segunda-feira, abril 20, 2009

Eufemismos!!!

"Querido Líder!"
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"Os nossos irmãos soviéticos!"
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Eufemismos!!!
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Somos os colectores de impostos, enviados pelo Princípe João, e estamos aqui, como "gestores de cliente" para vos acompanhar e apoiar... saxões.
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No Jornal de Negócios "Fisco vai ter "gestores de cliente" para acompanhamento dos grandes contribuintes"

Ram Charan on Leading Now

Na revista Business Week "Ram Charan on Leading Now":
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"In these times more than other times, first and foremost is demonstrating personal integrity and maintaining your personal credibility."
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"Tell people the truth. Gather information—from customers, from your customer-facing employees, from sources outside the firm. Talk to employees throughout the company; listen to their viewpoints and engage them. When you have a firm picture of reality, share it. Tell people the reality—if the company doesn't take action now and cut some jobs, even more good people will lose jobs later. In this environment, the entire company could fail as a result of a leader failing to make hard decisions when they're needed.
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If you have to make layoffs, make them in a fair, open way. Be frank; explain what's happening on the outside and why layoffs are necessary to protect good people and good jobs.(Quantas vezes isto acontece? Dar a cara, falar, explicar, não enviar uma segunda ou terceira figura, aguentar o embate de peito aberto)

Authenticity is always important but now it's absolutely critical. Leaders, wherever they sit in the organization, have to demonstrate rock-solid integrity, honesty, and the ability to confront reality.

Sinto-me preso... cada vez mais preso (parte III)





No minímo vamos ter um cacerolazo!
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Com recessão económica, desemprego de dois dígitos, défice incomportável, endividamento explosivo, impostos a subir, e do outro lado a insensatez Popós novos para os senhores deputados
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Eu alinho!

domingo, abril 19, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XIII)

"Os cortes na despesa do Estado vão atingir 400 mil milhões de forints (1,3 mil milhões de euros) este ano e 900 mil milhões de forints (três mil milhões de euros) em 2010, através da eliminação de um mês extra de salários e pensões no sector público, do congelamento salarial para os trabalhadores do Estado e da redução de alguns gastos sociais, incluindo baixas por doença e abonos familiares."
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Este não esperou pelas eleições e já afirmou, ou as medidas são aprovadas, ou vai tudo para eleições.
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No sítio do Público.
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E por cá?
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Alguém tem a coragem para abrir o jogo antes das eleições?
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Alguém tem a coragem para perguntar a MFL, ou a Sócrates, pode ser já amanhã na RTP1.

Notícias de Tikrit

Recentemente, quando estive em Tikrit, adquiri o mais conhecido jornal da região.
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Nele pude ler:
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"De acordo com a primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura para o ano de 2008, o INE estima que o Rendimento da Actividade Agrícola em Portugal apresente um acréscimo de 4.8% relativamente a 2007."
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Nem dá para acreditar... com tanto choradinho que ouvimos de certos coitadinhos...

Bem lembrado

Acerca da produtividade, bem lembrado por Krugman "Reconsidering a miracle"

Mitos

Ontem ao final da manhã, enquanto fazia o meu jogging, ouvi na Antena 1 a já habitual lengalenga sobre a necessidade de aumentar a produtividade.
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Não podia estar mais de acordo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
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Qual era a receita de Bagão Félix, que era quem falava, para aumentar a produtividade?




Já adivinharam?






Esta é tão fácil!









Exacto!



Exactamente, aumentando a formação profissional!




Por que é que ninguém pergunta a quem propõe essa receita, que ilustre com um caso real concreto como é que a formação profissional pode ajudar a reduzir o nosso gap de produtividade?
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"rain dance" (looks good, sounds good, smells good, tastes good, makes you feel good, is politically correct, but has no impact!)
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Ainda ontem, ao final do dia, ao folher mais um livro de Keith Lincoln & Lars Thomassen "PRIVATE LABEL - Turning the retail brand threat into your biggest opportunity", encontrei uma citação que vai direitinha para a coluna da direita neste blogue e que serve para responder a todos os que, como Bagão Félix, acreditam que mais formação profissional aumenta a produtividade:
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"The great enemy of the truth is very often not the lie – deliberate, contrived and dishonest – but the myth, persistent, persuasive, and unrealistic. Belief in myths allows the comfort of opinion without the discomfort of thought."

John F Kennedy, 35th president of United States, 1961–63

Da natureza dos escorpiões

Como já aqui referi várias vezes, oposição e situação são como escorpiões que não conseguem fugir à sua natureza.
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Por exemplo no sítio do Público:
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"A presidente do PSD classificou ontem como "chocante" a recessão de 3,5 por cento prevista pelo Banco de Portugal e considerou que o país é "refém" da "teimosia" do primeiro-ministro em "investimentos megalómanos"."
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Quanto à segunda parte da frase, não podia estar mais de acordo, mas concentremo-nos na primeira parte:
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Chocante?
Chocante porquê?
Se estivesse no poder ia ser diferente?
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Aqui: Suécia, Alemanha, Espanha Itália, França, Grécia, Hungria, Polónia, Republica Checa, Russia, China, India, Brasil, Estados Unidos.
Aqui: Eslovénia e Eslováquia.
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Qual seria a receita mágica que usaria que faria com que este país tivesse um comportamento divergente?
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Escorpião não consegue mudar a sua natureza...

O FMI diria: "Ainda não estão preparados"

Basta comparar este título "Ministro diz que "não pode deixar" de apoiar empresas":
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""O Estado não pode deixar de intervir e apoiar as empresas a defender o emprego", disse o ministro das Finanças, reagindo às declarações do Presidente da República, Cavaco Silva."
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Esta conversa faz recordar novamente este artigo "The Quiet Coup":
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Primeiro, o antes:
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"Typically, these countries are in a desperate economic situation for one simple reason—the powerful elites within them overreached in good times and took too many risks. Emerging-market governments and their private-sector allies commonly form a tight-knit—and, most of the time, genteel—oligarchy, running the country rather like a profit-seeking company in which they are the controlling shareholders. When a country like Indonesia or South Korea or Russia grows, so do the ambitions of its captains of industry. As masters of their mini-universe, these people make some investments that clearly benefit the broader economy, but they also start making bigger and riskier bets. They reckon—correctly, in most cases—that their political connections will allow them to push onto the government any substantial problems that arise."
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Depois, o agora:
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"Squeezing the oligarchs, though, is seldom the strategy of choice among emerging-market governments. Quite the contrary: at the outset of the crisis, the oligarchs are usually among the first to get extra help from the government, such as preferential access to foreign currency, or maybe a nice tax break, or—here’s a classic Kremlin bailout technique—the assumption of private debt obligations by the government. Under duress, generosity toward old friends takes many innovative forms. Meanwhile, needing to squeeze someone, most emerging-market governments look first to ordinary working folk—at least until the riots grow too large."
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Depois, o futuro:
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"Eventually, as the oligarchs in Putin’s Russia now realize, some within the elite have to lose out before recovery can begin. It’s a game of musical chairs: there just aren’t enough currency reserves to take care of everyone, and the government cannot afford to take over private-sector debt completely.
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So the IMF staff looks into the eyes of the minister of finance and decides whether the government is serious yet. The fund will give even a country like Russia a loan eventually, but first it wants to make sure Prime Minister Putin is ready, willing, and able to be tough on some of his friends. If he is not ready to throw former pals to the wolves, the fund can wait. And when he is ready, the fund is happy to make helpful suggestions—particularly with regard to wresting control of the banking system from the hands of the most incompetent and avaricious “entrepreneurs.”"

sábado, abril 18, 2009

Sinto-me preso... cada vez mais preso (parte II)

Já estou a ver o filme que aí vem... outra vez.
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Basta ler "O regresso dos fantasmas" de Daniel Amaral no Diário Económico...
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"A este cerco o Governo tem respondido com medidas avulsas, aparentemente sem critério, numa ânsia incontida de salvar tudo o que mexe. É uma atitude humanamente defensável, mas também economicamente suicida, porque deixámos de ser racionais. Não se pode salvar tudo. (Moi ici: E quem é que detém o conhecimento suficiente para decidir o que é que precisa ou deve ser salvo?)Não teríamos sequer dinheiro para o fazer. Mas foi a pensar nos "estímulos" que adormecemos à sombra do orçamento - até que Bruxelas nos desperte. Não vai demorar muito... .
O futuro próximo é hoje fácil de desenhar: recessão económica, baixa inflação, desemprego de dois dígitos, défice incomportável, endividamento explosivo. E é com este enquadramento que vamos ter de viver a partir de Outubro (Moi ici: Trust me, as moscas vão acordar, acham que somos diferentes da Irlanda?). Arrisco um número: no final de 2009, o défice será pelo menos igual ao que herdámos de 2005 - mas com uma dívida maior. Única certeza: vamos pagar isso com língua de palmo. Se necessário à força. (Moi ici: E agora a pergunta de um milhão de euros, Como é que os governos portugueses reduzem défices?
Nós já sabemos... recorrendo ao xerife de Nottingham, saqueando e impostando todo e qualquer saxão que mexa!
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Vai voltar a ser a mesma coisaReparem como, por mais que se esprema, fica sempre algo mais que se pode extorquir usando outra técnica:So, here we go again...)
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Era aqui que pretendia chegar: os fantasmas estão de volta. O fantasma do défice, o fantasma da dívida, o fantasma da austeridade necessária para os combater. Com uma diferença: estes fantasmas refinaram a maldição. O que se passa é de tal modo grave, de tal modo dramático, que bem justificaria um debate político no Parlamento. De olhos nos olhos. E com sentido de Estado. Mas quem se preocupa com ninharias quando vêm aí três eleições? (Moi ici: Os principais culpados são os orgãos de comunicação que não acordam as moscas, que não fazem as perguntas, que não têm a curiosidade de saber como é que vai ser depois das eleições, e este senhor que não tem coragem para falar claro e deixar de pactuar com pratos sujos e meias-palavras)
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Continua

sexta-feira, abril 17, 2009

Animador hem! (parte III e em contagem)

O presidente disse "“Empresários e gestores submissos em relação ao poder político não são, geralmente, empresários e gestores com fibra competitiva e com espírito inovador. Preferem acantonar-se em áreas de negócio protegidas da concorrência, com resultado garantido”" e disse ainda "“muitos dos agentes que beneficiaram do status quo – e que tiveram um papel activo nesta crise financeira – continuam a ser capazes de condicionar as políticas públicas, quer pela sua dimensão económica quer pela sua proximidade ao poder político.”" (segundo o sítio do Público)
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O primeiro extracto é muito semelhante ao que aqui fomos escrevendo ao longo dos anos, basta pesquisar pelas palavras "carpetes" e "corredores do poder".
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O segundo extracto fez-me recordar trechos deste interessante artigo:
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"The downward spiral that follows is remarkably steep. Enormous companies teeter on the brink of default, and the local banks that have lent to them collapse. Yesterday’s “public-private partnerships” are relabeled “crony capitalism.” With credit unavailable, economic paralysis ensues, and conditions just get worse and worse. The government is forced to draw down its foreign-currency reserves to pay for imports, service debt, and cover private losses. But these reserves will eventually run out. If the country cannot right itself before that happens, it will default on its sovereign debt and become an economic pariah. The government, in its race to stop the bleeding, will typically need to wipe out some of the national champions—now hemorrhaging cash—and usually restructure a banking system that’s gone badly out of balance. It will, in other words, need to squeeze at least some of its oligarchs.
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Squeezing the oligarchs, though, is seldom the strategy of choice among emerging-market governments. Quite the contrary: at the outset of the crisis, the oligarchs are usually among the first to get extra help from the government, such as preferential access to foreign currency, or maybe a nice tax break, or—here’s a classic Kremlin bailout technique—the assumption of private debt obligations by the government."

Sinto-me preso... cada vez mais preso (parte I)

Vocês não sentem o mesmo?
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Não se sentem cada vez mais presos?
Não se sentem marionetas num filme que já viveram e que vão ser forçados a viver... outra vez?Não sentem que estão presos, agrilhoados até sei lá quando?
Os arames, as máscaras e as comportas começam a ruir e a mostrar o que aí virá ...
continua

A diferenciação pode ser uma arma mais eficaz do que o preço

No Diário Económico de hoje o artigo "Abra os olhos, os seus clientes mudam"
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Sublinho o trecho:
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"Com uma incidência completamente distinta, o El Corte Inglés iniciou um processo de abertura de novos supermercados da sua marca Supercor, com a inauguração de um estabelecimento em Aveiro e dirigido a um segmento de clientes que valorizam a qualidade e a variedade da oferta. A diferenciação pode ser uma arma mais eficaz do que o preço, dependendo do perfil de cliente."
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Confesso a minha dificuldade em convencer nuitos gestores a estudarem esta perspectiva. O preço... o preço, o preço, o preço... só se equaciona o preço.
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Será falta de confiança na capacidade dos seus produtos e serviços?

Evolução do retalho

Na revista Harvard Business Review deste mês não perder "Five Rules for Retailing in a Recession" de by Ken Favaro, Tim Romberger, e David Meer.
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"It was great to be in retailing during the past 15 years. Inflated home values, freely available credit, and low interest rates fueled unprecedented levels of consumer spending. Retailers responded by aggressively adding new stores, launching new concepts, building an online presence, and expanding internationally.
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While the U.S. economy grew 5% annually from 1996 to 2006, in nominal terms, the retail sector grew at more than double that rate—an eye-popping 12%. Revenues rose sharply, profits ballooned, and share prices soared.
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But that’s all gone now. Even before the financial crisis and recession began, retailers were hitting a wall. Same-store sales—or “comps”—have dropped by double digits for many chains, store closures have accelerated, store openings have slowed, and shareholder-value destruction has been massive."
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Um trecho de uma das sugestões oferecidas:
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"Customers who are loyal to you represent market share you already have. Protecting your most loyal customers is an obvious priority in a downturn. But if they are suddenly spending 25% less, most of that will come directly out of what they spend in your stores. Your headroom, therefore, lies with customers who are loyal neither to you nor to your competitors—we call them “switchers.” You may be collecting only 20% of what they’re spending today; taking that to 30% will represent a net gain even when their total spending drops by 25%."
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Tenho dúvidas, não sei se poderemos continuar a pensar em crescimento...

A Fábrica de Chocolates

"se este é o modelo de desenvolvimento ideal, no qual o Estado injecta centenas de milhões de euros, o melhor é emigrarmos todos para a Patagónia. A Fábrica de Chocolates dos Willy Wonka nacionais rebentou nas mãos do Estado."
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Continuo à espera dos números ... Já estou instalado e aguardo...
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O semanário Sol no passado sábado começou a levantar o véu sobre os dinheiros envolvidos...

Animador hem! (parte II)

"IMF warns over parallels to Great Depression"
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"IMF Warns Downturn Will Be Prolonged and Recovery Shallow"
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"From Recession to Recovery: How Soon and How Strong?" World Economic Outlook, April 2009"
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"Financial crises typically follow periods of rapid expansion in lending and strong increases in asset prices. Recoveries from these recessions are often held back by weak private demand and credit reflecting, in part, households’ attempts to increase saving rates to restore balance sheets."

quinta-feira, abril 16, 2009

Os saxões que paguem a crise


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Ah! Ganda CUCO!!!
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Trabalhem saxões que os senhores normandos estão com fome, têm de ser alimentados.

Um macro-economista não sabe e não consegue sair do seu molde mental

Ontem, o Jornal de Negócios publicou a tira que se segue:
A tira caricaturiza uma das afirmações que o governador do Banco de Portugal fez, que será a retoma da Europa a puxar pelo retoma portuguesa...
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Esta mentalidade faz-me recordar uma conversa com um familiar no passado Domingo, perguntaram-me "Conheces algum sector de actividade onde haja uma oportunidade para arrancar com um negócio?"
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Os macro-economistas olham para uma época de crise como uma maré-baixa:
Assim, esperam que a maré suba.
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Quando a maré sobe, todos os barcos aproveitam. Até lá há que aguardar.
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"Conheces algum sector de actividade onde haja uma oportunidade para arrancar com um negócio?"
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Todos os sectores estão cheios de oportunidades!
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Quem procura uma nesga de terreno livre, um mercado com procura superior à oferta, segue uma miragem.
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A micro-economia não se pode fiar em marés que subam. Tem de seleccionar clientes-alvo concretos, não abstracções estatísticas e procurar satisfazê-los, oferecendo-lhes uma proposta de valor superior.








"Esta situação, este estado de sentir é algo pelo qual estou a passar" e não "algo que sou"

"As pessoas mais criativas que conheço aprenderam, com o tempo, a sentir-se mais à vontade durante estes momentos de impasse. Não é que gostem da experiência de se sentirem refreadas ou presas; tal como nós, gostam da emoção de estar envolvidas num novo projecto ou empreendimento. Mas já não gastam energia a evitar a experiência do impasse e, ainda mais importante, já não temem essa experiência. Desenvolveram uma capacidade de viver os momentos mais sombrios e pesados como parte de um ciclo maior de criatividade e mudança. Já não se identificam com o impasse; são capazes de dizer "Esta situação, este estado de sentir é algo pelo qual estou a passar" e não "algo que sou".
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Trecho precioso extraido de "Ultrapassar o impasse" de Timothy Butler.

A realidade irrompe sempre, mais tarde ou mais cedo

"Provavelmente, porque se comprou a tese de que uma crise cuja existência não se admite, é uma crise que não existe. Mais tarde ou mais cedo, a realidade havia de demonstrar ser mais teimosa do que as cautelas técnicas ou o ilusionismo político. Tão fatal como o destino."
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João Cândido da Silva no artigo de opinião "As reticências de Constâncio" publicado no Jornal de Negócios de ontem.