sábado, fevereiro 14, 2009
No ordinary recession
No Público de hoje, entrevista de Augusto Mateus, ""Estados devem ter a coragem de aumentar o défice público"" assinado por Lurdes Ferreira e Graça Franco.
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Diz Augusto Mateus:
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"Podemos ajudar a que a crise seja menos intensa se nos focalizarmos não tanto em consumir menos e poupar mais, mas em consumir melhor e poupar melhor. Os consumidores individualmente não têm muito a ganhar em reduzir o seu consumo, desde que tenham a expectativa de que vão manter a sua actividade."
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Só que consumidores e empresas não estão a poupar. Quem pode, está a limpar o seu balanço, está a pagar dívidas.
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A economia estava a consumir com base no crédito e não com base na poupança. Vivemos agora o 'pay-back' time.
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No artigo "No ordinary recession" assinado por Axel Leijonhufvud pode ler-se:
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"What is the difference? It resides in the state of balance sheets. The financial crisis has put much of the banking system on the edge – or beyond -- of insolvency. Large segments of the business sector are saddled with much short-term debt that is difficult or impossible to roll over in the current market. After years of near zero saving, American households are heavily indebted."
...
"So the private sector as a whole is bent on reducing debt. Businesses will use depreciation charges and sell off inventories to do so. Households are trying once more to save. Less investment and more saving spell declining incomes. The cash flows supporting the servicing of debts are dwindling. This is a destabilising process but one that works relatively slowly. The efforts by financial firms to deleverage are the more dangerous because they can trigger a rapid avalanche of defaults"
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Diz Augusto Mateus:
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"Podemos ajudar a que a crise seja menos intensa se nos focalizarmos não tanto em consumir menos e poupar mais, mas em consumir melhor e poupar melhor. Os consumidores individualmente não têm muito a ganhar em reduzir o seu consumo, desde que tenham a expectativa de que vão manter a sua actividade."
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Só que consumidores e empresas não estão a poupar. Quem pode, está a limpar o seu balanço, está a pagar dívidas.
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A economia estava a consumir com base no crédito e não com base na poupança. Vivemos agora o 'pay-back' time.
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No artigo "No ordinary recession" assinado por Axel Leijonhufvud pode ler-se:
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"What is the difference? It resides in the state of balance sheets. The financial crisis has put much of the banking system on the edge – or beyond -- of insolvency. Large segments of the business sector are saddled with much short-term debt that is difficult or impossible to roll over in the current market. After years of near zero saving, American households are heavily indebted."
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"So the private sector as a whole is bent on reducing debt. Businesses will use depreciation charges and sell off inventories to do so. Households are trying once more to save. Less investment and more saving spell declining incomes. The cash flows supporting the servicing of debts are dwindling. This is a destabilising process but one that works relatively slowly. The efforts by financial firms to deleverage are the more dangerous because they can trigger a rapid avalanche of defaults"
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