terça-feira, fevereiro 11, 2014

Pois, o problema é do euro que nos tira competitividade...

Pois, o problema é do euro que nos tira competitividade...
""Com um crescimento de 3,5% no total, as exportações da ITV Portuguesa tiveram como destinos 184 países distribuídos por todos os continentes. Com um peso de 18%, os países não comunitários foram os que registaram, em média, melhores desempenhos tendo as exportações para estes mercados crescido quase 9%", diz um comunicado da ATP.
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Em termos absolutos, Portugal exportou mais 47,3 milhões de euros para o Reino Unido (crescimento de 13,3%), mais 21 milhões de euros para os EUA (mais 12%), mais 14 milhões para a Tunísia (mais 33%), mais 14 milhões para Espanha (mais 1,1%) e mais 11 milhões para Angola (mais 14,1%).
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O crescimento das exportações para a China foi de 11% e para Hong-Kong 34%."
Trecho retirado de "Exportações de têxteis e vestuário cresceram 3,5% em 2013"
"Citando dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE), a associação refere que o ano de 2013 "foi o melhor dos últimos 5 anos em termos de exportações da ITV Portuguesa"

2 comentários:

Bruno Fonseca disse...

boas meu caro!

sendo verdade que uma moeda barata não é solução a médio prazo para nada, também a verdade é que uma moeda forte penaliza a competitividade das empresas, em algumas mais que noutras.

ontem veio um artigo no JN da Silampos, pelo seu presidente. ele refere que 2013 foi um bom ano, que 2014 perspectiva que será ainda melhor, que a China e a Ásia já não é o que era, e diz também que lamenta que o euro esteja tão depreciado, caso estivesse mais "barato" já teriam conseguido aumentar de sobremaneira as exportações, roubando mercado às empresas chinesas que têm sofrido um pouco nos últimos 2/3 anos. ou seja, com um euro mais fraco, haveriam competidores chineses que já teriam saído.

e quem diz na metalomecânica, diz certamente também no têxtil. continua a haver uma enorme massa de encomendas, de alguma dimensão, que são importantes, e que são decididas no limite. para tal, o facto de terem uma moeda sobrevalorizada continua a ser um problema.

bem haja!

Bruno Fonseca disse...

já agora, sairam os dados provisórios de comércio internacional de 2013, alguns dados muito interessantes.

de destacar novamente o segmento dos plásticos, que cresce cerca de 7% este ano. inacreditável.
estamos a falar de um sector que em 2001 exportava menos de 700milhões de euros e hoje exporta mais de 2,25 milhões de euros.

em relação ao vestuário, convém distinguir muito bem 2 realidades bem distintas: o vestuário em malha teve um bom ano, mas o vestuário não malha continua a cair, este ano foram menos 5%!
do ponto de vista negativo, a venda de máquinas e aparelhos também teve uma quebra.

fazendo uma pequena análise entre 2001 e 2013, destacam-se papel (de 800 para 1,7 mil milhões), mobiliário (de 550 para 1,3 mil milhões)obras de ferro fundido (de 480 para 1,4 mil milhões).

em termos de crescimento nos próximos anos, acho que conservas, produtos alimentares, vinhos,cerâmica, podem ter bons resultados.