"Mais do que uma batalha de números, Christine Lagarde tem pela frente uma batalha linguística neste novo encontro de política monetária do Banco Central Europe (BCE). Por um lado, a líder da autoridade bancária está a ser pressionada para abrandar o ritmo de compras de dívida; mas por outro, uma comunicação demasiado agressiva poderá provocar um derrame no mercado de dívida da Zona Euro.A pressão para uma retirada de estímulos por parte do BCE tem aumentado depois de os numeros da inflação de agosto terem mostrado o maior crescimento deste indicador numa década (em torno dos 3%)....Em agosto, este indicador bateu máximos da última década e as projeções poderão ser alteradas não só para o índice de preços do consumidor, como também para o crescimento da economia da região. Quem o referiu foi Luis de Guindos. [Moi ici: Uma francesa como presidente do BCE e um espanhol como vice-presidente ... faz-me lembrar aquelas comissões da ONU para os direitos humanos compostas por Cuba, Coreia do Norte, Venezuela, ... Ou para os direitos das mulheres compostas pela Mauritânia e Arábia Saudita. Raposas a tomar conta do galinheiro] O vice-presidente do banco central admitiu que as perspetivas para a Zona Euro devem ser revistas em alta"
quinta-feira, setembro 09, 2021
Curiosidade do dia
Trechos retirados de "Lagarde ensaia retirada de apoios com falcões à perna", publicado hoje no Jornal de Negócios.
A vida parece correr bem ao actual primeiro-ministro. Tem dinheiro para a clientela, as pessoas continuam a comer gelados com a testa, o chefe do primeiro partido da oposição está naquele lento (?) desespero de quem está condenado a sair. A vida é bela para o primeiro-ministro.
Sim, tudo parecem ser amanhãs que cantam. Ainda me lembro de uma sexta-feira à noite, a correr na minha querida Estarreja, e a ouvir na rádio Ana Sá Lopes, no "Consistório, a chamar a José Sócrates, o primeiro-ministro de então, o grande alquimista da política portuguesa. E usava a palavra alquimista como um elogio. Sim, estamos repletos destes unanimismos que acreditam sem pestanejar que as efacecs ou as taps são o máximo. Tão repletos que estamos estagnados há 20 anos numa rotina de "quiet desperation"
Este governo domina o panorama nacional e, por isso, nunca será derrubado a partir de eventos ocorridos no país. No entanto, as opções de quem decide têm consequências. Por exemplo, a perda de autonomia, ou a perda de resiliência face a choques externos. Os fragilistas acreditam no alinhamento dos astros, acreditam em sol na eira e chuva no nabal.
Esta notícia, que não vai merecer nenhum comentário da tríade. Apesar de ilustrar um rinoceronte cinzento que pende sobre a cabeça do actual primeiro-ministro.
Quais podem ser as implicações desta notícia?
O primeiro-ministro que anda a convidar os jovens emigrados a regressarem, é o mesmo primeiro-ministro que com esta notícia pode sentir o aperto do calendário e começar a acelerar a procura de um lugar no estrangeiro.
Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos.
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