quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Acordar as moscas que estão a dormir (parte III)
Continuado daqui: Acordar as moscas que estão a dormir (parte II)
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Ontem na SIC-N, no programa "Negócios da semana" parecia que Bagão Felix tinha lido este blogue. Qual foi o tema de abertura?
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A redução de salários...
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BTW qual o tema da crónica "Os erros repetem-se" assinada pelo presidente do forum para a competitividade?
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"O desequilíbrio da balança comercial evidencia bem a queda da nossa competitividade externa, independentemente da pressão adicional causada pela subida abrupta do preço do petróleo. E o nosso desequilíbrio externo evidencia que vivemos muito acima das nossas possibilidades.
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Actualmente o seu financiamento tornou-se mais caro e mais difícil e pode até vir a ser impossível. É por isso muito assustador ver como o Governo, sem reconhecer a crise interna e as dificuldades derivadas do desequilíbrio externo e das limitações ao seu financiamento, se prepara para injectar dinheiro em políticas dispersas no pressuposto de que a recuperação virá em 2010.
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E se não vier? E se os mercados não aceitarem dívida de Portugal, Espanha, Grécia, Itália e Irlanda?
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É um cenário que já é discutido, tanto nos gabinetes internacionais como na imprensa, mas cuja discussão é ignorada em Portugal, salvo honrosas e raras excepções que não chegam à opinião pública.
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À opinião pública só chegam notícias de desemprego que justificam por antecipação todos os apoios governamentais, para os quais já se constituíram as filas do costume.
Ter um nível de consumo equivalente ao de 1996 - menos um terço do que actualmente - seria, apesar de tudo, aceitável e resolveria quase todas as dúvidas dos nossos financiadores. Mas não há qualquer plano para demonstrar que teremos de chegar a um nível que se situará, irremediavelmente, entre esse e o actual.
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O ajustamento que teremos de fazer devia levar-nos a começar desde já a preparar um conjunto de medidas equivalentes às das cartas de intenções assinadas com o FMI.
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Não sei qual é a equipa que as terá de negociar, mas duvido que seja a actual."
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A ideia começa a fazer o seu percurso.
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Pode vir a tornar-se uma inevitabilidade, sobretudo para a função pública e para os pensionistas, imposta pela falta de dinheiro.
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No entanto, custa-me ver o presidente do forum para a competitividade a não encontrar outra alternativa para a iniciativa privada.
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Este combate de Ferraz da Costa pela redução de salários não é recente basta recordar Combates laterais, combates secundários .
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É sintomático que o presidente do forum para a competitividade nunca fale do numerador da equação da produtividade, nunca fale em tornar-mo-nos alemães.
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A que propósito é que ele se tornou presidente de tal forum? Qual o CV que o tornou adequado para a função? Que experiência de vida o dotou para lidar com tal desafio?
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Ontem na SIC-N, no programa "Negócios da semana" parecia que Bagão Felix tinha lido este blogue. Qual foi o tema de abertura?
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A redução de salários...
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BTW qual o tema da crónica "Os erros repetem-se" assinada pelo presidente do forum para a competitividade?
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"O desequilíbrio da balança comercial evidencia bem a queda da nossa competitividade externa, independentemente da pressão adicional causada pela subida abrupta do preço do petróleo. E o nosso desequilíbrio externo evidencia que vivemos muito acima das nossas possibilidades.
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Actualmente o seu financiamento tornou-se mais caro e mais difícil e pode até vir a ser impossível. É por isso muito assustador ver como o Governo, sem reconhecer a crise interna e as dificuldades derivadas do desequilíbrio externo e das limitações ao seu financiamento, se prepara para injectar dinheiro em políticas dispersas no pressuposto de que a recuperação virá em 2010.
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E se não vier? E se os mercados não aceitarem dívida de Portugal, Espanha, Grécia, Itália e Irlanda?
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É um cenário que já é discutido, tanto nos gabinetes internacionais como na imprensa, mas cuja discussão é ignorada em Portugal, salvo honrosas e raras excepções que não chegam à opinião pública.
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À opinião pública só chegam notícias de desemprego que justificam por antecipação todos os apoios governamentais, para os quais já se constituíram as filas do costume.
Ter um nível de consumo equivalente ao de 1996 - menos um terço do que actualmente - seria, apesar de tudo, aceitável e resolveria quase todas as dúvidas dos nossos financiadores. Mas não há qualquer plano para demonstrar que teremos de chegar a um nível que se situará, irremediavelmente, entre esse e o actual.
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O ajustamento que teremos de fazer devia levar-nos a começar desde já a preparar um conjunto de medidas equivalentes às das cartas de intenções assinadas com o FMI.
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Não sei qual é a equipa que as terá de negociar, mas duvido que seja a actual."
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A ideia começa a fazer o seu percurso.
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Pode vir a tornar-se uma inevitabilidade, sobretudo para a função pública e para os pensionistas, imposta pela falta de dinheiro.
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No entanto, custa-me ver o presidente do forum para a competitividade a não encontrar outra alternativa para a iniciativa privada.
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Este combate de Ferraz da Costa pela redução de salários não é recente basta recordar Combates laterais, combates secundários .
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É sintomático que o presidente do forum para a competitividade nunca fale do numerador da equação da produtividade, nunca fale em tornar-mo-nos alemães.
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A que propósito é que ele se tornou presidente de tal forum? Qual o CV que o tornou adequado para a função? Que experiência de vida o dotou para lidar com tal desafio?
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