quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Enquanto uns entram em estado de erecção psicológica...

... só de pensar nos grandes investimentos públicos, outros já escrevem sobre o bail-out de países na Europa (países, já não é sobre bancos), entre os quais Portugal:
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"The European Union’s executive arm forecasts a deficit of 11 percent in Ireland, 6.2 percent in Spain and 4.6 percent in Portugal this year. The euro region’s average budget gap was just 0.6 percent in 2007.
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European officials have already expressed concern that their bond market could potentially face a crisis similar to that unleashed by the collapse of Lehman Brothers Holdings Inc. in September. .
ECB board member Lorenzo Bini Smaghi said Feb. 12 there’s a “risk that the mistrust that there is today in financial markets” is “transformed into mistrust in states.”
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The gap between the interest rates Greece, Austria and Spain must pay investors to borrow for 10 years and the rate charged Germany yesterday rose to the widest since before they adopted the euro. Credit-default swaps on Ireland rose to a record on Feb. 16, climbing to 378.4 points.
Greek credit-default swaps, 270 points on Feb. 16, show a 4.5 percent chance that the country will default in the next 12 months, according to ING Bank NV.
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Eddington Capital’s Allen, who runs a fund of hedge funds, says the market currently “vastly underestimates” the risks and expects credit-default swaps for Greece, Italy, Spain and Portugal to double in the next 12 months."
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Trechos de "Germany, France May Face Bailout of Nations, Not Just Banks"
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Ver também: "Germany may rescue debt-laden EU members"

Confiança

Ouro acima dos 980 dolares a onça.
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Euro perdeu 10% face ao dolar nos últimos dias.

A doença nacional

O primeiro dos 14 princípios de Deming assenta na constância de propósito, numa orientação que não muda a cada golpe de vento, na selecção de um conjunto de prioridades que não são trocadas a cada nova maré.
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Pois bem depois do monumento à treta de que falamos aqui Programas versus Objectivos e metas e sobretudo aqui, qual não é o meu espanto quando no Público de hoje encontro outra encarnação, com diferentes actores...
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"Segundo um estudo coordenado pelo economista Ernâni Lopes, a pedido da Associação Comercial, a economia do mar pode duplicar o seu peso no PIB caso Portugal consiga tornar-se num actor marítimo relevante a nível global. Para o conseguir, o ex-ministro das Finanças sugere várias prioridades que poderão ser um catalisador "capaz de organizar e dinamizar um conjunto de sectores com elevado potencial de crescimento, inovação e capacidade para atraírem recursos e investimentos, nomeadamente externos, de qualidade".
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O estudo, realizado durante um ano, foi patrocinado por 15 empresas. "Não é um estudo estratégico, é um plano concreto para concretizar nos próximos 25 anos", adiantou Bruno Bobone, da Associação Comercial. Neste documento, que será amplamente divulgado nas próximas semanas, apontam-se, além de acções específicas em diversos sectores, as fontes de financiamento possíveis. No entanto, não são avançados números concretos, dependentes de avaliações mais aprofundadas sector a sector, adiantou Bobone."
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Mas o trabalho da equipa coordenada por Tiago Pitta e Cunha valeu a pena? Deu origem a alguma coisa de concreto? O que é que este novo trabalho acrescenta? O que o habilitará a ter um destino diferente(s) do anterior(es)?
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Hoje em dia, com o Google e a wikipedia, qualquer conjunto de alunos pode arregimentar grupos de acções específicas sobre qualquer área e transformá-las em documentos estratégicos, sem qualquer compromisso com os resultados... enfim, depois da violência da doméstica e da Sida (aqui e aqui) mais um monumento à treta.

Trecho retirado do artigo "Mar poderá vir a alimentar cinco por cento do PIB nacional" no Público de hoje.

Alguns subsídios para a reflexão sobre o futuro da Gestão das Pessoas

"HR is summoned to redundancy negotiations but may then be ignored. And now questions are being asked about what HR did or did not do to help avert this crisis in the first place."
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"HR must raise its game " de Stefan Stern no Financial Times.

A tentação é grande mas...

... é nestas decisões que se alicerça uma estratégia. Pensar no que fica para lá da espuma e turbulência do dia-a-dia, apostar no médio-longo prazo para criar uma imagem, para alavancar um posicionamento, um reconhecimento.
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"Diverting money from communicating with customers to retailer support is the beginning of a vicious cycle for manufacturer brands. As manufacturer brands spend less building their brands with end customers, they lose brand equity with the ultimate arbiter in the marketplace. This increases the relative power of retailers and their negotiating power. As a result, manufacturer brands are subject to even greater concessions by retailers. In order to fund these concessions to retailers, manufacturer brands divert more money from consumer communications to retailers." (1).
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Tema mais importante que nunca, o investimento nas percepções e no seu suporte em algo mais, basta olhar para o Diário Económico de hoje "vendas de marcas brancas crescerem mais de 40% no último ano."



(1) Trecho retirado de "Private Label Strategy - How to Meet the Store Brand Challenge" de Nirmalya Kumar e Jan-Benedict E. M. Steenkamp.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

"Ou seja, concorrem nas percepções e não na substância."

A propósito de mais um postal de Pedro Arroja no Portugal Contemporâneo "os advogados" apanhei num comentário a seguinte pérola :
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(Os fabricantes) "Ou seja, concorrem nas percepções e não na substância."
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Mas num mundo com excesso de oferta face à procura, num mundo em que a qualquer hora a oferta pode aumentar, num mundo em que os compradores (clientes) podem mudar de opção de compra, só há duas formas de competir:
  • apostar na substância e combater no impiedoso mundo da guerra do preço, onde normalmente quem ganha são os maiores que ficam maiores;
  • apostar na percepção e combater no universo da diversidade e da diferenciação;
Quando uma empresa de calçado portuguesa tem os seus sapatos, com a sua marca, em exposição para venda a cerca de 2000€ o par, nas montras de lojas da Ghinza em Tóquio de que é que falamos?
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Pessoalmente, acredito que o nosso problema com a baixa produtividade reside, em grande parte, na incapacidade de abraçar a competição pelas percepções, pelo valor.
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Preço é aquilo que o cliente paga, valor é aquilo que ele atribui ao que recebe.
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A mentalidade concentrada naquilo que é mais fácil - produzir, a fábrica - convida a pensar nos custos e na sua redução e, impede a concentração na criação de valor.

The tipping point (parte II)

Depois do que escrevemos ontem... nem de propósito "Staring into the Abyss"
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ADENDA das 14h10: Santander's Banif Fund Suspends Payments

Acordar as moscas que estão a dormir (parte VI)

"Negócios de pequena dimensão, vão revelando flexibilidade e capacidade de adaptação. O problema está em saber o que restará depois de se esgotarem os efeitos da crise internacional e a economia portuguesa acordar mais endividada, com um Estado mais pesado e ávido por receitas, devido aos remédios que estão a ser aplicados."(1)
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Quando acabar a crise internacional vamos ficar com um monstro (cuco) ainda maior e mais sequioso... pobres saxões!
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(1) Trecho retirado de "Ovo, salsichas e batatas fritas" assinado por João Cândido da Silva.
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Uma simulação aqui "Requiem por um empresário" assinada por Tiago Caiado Guerreiro.
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Continuado daqui.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

The tipping point

Há um livrinho de Malcolm Gladwell sobre o qual já aqui escrevi que se chama "The Tipping Point".
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'tipping pint' ou ponto de viragem.
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Para alguém como eu, com formação de base na área da química, e que tive a sorte de ter uma disciplina como Quimicotecnia numa escola como o Liceu António Nobre no Porto, onde tinha a possibilidade de realizar muito trabalho laboratorial, ponto de viragem faz logo lembrar uma titulação e a respectiva curva:
Se temos uma solução ácida, com um pH muito baixo, e adicionamos gota a gota uma solução básica (alcalina), o pH vai começar a subir, primeiro de forma lenta, quase imperceptível e depois, de repente, no ponto de viragem, dá um salto quase vertical, com uma primeira derivada com um declive a tender para infinito.
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Pois bem, receio que estejamos a caminho de um ponto de viragem... será uma apreciação objectiva? Ou uma projecção da minha vontade irracional?
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Há duas semanas em Cádiz (Espanha) terão sido lançadas pedras a um banco, ainda em Espanha foi preso um construtor que em três meses assaltou cinco bancos. Tinha uma vida estável, deixaram de pagar-lhe e ele começou a roubar para... pagar as dívidas.
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O Reino Unido está à beira da bancarrota: "Obduracy, incompetence and the week I became convinced Britain faces national bankruptcy"
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Muitos falam em copiar a receita sueca e em nacionalizar os bancos... só que a seguir os suecos desvalorizaram fortemente a moeda e iniciaram uma recuperação baseada nas exportações. Mas agora, quem é que vai exportar e para onde? Os americanos, os japoneses, os chineses, os europeus, ... estão todos a contar com o ovo no sim senhor do vizinho.
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Discursos de gabinete e alcatifas

No passado dia 11 de Fevereiro o governador do banco de Espanha fez este discurso "La economía española después de la crisis".
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A certa altura o governador diz:
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"En esta situación, la única fórmula posible para recuperar la competitividad perdida frente al exterior después del último ciclo expansivo es aumentar nuestra productividad. Y el aumento de la productividad, además de requerir prestar la máxima atención a la educación y la formación, pasa inevitablemente por llevar a cabo reformas estructurales en numerosos campos. Hoy, por razones de tiempo, dedicaré exclusivamente mi intervención a la reforma de las instituciones laborales,"
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Bastou-me ler este trecho para começar a imaginar o que é que vem a seguir... o mesmo tipo de propostas que costumo ouvir de políticos e empresários portugueses. A grange responsável pela nossa baixa produtividade é... a legislação laboral.
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Portugal e Espanha não precisam de aumentos incrementais da produtividade conseguidos à custa de migalhas obtidas via denominador da equação da produtividade, reduzindo custos.
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Portugal e Espanha precisam de saltos de aumento da produtividade. Ora isso só se consegue actuando sobre o numerador da equação da produtividade, criando mais valor acrescentado.
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Para que isso aconteça há que deixar de produzir produtos velhos, batidos e commoditizados e apostar em produtos com muito mais valor acrescentado.
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Como escrevi num blogue inglês sobre a economia espanhola:
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Quantum jumps of productivity are not the result of shrinking companies or reducing salaries, they are the natural outcome of improving the value of what is produced.
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Mr Miguel Fernández Ordóñez has not yet learned something that took me 8 years to learn, when a country joins the eurozone there is only one healthy way of leaving in it: become economically similar to Germany. Work, think and invest as Germans, that is the only way of improving productivity and the level of living when your currency is strong.
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Mr. Miguel Fernández Ordóñez says "Esta relación entre formación y salarios se explica porque los trabajadores más formados son más eficientes y, por tanto, obtienen unos salarios más elevados y porque los empresarios siempre prefieren despedir a los trabajadores menos productivos." These are the words of a beaurocrat, these are the words of someone that does'nt know the reality of a plant...
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Portuguese and Spanish workers with very little academic instruction are very productive when they work in a German plant, because what matters is what people produce, the value that they create, plant work is repetitive.
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I would like to send to Mr Miguel Fernández Ordóñez this message:."It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled." But look how this is deep:"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants." Please turn back and read it again.
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I invite Mr Mguel Fernández Ordóñez to read the article from September-October 1992 from Harvard Business Review "Managing Price, Gaining Profit" from Robert Rosiello et al. To see how different is to increase value instead of reducing fix cost.
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E estamos, Portugal e Espanha, condenados a isto, a estes discursos de gabinete, de corredores, de alcatifas, longe da realidade, longe de um minimo de aderência à realidade.

Qual é a estratégia?

""Salientando que, por exemplo, na Alemanha, os efeitos da crise estão a ser ainda «mais gravosos» que em Portugal, o presidente da AEP defende que a única saída é «trabalhar».
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«A crise é mais profunda do que pensávamos. Perante isto, só posso dizer uma coisa: temos que trabalhar», afirmou Barros. ""
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Trecho retirado de "Associação Empresarial: única saída da crise «é trabalhar»"
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A única saída é trabalhar!
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Verdade mas incompleto. Perigosamente incompleto. Basta recordar Hayek:
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" Never will a man penetrate deeper into error than when he is continuing on a road that has led him to great success."
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Não basta trabalhar, há que reflectir sobre as mudanças em curso e reformular as apostas estratégicas, sob pena de se gastarem recursos, sob pena de se continuar a trabalhar em apostas que deixaram de funcionar.
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Primeiro: Back to the basics.
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Antes de trabalhar, reflectir:
  • Para quem podemos vender?
  • Quem pode ser o nosso cliente-alvo?
  • Podemos vender com vantagem sobre eventuais concorrentes?
  • Em que é que temos de ser bons?
  • Em que factores devemos abusar?
Os clientes para quem vendíamos vão continuar a comprar? E no mesmo volume? Qual a migração em curso?
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Como fazer face a esta evolução? Como responder à mudança? Qual a estratégia?

domingo, fevereiro 15, 2009

Outra vez aquele sentimento...

... da calma enganadora que precede a tempestade.
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"IMF chief Dominique Strauss-Kahn warns second wave of countries will require bail-out"
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"Some have speculated that the UK may have to seek IMF support if capital markets become frightened of the size of its foreign financial liabilities, which increasingly appear to have become supported by the state. But there are a swathe of Eastern European countries which appear particularly vulnerable and may need IMF support.
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With the Fund's warchest expected to run dry later this year, the Japanese confirmed in Rome that they would supply an extra $200bn of capital to the Washington-based institution.
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Mr Strauss-Kahn, who warned recently that his resources could run dry within six months, said: "This is the largest loan ever made in the history of humanity."
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"Failure to save East Europe will lead to worldwide meltdown"
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"Not even Russia can easily cover the $500bn dollar debts of its oligarchs while oil remains near $33 a barrel. The budget is based on Urals crude at $95. Russia has bled 36pc of its foreign reserves since August defending the rouble.
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In Poland, 60pc of mortgages are in Swiss francs. The zloty has just halved against the franc. Hungary, the Balkans, the Baltics, and Ukraine are all suffering variants of this story. As an act of collective folly – by lenders and borrowers – it matches America's sub-prime debacle. There is a crucial difference, however. European banks are on the hook for both. US banks are not.
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Almost all East bloc debts are owed to West Europe, especially Austrian, Swedish, Greek, Italian, and Belgian banks. En plus, Europeans account for an astonishing 74pc of the entire $4.9 trillion portfolio of loans to emerging markets.
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They are five times more exposed to this latest bust than American or Japanese banks, and they are 50pc more leveraged (IMF data).
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Spain is up to its neck in Latin America, which has belatedly joined the slump (Mexico's car output fell 51pc in January, and Brazil lost 650,000 jobs in one month). Britain and Switzerland are up to their necks in Asia.
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Whether it takes months, or just weeks, the world is going to discover that Europe's financial system is sunk, and that there is no EU Federal Reserve yet ready to act as a lender of last resort or to flood the markets with emergency stimulus."
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""There are accidents waiting to happen across the region, but the EU institutions don't have any framework for dealing with this. The day they decide not to save one of these one countries will be the trigger for a massive crisis with contagion spreading into the EU."
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Europe is already in deeper trouble than the ECB or EU leaders ever expected. Germany contracted at an annual rate of 8.4pc in the fourth quarter.
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If Deutsche Bank is correct, the economy will have shrunk by nearly 9pc before the end of this year. This is the sort of level that stokes popular revolt.
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The implications are obvious. Berlin is not going to rescue Ireland, Spain, Greece and Portugal as the collapse of their credit bubbles leads to rising defaults, or rescue Italy by accepting plans for EU "union bonds" should the debt markets take fright at the rocketing trajectory of Italy's public debt (hitting 112pc of GDP next year, just revised up from 101pc – big change), or rescue Austria from its Habsburg adventurism.
So we watch and wait as the lethal brush fires move closer.
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If one spark jumps across the eurozone line, we will have global systemic crisis within days. Are the firemen ready?"

Diversidade um seguro comunitário para fazer face ao futuro

Várias vezes recordo neste espaço um trecho de poesia, saído do número de Setembro de 2003 da revista Harvard Business Review e da autoria Gary Hamel e Liisa Valikangas no artigo "The quest for resilience":
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"Life is the most resilient thing on the planet. I has survived meteor showers, seismic upheavals, and radical climate shifts. And yet it does not plan, it does not forecast, and, except when manifested in human beings, it possesses no foresight. So what is the essential thing that life teaches us about resilience?
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Just this: Variety matters. Genetic variety, within and across species, is nature's insurance policy against the unexpected. A high degree of biological diversity ensures that no matter what particular future unfolds, there will be at least some organisms that are well-suited to the new circumstances."
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Como é impossível prever o futuro, o melhor seguro para uma comunidade é apostar na diversidade. Quando o futuro chega e premeia uns e cobra a outros, a diversidade permite a sobrevivência estatística da comunidade e a transmissão e evolução de ADN para novas experiências.
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Os crentes no Grande Planeador acreditam que entidades únicas, os governos ou as oposições, têm o dom de adivinhar o futuro e determinar que apostas vão ter sucesso no futuro... pois, fiem-se na Virgem e não corram!
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Foi deste tema que me recordei quando descobri este artigo "A Villacanas, haut lieu castillan de la filière bois, le "miracle des portes" est fini" no Le monde na internet.
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"Bienvenue à Villacanas, 11 000 habitants, capitale de la menuiserie industrielle. Hier encore, ce gros bourg prospérait grâce à la spécialité locale : la porte en bois. Ses dix usines produisaient plus de 70 % des huisseries traditionnelles de toute l'Espagne.
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Depuis l'éclatement de la bulle immobilière, la ville paie son hyper-spécialisation : deux entreprises ont fermé en 2008, deux autres sont en cessation de paiement, toutes tournent au ralenti après avoir dégraissé. En 2006, sept millions de portes sortaient annuellement des ateliers de Villacañas. Dans le pays, on mettait alors en chantier quelque 800 000 logements, plus qu'en Allemagne, au Royaume-Uni et en France réunis.
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Cette mono-industrie offrait alors 5 650 emplois aux habitants de la région. Aujourd'hui, à peine 3 000 personnes ont conservé leur poste. Et pour combien de temps ? L'Espagne devrait construire moins de 200 000 logements en 2009. Dans son bureau, le maire socialiste de Villacañas tient les comptes du chômage. "En janvier, il y a eu 80 demandeurs d'emploi de plus, ce qui met notre taux de chômage à 14 %, pile dans la moyenne nationale, commente Santiago Garcia Aranda. Mais depuis une semaine, il y a 250 chômeurs de plus et, fin février, on atteindra 17 % ou 18 %."
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Regiões que apostam tudo no têxtil, tudo no calçado, tudo no turismo, tudo no... tornam-se mais rentáveis enquanto a economia desse sector cresce, todavia, tornam-se muito mais vulneráveis durante as situações de revés, pois a mono-cultura coloca todos no mesmo saco não há distribuição de risco (engraçado estou a escrever isto sobre regiões e estou a dectectar um fractal, vou procurá-lo ... O paradoxo da estratégia (parte I: Compromissos) e Não há almoços grátis: Há que optar ... estratégias puras versus híbridas e a sua relação com o retorno e com a taxa de sobrevivência).
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Aviso para os crentes no Grande Planeador: a humildade é muito importante.

sábado, fevereiro 14, 2009

No ordinary recession

No Público de hoje, entrevista de Augusto Mateus, ""Estados devem ter a coragem de aumentar o défice público"" assinado por Lurdes Ferreira e Graça Franco.
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Diz Augusto Mateus:
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"Podemos ajudar a que a crise seja menos intensa se nos focalizarmos não tanto em consumir menos e poupar mais, mas em consumir melhor e poupar melhor. Os consumidores individualmente não têm muito a ganhar em reduzir o seu consumo, desde que tenham a expectativa de que vão manter a sua actividade."
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Só que consumidores e empresas não estão a poupar. Quem pode, está a limpar o seu balanço, está a pagar dívidas.
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A economia estava a consumir com base no crédito e não com base na poupança. Vivemos agora o 'pay-back' time.
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No artigo "No ordinary recession" assinado por Axel Leijonhufvud pode ler-se:
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"What is the difference? It resides in the state of balance sheets. The financial crisis has put much of the banking system on the edge – or beyond -- of insolvency. Large segments of the business sector are saddled with much short-term debt that is difficult or impossible to roll over in the current market. After years of near zero saving, American households are heavily indebted."
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"So the private sector as a whole is bent on reducing debt. Businesses will use depreciation charges and sell off inventories to do so. Households are trying once more to save. Less investment and more saving spell declining incomes. The cash flows supporting the servicing of debts are dwindling. This is a destabilising process but one that works relatively slowly. The efforts by financial firms to deleverage are the more dangerous because they can trigger a rapid avalanche of defaults"

A Grande Importância das Pequenas Coisas

O Aranha chamou-me a atenção para este texto "A Grande Importância das Pequenas Coisas" de Carlos Marques da Silva.
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Trata-se de poesia pura e cheia de significado profundo.
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Ontem à tarde no decurso de uma reunião, por causa de um comentário do Raul acerca das pequenas coisas, lembrei-me logo deste texto:
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"Tomados isoladamente, esses pormenores poderiam afigurar-se insignificantes, negligenciáveis, prescindíveis… Um fóssil aqui, um tipo particular de rocha ornamental ali, uns azulejos mimetizando aspectos geológicos acolá… Mas, no conjunto do percurso, esses pequenos nadas fazem falta."
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"O que ressalta destes exemplos é a negligência com que são tratadas as pequenas coisas, os detalhes, os pormenores. Frequentemente, justifica-se a eliminação destes elementos com a circunstância de serem apenas coisas pequenas, sem grande significado, apenas uma entre muitas. Contudo um conjunto coerente, articulado, de pequenas coisas é muito mais que a simples soma dos seus modestos elementos." (a este último pormenor chama-se a propriedade da emergência de um sistema: o todo é mais do que a soma das partes, acrescento eu)
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E por fim este trecho profundo que despertou logo a minha atenção:
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"Perder diversidade é como arrancar páginas de um livro. Quantas páginas poderemos arrancar até deixar de compreender o enredo?"

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

O ministro Pinho precisa de ajuda

A propósito do ministro Pinho na SIC-N agora mesmo:
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O ministro Pinho ainda não percebeu que está em curso uma recalibração geral!!!!!!!!!!!
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O ministro ainda não percebeu que existe um excesso de capacidade instalada na indústria automóvel e que nada vai ficar como dantes!!!!!!!!!!
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Isto de financiar o status-quo, o de ajudar as empresas da fileira automóvel a suster temporariamente a respiração debaixo de água à espera da retoma... vai atrasar a reconversão necessária, vai torrar dinheiro e...

Acordar as moscas que estão a dormir (parte V)

Chamem-me bruxo, depois desta sequência: parte I, parte II, parte III e Parte IV
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Basta ouvir o que disse Daniel Bessa sobre a redução de salários (a partir do segundo 50)
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Não sou bruxo nenhum, basta olhar para os factos, pensar no futuro e não acreditar no Pai Natal.

Não está tudo mal

"Portugal entrou em recessão pela primeira vez em cinco anos, depois do PIB se ter contraído 2% no quarto trimestre, revelou o INE."
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Este mês já visitei várias empresas das fileiras tradicionais em Portugal que só sabem que existe crise por que ouvem falar dela nas notícias.
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Por que é que os media não falam dessas empresas que não precisam do estado, que não precisam de apoios? Será por não serem sexy?

Acordar as moscas que estão a dormir (parte IV)

Na sequência de Acordar as moscas que estão a dormir (parte II) e de Acordar as moscas que estão a dormir (parte III) agora temos:
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"Portugueses vão pagar mais 320 milhões em impostos em 2010"
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"O Governo prometeu à Comissão Europeia aumentar os impostos em 2010 e 2011.
A decomposição da receita fiscal, prevista no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado no final de Janeiro no Parlamento e já entregue em Bruxelas, deixa claro que os impostos directos e indirectos vão aumentar nos próximos dois anos, avança o «Correio da Manhã». "
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"Carga fiscal sobe de novo em 2010"
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"320 milhões de euros será o impacto do aumento de 0,2 pontos percentuais na carga fiscal em 2010, se o PIB rondar os 160 mil milhões de euros.
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480 milhões de euros será o impacto da subida da carga fiscal em 0,1 pontos percentuais, em 2011, caso o PIB seja próximo dos 160 mil milhões de euros."
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Ah monstro insaciável, Ah cuco ganancioso, estás quase a matar o hospedeiro. E depois, como viverás?
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Será que este aumento fará parte das promessas bandeira durante a próxima campanha eleitoral?
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Depois, algumas comentadoras deste blogue ainda acreditam no Pai Natal ...

Amor e sedução

Eu falo de amor pelos produtos, clientes, negócio. Descobri que Jeanne Liedtka usa a palavra sedução: "Seduction and the Art of Seduction".
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“If you want to achieve strategic success, use strategy to treat employees like lovers instead of prostitutes.”
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“… leaders see the strategies that they invent as “real” and “true.” But because they see these strategies as “real” and “true” rather than as products of their own invention, they believe that if they merely (and, of course, one should not underestimate the difficulty of even this) communicate it clearly, others will also see it as real and true, and work to implement it. But this assumption cannot be supported.
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No strategy is ever “true” – all strategies are inventions. They are man-made designs. Business is not governed by natural laws – our strategies are not “discovered” truths, like e = mc2.
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Business leaders make them up because they want the future to be different than the past. This is good, and such inventions play a useful purpose – something else that we also know from change theory. But because leaders are so close to their own inventions, and because these inventions flow out of the way they see the world, leaders believe that their strategies are as compelling to others as they are to them. After all, leaders normally have analysis to “prove” that their inventions are true. But you can never “prove” that an invented design for a possible future is “true” – especially using a rationale that flows out of a single view of “reality.”

Successful strategies are compelling and persuasive in the eye of the beholder – put more vividly, they are seductive. The real power of any strategy is the opportunity it affords to entice people into sharing an image of the future. Notice that I said entice – not delude or manipulate.

Second, not just any conversation will do – we need a conversation that starts with a focus on the possibilities, rather than the risks, constraints, or uncertainties.
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We also know that chemistry matters. Look for the sparks, the passion. If your pulse does't quicken any point in the conversation, something is wrong.”
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É muito mais fácil criar, sentir e transmitir a paixão, a sedução necessária para energizar uma transformação estratégica, quando se conhece o 'milieu', quando se vê para lá da superfície das coisas e das relações.