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quinta-feira, abril 02, 2020

Para reflexão

"El coronavirus actúa como acelerador de cambios que ya estaban en marcha...
los riesgos sociales, políticos, económicos e industriales tienden cada vez más a escapar de las instituciones de control y protección de la sociedad industrial.
...
Igual que algunas guerras fueron un acelerador del progreso tecnológico e industrial de países como Estados Unidos, Reino Unido o Alemania, por no hablar de su efecto en antiguas civilizaciones, el crack del Covid-19 puede acelerar transformaciones que ya estaban en marcha."
Desglobalização ou reshoring, teletrabalho e e-commerce são algumas das tendências que já estavam em curso.

Trechos retirados de "Cisnes negros, rinocerontes grises y otros animales de la jungla: las incógnitas de la moda después del coronavirus"

domingo, agosto 25, 2019

O fragilista e o diabo

Enquanto uns continuam embriagados, de orgia despesista em orgia despesista:
Outros já perceberam que estão embriagados e que vão para casa de carro e que se calhar a polícia pode apanhá-los no caminho (e levar a lei à letra):
"Sabemos que um grande conflito comercial entre a China e os EUA pode ter um efeito recessivo à escala global, como o que tivemos em 2008 — com as consequências que todos conhecemos."
Se fosse só a China...

Os fragilistas são como borboletas que passeiam pela vida semeando fragilidade, impreparação, imprevidência. Acreditam no alinhamento dos astros e afastam a possibilidade de qualquer desgraça.

sexta-feira, janeiro 22, 2016

Curiosidade do dia

Primeiro, material para ler e reflectir:

Quando a Venezuela decretar a bancarrota, Maduro vai argumentar que não teve culpa, que a culpa foi do exterior, que a culpa foi da queda do preço do petróleo. Ouvi e continuo a ouvir os apoiantes de José Sócrates dizerem o mesmo. A responsabilidade não foi do governo português foi da crise internacional.
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Essa é a desculpa dos fragilistas!
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Os fragilistas tomam as suas decisões com o pressuposto que os astros vão-se alinhar para que tudo corra bem. Os antifragilistas sabem que existem cisnes negros e "unintended consequences". Por isso, preparam-se para a eventualidade de uma singularidade ocorrer. Os antifragilistas também são optimistas, também acreditam num futuro melhor, também fazem plano ambiciosos para o futuro, também investem, também arriscam. No entanto, estão sempre atentos a algo equivalente ao segundo princípio da effectuation:
"The Affordable Loss Principle. An entrepreneur does not focus on possible profits, but on the possible losses and how they can minimize those losses."
"Expert entrepreneurs limit risk by understanding what they can afford to lose at each step, instead of seeking large all-or-nothing opportunities. They choose goals and actions where there is upside even if the downside ends up happening." (fonte)
Recordar Nassim Taleb e o que escreveu sobre os estóicos... estou a lembrar-me daquela argumentação de alguns "so-called lesados financeiros":
"Ah! Toda a gente estava a ganhar dinheiro fácil e eu resolvi também aproveitar!" 
Em vez de dinheiro fácil também pode ser juros baixos.
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Recordo Nassim Taleb sobre o crescimento eterno:
"Risk comes first because we can't survive.
Fragility is more important than growth!" 
"Economists fail to get w/ GDP growth that anything that grows without an "S" curve (slowing down phase) blows up."
Por isso:
Pois:

quarta-feira, janeiro 23, 2019

Que lindo caldinho se está a preparar

Há os cisnes negros, muito conhecidos:

E há os rinocerontes cinzentos:
"Many investors lose sleep over "black swans" -- hard-to-predict events that cause chaos, like terror attacks or the bursting of the dot-com bubble.
Now authorities in China are being urged to watch for "gray rhinos" -- obvious dangers that are often ignored anyway."
A 2 de Janeiro de 2016 escrevi em "O não-fragilista prepara-se para os problemas":
"Os fragilistas partem do princípio que o pior não vai acontecer e, por isso, desenham planos que acabam por ser irrealistas ou pouco resilientes. Depois, quando as coisas acontecem, chega a hora de culpar os outros pelos problemas que não souberam prever, não quiseram prever, ou que ajudaram a criar." 
Em Julho do mesmo ano em "O fragilismo" escrevi:
"O fragilismo espera sempre o melhor do futuro, não prevê sobressaltos. Acredita que os astros se vão alinhar em nosso favor, não vê necessidade de precaução, just in case."
É impressionante juntar as peças para compor o retrato do que está a preparar-se:
Lembra-se do trecho de Janeiro de 2016?
"chega a hora de culpar os outros pelos problemas que não souberam prever, não quiseram prever, ou que ajudaram a criar." 
Porque não é nada connosco:
Entretanto, começam a ouvir-se novas teorias económicas de malta instalada e sem skin in the game, gente que quer desligar salários da produtividade.

Que lindo caldinho se está a preparar.

Direitos adquiridos e bandarilhas.

Como se protegem os trabalhadores do privado, perante um monstro insaciável?

Como se faz ó Cortes?

quarta-feira, janeiro 01, 2014

E mais um exemplo dos riscos da concentração...

Um exemplo "Lições sobre a concentração fabril e sobre as cadeias de abastecimento demasiado longas", e uma chamada de atenção "E os "cisnes negros"?"
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A ISO 22301...
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E mais um exemplo dos riscos da concentração "Swatch desestabiliza la producción de relojería suiza tras el incendio en su fábrica":
"El espacio de fabricación, ahora destruido, era el que se dedicaba a producir los movimientos utilizados en la mayoría de relojes hechos en Suiza y que Swatch no sólo utilizaba para fabricar sus piezas sino también para producir para terceros."
Recordar esta disputa "Swatch court decision looms over watch industry" ... quantos dos que há 2 anos protestaram contra a decisão judicial, estarão, agora, agradecidos?

sexta-feira, julho 07, 2023

Será que a podem transformar numa oportunidade?


Como auditor de sistemas de gestão da qualidade gostava de encontrar mais sistemas de gestão. 

Por exemplo, auditar um sistema de gestão em que a análise de contexto transpira temas realmente importantes e não palha para alimentar auditor. 

Ontem no FT, em "EU set to make textile industry pay for waste", encontrei um tema que ainda não vi tratado nas empresas têxteis e de calçado:
"The EU wants the textile industry to pay for the processing of discarded clothing and footwear under new rules aimed at cutting the environmental footprint of fast-fashion brands.
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The equivalent of 12kg of clothes and footwear per EU citizen is discarded each year of which more than three-quarters is incinerated or goes to landfill, according to commission data. The consumption of clothing and footwear is expected to increase by 63 per cent from 62mn tonnes in 2019 to 102mn tonnes in 2030. European Environment Agency data suggests.
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"Fast fashion is a problem,""
Em tempos escrevi aqui sobre os rinocerontes cinzentos. Rinocerontes cinzentos são ameaças altamente prováveis, de alto impacto e frequentemente negligenciadas. São diferentes dos cisnes negros, que são eventos imprevisíveis e inimagináveis.

Qual o impacte desta medida nos fabricantes portugueses? Será que a podem transformar numa oportunidade?

Um risco é algo que pode acontecer, mesmo que não façamos nada.
Uma oportunidade só pode ser aproveitada se for trabalhada com antecedência. Nunca esqueça o que aprendi na aula de despedida de um professor: Sorte ... quando a preparação encontra a oportunidade.

E depois, um ditado asiático: “As oportunidades multiplicam-se à medida que são aproveitadas”

Numa empresa com um sistema de gestão um tema destes não passa despercebido, motiva reflexão, decisão e acção.

terça-feira, dezembro 10, 2013

E os "cisnes negros"?

A leitura deste título "Empresa que engarrafa Coca-Cola encerra quatro fábricas em Espanha" fez-me logo recordar o que aconteceu à Ecco e ao seu projecto de centralizar num único local toda a sua produção.
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A tentação de reunir a produção em unidades produtivas cada vez mais eficientes é grande; contudo, dessa forma aumenta o risco da continuidade do negócio perante um "cisne negro" (falha de energia, incêndio, inundação, terramoto, ...)