Mostrar mensagens com a etiqueta vendas online. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta vendas online. Mostrar todas as mensagens

sábado, fevereiro 22, 2014

Curiosidade do dia

"Zalando, nuevo récord en 2013: crecimiento del 52% hasta más de 1.700 millones de euros"
"Fundada en 2008 en Alemania, la plataforma inició en 2009 su internacionalización con el salto a Austria, un proceso que se reforzó en 2010 con Holanda y Francia y en 2011 con Italia, Gran Bretaña y Suiza. En 2012, Zalando comenzó a operar en Suecia, Bélgica, España, Dinamarca, Finlandia, Polonia y Noruega."
 Como os indicadores "clássicos" das vendas do comércio não incluem estas vendas... são mais um sinal de estagnação.

segunda-feira, dezembro 09, 2013

Evolução das vendas online

"La compañía de venta online Zalando amplía su superficie logística en Europa. La empresa convertirá su almacén de Alemania en el mayor de Europa para una compañía de este sector. Zalando, de la mano de Goodman, ampliará su almacén 56.000 metros cuadrados.
...
La compañía alemana ha concluido el primer semestre del ejercicio 2013 con unas ventas de 809 millones de euros. Esta cifra supone prácticamente el doble que la alcanzada en el mismo periodo del año pasado, cuando Zalando registró una facturación de 471 millones de euros."
As vendas online estão com uma evolução... impressionante.
.
Mais uma vez pergunto, o que é que a Confederação do Comércio está a fazer para ajudar os seus associados a viver com esta nova realidade?
.
Trecho retirado de "Zalando amplía su almacén de Alemania para convertirlo en el mayor de Europa"

segunda-feira, novembro 25, 2013

Quanto é provocada...

"Business used to be simpler.  If you came up with a good idea and served your customers well, your operation would grow.  Increased scale would increase efficiency and competitiveness, creating a virtuous circle.  Success would breed more success.
.
And that wasn’t just true of business, in the scale economy bigger was always better, whether the arena was commerce, politics or culture.  Now, it seems that no one—no matter how big or powerful—is safe anymore."
Não sei se há algum grupo ou grupos grandes por detrás disto:
"Em menos de dois anos, o site de moda com descontos Showroomprive.pt conseguiu 500 mil clientes registados em Portugal e vai fechar 2013 com uma faturação expressiva de 12 milhões de euros, segundo revela ao Dinheiro Vivo o CEO do grupo, Thierry Petit.
.
“Corresponde a uma figura (Moi ici: um número) muito significativao, tendo em conta que Showroomprive começou a operar em Portugal no ano passado apenas”, indica. Com 1650 marcas disponíveis, os números da plataforma são significativos porque Portugal não é um mercado com forte tradição de compras online. Além disso, este segmento estava ocupado por uma marca portuguesa, o Clubefashion.com, que foi lançado em 2006. Surpreendentemente, o Showroomprive conseguiu em 2 anos chegar à faturação que o concorrente português registou no ano passado, após seis anos de operação no mercado e com dois milhões de clientes registados."
Estamos a falar só de dois sites de moda que juntos vendem 24 milhões de euros... como é que estes números são interpretados pelos estudiosos da macroeconomia?
.
Quando se fala de quebra no retalho, quanto é provocada pela perda de poder de compra e quanto é provocada por estes novos canais de venda online?
.
Entretanto, depois de escrever as linhas acima descubro isto "Lojas de bairro aumentam clientes graças à Internet" onde se pode ler:
"Comércio tradicional aproveita a rede para chegar a mais consumidores e estimular a procura. Este ano, as compras online em Portugal deverão chegar aos 2,9 milhões de euros."
Tirando esta disparidade de números, o artigo do Público relata uma série de casos em que o online e o retalho tradicional com a sua loja física se complementam e potenciam.
Trecho inicial retirado de "The New Rules Of Disruption"


quinta-feira, novembro 14, 2013

O futuro do retalho

"The Experience-Seekers – “value the best experience, not just price” (32%). As the largest segment of M-Shoppers, they demonstrate why retailers still need to invest in providing a unique and compelling in-store experience.
.
The Traditionalists – “prefer the in-store shopping experience” (30%). These shoppers are committed to purchasing in-store, making them the least threatening segment for retailers. They are open to interacting with retail stores on their mobile devices, whether by website, store app, or even scanning a QR code."
É nesta gente, nestes 52% dos consumidores que o retalho tradicional, ou clássico, ou físico, se tem de concentrar para ter um futuro. Tem de perceber que não consegue competir no preço puro e duro.
"Retailers don’t have to resort to automatic price-matching to compete with online shopping. We uncovered several opportunities for retailers to engage M-Shoppers on their phones as part of the shopping experience. These range from varied discount strategies, to exclusive in-store experiences, providing the right mobile-ready information, engaging shoppers in social media, and designing loyalty programs that build long-term relationships with customers."
No entanto, basta ouvir quem está à frente da associação do comércio para perceber que estão longe desta reflexão. Por agora, culpa a crise como a única responsável pela queda das compras no comércio, por causa da perda de poder de compra.
.
O poder de compra há-de regressar e as vendas não subirão em linha com esse aumento. Então, procederão como o comércio tradicional procedeu aquando da invasão dos centros comerciais, sem estratégia, sem segmentação, sem diferenciação... muito choradinho e pedidos de subsídios.

Trechos retirados de "The Surprising Truth about Showrooming and the Mobile-Assisted Shopper"

Ver também "JPMorgan Chase's Brian Tunick on Retail's Recovery via Value Pricing"

segunda-feira, novembro 11, 2013

Uma verdadeira curiosidade do dia

"Every Nov. 11, millions of Chinese shoppers flock to the e-commerce websites operated by Alibaba Group Holding Ltd. They spend more on those sites during that one day of discounts than Americans do on all online retailers on Black Friday and Cyber Monday combined.
...
By one measure, Alibaba is the world's largest e-commerce platform: The total volume of merchandise handled last year by Taobao and Tmall, the company's two main shopping sites, topped one trillion yuan ($160 billion), larger than last year's totals for Amazon.com and eBay combined."

Trecho retirado de "Alibaba Builds a 'Black Friday' for China"

sexta-feira, outubro 25, 2013

Como é que o retalho tradicional está a preparar-se para este novo mundo?

Por um lado, o impacte da redução do crédito fácil e barato para as famílias e empresas, recordar estes números de César das Neves e "Crédito às famílias caiu mais de 5,5 mil milhões nos últimos 12 meses" e começamos a pensar nas consequências para o mundo do retalho tal como o conhecemos em Portugal.
.
Depois, por outro lado, tomamos consciência da enormidade do número "Comércio eletrónico deverá atingir 73,2 mil milhões em 2017":
""A economia digital tem vindo a aumentar o peso no PIB do país, à semelhança do que tem acontecido em países como Inglaterra ou Alemanha", considerou, em declarações à Lusa, Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI - Associação do Comércio Eletrónico e Publicidade Interativa, no dia em que apresentou o estudo.
 .
O comércio eletrónico B2C cresceu 52% entre 2009 e 2012, (Moi ici: Não esquecer, num mercado em queda abrupta o comércio electrónico está a crescer, ou seja, o que o retalho tradicional está a sofrer não se deve só à baixa do poder de compra) tendo o volume de negócios ascendido a 2,3 mil milhões de euros no ano passado, com, um peso de 1,5% do peso, que deverá aumentar para 1,7% este ano (2,6 mil milhões de euros).
 .
Em 2017, o estudo da consultora IDC e da ACEPI aponta para um volume de negócios de quatro mil milhões de euros (2,5% do PIB)."
.
Como é que o retalho tradicional está a preparar-se para este novo mundo?
.

quinta-feira, julho 25, 2013

Expulso o bode expiatório...

Leio "Nova medida “Comércio Investe” acaba com o Modcom de José Sócrates" e "“Comércio Investe” prevê apoios até 35 mil euros para modernizar lojas de rua".
.
Depois, no outro prato da balança, só das leituras de ontem, ponho:

Depois, ainda acrescento a este prato os marcadores: "evolução do retalho"; "batota" e "vendas retalho".
.
Depois, visualizo o presidente da Confederação do Comércio e a sua narrativa sobre a causa dos problemas do comércio em Portugal...
.
Expulso o bode expiatório... não se seguirá a bonança, a mudança é mais profunda.

quarta-feira, maio 29, 2013

O uso crescente de estruturas efémeras

Nestes tempos de Showrooming, de lojas online, de reinvenção das lojas físicas... o fenómeno das lojas temporárias "Are Pop-up Stores Here to Stay?":
"As a concept, many industry experts say pop-up is here to stay, because it strikes both business owners and customers as a cure for the sense of retail ennui that has permeated the industry since the start of the recession.
.
Pop-up has several distinct manifestations, but the basic format is that a retailer looking to sell something with a short shelf life, launch a brand or build awareness opens a storefront for a few days or weeks. Displays are put up, product is stocked, business is conducted and buzz created -- and then it's gone.
...
Pop-ups have divergent business goals. They can be a good way to test a product, dip a toe in a particular location without a long-term lease, make a splash with a brand introduction in a new region, lighten overstocked product through a focused seasonal offering, or establish brand awareness during a special event such as a street festival.
...
The idea has evolved from stopgap to being a bona fide genre that many say is now helping to bridge the treacherous chasm between the worlds of online and bricks-and-mortar retail."
Comecei logo a imaginar a relação com o street-marketing... algo que altere o quotidiano das pessoas e das suas rotinas, introduzindo uma novidade...
.
Interessante para quem quer lançar uma marca num mercado novo... para criar tracção para uma loja online...
.
Mongo é também isto, o uso crescente de estruturas efémeras...

quinta-feira, maio 23, 2013

Há 3/5 anos estaria condenado

Um exemplo interessante "Produtor do Fundão vende folhas de tabaco pela Internet"

"Em 2012, o produtor do Fundão cultivou uma área com cerca de oito hectares de tabaco e este ano prevê laborar 35 hectares."
Há 3/5 anos estaria condenado.
.
Hoje, com uma prateleira na internet, faz o by-pass ao incumbente...
.
A não ser que o incumbente, em conluio com o Estado, lhe corte as pernas.

quarta-feira, maio 22, 2013

Curiosidade do dia

A propósito de "Portugal com 3.ª maior queda nas vendas do comércio a retalho na UE" sublinho:
"Entre os 27 Estados-membros, as maiores descidas homólogas pertenceram a Espanha (-10,5%), à Eslovénia (-7,7%) e a Portugal (-5,9%), enquanto a Letónia (8,8%), a Lituânia (4,5%) e a Suécia (3%) lideraram as subidas."
Não há dúvida que Espanha atravessa uma crise, a qual se reflecte, naturalmente, na queda das venda a retalho; contudo, gostaria de chamar a atenção para este ponto:
"En el año 2012, más de 2,4 millones de españoles compraron moda a través de la Red, lo que supone un incremento del 12,5%. Aunque por el momento las compras de moda online sólo suponen un 1,4% de la facturación registrada por el sector textil en 2012, esta cifra se ha duplicado en tan solo dos años." 
Trecho retirado de "La moda duplica su facturación en la Red en 2012 y supera los 2,4 millones de compradores"

segunda-feira, maio 13, 2013

Curiosidade do dia

Muito, muito interessante!
.
"Caveat emptor.com"~
"Yet customers may feel it unfair for retailers to charge customers differently for the same product, based on hunches about how much they can be stung for.
...
Maybe the rise of price-customisation software will spawn rival apps that help consumers defeat it, by disguising their trail of clicks. In the meantime, online shoppers might look at ways to avoid appearing like moneybags. Surf on a PC, not an Apple. Start by visiting a price-comparison site, then—on arrival on a seller's site—feign interest in its cheapest stuff. Having made your choice, dawdle on your way to the checkout page. The internet may make price discrimination easier for retailers; but in online stores, as in bricks-and-mortar shops, two can play at that game."

domingo, abril 21, 2013

Acerca da evolução do retalho

Dois caminhos que parecem contradizer-se e que pintam uma nova paisagem do retalho.
.
Em "El comercio electrónico es el único que crece en España, según estudio IESE" pode ler-se:
"el profesor recuerda los datos del informe sobre el comercio electrónico en España del primer semestre de 2012, según el cual fue el único canal de venta que creció, un 16,3 %, con unas ventas que alcanzaron los 5.093 millones de euros.
.
"Poco a poco, los consumidores se alejan de las tiendas o de los centros comerciales, donde se socializaban al mismo tiempo que compraban. Para estas actividades los consumidores ahora prefieren Twitter o Facebook", asegura el profesor.
.
Según el informe, las redes sociales no son solo ya plataformas para darse a conocer, sino que el año pasado canalizaron ventas por valor de 9,2 billones de dólares en todo el mundo, y este año se espera que crezcan hasta los 14,25 billones de dólares.
.
Para 2016, Nueno destaca que el comercio electrónico podría aumentar un 50 % su penetración sobre las ventas detallistas en todo el mundo y, según las previsiones de Morgan Stanleyo, pasaría en todo el mundo de una cuota del 6,5 % en 2011 al 9,6 % en 2016."
O que tem a CCP a dizer sobre isto aos seus associados? Quando oiço o seu presidente a falar e penso na evolução do comércio online, lembro-me dos que diziam
"Introduzam raposas, elas eliminarão a praga de coelhos num instante!" 
O que faz a CCP para preparar os seus associados para viver neste novo mundo?
.
Outra via pode ser percebida em "Inside Warby Parker’s First Offline Flagship":
"After experimenting with a series of offline "showrooms," trendy online eyewear company Warby Parker has launched it’s first physical flagship, complete with sensors that replicate online analytics, in New York’s Soho."
Lojas com ADN online a entrarem no mundo do retalho físico. Interessante perceber o que se propõem a fazer de diferente, tendo um passado diferente e sem custos afundados a retrair a actuação.

sexta-feira, abril 12, 2013

Acerca da batota

Ron Johnson acaba de ser despedido e é o bombo da festa no festival de críticas à sua gestão (por cá, a culpa seria do IVA ou da crise, ou do Gaspar), por isso, interessei-me logo por um artigo com um título "contrarian", "What Ron Johnson Got Right":
"Ron Johnson chose the wrong store - regarded by some as a retail backwater frequented by coupon clippers - to roll out his brazen strategy, and his execution was a disaster. But his concept was exactly right. Bricks-and-mortar retail was (and is) in a period of anxious soul-searching, and Penney itself was in deep trouble. The patient needed radical surgery. Johnson didn't have the time or temperament to dicker. When I interviewed him in 2011, just after he'd taken the reins at Penney, I asked whether it wasn't a risky proposition to completely reinvent the department store. "The opposite is what's risky," he told me. "Over the past 30 years, the department store has become less relevant... largely because of decisions the stores have made... They didn't think about the future so much as try to protect the past." The problem, he explained, wasn't the stores' size or location or marketing power or physical capabilities, "It's their lack of imagination — about the products they carry, their store environments, the way they engage customers, how they embrace the digital future." (Moi ici: Numa palavra, a falta de aposta na batota)
.
That's not crazy talk. Johnson saw the problem clearly, he had an appropriate sense of urgency, he had a gut sense about how to get Penney out of its bind — and a belief"

quinta-feira, abril 04, 2013

assistia do seu acampamento, amedrontado, acobardado, aos desafios arrogantes do gigante Golias e...

Normalmente, quando faço parte da equipa incumbida com o desafio da formulação da estratégia para uma empresa, procuro seguir um percurso, que pode ser mais ou menos ajustado em função da empresa em particular e do que ela já interiorizou sobre ela própria, que passa por:

  • fazer a análise SWOT;
  • fazer a análise PESTEL;
  • criar um gerador de cenários; e
  • fazer a análise TOWS.
Gosto, como oleiro, como artesão de estratégias, com cada vez mais tarimba, de criar geradores de cenários a partir da informação das análises SWOT e PESTEL.
.
Um fragmento de um dos últimos que criei tinha uma parte muito generalizável para vários sectores de actividade que operam no mercado interno:
Breve legenda: Se a "economia" baixar -> a "facilidade de financiamento de empréstimo" baixa. Se essa baixa -> baixa a taxa de "sobrevivência das empresas do sector". Se essa baixa -> aumenta o "esforço para a redução de custos", e assim por diante.
.
Uma das vantagens destes geradores de cenários é a facilidade com que mostram as armadilhas sistémicas em que uma empresa pode cair:
Se o esforço para reduzir custos aumenta, cortam-se benefícios, atributos e experiências a serem vividos pelos clientes (o exemplo dos jornais por exemplo) logo, a atractividade das empresas para os clientes baixa. Se baixa, os clientes opta-se pelo mais barato, o oferecido pelo low-cost... o número de clientes baixa, a receita baixa desproporcionadamente (recordar o Evangelho do Valor)... se a receita baixa, aumenta o esforço para reduzir ainda mais os custos e, assim, começa uma espiral que vai levar as empresas que não saírem deste atractor, para o baú das recordações.
.
A grande vantagem de uma imagem destas é que permite aos intervenientes verem o resultados das suas decisões várias jogadas à frente (há que recordar que somos quase todos, nesse campo, péssimos jogadores de bilhar) e, ficar claro que o campeonato do low-cost não é a solução para a maioria das empresas.
.
Escrevo tudo isto por causa deste artigo "Pequeno retalho em perigo":
"Para os retalhistas especializados da Europa e EUA, os tempos estão difíceis. O clima económico instável é um fator crítico, mas um problema não menos importante para milhares de empresas em dificuldades é a transferência de poder da loja física para o retalho on-line.
...
Do outro lado do Atlântico, muitos retalhistas consideram que a concorrência do e-commerce, e cada vez mais do m-commerce, está a acelerar tão rapidamente que já não é uma questão de saber se vão cortar volume de vendas, mas de quanto vai ser o corte.
...
 para os retalhistas especializados mais pequenos, na medida em que a maioria simplesmente não possui economias de escala para
...
As margens são já demasiado apertadas para a maioria dos pequenos atores independentes competirem com a Primark (ou a Old Navy nos EUA), enquanto o retalho na Internet evoluiu de tal forma que é agora praticamente impossível alguma iniciativa ser bem-sucedida se não for nas plataformas mais sofisticadas. O aumento de escala para a maioria dos retalhistas especializados é demasiado dispendioso."
Quem escreveu isto está na mesma posição de quem, há muitos dias, assistia do seu acampamento, amedrontado, acobardado, aos desafios arrogantes do gigante Golias e, não vislumbrava alternativa para o combater senão de igual para igual... mas como é que um normal pastor hebreu podia combater um gigante experimentado em muitas batalhas, um profissional da guerra?
.
Quem escreveu isto está na mesma posição da equipa que fez uma análise SWOT por fazer e não deu ouvidos ao que o resultado grita:
"NÃO VÃO POR AÍ!!! NÃO PODEM COMPETIR NO MESMO TERRENO QUE DÁ VANTAGEM AOS "INIMIGOS""
O que dizem os pontos fracos? O que dizem as ameaças?
.
A única forma de fugir ao atractor, ao buraco negro da figura lá de cima é virar o tabuleiro como fez o jovem David e, com base em pequenas pistas dos pontos fortes conjugados com as mais ou menos ténues oportunidades, vislumbrar uma alternativa que não seja fácil ou cómoda para os Golias deste mundo (nisso é que a análise TOWS é muito útil).
.
Na minha opinião, como outsider, uma das alternativas possíveis está à vista no texto:
"O desaparecimento dos pequenos retalhistas de vestuário especializados é negativo para a indústria da moda. As lojas independentes são muitas vezes a única via de acesso ao mercado para os novos designers e desempenham um papel incontornável no mundo da moda em geral."
Os pequenos retalhistas podem criar alternativas estratégicas em torno de jovens designers desconhecidos que apelem a tribos, a gostos diferentes da maioria massificada e uniformizada. Lojas com produtos exclusivos que transpiram autenticidade e que podem ser de rua, de centro comercial ou online, ou tudo ao mesmo tempo. O Estranhistão, Mongo, tem de ser encarado de outra forma pelos pequenos.

segunda-feira, março 25, 2013

Curiosidade do dia


Qual o impacte desta transição na forma como os indicadores clássicos das vendas no retalho são lidos?

Imagem retirada de "Mixing bricks with clicks"

segunda-feira, março 18, 2013

O futuro dos centros comerciais

Um tema acerca do futuro do retalho, o futuro dos centros comerciais, aqui: "Malls must move beyond shopping to survive in Internet era":
"As growing numbers of shoppers move online, European mall owners are looking to pull in customers by including services that can't be replicated on the Web like hospital care and government offices.
.
Malls must become more like full-service community centers to survive in the face of a growing list of failed retailers like HMV and Blockbuster, property experts at the annual MIPIM trade fair in Cannes, France, told Reuters.
...
"The days of the stand-alone mall are numbered,"
...
"In 20 years time you will find stores that sell books and DVDs replaced by sites that give people a reason to go the mall ... art galleries, education centers and health and spa treatments."
...
in light of a forecast last month that 90 percent of retail sales growth in Britain, France and Germany between 2012 and 2016, or 91.5 billion euros, is expected to be online, (Moi ici: Dá para pensar o que é que a CCP, como associação patronal, está a fazer para preparar os seus associados para esta realidade? Será que, como o CEO da Renault, está a pedir mais dinheiro para os consumidores e estes, em vez de comprarem nas lojas do retalho físico, migram cada vez mais para o online?) according to the property arm of French insurer AXA, which manages 43 billion euros of assets.
.
As well as changing what's inside, mall owners will need to borrow ideas from developing markets like Dubai and China where centers are part of wider mixed-use developments where people live or include open spaces where they spend leisure time, Roberts said.
.
"Convenience and Internet shopping has created a breakdown in community structures and there's a gap there waiting to be filled," he said.
...
While retailers and mall owners struggle to find answers, all agree that warehouse property owners are the big beneficiaries of the change in retail habits.
.
Every additional 1 billion euros of online sales resulted in an average additional warehouse demand of approximately 72,000 square meters in Britain, Germany and France over the last five years, a report from warehouse landlord Prologis said last year.
.
"Logistics is the new retail," said Simon Hope, global head of capital markets at property consultant Savills, referring to the way changing consumer trends will affect the way investors see property.
.
"There is a trend of money moving away from all but the best and most regionally dominant malls into logistics as they are economically shielded," he said."
Os centros comerciais vão ter de apostar muito mais na batota, no desenho de experiências, na co-criação, na personalização da compra, na co-construção, na co-produção, tudo o que ajude a diferenciar da simples transacção onde o online triunfa facilmente.

domingo, março 03, 2013

Imaginem um governo a torrar dinheiro ...

"A problem for every bricks-and-mortar retailer is internet retail, which went from $45bn to $225bn, or more than 6 per cent of all US retail, between 2002 and 2012. Meanwhile, data from CoStar Realty show that during that decade US retail space grew 13 per cent, or about 1.9bn sq ft. Traditional retailers are hurting. A lot of stores will have to be shuttered before the pain stops."
BTW, imaginem um governo a torrar dinheiro dos contribuintes para suportar uma indústria sobre-dimensionada e alicerçada num modelo de negócio tornado obsoleto pela tecnologia... à espera da retoma.

Trecho retirado de "US retail: shutters are poised"

sexta-feira, março 01, 2013

Mais um batoteiro

Trechos retirados de "Retail: Does showrooming actually work the other way around?"
.
"Fire every single customer-facing person on your staff who can't provide amazing service.
.
Seriously. Every last one of them. I can find assholes in retail everywhere but Amazon. I loathe going to stores because for the most part, they're filled with apathetic and often entirely ignorant staff.
.
So when I find the rare gem of a store which hires only friendly, knowledgable, competent people, I'm very excited. And very loyal. Knowing that I can get help from people who understand the product and how it will connect with my needs is an outstanding incentive to hop in the car and get some face time.
.
Without that? Screw it. I can stay in my pajamas and buy with one click.
...
You can't be everything to everyone. You know who can? Amazon.
.
So don't try to play that game. You're going to lose.
.
Instead, specialize in something you understand well and optimize the hell out of the experience for the sort of people who want that category of product.
...

So my advice to retailers is, in brief: stop being shitty. Most are. And Amazon is going to rightly clean their clocks in a burning pyre of righteous creative destruction. Good on them.
.
The ones who survive will be those whose customer focus, convenience, service and reliability make shopping on Amazon seem stupid by comparison. There are a handful out there. "

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

As armas que o retalho físico pode usar

Nestes tempos em que o retalho online avança de forma imperial, faz cada vez mais sentido pensar na batota, para quem quer ter um futuro no retalho físico:
"the importance of customer experience in retail. In IMS Retail University we make the case very bluntly: "Differentiate or die." If it only comes down to selling at lowest price, game over. Online and the largest retailers win the price battle, and Amazon wows consumers with both service and price. So, how do you create and sustain experience consumers will value? Retailers would do well to borrow from the playbook of Disney who understands a high quality experience is all about "theater" … and requires a blend of Stage + Actors + Script.
...
If retail is only about selling commodities at a price, then no … retail probably does not have to become theater.
...
Today's consumers can typically find a better deal online. To survive and thrive, retail stores must create some "theater" in order to create experiences where consumers are entertained, learn something new, or find some value beyond purchasing products at lowest price.
...
Retail store staff: It is the Actors who create differentiation and value
...
it is the actors who are absolutely critical in creating the experience and the services that consumers will pay a premium for.
...
the best theater happens when staging is built for the script, and the actors are chosen for their talent to play specific roles to bring the story to life."
BTW, ao ouvir "Buyology" lembrei-me logo do futuro do retalho físico e da batota, ao pensar nas armas que o retalho físico pode usar para estimular a experiência sensorial da compra: luz, toque, cheiro; som, ... só que o retalho físico normalmente prepara a experiência de compra como o Aranha relata num comentário a este postal.
"the problem with selling experience is that people get used to it. And there is always somewhere newer to go." (fonte)

Trecho retirado de "Stage, actors, script: Great theater and retail"

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

Os indicadores também ficam obsoletos

Há dias isto foi notícia "Comércio a retalho: Portugal com 2ª maior queda da UE":
"Vendas afundaram 8,6% em Portugal no mês de dezembro, mais do dobro da Zona Euro e quatro vezes mais que na União a 27"
Há dias vi na capa de um jornal: "Pechinchas na net atraem portugueses":
"Portugueses abaixo da média europeia na utilização da Internet. Já nas compras online estão entre os primeiros devido à procura do mais barato"
Ontem encontrei este título "Online retail sales reach ‘critical mass’":
"Americans now buy more than 10 per cent of their clothes online, according to Moody’s, a sign that a substantial number of shoppers have overcome an aversion to buying items they cannot touch or try on.
Online shopping for clothes and shoes had lagged behind other products, but the estimate indicates that the relative volume of online clothing sales now matches the size of all ecommerce as a proportion of total US retail spending."
O meu ponto é: até que ponto o número da queda do retalho em Portugal está a relatar duas realidades que convergem no mesmo sintoma, o abaixamento do volume de vendas do retalho físico:

  • o poder de compra, o rendimento disponível dos portugueses baixou, logo as vendas do retalho baixam;
  • porque os portugueses compram cada vez mais na internet, parte do poder de compra que podia ir para o retalho tradicional é desviado para o comércio electrónico.
BTW, se me puser na situação do retalho tradicional face ao electrónico não creio que a solução passe por ir para o campeonato do preço mais baixo. A solução passa pela batota:
"“To remain relevant for the long term, department stores and speciality apparel retailers must make critical strategic decisions about capital spending, store counts and marketing.”"