Mostrar mensagens com a etiqueta euro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta euro. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, abril 21, 2014

"sabe-se o que se pretende com tão retorcido raciocínio"

"A procura provém do rendimento que resulta da produção.  Os preços baixos estimulam a procura e trazem mais consumo e mais consumidores.
.
Não se conhece evidência empírica que faça suspeitar da inversão deste processo.
.
Mas sabe-se o que se pretende com tão retorcido raciocínio: a retoma da expansão artificial da procura por via da aceleração da expansão da massa monetária e do crédito."
Uma boa análise de Avelino de Jesus em "Por onde irá o BCE?"

domingo, março 30, 2014

O Vietname da Europa

Um empresário é um ser humano.
.
Por norma, um ser humano é um satisficer, não um maximizer. E, tendo em conta os princípios da Effectuation, não me custa acreditar que, desta vez, Daniel Bessa tem razão, "Sair do euro faz de Portugal o Vietname da Europa".

sábado, março 01, 2014

LOL, "A perda para as pessoas na prática não existe."

Esta lógica é espectacular:
"Saímos do euro, recriamos o escudo e imediatamente determina-se que um escudo tem o mesmo valor que um euro. Todas as contas são transformadas de euros para escudos com o mesmo valor. E a seguir desvalorizamos o escudo. A perda para as pessoas na prática não existe."
Isto é tão LOL, pena que o jornalista estagiário não lhe tenha perguntado:

  • E qual passaria a ser o preço de um litro de gasolina?
  • E qual passaria a ser o preço de um pão?
  • E qual passaria a ser o preço de um ipad?
  • E qual passaria a ser o preço de um medicamento importado?
Esta lógica é redutora:
"Fora da zona euro, e fora da União Europeia, a própria evolução da moeda única em termos cambiais – aquilo que se pode designar euro forte ou euro caro – provocou uma perda de competitividade enorme nos países mais frágeis, nos países do Sul. A nossa capacidade de exportação está assente fundamentalmente em produtos em que há uma enorme concorrência em termos de preços. O euro tem--se mantido, com alguns picos ainda superiores, na ordem de 1,30 e qualquer coisa em relação ao dólar. Ora os países exteriores à União Europeia – Índia, China, do Norte de África, da América do Sul e Central, que têm a sua paridade correlacionada com o dólar – viram a sua competitividade aumentar substancialmente. E Portugal foi muito prejudicado em termos de exportações. E há outro aspecto que é pouco referido: aquele processo de deslocalização de empresas que começou em Portugal há uns anos também foi desencadeado pelo euro caro."
Pena que o jornalista estagiário não lhe tenha perguntado:

  • Acha então que Portugal está condenado a competir pelo preço?
  • Acha então que se não tivéssemos aderido ao euro teríamos desvalorizado o escudo o suficiente para competir com os salários chineses?
  • Sabe qual era a diferença entre o salário médio industrial chinês ou indiano e português em 2000?
Que investimento estrangeiro seria feito em Portugal depois dessa revolução e do repúdio da dívida?

Que dinheiro haveria para criar as empresas que teriam de passar a construir o que deixaria de se poder importar?
.

Octávio Teixeira, como bom comunista, acredita piamente em Marx e traz no bolso uma pagela com as efígies de Marx, Engels, Lenin, e Estaline a encimar a frase:

"Valor é o resultado do trabalho incorporado"
Um bom comunista não percebe, não pode perceber que o valor não tem nada a ver com a produção, valor está na mente de quem compra.

Trecho retirado de "Octávio Teixeira “Ou se desvaloriza a moeda ou se desvalorizam salários. Não há milagres!”"

terça-feira, fevereiro 11, 2014

Pois, o problema é do euro que nos tira competitividade...

Pois, o problema é do euro que nos tira competitividade...
""Com um crescimento de 3,5% no total, as exportações da ITV Portuguesa tiveram como destinos 184 países distribuídos por todos os continentes. Com um peso de 18%, os países não comunitários foram os que registaram, em média, melhores desempenhos tendo as exportações para estes mercados crescido quase 9%", diz um comunicado da ATP.
.
Em termos absolutos, Portugal exportou mais 47,3 milhões de euros para o Reino Unido (crescimento de 13,3%), mais 21 milhões de euros para os EUA (mais 12%), mais 14 milhões para a Tunísia (mais 33%), mais 14 milhões para Espanha (mais 1,1%) e mais 11 milhões para Angola (mais 14,1%).
.
O crescimento das exportações para a China foi de 11% e para Hong-Kong 34%."
Trecho retirado de "Exportações de têxteis e vestuário cresceram 3,5% em 2013"
"Citando dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE), a associação refere que o ano de 2013 "foi o melhor dos últimos 5 anos em termos de exportações da ITV Portuguesa"

quinta-feira, janeiro 02, 2014

Reflexão sobre a competitividade, com ou sem euro

O Boletim Mensal de Economia Portuguesa, publicado pelo Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia, apresenta a figura que se segue para caracterizar o perfil das exportações portuguesas em termos de intensidade tecnológica:
Pessoalmente, considero que é uma caracterização infeliz.
.
Claro que os políticos bem intencionados vão fazer tudo para aumentar o perfil dessa intensidade. E, por isso, aparecem as qimondas, verdadeiras aberrações para gáudio e erecção psicológica do turno da situação na altura.
.
Pessoalmente, preferia uma estratificação baseada no valor acrescentado potencial. Se calhar as exportações de combustíveis estão enquadradas na metade superior da intensidade tecnológica e, os sapatos Armando Silva,  que estão à venda na Ginza, estão na metade inferior.
.
Façamos, então, uma grande simplificação, vamos recuar a 1986 e admitamos que o perfil da produção portuguesa, em termos de valor acrescentado potencial, pode ser representado por esta figura (especulativa quanto às percentagens, o que interessa é o sentido da evolução):

Como já referi aqui no blogue várias vezes, com a adesão à então CEE, acabam as barreiras alfandegárias que protegiam o ecossistema da economia portuguesa e, ... é uma mortandade sobretudo nas empresas que competiam pela nata do mercado interno. As empresas de produção de bens transaccionáveis de baixo valor acrescentado potencial minimamente bem geridas não tiveram grandes problemas. Competiam pelos preços mais baixos em sectores onde as empresas dos países da CEE não queriam ou podiam competir. Aliás, até se reforçou o movimento de investimento directo estrangeiro para levantar empresas nesses sectores de competição pelo preço mais baixo.
Especulemos que o perfil tenha evoluído para este estado:

Era um ecossistema ajustado aquele tempo... a taxa de desemprego chegou aos 3,9% no ano 2000.
.
Entretanto, volto a apresentar uma figura com uns números interessantes:
E volto a referir um acontecimento da viragem do século, 11 de Dezembro de 2001, data da adesão da China à Organização Mundial de Comércio como membro de pleno direito.
.
E vejamos o que aconteceu a um país com moeda própria e sem a protecção laboral europeia, com a entrada da China em jogo.
.
A evolução das taxas de importação de têxteis pelos Estados Unidos (Tabela 7):

Acham que esta evolução foi por causa do euro?
.
Claro que não, com aquelas diferenças salariais lá de cima, seria impensável outra evolução para Portugal, com ou sem o euro.
.
Estranho pois que economistas cheguem a conclusões diferentes das deste engenheiro anónimo de província. Em "Um guião político para as Europeias de 2014" leio:
"O problema maior da economia portuguesa foi, desde o final dos anos noventa, a sua progressiva perda de competitividade externa no quadro do Euro e a liberalização comercial e financeira promovida à escala continental pela integração europeia e aceite pelas elites nacionais."
Como se Portugal com o escudo não perdesse competitividade na mesma, dada a brutal diferença salarial para a China, numa economia adequada à competição pelo preço mais baixo.

quinta-feira, dezembro 26, 2013

E, depois, logo se vê

A propósito de "Economistas querem discutir nas europeias saída do euro" uma pálida ideia em: "The costs of leaving the Eurozone".
.
Podiam fazer uma peça de teatro, ou um documentário, onde se simulavam as consequências da saída do euro.

sexta-feira, dezembro 13, 2013

Enquanto...

Enquanto os EUA manipulam o preço do dolar, enquanto o euro se valoriza, enquanto a TSU não baixa, temos:
"As exportações de Portugal para os EUA subiram 6,6% entre janeiro e setembro deste ano face igual período de 2012, para 2312 milhões de euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE)."
Trecho retirado de "Exportações portuguesas para os EUA sobem 6,6% até setembro"

quinta-feira, outubro 31, 2013

Apesar de ...

"Empresas já recuperaram quotas de mercado perdidas em 2005 e 2006
 .
“Houve ganhos de quotas de mercado nos últimos anos, de três, quatro pontos por ano, o que é muito significativo”, acrescentou. “As quotas que fomos perdendo até 2005 e 2006 encontram-se totalmente recuperadas. A posição [de Portugal] nos mercados externos é mais forte que em 1999”, afirmou ainda."
Apesar do euro!!!
Apesar da TSU!!!
Apesar da legislação laboral!!!
Apesar dos governos!!!
Apesar do saque dos impostos!!!
.
O que é que a tríade há-de fazer para justificar este desempenho?


Trecho retirado de "Vice-governador do BdP: “Estamos em melhores condições para termos crescimento económico sustentado”"

quarta-feira, setembro 25, 2013

quinta-feira, agosto 29, 2013

A culpa é do euro?

Figura interessante, pena ser para os EUA e pena não ser mais granular

O efeito da China, o rebentar da bolha na construção, o rebentar da bolha do crédito fácil, o choque do comércio-online, a evolução demográfica.

Imagem retirada de "Here’s where middle-class jobs are vanishing the fastest"

sexta-feira, maio 17, 2013

A culpa é da mini-saia

Depois de Aveiro no primeiro trimestre ter crescido cerca de 20%, "Porto de Leixões bate recorde de movimento":
"O Porto de Leixões alcançou em abril um novo máximo histórico mensal no movimento de mercadorias, com mais de 1,7 milhões de toneladas movimentadas, mais 30% do que no mesmo mês de 2012.
...
Até abril, as exportações por Leixões registaram um aumento de quase 13% face a igual período de 2012, com uma movimentação de cerca de 1,9 milhões de toneladas de mercadorias.
.
Este crescimento resulta sobretudo das exportações para a Argélia (mais 150%), Marrocos (mais 61%), EUA (mais 45%), Reino Unido (mais 44%) (Moi ici: Lembram-se da treta?) e França (mais 39%), enquanto entre as mercadorias exportadas se destacam os produtos refinados diversos (mais 38%), o ferro e aço (mais 15%), os produtos aromáticos (mais 12%), as bebidas (mais 21%), o papel e cartão (mais 8,5%), as máquinas e aparelhos (mais 12%) e os produtos químicos (mais 163%)."

quinta-feira, maio 16, 2013

Treta!

Ontem, no Público em "Só as exportações nos podem salvar mas não o conseguem fazer sozinhas" li:
"O euro valorizado: os bancos centrais das outras grandes potências económicas estão a apostar em politicas fortemente expansionistas, o que faz com que o Banco Central Europeu sinta, mesmo descendo as taxas de juro para próximo de zero, dificuldades em evitar uma apreciação do euro face a divisas como o dólar, a libra ou o iene. Isto torna a tarefa de crescimento das exportações portuguesas - principalmente quando as melhores hipóteses estão fora da zona curo - ainda mais complicada. No passado. - Portugal conseguiu os melhores desempenhos nas exportações nos momentos em que a sua divisa se desvalorizou. Nessa altura, a divisa não era o euro. era o escudo."
E pensei:
"TRETA!!!" 
As exportações portuguesas, com o euro, cresceram 0,3% no primeiro trimestre de 2013 face ao período homólogo de 2012. Comparando as exportações intra e extra-UE temos:

"Em março de 2013 as exportações (para a UE) diminuíram 6,1% face ao mês homólogo de 2012,
...
Em março de 2013 as exportações para os Países Terceiros (extra-UE) aumentaram 6,0% face a março de 2012,"

E depois pensei... como terão evoluído as exportações inglesas no mesmo período? Caíram 2,1%!!!
.
E depois pensei... como terão evoluído as exportações japonesas no mesmo período? Caíram 1,2%!!!
.
Onde está a vantagem da desvalorização cambial?
.
É tão arcaico pensar na desvalorização cambial como arma competitiva simples, depois do aparecimento  das "fábricas do mundo" na Ásia...

terça-feira, abril 09, 2013

Faz todo o sentido este pensamento

Ainda no Domingo ironizei, nesta "Curiosidade do dia", que os quase 23% de jovens norte-americanos com menos de 25 anos que estão desempregados são vítimas da moeda forte do seu país, o euro.
.
Como os Estados Unidos não têm o euro como moeda e, apesar disso, também exibem elevados níveis de desemprego jovem, independentemente dos dólares atrás de dólares que continuam a ser atirados para estimular a sua economia, talvez a origem do fenómeno não seja a moeda mas algo comum a ambos os blocos económicos.
.
Em Novembro passado escrevi aqui "Sobre a paranóia da eficiência e do eficientismo" com base num artigo de Clayton Christensen publicado num jornal.
.
Hoje, descubro uma interessante reflexão provocada pelo mesmo artigo e que relaciona aquilo que o mainstream valoriza, na monitorização do desempenho, com os níveis de desemprego. Para mim, faz todo o sentido esta via de pensamento "The Present Jobless Innovation Era We Face" (muito bom mesmo!!!).
.
Um exemplo, entre tantos outros aqui, "As employers push efficiency, the daily grind wears down workers":
"“If you're a highly skilled employee with highly marketable talents, they're going to pay dearly for you. But if you're a relatively fungible person, with nothing that separates you from anybody else, the risks and costs have been shifted to you at a dramatic rate,” said Rita Gunther McGrath, a management professor at Columbia University's business school."
E a pressão começa sobre as empresas: se elas produzem algo de distintivo com vantagem, OK, podem jogar no campeonato da eficácia; caso contrário, estão no campeonato da eficiência e são pressionadas e pressionadas e pressionadas... e têm de aliviar a pressão passando-a para alguém, ou automatizam ou ...
.
Só a aposta na subida na escala de valor, no numerador da equação da produtividade, permite aspirar a um mundo com empregos.

domingo, abril 07, 2013

Curiosidade do dia

"Number of the Week: Youth Unemployment at 22.9%?"
"22.9%: The unemployment rate for Americans under age 25, adjusting for the decline in the labor force since the start of the recession.
.
Perhaps no group has been hit harder by the recession and grinding recovery than the young. The official unemployment rate for those under age 25 is 16.2%, more than double the rate for the population as a whole. In percentage terms, unemployment has fallen far more slowly for young people than for the wider population."

Será que a culpa é toda do euro?
.
Oh, wait... mas eles têm outra moeda...

sexta-feira, março 01, 2013

Trabalho de casa

Trabalho de casa para os gurus da moeda fraca como mecanismo de competitividade dos países... como se os países exportassem e não as pessoas que trabalham em organizações.
.
Por um lado "Reino Unido à beira de uma terceira recessão em quatro anos" e, por outro "Currency moves contextualised":
"And to sterling. Is it a dog right now? Yes. It’s the worst performing major currency in 2013 so far and just about nobody we talk to expects it to pick up any time soon."

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Para reflexão

Para reflexão, por quem acha que o euro e os salários são o fundamental.
.
No Brasil:
"Os dados preliminares da Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção apontam para uma quebra de 15,4% do volume de negócios da indústria têxtil e de vestuário do Brasil, que para o ano de 2012 deverá registar apenas 56,7 mil milhões de dólares, em comparação com os 67 mil milhões de dólares conseguidos em 2011.
.
A quebra é mais acentuada no vestuário, onde o volume de negócios caiu 10,5% entre janeiro e novembro, enquanto na área têxtil a descida ficou-se pelos 4,6% em comparação com o mesmo período de 2011."
Em Portugal:
"Os números recentemente revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e tratados pela ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal dão conta de um regresso a valores positivos no campo das exportações. No mês de novembro, a ITV exportou mais 5,4% do que em igual período de 2011, num total de 370,69 milhões de euros.
...
A análise da ATP destaca ainda o crescimento das exportações no ano até novembro. «Considerando os 11 meses do ano, esta indústria exportou 3.823 milhões de euros, mais 1,8 milhões de euros do que em igual período de 2011», sublinha em comunicad.o Paulo Vaz, diretor-geral da ATP."
Entretanto, entre 2001 e 2011, a percentagem das empresas grandes no sector, em Portugal, baixou de cerca de 28% para cerca de 19%, uma alteração de perfil perfeitamente em linha com o que aqui defendemos: empresas mais pequenas, mais flexíveis e mais rápidas, para poder triunfar num mundo globalizado em que não se é competitivo pelo custo.
.
Em 2011, só 36% das empresas têxteis exportava, número assustadoramente pequeno, deve haver aqui muita empresa que é subcontratada por exportadoras. Entre as empresas exportadoras, 56% exportava mais de metade do seu volume de negócios.
.
A rendibilidade das exportadoras é positiva (+1,3%), embora muito baixa (recordar estes números preocupantes), já a rendibilidade do sector é negativa (-4%)
.

domingo, janeiro 06, 2013

Oh, wait!

Oh, wait!
.

Taxas de Crescimento das Exportações para uma Selecção de Mercados e Contributos Últimos 12 meses a terminar em Outubro de 2012 (fonte)



quinta-feira, dezembro 27, 2012

Acerca do impacte da CEE na indústria

A propósito deste estudo "Maior queda nos bens e serviços transaccionáveis aconteceu entre 1988 e 1993" recordar:

Custa-me a crer neste número:
"Um estudo publicado no Núcleo de Investigação em Políticas Económicas da Univerdade do Minho conclui que, desde a entrada na Comunidade Económica Europeia, mais de metade da queda de sectores como a indústria ou a agricultura, no total da economia portuguesa, aconteceu entre 1988 e 1993."
Gostava de ver mais detalhe, para retirar o peso da agricultura e das pescas. Não acredito que a China tenha provocado menos "mortalidade" industrial que a adesão à então CEE.
.
Depois de escrever o último parágrafo fui à procura do estudo e aqui está "“Portugal before and after the European Union: Facts on Nontradables”" e confirma-se a minha suspeita, o peso da agricultura e pescas:
 Com a adesão de Portugal à CEE o emprego cresceu na indústria:
Foi a entrada da China na arena é que deu cabo da nossa vantagem competitiva dos baixos salários:

Nunca esquecer esta tabela de custos horários da mão-de-obra.
.
BTW, só agora, por estes anos é que estamos a descobrir nichos onde podemos ser competitivos na agricultura, com gente nova, como circuitos de distribuição novos e com novas culturas e abordagens.


terça-feira, dezembro 04, 2012

Acerca da saída do euro

Vozes educadas num outro tempo dizem:
"Temos de deixar o euro senão estamos perdidos, não conseguimos exportar" 
A verdade é que a realidade continua a desmenti-los: "Angola, China e EUA garantem grande parte do aumento das exportações portuguesas":
"Os três mercados com maiores subidas são todos extracomunitários e, no conjunto, foram responsáveis por 4,5 pontos percentuais do crescimento de 7,7% das exportações portuguesas entre Janeiro e Setembro deste ano, salienta o relatório."
O mundo de hoje é muito mais complexo e já não pode ser explicado pelo homo economicus. Já não existe uma curva da oferta e da procura para uma categoria, existem várias!!!