Parte I, Parte II, Parte III, Parte IV, Parte V, Parte VI, Parte VII, Parte VIII, Parte IX, Parte X e Parte XI.
Na Parte XI fomos ao futuro, visualizámo-lo.
Regressámos ao presente e registámos o que é diferente, o que nos separa do futuro desejado:
Agora, queremos fazer a viagem definitiva para esse futuro desejado. Como desencantamos o que temos de fazer?
O truque é começar pela diferença entre o presente e o futuro desejado.
Se olharmos para a conspiração que retratámos na
Parte XI o que vemos no presente e não poderemos ver no futuro desejado?
Então, para criar o futuro desejado temos de desenvolver acções que nos levem não a um ciclo vicioso, mas um ciclo virtuoso:
Acções que permitam fazer a transição:
É claro que cada acção, ou conjunto de acções, é como uma matriorska:
Até que nível de detalhe faz sentido ir?
Por exemplo:
Não promovemos as acções de divulgação → Promovemos activamente as acções de divulgação
Acções:
- Criar calendário de divulgação nas redes sociais (LinkedIn, Instagram, newsletters).
- Produzir materiais visuais simples (posts, vídeos curtos, testemunhos).
- Nomear um responsável interno para comunicação digital.
- Parcerias com associações estudantis para alargar alcance.
Não investimos na qualidade das acções de divulgação → Investimos na qualidade das acções de divulgação
Acções:
- Reforçar conteúdos com casos reais de obra, fotos de projectos e protótipos.
- Preparar apresentações profissionais com apoio de design gráfico.
- Usar formatos interactivos (demonstrações práticas, Q&A, visitas virtuais).
- Reservar orçamento anual para logística, materiais e convites.
Não contactamos as universidades de forma proactiva → Contactamos as universidades de forma proactiva
Acções:
- Criar lista de contactos-chave em universidades (professores, núcleos estudantis).
- Enviar propostas de temas actuais (workshops, palestras, webinars).
- Estabelecer convénios/ protocolos formais com faculdades.
- Integrar as acções de divulgação no plano comercial anual, com metas.
E depois:
Agora "basta" agrupar estas actividades em planos de acção (o que fazer, por quem, até quando, com que recursos).
As iniciativas estratégicas serão projectos, planos de acção, dedicados à eliminação cirúrgica das causas-raiz e dos vários "nãos" nos ciclos conspirativos.
Gosto de usar a figura da máquina de terraplanagem monstruosa. Normalmente, as organizações pedem a pessoas de fora que preparem um documento sobre o que é necessário fazer para executar a estratégia: Fácil! Arrasar tudo e construir de raiz!
Utilizo-a para chegar aqui e realçar a especificidade do que vai ser proposto, o grau de detalhe, bem como a autoria dessas propostas, pessoas que sofrem com estes problemas e que estão envolvidas, desafiadas a dar a sua opinião. Pessoas com uma tremenda motivação para representar, porque é o seu trabalho diário e foram elas as criadoras do plano de acção.
Bom, o caminho para o futuro será desencadeado por um portfolio de planos de acção. Ou seja, avançamos com a execução das acções previstas em cada plano.
Na parte XII vamos avançar com os processos, a etapa 4:
Vamos apelar ao Terminator para justificar o recurso aos processos.