas têm. Depois, com o tempo, esquecemos-nos disso e incorporamos na nossa mente a ideia de que os clientes compram o que produzimos, quando, na verdade, compram a resolução do seu problema, ou a experiência que procuram viver e valorizam. Por isso, é tão fácil perdermos oportunidades assim que a vida acelera e os pressupostos do mercado se alteram.
.
Não estará em risco de passar pelo mesmo?
.
E voltamos sempre ao nosso conselho nº1: Quem são os seus clientes-alvo? O que procuram e valorizam?

segunda-feira, março 12, 2012

Misturar, agitar e ... mergulhar!

Vários artigos, em sintonia com o pensamento deste blogue acerca do futuro:

Misturar, agitar e ... mergulhar!

sábado, março 10, 2012

Por que não fazer o exercício agora? (parte II)

Em 1999 foi publicado o livro "A Stitch in Time: Lean Retailing and the Transformation of Manufacturing--Lessons from the Apparel and Textile Industries" de Frederick H. Abernathy, John T. Dunlop, Janice H. Hammond e David Weil.
.
Em 1999!
.
A partir da leitura dos capítulos iniciais desse livro é possível desenhar esta figura:
Agora, imaginem-se em 1999... a evolução da figura que se segue, sobre o têxtil e vestuário português, ainda não aconteceu:
O que poderia uma empresa portuguesa no sector fazer de diferente? Como poderia aproveitar a mudança descrita na primeira figura?
.
Já não estamos em 1999, agora estamos em 2012.
.
E o que é que está a fermentar? O que é que não aparece no radar de muitas empresas e tem potencial para  mudar o futuro?
.
Repare na primeira figura... há ali alguma coisa rebuscada, alguma previsão maluca?
.
.
Não o creio.
.
Não faz sentido pensar no que pode mudar nos próximos anos no seu sector de actividade?
.
Não faz sentido descrever algumas forças que podem estar a actuar e a criar um universo competitivo diferente para o futuro?
.
E sabendo quais são essas forças, não faz sentido "fazer batota" e ao abraçá-las, tirar partido delas?
.
Como é que uma empresa industrial, como é que um retalhista, como é que um grossista, como é que um agente, se deve preparar, se pode preparar para tirar partido das forças em operação?
.
Por exemplo:
"In Western Europe, Forrester expects a slightly faster 11 percent growth rate for online retail sales, going from $93 billion (68 billion Euros) in 2009 to $156 billion (114.5 billion Euros) in 2014. Forrester’s estimates exclude online sales of autos, travel, and prescription drugs."


Parte I.

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Conseguem sentir o cheiro?

Conseguem sentir o cheiro do futuro?
.
"A quiet revolution happened in the maker world" (09:20)

.
O meu passado de indústria química sobressaltou-se com as possibilidades de eficiência de permuta de calor permitidas pelo design do filme abaixo (06:10).
.
"We're on a tipping point, this technology is really going to disrupt the landscape of manufacturing and causing a revolution in manufacturing" (08:20)
.
"You can create individual products on mass, there's no need to do a run of thousand or millions or send that product to injection moulders in China" (09:50)
.
"You can nou interact with a brand and pass your personal atributes to the products you're about to buy" (11:15)
.



Conseguem imaginar quantas Kodaks podem aparecer na sequência disto?
.
Quantos injectadores serão tentados a comprar uma impressora 3D da gama média ou alta e começarão a "brincar" sobre as suas possibilidades e potencialidades. Quantos começarão a procurar, com calma e sem pressão, novos modelos de negócio, novos segmentos de clientes, novos materiais, novos softwares, novos circuitos de feiras e prescritores? Quantos serão capazes de hibridar e fundir a sua tecnologia actual com estas incursões do futuro no presente?

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Ainda acerca dos designers e do seu futuro

Enquanto os designers novos de idade mas que se comportam como velhos decrépitos nas suas mentes, choram por protecção do Estado (aqui e aqui), podemos ler:
"It doesn’t seem like there’s much business or entrepreneurial training incorporated into arts programs.
Well, that’s changing a little bit. But I will tell you that at some of the top schools there is resistance. They consider it to be vocational, and maybe that was justifiable when there were three artists walking the earth. But, in a time where it is a very crowded, noisy environment, I would think that you would want your students to succeed.
.
I don’t think you can send people out without some sense of what the world that they’re going to be inhabiting is going to look like. Therefore, you need people [teachers] who are very present in those worlds – not people who were successful in the world 10 years ago, or 20 years ago. It is a dynamic universe, and it’s changing all the time. (Moi ici: A maioria dos professores terá saído da escola?)

  • "Strategic Shift" onde se pode ler este pensamento que já aqui escrevi várias vezes acerca do advento das printers 3D:
"The trend toward design will only become more pronounced in coming years as new technologies like additive manufacturing and programmable matter come online. When we can economically “print out” objects that a design specifies (additive manufacturing) and reprogram objects to form new shapes and functions (programmable matter) efficiency loses its meaning.
.
Design then, is rapidly becoming the product itself and design is dependent on ideas, not atoms. Ideas, of course, can’t be controlled, but must be enabled."
.
I rest my case!!!

terça-feira, janeiro 17, 2012

Vai ser um cocktail...

Mais matérias-primas para o cocktail de um futuro mais diversificado, mais próximo, mais pessoalizado, mais liberto do peso do Estado (?), menos, muito menos uniformizado:
.
A vivenda electrónica: