quarta-feira, junho 26, 2024

Estarei a ser cínico-pessimista?

Taleb diz: "No stability without volatility" 

"São necessários mais estimulos financeiros, sobretudo públicos?
O financiamento é necessário mas não pode ser o único instrumento. Os empresários têm que fazer a sua parte. Ser empresário é assumir o risco e a responsabilidade de investir o seu próprio capital ou capital alheio sobre o qual assume a responsabilidade. E este programa de financiamento que está a ser desenhado faz com que os empresários assumam a responsabilidade por este investimento, não é dinheiro grátis. É dinheiro que exige responsabilidade.[Moi ici: Eu traduzo... dinheiro fácil para fogo de artifício ao estilo da Overcube. Quem pode estar contra o investimento no digital? É o futuro, assegurarão os gurus. Só que se calhar ainda precisam de fazer pequenas experiências para descobrir o modelo de negócio. Aposto que suportados no dinheiro do estado vão actuar ao estilo da Webvan]

E para onde deve ser canalizado esse investimento?
Tem que ser feito em áreas que, sobretudo, permitam beneficiar deste mundo digital em que hoje vivemos. Num mundo digital não há países periféricos. Isso significa que, com mais qualificação, com o arrojo dos nossos empresários que pensam num mundo global, é possível conseguirmos, seja nas áreas dos serviços ou do produto, efetivamente, estar no mundo. Nós, em 50 anos não conseguimos construir uma única marca global e paises da dimensao do nosso tem várias. Está na altura de o conseguirmos. E é importante que consigamos que essa marca global, ou essas marcas globais, possam servir de âncora para todo um ecossistema de outras empresas que possam acompanhar essa marca na sua internacionalização." [Moi ici: Eu traduzo, não tem qualquer pista, mas tem de dizer algo e, por isso, fala de marcas. Oh! Não temos uma marca! Vamos construir uma. Só precisamos de investimento suportado pelo estado]

Trecho retirado do JdN de ontem, em ""Num mundo digital não há países periféricos"". 

Entretanto no WSJ de ontem apanhei, "Bosses Know Al Is Big But That's About All":

"The potential of artificial intelligence isn't just flummoxing technology entrepreneurs. Chances are that your boss is standing at the base of the learning curve, too - right next to you. Rarely has such a transformative, new technology spread and evolved so quickly, even before business leaders have grasped its basics.

No wonder that in a recent survey of 2,000 C-suite executives, 61% said AI would be a "game-changer." Yet nearly the same share said they lacked confidence in their leadership teams' AI skills or knowledge, according to staffing company Adecco and Oxford Economics, which conducted the survey.

The upshot: Many chief executives and other senior managers are talking a visionary game about AI's promise to their staff-while trying to learn exactly what it can do.

...

A spring survey of 10,000 workers and executives by organizational consulting and executive search firm Korn Ferry also cited Al as a reason 71% of CEOs and two thirds of other senior leaders said they had "impostor syndrome" in their positions.

"They're uncertain about the impact, they're grappling with how not to fall behind," says Mark Arian, CEO of Korn Ferry's consulting business. "It's hard not to feel like an impostor.""

A história mostra-nos que injecções de capital público frequentemente resultam em desperdício e fracassos retumbantes onde o dinheiro é queimado em projectos sem solidez. Como aquelas pessoas que compram um bruto carrão, mas depois não têm dinheiro para manter o carro. Aparentemente, esse padrão repetir-se-á quando se fala em fomentar a criação de marcas globais a partir de uma visão superficial e sem uma estratégia clara, apenas com o suporte financeiro estatal. 

Não estou a falar de crime, estou a falar de dinheiro fácil.

terça-feira, junho 25, 2024

Curiosidade do dia

Tom Holland diz que a chegada do cristianismo a uma cidade é marcada, nos estratos arqueológicos, pelo fim das valas comuns para recém-nascidos, o fim do infanticídio como prática corrente.

Eis um retrato do pós-cristianismo no Ocidente: "Canadian Paralympian says she was offered medically assisted death after asking for wheelchair ramp".

Demasiado rebuscado? 

Esperem pela demora, "No One Left by Paul Morland - why demography is still destiny":

"In 1950 in Italy there were "about 17 under-tens for every one person aged over 80," he writes. Now it is more like one for one. In Thailand in 1950 there were "more than 70 under-tens for every one person over 80 ... Within a generation the over-eighties will outnumber the under-tens." At current rates Japan and China will have lost more than 40 per cent of their populations by the end of the century.

When the NHS was founded in 1948 there were 200-300,000 people in the UK aged 80 and over, a cohort that typically needs six to seven times more healthcare than people in their prime. Now there are more than 1.5m. "This is not just social change," he argues, but a "complete social transformation."

BTW, interessante trecho para situar este país socialista:

"In richer countries the consequences of low birth rates have been obscured by immigration. In poorer ones they have been accentuated by emigration."

Quando a produtividade estagna ou baixa... (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.

Por que é que isto acontece ""Políticas europeias têm ficado para trás no apoio à indústria", diz. Mário Jorge Machado, o português que vai liderar o setor têxtil europeu"? 

Porque ninguém tem coragem de dizer:

"Alguém diz ao filho com 5 anos?

- A actuação do vosso ano na Festa de Natal do jardim-escola foi uma valente porcaria!"

Por exemplo, neste outro texto "ATP apoia Manifesto da EURATEX" é interessante que a palavra "produtividade" não seja  mencionada nem uma vez. Já a palavra "competitividade" é referida 4 vezes. 

Já sabem qual o resultado de competitividade sem produtividade?

Pois...

Com falinhas mansas e impostos altos não vamos lá.



segunda-feira, junho 24, 2024

Curiosidade do dia

Na capa do WSJ de hoje:

"You could double your money in five minutes by buying a Birkin handbag at your local Hermès boutique and then flipping it. But getting your hands on the world's most sought-after purse is complicated.

A basic black leather Birkin 25 costs $11,400 before tax at the Hermès store.

Buyers can walk out and give it to a reseller like Privé Porter in exchange for $23,000 in cash.

Privé Porter will then sell the BirKin for up to $32,000. Analysts estimate the bag costs Hermès around $1,000 to make."

Quando a produtividade estagna ou baixa... (parte III)

Parte I e parte II.

Começo a parte II com a pergunta:

O que acontece numa sociedade em que a produtividade baixa ou estagna mas é preciso aumentar salários para seduzir trabalhadores?

Primeiro, recordo o impacte da instalação de uma fábrica de chips da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company numa região longe das grandes metrópoles, na ilha de Kikuyo nos arrabaldes da prefeitura de Kumamoto no Japão em "A dolorosa transição ao vivo e a cores".

No nosso país de baixos salários, preferia perder com os checos no futebol e ganhar neste campeonato, "US chipmaker onsemi will invest $2 billion in a chip production facility in the Czech Republic". Contudo, reconheço que a tribo do pão e circo é bem mais numerosa.

Há um ano:

Acrescentar STMicroelectronics, Infineon, Wolfspeed Inc e Silicon Box.

Imaginam a contribuição destes investimentos e dos spillovers que geram na produtividade agregada destas sociedades?

Outra vez, lembram-se da alegria do jornal porque uma fábrica de meias trocou a Lituânia por Portugal ... minha Nossa Senhora. Percebem porque é um sinal triste?

Agora, por que é que estas empresas viriam para Portugal?

domingo, junho 23, 2024

Curiosidade do dia

 

"Yet another once-revolutionary EV manufacturer bites the dust.

Fisker has filed for Chapter 11 bankrupcy in Delaware."

Faz recuar a 1919 e a Baltimore 

Quando a produtividade estagna ou baixa... (parte lI)

Termino a Parte I com esta pergunta:

"O que acontece numa sociedade em que a produtividade baixa ou estagna mas o custo de vida sobe?"

Acrescento mais uma questão:

  • O que acontece numa sociedade em que a produtividade baixa ou estagna mas é preciso aumentar salários para seduzir trabalhadores?
E por que é preciso seduzir trabalhadores?
  • Por que há outros a pagar mais (no caso da emigração, ou no caso do "roubo" por outros sectores de actividade com maior produtividade, ou por imposição legal via SMN)
Na semana passada descobri o "Efeito de Baumol" também conhecido como "Doença de Baumol" ou "Doença dos Custos de Baumol", um fenómeno económico identificado pelo economista William Baumol. Este efeito descreve uma situação em que os salários aumentam em sectores que não experimentaram aumentos na produtividade, em resposta a aumentos salariais noutros sectores que tiveram ganhos de produtividade. Aqui está uma descrição mais detalhada:

1. Premissa básica:
- Numa economia, alguns sectores experimentam aumentos de produtividade mais rápidos que outros.

2. Mecanismo:
- Sectores com alta produtividade podem aumentar salários devido aos ganhos.
- Para reter trabalhadores, sectores com baixa produtividade também precisam aumentar salários, mesmo sem ganhos correspondentes de produtividade.

3. Consequências:
- Os custos nos sectores de baixa produtividade aumentam mais rapidamente que a inflação geral.
- Isso pode levar a aumentos de preços nesses sectores. Se esses sectores pertencem à economia não transaccionável, os preços sobem. Por isso, os barbeiros em Londres cobram muito mais do que em Gaia pelo mesmo serviço. No entanto, se esses sectores pertencem à economia transaccionável ... a subida de preços está fortemente limitada pea concorrência:
  • Nas economias da OCDE o que costumava acontecer era o fenómeno da deslocalização. Incapazes de competir pelos trabalhadores as empresas fechavam ou deslocalizavam-se. Por isso, as empresas têxteis alemãs e francesas vieram para Portugal. Por isso, ainda hoje, as empresas têxteis saem da Lituânia para Portugal.

Apesar das empresas nos sectores transaccionáveis não poderem aumentar os salários livremente, por causa da concorrência internacional, o custo de vida sobe, os governos querem impostar mais e, por isso, as empresas começam a ver os trabalhadores a emigrarem para outras paragens onde facilmente ganham muito mais do que nos seus países de origem.

Então entra o fenómeno das paletes de trabalhadores pouco qualificados para fazerem o trabalho ao preço mais baixo possível no país. Recordo um artigo do Público, talvez de 2018, sobre os problemas gerados pela imigração no concelho de Odemira sobre o SNS (BTW, acho interessante nunca ninguém falar destas externalidades e de quem as paga).

Numa economia em que a produtividade estagna ou baixa as empresas não geram capital para pagar os custos crescentes como as rendas. Quando os governos começam a apoiar as empresas para que aumentem a produtividade, muitas vezes o dinheiro é usado para compensar custos em vez de subir na escala do valor.

Estamos, como país, nesta situação.

sábado, junho 22, 2024

Curiosidade do dia

"Industrial policy works if it changes the structure of the economy in a beneficial direction [Moi ici: ?]. Unfortunately, there are well-known reasons why the attempt could fail. Lack of information is one. Capture by a range of special interests is another. Thus, governments may fail to pick winners, while losers may succeed in picking governments. The more money is on the table, the more the latter is likely to be true."

Já é a segunda ou terceira vez no último mês que Martin Wolf me surpreende. 

Trecho retirado de "How not to do industrial policy

The babble effect

"Putting people in a group doesn't automatically make them a team. 

...

Leaders play an important role in establishing cohesion. They have the authority to turn independent individuals into an interdependent team. But all too often, when it comes time to decide who takes the helm, we fail to consider the glue factor.

When we select leaders, we don't usually pick the person with the strongest leadership skills. We frequently choose the person who talks the most. It's called the babble effect. Research shows that groups promote the people who command the most airtime -regardless of their aptitude and expertise. We mistake confidence for competence, certainty for credibility, and quantity for quality. We get stuck following people who dominate the discussion instead of those who elevate it.

It's not just the loudest voices who rise to lead even if they aren't qualified. The worst babblers are the ball hogs. In many cases, the people with the poorest prosocial skills and the biggest egos end up assuming the mantle-at a great cost to teams and organizations. In a meta-analysis, highly narcissistic people were more likely to rise into leadership roles, but they were less effective in those roles. They made self-serving decisions and instilled a zero-sum view of success, provoking cutthroat behavior and undermining cohesion and collaboration."

Trechos retirados de "Hidden Potential" de Adam Grant.  

sexta-feira, junho 21, 2024

Curiosidade do dia

Depois de um Mundial no Qatar, depois de uns Jogos Olímpicos na Grécia e na Cidade do México.

Ameaças ou desafios?

 

"When we're facing a daunting task, we need both competence and confidence. Our ability to elevate our skills and our expectations depends first on how we interpret the obstacles in front of us. Extensive evidence shows that when we view hurdles as threats, we tend to back down and give up. When we treat barriers as challenges to conquer, we rise to the occasion.

Seeing obstacles as challenges depends partly on having a growth mindset-believing in your ability to improve.

...

The difficult task in front of them was no longer a threat—it was a challenge. Instead of doubting themselves individually, they believed in their collective capacity."

Recordo os dirigentes associativos que são os primeiros a formatar a abordagem dos seus associados como a resposta a uma ameaça e não como um desafio ou uma oportunidade:

Trechos retirados de "Hidden Potential" de Adam Grant. 


quinta-feira, junho 20, 2024

Curiosidade do dia


Quem paga?


 Por cá não são os independentistas, são os cucos que vivem dos contribuintes líquidos.

Quando a produtividade estagna ou baixa ... (parte I)

No FT da passada terça-feira li "London drags London drags down UK productivity":
"London was the main drag to UK productivity growth between 2019 and 2022, a trend that pushed the efficiency gap between the capital and the rest of the country to its lowest level on record. [Moi ici: Consequência do Brexit e da saída de empresas financeiras da capital londrina. Basta recordar o impacte da actividade financeira na produtividade do Luxemburgo (esqueçam estas explicações absurdas num suposto jornal económico).]
... The decline left the capital 26.2 per cent more productive than the countrywide average, the smallest lead since comparable records began in 1998 and well below the 2007 peak of nearly 40 per cent."

Recordo "Como aumentamos os salários?"  onde ilustro porque é que o Norte tem produtividade mais baixa.

Ligar o desempenho da produtividade do Reino Unido com:

O que acontece numa sociedade em que a produtividade baixa ou estagna mas o custo de vida sobe?





quarta-feira, junho 19, 2024

Curiosidade do dia

Dia após dia só vejo manifestações de testosterona à custa dos contribuintes:

Andam a bincar às companhias aéreas com viagens entre Itália e a América do Norte, depois:

Precisamos de mais Artures Baptista da Silva:

Big Man Economy em todo o seu esplendor:

"faltou sempre o dinheiro que o "Portugal profundo" preferiu gastar na "ajuda" a "empresas em situação económica difícil"..."

Mais pequenas, preços muito mais altos, ligação directa aos consumidores.

Na passada segunda-feira em "Estranhos tempos estes..." terminei o postal com:
"A produtividade média europeia não se consegue atingir com empresas bem geridas no sector dos têxteis e do calçado. Basta fazer as contas."

Nesse mesmo dia ao fim da tarde li "This Textile Company Wants You to Feel at Home" no NYT do Domingo anterior:

"Some families take their textiles very seriously.

On a recent morning, Fabian Berglund, one of the co-founders of the Swedish rug and textile company Nordic Knots, carefully arranged a rack of miniature rugs so that each was angled at a perfect 45-degree angle.

...

What is it about this relatively small rug company (Nordic Knots employs about 40 pcople) that has made it so beloved among a certain taste-making set?

...

Of course, the price point for Nordic Knots - rugs in their Grand collection, for example, range frum $495 to $3,195 - is much higher than IKEA's. But the brand was born out of the couple's own frustrations in trying to find floor coverings that were of a certain quality but not outrageously expensive. When they started the company in 2016, the market offered only very cheap or very high-end options.

...

The United States is their largest market, even though they are based in Stockholm."

Uma empresa sueca de tapetes?! Como paga salários suecos? Primeiro, uma ressalva: não sabemos onde é que os tapetes são fabricados.

Uma empresa sueca de tapetes tem de vender os seus tapetes numa gama alta de preços. Para tapetes à volta dos 200 x 300 cm:

  • Preços IKEA 99€ a 120€
  • Preços Nordic Knot 1495€ 
Empresa sueca baseada em Estcolmo. Contudo, a Suécia apesar de mais rica tem menos habitantes que Portugal. Como suportar uma empresa de tapetes num país com um elevado nível de vida? Preços elevados e ir á procura de mercados interessados no produto, aquilo a que chamei aqui a lição alemão: O fim da barreira geográfica.

Qual a lição para as empresas de calçado e têxtil com futuro?

Mais pequenas, preços muito mais altos, ligação directa aos consumidores. Recordar Preços e golos (parte II).

terça-feira, junho 18, 2024

Curiosidade do dia

 
"O Ministério Público (MP) está a investigar a fuga de informação que terá permitido ao ex-presidente do F.C. Porto, Pinto da Costa, e ao ex-administrador Adelino Caldeira, acertar a data de buscas com as autoridades. Os responsáveis dos dragões terão pedido para alterar data das buscas de modo a não prejudicar jogo com o Liverpool em novembro de 2021.
A revelação surge numa conversa entre o ex-ministro Matos Fernandes e o pai, ex-presidente da Assembleia Geral do F. C. Porto, captada nas escutas da Operação Influencer, citadas pela CNN.
"Eles já sabiam que eram hoje" (as buscas), revelou o pai, acrescentando: "eles até tinham pedido para que fosse hoje para não ser no dia do jogo e a polícia disse que então era na segunda ou na sexta". Em causa estava o jogo para a Liga dos Campeões, que se viria a realizar dois dias depois das buscas."

Extraordinário. 

Assumir a imperfeição (parte II)

Na parte I chamamos a atenção para as escolhas dolorosas que estão na base de uma verdadeira estratégia. Sem escolhas dolorosas não estamos perante uma estratégia genuína.

Assumir a imperfeição é fazer uma escolha dolorosa e viver com ela, e procurar tirar o maior partido dela. Como na parte I, escolher ser rico, mas não ter saúde ou vice-versa.

Agora vejamos o que encontrei no Capítulo III - "The Imperfectionists - Finding the Sweet Spot between Flawed and Flawless" de "Hidden Potential" de Adam Grant.

"When I considered the traits of great architects, the first quality that came to mind was perfectionism.
...
But then I learned that to be uncompromising, architects have to make compromises.
...
Ando is esteemed for his ability to make the most of limited spaces with limited budgets. He's only able to do this because he fully rejects the notion of perfectionism. He knows that to be disciplined in some areas, we have to let others go. [Moi ici: Fazer escolhas dolorosas. Dolorosas porque quando as assumimos estamos conscientes de que estamos a abdicar de certo grupo de potenciais clientes. Os perfeccionistas são atletas do decatlo a quererem competir com especialistas. Não têm hipótese!] One of his specialties is being disciplined in deciding when to push for the best and when to settle for good enough.
...
In their quest for flawless results, research suggests that perfectionists tend to get three things wrong. One: they obsess about details that don't matter. They're so busy finding the right solution to tiny problems that they lack the discipline to find the right problems to solve. They can't see the forest for the trees. Two: they avoid unfamiliar situations and difficult tasks that might lead to failure. That leaves them refining a narrow set of existing skills rather than working to develop new ones. Three: they berate themselves for making mistakes, which makes it harder to learn from them. They fail to realize that the purpose of reviewing your mistakes isn't to shame your past self. It's to educate your future self.
...
Wabi sabi is the art of honoring the beauty in imperfection. It's not about creating intentional imperfections. It's about accepting that flaws are inevitable-and recognizing that they don't stop something from becoming sublime."

 

segunda-feira, junho 17, 2024

Curiosidade do dia

Estranhos tempos estes...


Estranhos tempos estes em que João Galamba e este blogue estão alinhados. 

A minha recomendação de sempre é:

  • não nos concentremos nos que estão no terreno,
  • não culpemos os que estão no terreno.
Quem está no terreno faz a sua parte, faz o melhor que pode e sabe. 

Concentremos a atenção nos mastins dos Baskerville, nos que não estão e no por que não estão. E recordo Ricardo Hausmann, "Os macacos não voam, só trepam às arvores". A produtividade média europeia não se consegue atingir com empresas bem geridas no sector dos têxteis e do calçado. Basta fazer as contas.


domingo, junho 16, 2024

Curiosidade do dia

Lembro-me de ter visto isto e ter achado esquisita a cena da Tabela Periódica.

Ontem vi o comentário de | Eric Weinstein:


E julgo que faz todo o sentido, desde as Maldivas estarem debaixo de água desde 2020, até à vacina COVID que ia impedir os vacinados de apanharem a doença. Não é impunemente.