Mostrar mensagens com a etiqueta artesão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta artesão. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, julho 09, 2012

Acerca do futuro e de Mongo - UAUUU

Muitos chamam-me mongo por acreditar em Mongo, leiam este artigo "DIY revolution turns home into a factory", mais um relato da revolução que vai mudar a nossa vida. Tento imaginar como era a vida na sociedade pré-industrial para ter uma ideia de para onde podemos caminhar... um mundo de artesãos, um mundo de prosumers, um mundo de fazedores, um mundo de criadores, um mundo de tribos, um mundo de proximidade conjugada com globalização. Para mim é uma perspectiva excitante... 
.
"The Technology, Entertainment and Design (TEDGlobal) conference in Edinburgh, the festival known as "Davos for optimists", shone a light on the DIY revolution, a movement that encompasses items ranging from manufacturing to synthetic biology to medicine.
.
After a decade in which digital technologies have disrupted industries from music to the media, it's capitalism itself that is under attack. (Moi ici: A ideia de um capitalismo assente em empresas grandes, deslocalizadas, produtoras de milhões de unidades iguais que podem ser vendidas em todo o mundo, com exércitos de operários e/ou de robôs ao seu serviço) A decade ago, open-source software revolutionised the internet. Now the idea has entered the realm of physical things: open-source hardware.
.
Catarina Mota, a 38-year-old Portuguese PhD student, is typical of the new breed of DIYers, or, as they tend to call themselves, "makers".
...
Like most makers, she is self-taught. "A lot of people were doing these sorts of things as kids and then stopped," she says. "As manufactured goods became cheaper we became consumers. But now everything has changed. We don't accept things as they are given to us(Moi ici: Lá se vai a produção em massa, lá se vai a venda sem interacção, sem co-produção, sem co-desenho, sem proximidade) We make technology work for us. And we can make a living from it. It's not just a hobby. It has the potential to change economics profoundly." (Moi ici: E que potencial, vai alterar o emprego, a criação, a produção, a distribuição, o consumo, a colecta de impostos, a escola decadente, como elemento uniformizador para um mundo que prefere a variedade, vai ter de dar lugar a vários modelos independentes com muito mais diversidade. Como se percebe com a leitura de "O Elemento" de Sir Ken Robinson em vez de um programa nacional vai ter de ser um menu à escolha do aluno... Hilary Austen revisitada, viva a arte!!!)
...
"People are hungry for meaning. It's about enterprise and low-cost access to blueprints. .. Production will be in the hands of the people."
...
"It's definitely capitalism. But it's more democratic forms of capitalism." (Moi ici: Indy Capitalism com a democratização da produção!!!)
...
It's also a phenomenon perfectly suited to the austerity age. Mass unemployment, says Andrew Hessel, a biology futurist from California, might even be the necessary catalyst. "Before, people would just go and get a job in retail. Now that's gone. There are millions of jobs that are not just coming back. But you can set up your own business for $100." (Moi ici: O que PPC disse e levantou tanta polémica)
.
And the ideas, as evidenced by their high visibility at TED, are just starting to go mainstream. Bruno Giussani, the European director of TED who organised the programme, believes we are on the cusp of something radically new, not least because, according to Massimo Banzi, one of the founding fathers of the field, "you don't have to ask for permission"." (Moi ici: É por causa deste sentimento de optimismo, de crença no futuro e na revolução DIY que há anos, quando comecei a perceber a chegada de Mongo,  a associei a este filme)
.
No alvo com esta reflexão de hoje de Seth Godin,

domingo, junho 10, 2012

A propósito de Atenor

A propósito do mel de Atenor.
.
Quem visita este blogue com regularidade sabe o que quero significar ao usar a metáfora do planeta Mongo, sabe o que penso de um futuro de prosumers, de artesãos, de proximidade, de produção customizada, de printers 3D.
.
Pois bem, recomendo com gosto a leitura deste artigo "The Future of Manufacturing Is Local".
.
Numa altura em que as correntes, marés e ventos desenham um futuro de diversidade, de individualidade, de autonomias e agentes livres, as vozes do passado suplicam pelas aspirinas enganadoras que maquilham e adiam a mudança. Num mundo em explosão de diversidade as vozes do passado confiam em soluções centralizadas e centralizadoras.
.
Os desejos, as aspirações e as necessidades das pessoas conjugam-se numa conspiração virtuosa para subverter o mundo tal como o conhecemos:
  • os que desejam individualidade;
  • os que desejam proximidade;
  • os que festejam a pertença a um local;
  • os que procuram o orgânico;
  • os que criam;
  • os que só podem reparar ou recuperar;
  • os que preferem a reparação ou a recuperação
  • ...
“Manufacturing isn’t dead and doesn’t need to be preserved,” she says. “Let’s stop fixating on what’s lost. Let’s see what we have here, what’s doing well, and let’s help those folks do better.”
...
“People want to buy stuff that’s made locally. It started with food but it’s permeating fashion, woodwork and the like.” Echoing Dwight, Friedman says that “it has to do with local pride, with wanting to be an ethical consumer.”
No nosso caso, acrescentaria a autenticidade que a pertença a um local confere; acrescentaria a deterioração das condições económicas, que traz novos hábitos de consumo e engendra novas preferências e, suporta uma recuperação sustentada assente num novo modelo de produção e consumo.
.
Interessante que tudo isto se interliga com o que ando a ler sobre a criação de valor... sempre que um fornecedor e um cliente co-produzem, co-desenham, e fomentam uma interacção, o fornecedor deixa de não só facilitar a criação de valor pelo cliente mas também ajuda o cliente a co-criar valor.

sábado, junho 09, 2012

It's a makers world!!!

Um fabricante de máquinas, em vez de gastar uma pipa de massa a manter uma secção de pintura que cumpra os requisitos de qualidade, de ambiente e de segurança do negócio, pode decidir subcontratar a tarefa a alguém que se especializou nesse serviço.
.
A decisão descrita acima é muito comum e, muitas vezes, muito sensata. Uma empresa que todos os dias pinta, tira muito mais rentabilidade dos activos alocados à pintura do que uma empresa que só pinta de vez em quando, tem tudo a ganhar em especializar-se e estar em cima dos últimos desenvolvimentos a nível de pintura industrial.
.
É comum empresas subcontratarem empresas para a realização de serviços: pintura; tratamentos térmicos; decapagem; esterilização; lavagem; enchimento; transporte; distribuição; marketing; ...
.
É cada vez mais comum empresas subcontratarem empresas para a realização de serviços de produção: fabrico de peças; desenvolvimento de software; fabrico do produto (o private label é muito comum); ...
.
O que nunca me tinha ocorrido era olhar para alguns fenómenos em curso sob esta perspectiva: consumidores contratarem empresas para serviços de produção.
.
Quando um consumidor chama a casa alguém para tirar medidas e construir uma estante customizada... Ok, isso é comum e já cá está há muitos anos.
.
Interessante é perceber que uma vertente de Mongo passa por consumidores contratarem empresas para construírem... melhor, para co-produzirem um produto que anteriormente só existia sob uma forma padronizada. Em vez de uma romagem à prateleira para ver o que pode servir de entre o que existe, uma customização em tempo real.
.
O artigo "What's Your Margin?" tem um começo interessante sobre as margens brutas num negócio e o posicionamento estratégico. Contudo, o que gostaria de sublinhar é a história da empresa de bicicletas Pashley Cycles:
"Stratford-upon-Avon-based Pashley Cycles has been building bicycles and tricycles in the UK since 1926, when it was founded in Birmingham by William 'Rash' Pashley. At first, it made carrier cycles used by errand boys, but, in recent years, Pashley's classic models such as the Princess, the Roadster and the Guv'nor have become, dare one say it, fashionable. And while the country has become flooded by mass-manufactured budget bikes from Asia, Pashley has proved there's still a market for handmade machines produced in much smaller quantities.

Last year, Pashley produced around 10,000 cycles, with prices starting at about £350. Chief executive and majority owner Adrian Williams won't reveal specific margins, but it's safe to say they are higher than most mass-market rivals. But he emphasises his bikes' higher quality. Imported bikes are not necessarily much cheaper but have a lower spec, he points out, adding: 'Cheap and nasty bikes won't last long and won't do the job.'"
O mundo polarizado... de um lado vende-se o muito barato, do outro vende-se o requinte da experiência. O meio-termo, os nem carne nem peixe desaparecem.
"Pashley's commercial side supplies bicycles and tricycles to businesses ranging from industrial giants Pfizer and Toyota to sandwich-maker Darwin's Deli and estate agent Knight Frank. But most of its cycles are bought by consumers, and one advantage of being a relatively low-volume manufacturer is that it can offer a huge choice of distinctive models - some 160 in all - and respond quickly to demand. By contrast, says Williams, the mass distribution brands usually have no design and development capability and are simply emulating each other, churning out 'me too' products."
Na segunda-feira passada de manhã, atrasei a minha saída do carro em Felgueiras para ouvir até ao fim a história que Júlio Machado Vaz contava sobre duas enfermeiras que estavam a trabalhar como voluntárias numa aldeia transmontana (Atenor?) com 300 habitantes, e que eram pagas com "cama, mesa e roupa lavada". Contudo, a aldeia estava a mexer-se para arranjar meios de lhes começar a pagar um salário. Como? Comercializando mel e outros produtos da aldeia!!!
.
It's a makers world!!!
.
Parece-me um paradoxo à primeira vista... quanto mais o mundo está globalizado, e está (estou a aqui a escrever isto e a trocar tweets com uma académica de origem asiática que dá aulas em Inglaterra e está a relatar no twiter uma conferência a que assiste na Finlândia) mais o local e a proximidade parece ser relevante... terá algo a ver com a autenticidade? Terá algo a ver com um crescente desejo de afirmação individual? Milhões e milhões compram o iphone mas, depois, vão a seguir personalizá-lo por dentro e por fora.
.
E com as printers 3D, o movimento vai-se acelerar, consumidores vão contratar serviços de produção a artesãos que se especializaram em design, ou em certas matérias-primas, ou em certos produtos, ... o impacte que isto vai ter no paradigma do que se considera indústria... já imagino, tanto subsídio atirado pelos governos para salvar o passado e os seus empregos... no limite, os governos "progressistas" podem declarar ilegais as printers 3D, ou vigiar a sua produção, ou aplicar pesados impostos ... se deixarmos de ser empregados e passarmos a ser prosumers lá se vai o IRS dos governos futuros...

quinta-feira, março 01, 2012

É sobre estas mudanças que penso...

Quando uso a metáfora de Mongo, quando prevejo um futuro de grandes empresas pequenas, quando penso na re-industrialização do Ocidente e no regresso dos clientes, é sobre estas mudanças que penso:
.
"Let's think about the way that changes our modes of production. Size once gave organizations purchasing power. Being big used to enable high barriers-to-entry, keeping out potential competitors. Big had the dollars to buy the mass-market access to consumers back when mass media was the only way to reach an audience. But when the capital requirements to enter markets have declined, the marginal cost of reaching consumers is effectively zero, and one-off production is not hard to do... being big offers a much smaller advantage than it used to. Being big ain't enough, anymore(Moi ici: Além da democratização da produção, temos a democratização da divulgação, do conhecimento e das relações)
...
People buy two categories of things: The distinct, and the generic. The distinct items are the things that have a limited quantity, that are artisanal in nature, and that are worth paying a premium for. The generic items are, well, the things you might find on Amazon.
...
Everything that is undifferentiated is going to be delivered in ever more efficient, low-cost ways.
...
But for organizations wanting to thrive in the social era, being distinct is key to both profitability and winning. (Moi ici: recordar Hilary Austen e Prahalad) While there has always been a market for bespoke, differentiated items, until very recently that market served a tiny fraction of the uber-rich. But today, both macroeconomic forces, and technological advances mean that customized products aren't just for the one percent. Instead, customized products and experiences can be for everybody, at least some of the time.
...
They could produce only what was ordered, and thus reverse their supply chain to produce only what is already sold.  (Moi ici: Apostar no "puxar" em vez do "empurrar", apostar em consultores de compra em vez de vendedores. Esta inversão exige cadeias de abastecimento mais curtas, exige parcerias entre quem fabrica e quem detém as prateleiras, exige rapidez e flexibilidade) They could even allow customers to request products in particular colors at premium prices. Social gives companies more control to operationally adjust their offers and create zealots by better collecting and amplifying even weak signals.
...
When companies figure out how to shape their design, production, and manufacturing cycle from rigid planning and production systems to unique customer-driven experiences, they'll design a way to respond in smaller bursts of more profitable cycles."
.
Trechos retirados de (btw, não liguem ao título, não concordo com ele mas isso é outra história) "Why Porter's Model No Longer Works"

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Eu prefiro esta onda

Qual é a receita clássica para dominar um mercado?
.
Crescer, crescer, ser mais eficiente, aproveitar a escala...
.
Por isso é que a UNICER fechou a fábrica de Loulé e fechou a fábrica de Santarém, para centralizar a produção e ser mais eficiente.
.
Por isso o modelo mental que gere a SCC...
.
Qual a receita deste blogue?
.
"By definition, “craft” is an art or occupation requiring special skill and, if my taste buds have any say in the matter, the craft beer industry exemplifies the word. The Boston Beer Company founder and chairman Jim Koch was a key pioneer of the craft beer movement; in April 1985, he debuted his Samuel Adams Boston Lager in about 25 bars and restaurants in Boston. While it didn't have the trappings of a company that was about to change the industry, Samuel Adams had two key qualities in its favor: a full-flavored quality beer, and an incredible passion.
.
Today, the company has a team of about 750 people with breweries in Boston, Cincinnati, and Pennsylvania. The family of beers has expanded to include over 30 different beer styles that are ever-changing, and the company paved the way for an army of craft brewers across the nation. Samuel Adams beers are now available in all 50 states and more than 20 foreign countries."
.
Não há um único caminho... portanto, o mercado há-de ficar maduro para que, também por cá, apareçam artesãos da cerveja.
...
"In the beginning, when local distributors declined to carry Sam Adams, I became my own distributor and carried chilled bottles of Boston Lager to bartenders around Boston. The beer was unlike any other they’d tasted. They admired the fact that I brewed small batches and kept an obsessive eye on quality and flavor, rather than trying to compete with the larger brewers mass-producing mainstream beers."
.
Eu prefiro esta onda, a onda do artesão, do especialista que aposta na concorrência imperfeita e despreza a guerra da eficiência, a postura do David que ignora os Golias. Como diz Seth Godin we are all weird e isso é muito bom para as PMEs, isso é bom para a arte, isso é bom para a diversidade.
.
Trechos retirados de "How Sam Adams Founder Jim Koch Is Helping Entrepreneurs Brew The American Dream"


sábado, fevereiro 18, 2012

Acerca de Mongo

Ontem à tarde Joseph Pine II, autor de livros que me ajudaram a percepcionar o mundo de forma diferente, escreveu no Twitter algo que logo me fez recordar Mongo:
.
"My plan for American manufacturing jobs: shift from mass producing to mass customizing goods close to the customer. Problem solved."
.
À noite, li este artigo na mesma onda "Don’t Mock the Artisanal-Pickle Makers".
.
Será absurdo pensar na cidade de Nova York como uma referência para pistas sobre a evolução do futuro?
.
"Brooklyn, ground zero of the artisanal-food universe, where competition is intense."
.
O meu conselho de há muitos anos, para qualquer sector de actividade:
.
"Like many successful entrepreneurs in the United States, Woehrle followed what seems like an ancient business model: making things by hand. He rejected the high-volume, low-margin commodity business in which ConAgra and Pepsi­Co compete against each other with their Slim Jim and Matador jerky products. Instead, Kings County found a niche in which engaged consumers will pay a premium for a specialty product." (Moi ici: É o já tradicional "Trabalhar para aumentar preços" à custa de mais valor potencial percepcionado pelos clientes-alvo. Enquanto isso, os encalhados da tríade só pensam na redução de custos para reduzir preços)
...
Contrary to popular belief, the revival of craft manufacturing isn’t just a fad for Brooklyn hipsters. (Woehrle resists the term. His beard is too short, he says.) Jason Premo, an entrepreneur I recently met in Greenville, S.C., is also studying the unmet needs of his customers and carefully making the things they most value, albeit on a more industrial scale. Premo, a former corporate manager, learned that many large companies faced challenges getting their hands on precision parts (like rocketry propulsion housings for ICBMs or rotor hardware for Black Hawk helicopters) that must be made of high-performance metal alloys and cut to exacting standards. So he and a partner bought a tiny metal-machining shop, invested in some precision machines and hired a few advanced machining experts.  (Moi ici: Este sublinhado tem a sequência certa: descobrir um cliente-alvo, perceber o que lhes faz falta, oferecer uma proposta de valor e criar o mosaico de actividades capaz de oferecer a proposta) Their company, Adex Machining Technologies, now has contracts with Boeing and G.E.
.
It’s tempting to look at craft businesses as simply a rejection of modern industrial capitalism. But the craft approach is actually something new — a happy refinement of the excesses of our industrial era  (Moi ici: Isto é o que encalhados da tríade não percebem e que expus aqui e aqui) plus a return to the vision laid out by capitalism’s godfather, Adam Smith. One of his central insights in “The Wealth of Nations” is the importance of specialization. When everyone does everything — sews their own clothes, harvests their own crops, bakes their own bread — each act becomes inefficient, because generalists are rarely as quick or able as specialists.
...
As other countries move into mass production, the United States, even in the depths of economic doldrums, has a level of wealth that translates to fewer people willing to do dreary, assembly-line work at extremely low wages. More significant, we’re entering an era of hyperspecialization.  (Moi ici: Recordar aquele subtítulo "Concentrar uma organização no que é essencial"Huge numbers of middle-class people are now able to make a living specializing in something they enjoy, including creating niche products for other middle-class people who have enough money to indulge in buying things like high-end beef jerky.  (Moi ici: É Mongo em todo o seu esplendor a caminho da sociedade de prosumers, a caminho de uma sociedade mais diversa, mais resiliente, mais povoada de pequenas empresas, mais povoada de empreendedores...)
...
When it comes to profit and satisfaction, craft business is showing how American manufacturing can compete in the global economy. Many of the manufacturers who are thriving in the United States (they exist, I swear!) have done so by avoiding direct competition with low-cost commodity producers in low-wage nations.  (Moi ici: Ei! Encalhados! Aprendam que eu não duro sempre! Eheheh longe das folhas de cálculo e directo à capacidade de ter paixão pelo que se faz!!!Instead, they have scrutinized the market and created customized products for less price-sensitive customers
...
As our economy recovers, there will be nearly infinite ways to meet custom needs at premium prices. (Moi ici: Daí o já ter incluído aqui no blogue, tantas vezes, aquele excerto do filme em que Dave diz "Something is going to happen. Something wonderful!")
...
The transition to an increasingly craft-centered economy will not be without agony. Woehr­le and Premo succeeded because both had access to investors and the innate ability to segue from the salaried confines of corporate life to a much riskier, entrepreneurial world. A craft economy is far less stable: those who succeed this year may fail the next, as their once-unique products become commodities made cheaply overseas. (Moi ici: Eu escreveria, uma economia mais resiliente, assente em empresas menos estáveis, mas mais resiliente por causa da quantidade, da diversidade e da reduzida dimensão de cada empresa em particular) Still, this new world seems, to some extent, inevitable. Instead of rolling our eyes at self-conscious Brooklyn hipsters pickling everything in sight, we might look to them as guides to the future of the American economy. Just don’t tell them that. It would break their hearts to be called model 21st-century capitalists."
.
Um artigo que é um autêntico resumo da pregação deste blogue.

sexta-feira, outubro 28, 2011

Para variar, algo sobre o advento do planeta Mongo

Mongo representa um regresso ao artesão e ao artesanato.
.
"Marketers use artisan label to evoke more sales"
.
É claro que há muito "marketing" para aproveitar a onda. Contudo, para lá da espuma superficial, convido a ver mais fundo.

quarta-feira, setembro 29, 2010

Trabalhar com um artesão não tem nada a ver com a experiência de trabalhar com um funcionário

Já aqui falei da minha oficina "Capital intelectual, a teoria e a prática."
.
Hoje voltei à oficina para ir buscar um VW Golf com matrícula de 94 que guardo como recordação do meu pai.
.
O mecânico, dono da oficina, contou-me, mostrou-me o que fez com o problema que o carro tinha.
.
O que me impressionou foi o lidar com alguém que gosta do que faz, que conta as histórias com um brilho nos olhos. O homem não faz um frete, cada carro é um desafio pessoal.
.
Haviam de ver o gosto com que contou como finalmente descobriu onde é que a ficha de testes deste modelo estava localizada.
.
Trabalhar com um artesão não tem nada a ver com a experiência de trabalhar com um funcionário. E não é preciso ser patrão como a Linda demonstra ""