sexta-feira, janeiro 22, 2016

Curiosidade do dia

Primeiro, material para ler e reflectir:

Quando a Venezuela decretar a bancarrota, Maduro vai argumentar que não teve culpa, que a culpa foi do exterior, que a culpa foi da queda do preço do petróleo. Ouvi e continuo a ouvir os apoiantes de José Sócrates dizerem o mesmo. A responsabilidade não foi do governo português foi da crise internacional.
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Essa é a desculpa dos fragilistas!
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Os fragilistas tomam as suas decisões com o pressuposto que os astros vão-se alinhar para que tudo corra bem. Os antifragilistas sabem que existem cisnes negros e "unintended consequences". Por isso, preparam-se para a eventualidade de uma singularidade ocorrer. Os antifragilistas também são optimistas, também acreditam num futuro melhor, também fazem plano ambiciosos para o futuro, também investem, também arriscam. No entanto, estão sempre atentos a algo equivalente ao segundo princípio da effectuation:
"The Affordable Loss Principle. An entrepreneur does not focus on possible profits, but on the possible losses and how they can minimize those losses."
"Expert entrepreneurs limit risk by understanding what they can afford to lose at each step, instead of seeking large all-or-nothing opportunities. They choose goals and actions where there is upside even if the downside ends up happening." (fonte)
Recordar Nassim Taleb e o que escreveu sobre os estóicos... estou a lembrar-me daquela argumentação de alguns "so-called lesados financeiros":
"Ah! Toda a gente estava a ganhar dinheiro fácil e eu resolvi também aproveitar!" 
Em vez de dinheiro fácil também pode ser juros baixos.
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Recordo Nassim Taleb sobre o crescimento eterno:
"Risk comes first because we can't survive.
Fragility is more important than growth!" 
"Economists fail to get w/ GDP growth that anything that grows without an "S" curve (slowing down phase) blows up."
Por isso:
Pois:

Sem comentários: