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sexta-feira, julho 25, 2014

No tal país que definha (parte III)

Parte I e parte II.
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Enquanto as Cassandras "lesboetas" se entretêm a envenenar o ambiente, produzindo os resultados esperados, "Maioria dos portugueses receia que pior da crise ainda está para vir", há gente que não espera que aconteça e faz acontecer:

Até na Construção e no Imobiliário já nascem mais e desaparecem menos empresas que no ano passado.
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Fonte: Barómetro Informa DB de Julho de 2014.

sábado, dezembro 14, 2013

No país da espiral recessiva, ainda bem que há quem não veja notícias

"Continuam a nascer mais empresas em Portugal do que aquelas que morrem"

Como diz Sérgio Godinho:
"As pessoas têm de se virar"
Por isso, é natural que tenhamos isto:
"O retalho foi mesmo o que mais contribuiu para a tendência de crescimento na criação de empresas, já que em Novembro passado foram constituídas 476 empresas neste sector, quando no mesmo mês do ano precedente tinham sido criadas 347." 
E recordo logo Beinhocker e o seu combinador de opções estratégicas. Uma não deu, tenta-se outra vez com outra combinação... é assim que funciona a evolução. Ainda bem que mais gente faz isto ""Não vejo notícias. Prefiro o Disney Channel""
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Interessante e de sublinhar é mesmo isto:
"o sector que mais contribuiu para a diminuição das insolvências foi o das indústrias transformadoras, ao baixar de 107 casos de falência para 62 casos. Também o sector grossista se destacou, já que entraram 40 empresas em insolvência em Novembro, quando no mesmo mês do ano passado tinham sido 68 os casos.
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No plano das dissoluções naturais, a redução dos casos registados deveu-se, sobretudo, ao grossista (-36,9% em termos homólogos, ao passar de 157 casos em Novembro de 2012 para 99 no mês passado). Também as indústrias transformadoras tiveram um papel importante, com menos 51 casos de insolvência natural (de 181 para 130)."
BTW, e a propósito de ver notícias. Ontem, liguei uma televisão no sótão e estive a trabalhar noutra divisão do mesmo sótão, a televisão ficou no noticiário da SIC. Reparei que o noticiário da SIC demorou quase 1h30...
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Houve um tempo em que os noticiários na TV demoravam 20 a 30 minutos. Destilavam, concentravam as principais notícias do dia. Nesse tempo era impensável para mim não ver o noticiário.
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Depois, os noticiários começaram a durar 1 hora e, para encher o chouriço tiveram de começar a misturar tudo, de pôr lado a lado o interessante e o fútil, a curiosidade e o voyeurismo , o documentário e a intervenção política dos seus apresentadores.
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Há anos que não vejo um noticiário.

sábado, março 23, 2013

Por isso, ocorrem as falências e as re-estruturações (parte II)

Parte I.
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Sem o choque com a realidade poucos são os que pensam na necessidade de mudar. Em "Why we often can’t self-disrupt" podemos consultar uma longa lista de motivos que nos podem impedir de perceber a necessidade de mudar

sexta-feira, março 22, 2013

Por isso, ocorrem as falências e as re-estruturações

"“It’s not about the technology, it’s about the neurology.” We don’t see the rules of our culture until something startling makes an impression on us and forces us to reconsider. In immersive environments, it is easy to create the surprising, unforgettable moment that re-forms our ideas of what’s right and what’s wrong and helps prepare us to see differently the next time.Given all we know from the science of attention, what O’Driscoll says about immersion makes perfect sense. Seeing our own blind spots in real life often requires disruption. “Sometimes failure is necessary before people or businesses change,” O’Driscoll notes. The bottom line, he says, is that how we work and who we work with is changing fast, maybe too fast for us to comprehend the deep nature of the change."
Por isso é que estes tempos de crise são inevitáveis, os modelos mentais que carregamos às costas são mais resistentes e duradouros que a realidade que os ajudou a construir.
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Entretanto, a realidade muda mas os modelos mentais não.
 Por isso, ocorrem as falências e as re-estruturações.
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Trecho retirado de "Now You See It - how the brain science of attention will transform the way we live, work and learn" de Cathy N. Davidson.

sábado, janeiro 05, 2013

Estimulogia e a espiral recessiva

De onde virá a recuperação económica?
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De onde virá a retoma da economia portuguesa?
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Não vai ser do consumo interno.
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Não vai ser da restauração, não vai ser da promoção imobiliária, não vai ser do desenho e construção de edifícios, não vai ser do comércio a retalho e por grosso, não vai ser do comércio automóvel. Por isso, estes números "Falências de empresas cresceram 39% em 2012" são o "cão que morde o homem".
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Pena que não mostrem a evolução das falências nos sectores de onde virá a recuperação económica.
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Pena que não mostrem a evolução ocorrida.
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Há um ano, a radiografia das falências era esta:
"Falências diminuem mais de 30% na têxtil, vestuário e calçado"
Oh, wait!  De onde virá a recuperação económica?
Que sectores cresceram e até criaram emprego líquido durante 2012?
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As empresas de bens transaccionáveis viradas para a exportação ultrapassaram o choque de 2009. As falências em 2012 foram de outro tipo, basta olhar lá para cima para perceber o que as sustentava: crédito fácil e a "festa" financiada pelo Estado (ontem, circulei pela primeira vez na A32. Um luxo com 3 faixas em cada sentido e quase sem trânsito)
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O presidente da república, no discurso de Ano Novo disse:
"Temos urgentemente de pôr cobro a esta espiral recessiva, em que a redução drástica da procura leva ao encerramento de empresas e ao agravamento do desemprego"

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O que será que o presidente da república quererá dizer com "espiral recessiva"?
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Na próxima segunda, o programa do regime, o Prós e Contras vai falar sobre crescimento. Agora imaginem que o Estado resolve "promover o crescimento", à custa de dinheiro dos contribuintes futuros", para baixar o desemprego.
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Onde é que esse crescimento vai ser estimulado?
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Naqueles sectores mencionados lá em cima? (promoção imobiliária, desenho e construção de edifícios, comércio a retalho e por grosso, comércio automóvel). E voltaremos a "assar sardinhas com o lume de fósforos"
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Noutros sectores? E esses outros, precisam?
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Até parece que não estudam os números do desemprego (parte I, parte II e parte III)

segunda-feira, dezembro 05, 2011

sexta-feira, julho 29, 2011

A transferência em curso

Primeiro, recordar "Uma variação homóloga de 52,6% é obra".
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Depois, enquadrar:
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"Porto e Lisboa, com, respectivamente, 23,9% e 19,7%, são responsáveis por quase metade das insolvências. Seguem-se Braga e Aveiro, mas que viram o número de insolvências diminuir no distrito. Braga passou a ser responsável por 13,6% dos casos, em vez dos 16,7% de há um ano, e Aveiro por 8,8% em vez dos 9,3%. Uma diminuição que se prende com o menor número de empresas em dificuldades no sector do têxtil e vestuário, bem como do calçado.
O comércio, com 28,6%, é o principal afectado, seguindo-se a construção com 18,8%. Em contrapartida, o têxtil , vestuário, couro e calçado viu o seu peso cair de 12,4% para 8,6%. Já a indústria das madeiras não tem grande peso nas insolvências, apenas 2,4%, mas é a que regista a taxa mais elevada de créditos vencidos: 13,4%."
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Trecho retirado de "Insolvências cresceram 10,7% no primeiro semestre de 2011"
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Ah! E não esquecer "E enquanto no sector privado se registou uma hemorragia de empregos, no sector público não foram despedidos quaisquer trabalhadores" (Retirado daqui)
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"Mais de 500 acções de insolvência registadas por mês no primeiro semestre"
"Número de insolvências aumenta 10,7% no semestre"
"Metade das falências no Norte" (Este artigo ressalta que se a morte das hipóteses (uma empresa é uma hipótese, é uma experiência) cresceu 10,7% no primeiro semestre, no mesmo período, a criação de novas experiências, de novas hipóteses, de novas empresas, cresceu cerca de 17,9%)
"Em seis meses já foram registadas mais de três mil insolvências"
"Mais de 3 mil empresas em insolvência no primeiro semestre"

sexta-feira, setembro 10, 2010

Notícias que merecem pouca reflexão

Esta notícia merecia mais reflexão "Falências subiram na Alemanha apesar da retoma".
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Não se pode ignorar o buzz todo em torno do sucesso recente da economia alemã... e, no entanto, as falências subiram!!!
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Isto faz-me recordar o que li ontem de Prigogine, ao nível macro temos um copo cheio de água e a água não se move está quieta, estável, estagnada. No entanto, ao nível micro, é um festival de movimentação.
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Será que estas falências são sintomas de uma reconversão da economia?
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Há bocado, já não sei como, encontrei esta pérola "Para produtores em tempos difíceis, virtude é não estar no meio"... no news por aqui: stuck-in-the-middle; polarização dos mercados, o colapso do mercado do meio-termo.
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As falências são necessárias numa economia saudável... o problema é quando os recursos libertados numa falência não são desviados para outras tentativas. E só são desviados quando as pessoas acreditam que o Estado é uma pessoa de bem.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Here comes a Bankruptcy Boom

O artigo que se segue "Here Comes a Bankruptcy Boom" exemplifica bem o que a figura descreve:
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"The latest data from Altman suggest that by this time next year, the corporate default rate will be somewhere between 8.5 percent and 11.1 percent. That means there could be three to four times the number of corporate bankruptcies we've seen over the past year. And each one of those will probably involve layoffs.
As a result, Altman predicts, the unemployment rate could peak as high as 9.5 percent, which would represent a net loss of jobs for 3 million people beyond those who are already unemployed today. "It could hit autos, builders, retail, a lot of areas with a lot of employees," Altman says. "It's going to be rough.""
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"As unemployment worsens and the recession deepens, consumers could rein in spending even more than they already have, leaving an impact on everything that has to do with consumer sales. And Altman says he has already seen a dramatic increase in bankruptcies among small and midsize companies."