sábado, julho 11, 2015

"aposta noutro mindset"

Primeiro, este trecho de Trout em "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition":
"Now let’s look at that 0 percent differentiation degree in the Banking sector. How can that be? All these big name banks spend millions on advertising telling us how wonderful they are to do business with. Well, class, the answer is obvious. Mergermania has taken a terrible toll. And after all these mergers, who knows who is who these days much less for what they stand. As the psychologists advise, without a line to the past, how can you be sure of a line to the future. The Banking category is a mess and deserves their 0 percent."
O que ouvimos e lê-mos em Portugal sobre os bancos?
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Corrida para fechar agências!
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Corrida para passar a oferecer os serviços via internet!
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O que se passa nos Estados Unidos, que vão à frente na tendência do eficientismo?
"Banks just can’t figure out what to do with their branches.
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The efforts are proving tricky given that banks want customers to come to branches for moneymaking financial products such as loans or credit cards, but also have to serve the millions of Americans who still regularly make deposits and withdraw cash at the teller line.
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Bank of America Corp. soon will begin converting about 9,000 tellers to “relationship bankers” who can direct customers to high-tech ATMs or show them how to deposit a check via smartphone.
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Despite banks cutting costs sharply in recent years, as many as one-third of those branches remain unprofitable, says consulting firm Simon-Kucher & Partners.
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Nobody buys a home equity line of credit on impulse,” ... In some cases, the changes risk turning off customers.
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Some firms are simply shuttering branches. Fifth Third Bancorp last month announced that it will close or sell 100 branches, or 8% of its offices. Like many of its peers, the Cincinnati-based bank also is expanding its use of employees who can handle a variety of functions."
Entretanto no Twitter, encontrei estes tweets de Esko Kilpi, bem em linha com a mensagem deste blogue (ler de baixo para cima):
Recordar "The Three Rules" de Raynor e Ahmed:
  • Better before cheaper;
  • Revenue before cost;
  • There are no other rules
O que é que os bancos andam a fazer há anos?
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A fugir da interacção e a fugir daquelas 3 regras.
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Para terminar, este trecho retirado de "Home and Away" na revista "Health Club Management":

Quem não aposta no "cheaper" e no "cost", aposta na interacção, aposta na co-criação, aposta noutro mindset... eu diria, "Every visit customers have to make are an opportunity for interaction and co-creation"
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Nunca esquecer, Golias pode apostar e ganhar com a automação porque está no seu ADN; contudo, David não tem qualquer vantagem em seguir esse caminho, tem muito mais a perder do que os euros que poupa.



Trechos 2 retirados de "Is This a Coffee Shop or a Bank?"


sexta-feira, julho 10, 2015

Curiosidade do dia

Imaginem que esta vigilância acerca do uso de conceitos económicos, "Does Jeb Bush Understand Economics?", se alargava a outros políticos... como Tsipras, ou Arménio Carlos, ou a João Galamba ou Paulo Portas...
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O debate político teria muito menos lixo tóxico a poluir as mensagens. Imaginem o que este tipo de vigilância diria dos políticos que prometem o aumento do SMN para baixar o desemprego, ou das palavras do bispo da Guarda que começa uma frase a lamentar a falta de investimento das empresas grandes no interior e acaba-a a chamar-lhes gafanhotos que chegam, sacam e voam para outras paragens.
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Hoje, com a publicação dos números do comércio internacional foi interessante ver os que defendem o aumento do consumo para fazer crescer a economia, criticarem o aumento das importações... go figure.
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BTW, ganda confusão na cabeça daquele Bush

Baptistas da Silva e números ... (parte II)

Parte I.

Enquanto misteriosamente, segundo a AHRESP, o sector da restauração perdia 53 mil empregos, isto acontecia em Portugal:
"Pela primeira vez desde 2012, há mais famílias a consumir fora de casa, em cafés e restaurantes. Em contrapartida, fazem menos compras nos supermercados, de acordo com os dados recolhidos pela Kantar Worldpannel e divulgados pelo jornal Público e pelo Jornal de Notícias.
O consumo dos portugueses fora de casa aumentou no primeiro semestre do ano, pela primeira vez desde o início da crise.
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O trabalho "Retrato do shopper português no grande consumo" conclui também que há menos 5% de pessoas a levar comida para o emprego, uma tendência que se acentuou consideravelmente desde o início da crise, com os cortes nos rendimentos, aumentos de impostos e, concretamente ao nível da restauração, o aumento do IVA para os 23%."

Trechos retirados de "Portugueses voltam a ir ao restaurante"

Ver também "Famílias vão menos ao supermercado e gastam mais nos cafés e restaurantes"

Quem tem a cabeça no século XXI concentra-se no ...

Ontem, ao jantar uma francesinha, alguém descrevia-me de forma simples e clara o "ajavardamento" do mercado automóvel, com a montagem de veículos com "plásticos" de fraca qualidade. Sintoma das consequências da aplicação da metodologia do eficientismo, tão cara ao século XX, levada ao extremo.
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Quem tem a cabeça no século XX concentra-se no custo unitário e apela à massa.
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Quem tem a cabeça no século XXI concentra-se no valor percepcionado pelos clientes. E começa por escolher uma tribo em vez de apelar à massa.
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Ao longo dos anos tenho aqui dado exemplos como:

Produtos para tribos!
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Agora, mais um exemplo, ainda no reino das peúgas, Stance:
"In a startup world crazy with competition to find a niche, Stance's founders realized theirs was hiding in plain sight.
Oakley weren't the creators of the eyewear category, … Reef, with sandals. Total dominant player, category leader." Both of those brands took basic, utilitarian items and made them lifestyle necessities through design, function, and focused distribution.

In researching the sock category, … discovered that even big brands like Polo and Hilfiger licensed their sock business to other companies. "As we put this landscape together, we just became convinced, everyone is really sleepy here," says Kearl. "There's big room for innovation. No one's really created the lab environment where you could innovate on a platform like socks.”"
Em qualquer sector podemos encontrar este "hiding in plain sight", produtos e serviços básicos, utilitários, tratados como commodities, dominados por um mindset concentrado no eficientismo, à espera de quem veja a realidade com outros olhos:


Workshop - RBT (ISO 9001:2015) (Parte III)

Parte I e parte II.

A cláusula 4.1 da ISO DIS 9001:2014, sobre o perceber e compreender uma organização e o seu contexto, menciona a necessidade de identificar os factores internos relevantes, que podem afectar os resultados esperados para o sistema, ou a sua orientação estratégica.
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Uma ferramenta possível, para identificar os factores internos, pode ser baseada na abordagem por processos e, em cada processo investigar o que pode correr mal para que não se cumpram os objectivos de cada processo:
Não o fazemos perder tempo com a matéria para os auditores, não lhe falamos da evolução da norma, ou do Anexo SL, ou da transição, todo o tempo concentrado na RBT.

Valor do investimento: 80€ (mais IVA)
Local: Porto
Inscrições: código RBT01 para o e-mail metanoia@metanoia.pt

Este futuro estava escrito nas estrelas

Recordando "Este futuro está escrito nas estrelas".
"The freight trucking industry is growing profit margins at the fastest rate of all industries, according to financial information company Sageworks.
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"If the trucking industry is doing well, growing revenues and profits and hiring more employees, it often indicates that consumer demand is strong and their appetite for buying is high," says Sageworks analyst Kevin Abbas.[Moi ici: Este parágrafo faz-me comichão... acredito que o home delivery cresce sobretudo por causa dos novos modelos de negócio online, mais do que por causa do aumento do consumo]
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According to the American Trucking Association, more than 93 percent of companies within the trucking industry are small businesses, with 20 or less trucks.
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Because the freight trucking industry acts as a middle man between production and consumption, increasing profitability in the sector is good news for both U.S. retailers and U.S. manufacturers."

Trecho retirado de "The 10 Most Profitable Industries of Tomorrow"

quinta-feira, julho 09, 2015

Curiosidade do dia

A propósito destes números:
Reparem como na redacção da Renascença não percebem nada disto "Alemanha é o país da OCDE onde se trabalha menos", agora imaginem as pessoas que todos os dias, subliminarmente, são catequizadas por eles.


Workshop - RBT (ISO 9001:2015) (Parte II)



Não lhe falamos da evolução da norma, ou do Anexo SL, ou da transição, todo o tempo concentrado na RBT.


Parte I.

Ter memória...

Ter memória...
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Gostava de ouvir Nicolau Santos, o mesmo daqui e daqui, comentar isto:
"De acordo com as intenções manifestadas pelas empresas no Inquérito de Conjuntura ao Investimento de abril de 2015 (com período de inquirição entre 1 de abril e 1 de julho de 2015), o investimento empresarial em termos nominais deverá aumentar 2,5% em 2015. Esta expetativa corresponde a uma revisão em alta das intenções manifestadas no inquérito anterior de outubro de 2014, que apontavam para uma variação de -2,2%. Os resultados deste inquérito indicam ainda um aumento de 5,4% do investimento em 2014, traduzindo também uma revisão em alta face às perspetivas reveladas no inquérito anterior (variação de 1,0%)."

BTW, só espero que a fiscalização da AT e a comunicação das existências, tenha tido um efeito marginal nestes números.

Trechos retirados de "Inquérito de Conjuntura ao Investimento - Inquérito de abril de 2015" do INE

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte V)

Parte I, parte IIparte III e parte IV.

Em linha com:

Mais um trecho retirado de "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout:
"Quality and Customer Orientation Are Rarely Differentiating Ideas
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quality is a given these days, not a difference. Knowing and loving your customer is a given, not a difference.
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The great myth of marketing in the 1990s was that ‘‘serving the customer’’ was the name of the game.
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Many marketing people live in a dream world. They believe in the fantasy of the virgin market. This is the belief that marketing is a two-player game involving just the company and the customer. In this fantasy, a company develops a product or service designed to appeal to customer needs, and then uses marketing to harvest the crop.
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But there are no virgin markets. The reality of marketing is that a market consists of consumers strongly or weakly held by a range of competitors. A marketing campaign, therefore, consists of holding on to your customers while at the same time attempting to take customers away from your competitors.
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That’s what differentiation can do. It’s not just about knowing your customer. It’s about your customer knowing about you.
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Customer satisfaction is not the same as customer commitment. ... More than 40 percent of customers who claimed to be satisfied switched suppliers without looking back."
 A situação é algo caricata e perigosa... a Qualidade, como a estratégia, em vez de promover a diferenciação... promove a uniformização.

Acerca de Mongo

"Maker Movement and these types of Maker Faires as being important for fostering innovation. The result is that more and more people create products instead of only consuming them, and it’s my view that moving people from being only consumers to creators is critical to America’s future. At the very least, some of these folks will discover life long hobbies, but many of them could eventually use their tools and creativity to start businesses. And it would not surprise me if the next major inventor or tech leader was a product of the Maker Movement."
Um mundo de diversidade, de variedade, de prosumers, de novas relações económicas.
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  Trecho retirado de "Why the Maker Movement Is Important to America’s Future"

quarta-feira, julho 08, 2015

Curiosidade do dia

"“Many negative emotions such as anger, fear, and frustration become problematic when those emotions turn into a more permanent disposition or a habitual outlook on the world,”
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This way of thinking may also hurt your heart. A 2009 study from the journal Circulation looked at data from nearly 100,000 women and found that the most cynical participants were more likely to have heart disease than the least cynical folks. The more pessimistic women also had a higher chance of dying over the study period, versus those who were more optimistic about humanity.
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Our thoughts and emotions have widespread effects on bodily processes like metabolism, hormone release, and immune function, Simon-Thomas says. One theory is that when you’re stressed or depressed, cortisol levels increase, making your immune system less able to control inflammation, which could lead to disease over time."
Recordar “Tell me something good that happened today.

Trecho retirado de "Can Negative Thinking Make You Sick?"

Arriscar

Uma metáfora sobre o arriscar antes de ser claro, sobre ser o que abre o caminho, sobre ser o que tenta quando o resultado é incerto:
"You need to press the buzzer before you know the answer.
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As soon as you realize that you probably will be able to identify the answer by the time you're asked, buzz. Between the time you buzz and the time you're supposed to speak, the answer will come to you. And if it doesn't, the penalty for being wrong is small compared to the opportunity to get it right.
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This feels wrong in so many ways. It feels reckless, careless and selfish. Of course we're supposed to wait until we're sure before we buzz. But the waiting leads to a pattern of not buzzing.
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The act of buzzing leads to leaping, and leaping leads to great work. Not the other way around."


Trechos retirados de "Buzzer management"

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.

Como as empresas não se mexem, julgando que podem ser neutras e estacionar algures num local confortável:
"While categories are expanding thanks to the law of division, something sinister is happening. Despite all the attention paid to branding these days, more and more of these categories are sliding into commoditization. In other words, fewer and fewer of the brands in these categories are well differentiated.
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[Moi ici: Por que é que a Starbucks tem pricing power?] Today everybody from clothing designers to celebrities claims to be a brand, but ultimately the products and services must face the realities of the marketplace—and the consumers. Consumers ask, ‘‘What do you have on offer? How are you different from others in
the category? How are you better? Do you represent values that are valuable to me and make me feel valued? How are you differentiated from the others?’’
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‘‘It’s no secret that more and more companies are having problems differentiating themselves from their competitors. [Moi ici: E agora um tema caro a este blogue. Caro porque foi aqui que começamos a nossa vida profissional e, porque percebemos que se trata de um grupo que não percebeu a mudança que ocorreu no mundo com a globalização e com a mass customization e o advento de Mongo. O mundo da qualidade continua tão concentrado a construir a Torre de Babel, a combater a variabilidade que nem se apercebe do tesouro que é a variedade]

The Total Quality and Process Re-Engineering movements of the last two decades of the 20th century pretty much guaranteed that companies that actually made it to the 21st century were going to be virtually indistinguishable from one another,’’
O que faz a sua empresa para se diferenciar?
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Trechos retirados de "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout.

Como se ganha pricing power?

Reparem no título "Starbucks Raises Prices Despite Declining Coffee Costs", ou neste outro "Starbucks is hiking prices, again".
"The Seattle company, like other coffee purveyors, often raises prices for its products when coffee prices increase, but the latest move comes despite a decline of about 42% in Arabica futures prices from a peak late last year."
Por que é que a Starbucks consegue aumentar os preços, várias vezes, apesar da descida dos custos da matéria-prima?
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Acham que uma PME típica pode justificar um aumento de preço com um aumento dos seus custos? Poder pode, mas qual é o resultado? Insatisfação dos clientes!!!
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Como é que uma Starbucks consegue aumentar preços?
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Porque pode!

Preço não tem relação matemática com os custos, apesar do que digam os economistas.
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Como se ganha pricing power?
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Com diferenciação e oferecendo propostas de valor percebidas como superiores pelos clientes.
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Com estratégia...
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Pois, o que é que a sua empresa está a fazer para ganhar pricing power? Nope, não olhe para dentro, olhe para fora!

Workshop - Abordagem Baseada no Risco (ISO 9001:2015)


Interessados em trabalhar com o novo conceito introduzido pela ISO 9001:2015?

Tem curiosidade em saber o que é a abordagem baseada no risco (RBT)?

Quer participar numa sessão que conjuga a análise das cláusulas ISO  9001 relevantes para a RBT, com a realização de exercícios e a análise de exemplos e casos práticos?

Um Workshop de 7 horas, com o seguinte programa:
Atenção! Não se trata de mais um Workshop para percorrer a norma ISO 9001:2015 cláusula a cláusula. Acreditamos que a principal alteração é a introdução da RBT e, é sobre ela que o Workshop se debruça:

Valor do investimento: 80€ (mais IVA)
Local: Porto
Inscrições: código RBT01 para o e-mail metanoia@metanoia.pt

NOTA: Aquando da realização dO workshop será utilizado o referencial em vigor no momento (versão DIS, ou FDIS, ou ISO).

terça-feira, julho 07, 2015

Curiosidade do dia

Para mais um banho de humildade sobre a capacidade dos humanos preverem o futuro:
"The limitations come from what people actually do with computers, as opposed to what the marketers expect them to do. On the whole, people don't want to lug a computer with them to the beach or on a train to while away hours they would rather spend reading the sports or business section of the newspaper. Somehow, the microcomputer industry has assumed that everyone would love to have a keyboard grafted on as an extension of their fingers. It just is not so.
...
But the real future of the laptop computer will remain in the specialized niche markets. Because no matter how inexpensive the machines become, and no matter how sophisticated their software, I still can't imagine the average user taking one along when going fishing."
Trechos retirados de "THE EXECUTIVE COMPUTER" (Dezembro de 1985)


HT ‏@ValaAfshar

Contra as importações mas a favor do consumo das famílias... entendam-se

"Em 2013, França era o país que maior contributo positivo dava ao saldo comercial português, tendo sido ultrapassada no ano passado por Angola. A seguir, surgem: Estados Unidos, Reino Unido e Marrocos. Por outro lado, as economias que vendem mais que nos compram são, em primeiro lugar, Espanha, seguida por Alemanha, Itália, Holanda e Cazaquistão.
 .
Ou seja, no primeiro grupo estão os países cuja relação comercial com Portugal mais ajuda o nosso crescimento. No segundo grupo estão os que mais o prejudicam."
Há qualquer coisa de perverso nesta linguagem típica de burocratas fechados numa sala e enterrados em folhas de cálculo. Os tais que sabem tudo sobre preços e custos e nada sobre valor.
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Ao fim do dia, quando regressam a casa, aposto que o fazem num automóvel alemão.
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Só ao chegar a esta linha, juro, é que me lembrei de quem podia ser o autor destas palavras... não falhei, era fácil.
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E de que falamos quando falamos de crescimento? Crescimento por crescer ou crescimento associado a produtos e serviços com maiores propostas de valor? Será que um crescimento das exportações para Angola não tem um ou mais lados negativos?
Será que as importações espanholas, que fazem mexer a economia têxtil do vale do Ave e, depois de traduzidas em emprego são exportadas para a Inditex, são negativas?
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Este discurso, no tempo da filosofia e da coerência do discurso e da narrativa não teria pernas para andar. É um discurso contra as importações no geral mas que elege o consumo das famílias como a saída da crise... ooops os pópós alemães é que estão a dar.

Trechos retirados de "Relação comercial com Angola é a que mais ajuda o crescimento da economia"

  

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte III)

Parte I e parte II.
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E continuo a leitura de "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout.
"Choice Can Be a Turnoff
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Choice can actually hinder the motivation to buy.
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Too many choices spelled confusion. And confusion spelled, ‘‘No thanks.’’
...
People are so overwhelmed with choice that it tends to paralyze them. Too much choice makes people more likely to defer decisions. It raises expectations and makes people blame themselves for choosing poorly. You don’t expect much if there are only two pairs of jeans to choose from. If there are hundreds, you expect one to be perfect.
...
Choice Can Be Cruel
...
With the enormous competition, markets today are driven by choice. The customer has so many good alternatives that you pay dearly for your mistakes. Your competitors get your business and you don’t get it back very easily. Companies that don’t understand this will not survive. (Now that’s cruel.)
...
You Have to Be CarefulIf you ignore your uniqueness and try to be everything for everybody, you quickly undermine what makes you different....
If you ignore changes in the market, your difference can become less important.
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Don’t bet that all this will calm down. We believe that it will get worse for the simple reason that choice appears to beget more choice."
E reforço o sentido do título desta série...
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Não se pode ser neutro, não se pode ficar parado...
Num arquétipo de escalada, ficar parado é ficar para trás.
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O que é que a sua empresa está fazer para não ficar para trás?



Os princípios de gestão do século XX

Um tema desenvolvido por este blogue há anos e anos, o contraste entre a mentalidade do século XX, com o seu eficientismo, e Mongo:
"The summary is that 20th century management and economic theory has created a gap between customers and companies. And as companies are seeing that the traditional tools for improving company excellence (operational efficiency and standardization) isn’t churning out the results they used to, they are turning their eyes back to the customers in order to extract value. The problem is that the customer centric approach – often marketed by glorified slogans of customer experience – isn’t connected to the existing organizational culture (goals, collaboration and metrics). So companies can’t just flick the switch, and win with customer orientation – they need a fundamental shift in how they are managed and compete.
...
Creating customers have become the problem (marketing is the expense department), while organizational efficiency and standardizing employees task has become the solution (20th century management principles)."
E pensar que tanto e tanto comentador, político e economista continua preso ao século XX... a velha frase de Napoleão:
"Napoleon said: To understand someone, you have to understand what the world looked like when they were twenty." 
 Trecho retirado de "The Customer Is The Strategy"