segunda-feira, março 30, 2009
Produtividade (parte I)
Evolução da facturação anual do sector do calçado em euros por trabalhador.
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Um aumento de 257%!!!
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Como é que isto aconteceu?
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Continua
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Um aumento de 257%!!!
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Como é que isto aconteceu?
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Continua
A imagem da formação profissional
Peres Metelo escreve no DN:
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"Com os tempos de paragem produtiva, faz sentido que os dinheiros públicos apoiem a aquisição de novos conhecimentos que se antecipem necessários na fase de retoma económica."
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Alguém sabe quais são os temas que fazem parte destas acções de formação? Ninguém tem curiosidade em saber quais os programas destas acções de formação? Ninguém tem curiosidade em saber como se identificam as necessidades de formação? Ninguém tem curiosidade em saber como se definem os objectivos destas acções de formação?
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BTW, um efeito colateral de tudo isto será a descida da consideração que as empresas têm pela formação profissional. Formação profissional será cada vez mais associada a artifício para encher pneus.
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"Com os tempos de paragem produtiva, faz sentido que os dinheiros públicos apoiem a aquisição de novos conhecimentos que se antecipem necessários na fase de retoma económica."
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Alguém sabe quais são os temas que fazem parte destas acções de formação? Ninguém tem curiosidade em saber quais os programas destas acções de formação? Ninguém tem curiosidade em saber como se identificam as necessidades de formação? Ninguém tem curiosidade em saber como se definem os objectivos destas acções de formação?
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BTW, um efeito colateral de tudo isto será a descida da consideração que as empresas têm pela formação profissional. Formação profissional será cada vez mais associada a artifício para encher pneus.
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Nichos e estratégia na agricultura
"Morangos de luxo escapam à crise"
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"No Algarve, os morangos que nascem, não na terra, mas em prateleiras com água, escapam à crise económica mundial, porque os agricultores vendem toda a produção ao Norte da Europa"
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Nichos, nichos, nichos. Combater no terreno onde se tem vantagem!!
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"No Algarve, os morangos que nascem, não na terra, mas em prateleiras com água, escapam à crise económica mundial, porque os agricultores vendem toda a produção ao Norte da Europa"
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Nichos, nichos, nichos. Combater no terreno onde se tem vantagem!!
domingo, março 29, 2009
Mais uma peça de dominó que cai...
... aqui ao lado são as Cajas que começam a rebentar:
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"El Banco de España interviene Caja Castilla-La Mancha"
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"El Gobierno ha convocado para las 18 horas de hoy un Consejo de Ministros extraordinario para tratar la intervención de la Caja Castilla-La Mancha (CCM); el Ejecutivo aprobará un Decreto Ley para inyectar capital en CCM y sustituir a su consejo de Administración en virtud del acuerdo tomado ayer sábado por el Banco de España, según ha podido saber EL PAÍS."
...
"Caja Castilla-La Mancha contaba con créditos concedidos por importe de 19.536 millones de euros a cierre de 2008 y con depósitos de clientes por valor de 17.265 millones de euros, que están garantizados por el Fondo de Garantía de Depósitos, hasta un límite de 100.000 euros por cliente."
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"El Banco de España interviene Caja Castilla-La Mancha"
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"El Gobierno ha convocado para las 18 horas de hoy un Consejo de Ministros extraordinario para tratar la intervención de la Caja Castilla-La Mancha (CCM); el Ejecutivo aprobará un Decreto Ley para inyectar capital en CCM y sustituir a su consejo de Administración en virtud del acuerdo tomado ayer sábado por el Banco de España, según ha podido saber EL PAÍS."
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"Caja Castilla-La Mancha contaba con créditos concedidos por importe de 19.536 millones de euros a cierre de 2008 y con depósitos de clientes por valor de 17.265 millones de euros, que están garantizados por el Fondo de Garantía de Depósitos, hasta un límite de 100.000 euros por cliente."
Winners 2008: The 50th Annual McKinsey Awards: Recognizing Excellence in Management Thinking
Primeiro lugar para "Can You Say What Your Strategy Is?" publicado pela HBR em Abril de 2008 com o nosso comentário aqui: Rápido, em 35 palavras: Qual a estratégia da sua organização?
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Também em primeiro lugar "When Growth Stalls" publicado pela HBR em Março de 2008 com o nosso comentário aqui: When Growth Stalls
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Segundo lugar para "Reinventing Your Business Model" publicado pela HBR em Dezembro de 2008 com o nosso comentário aqui: Re-equacionar modelos de negócio
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Também em primeiro lugar "When Growth Stalls" publicado pela HBR em Março de 2008 com o nosso comentário aqui: When Growth Stalls
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Segundo lugar para "Reinventing Your Business Model" publicado pela HBR em Dezembro de 2008 com o nosso comentário aqui: Re-equacionar modelos de negócio
A força da micro-economia
"Global heroes" a special report on entrepreneurship da revista The Economist:
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"Back in 1942 Joseph Schumpeter gave warning that the bureaucratisation of capitalism was killing the spirit of entrepreneurship. Instead of risking the turmoil of “creative destruction”, Keynesian economists, working hand in glove with big business and big government, claimed to be able to provide orderly prosperity. But perspectives have changed in the intervening decades, and Schumpeter’s entrepreneurs are once again roaming the globe."
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"Back in 1942 Joseph Schumpeter gave warning that the bureaucratisation of capitalism was killing the spirit of entrepreneurship. Instead of risking the turmoil of “creative destruction”, Keynesian economists, working hand in glove with big business and big government, claimed to be able to provide orderly prosperity. But perspectives have changed in the intervening decades, and Schumpeter’s entrepreneurs are once again roaming the globe."
Titanic
João Duque, lúcido, claro, transparente, como sempre "O Titanic" no Diário Económico de 26 de Março:
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"Quarto, com esta desproporção entre o custo do capital na Europa, a recuperação da economia vai fazer-se a ritmos diferentes. O desenvolvimento pode tender a concentrar-se "lá" e a deixar de se fazer "cá".
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Quinto, quanto mais as empresas sofrerem este desfasamento entre o custo do capital em Portugal e o dos países mais fortes da União Europeia, menos riqueza gerarão e menos lucro e emprego conservarão. A base de tributação (impostos sobre o rendimento ou sobre lucros) reduzir-se-á.
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Sexto, quanto mais a base de tributação se reduz mais o Estado português tenderá a endividar-se para manter o mesmo nível de actividade de investimento ou de actividade social (a qual tem tendência a agravar-se pelo preocupante envelhecimento da sociedade portuguesa), aumentando ainda mais o risco do país e o custo do capital.
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Sétimo. Entraremos por esta via numa espiral de definhamento nacional. Os jovens irão partir porque é "lá" que haverá emprego e riqueza e os velhos ficarão por "cá" com menos para se sustentarem...
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Remédio? Ou tomam juízo no destino a dar ao dinheiro público ou então, "Que toque a fanfarra, cambada!"
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"Quarto, com esta desproporção entre o custo do capital na Europa, a recuperação da economia vai fazer-se a ritmos diferentes. O desenvolvimento pode tender a concentrar-se "lá" e a deixar de se fazer "cá".
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Quinto, quanto mais as empresas sofrerem este desfasamento entre o custo do capital em Portugal e o dos países mais fortes da União Europeia, menos riqueza gerarão e menos lucro e emprego conservarão. A base de tributação (impostos sobre o rendimento ou sobre lucros) reduzir-se-á.
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Sexto, quanto mais a base de tributação se reduz mais o Estado português tenderá a endividar-se para manter o mesmo nível de actividade de investimento ou de actividade social (a qual tem tendência a agravar-se pelo preocupante envelhecimento da sociedade portuguesa), aumentando ainda mais o risco do país e o custo do capital.
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Sétimo. Entraremos por esta via numa espiral de definhamento nacional. Os jovens irão partir porque é "lá" que haverá emprego e riqueza e os velhos ficarão por "cá" com menos para se sustentarem...
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Remédio? Ou tomam juízo no destino a dar ao dinheiro público ou então, "Que toque a fanfarra, cambada!"
sábado, março 28, 2009
A injecção de dinheiro e a via espartana
Diz Angela Merkel "Injecção excessiva de dinheiro pode criar uma retoma económica não durável" (no Público)
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"A chanceler alemã Angela Merkel afirmou hoje, numa entrevista ao jornal "Financial Times", que a injecção de demasiado dinheiro para relançamento da economia mundial pode provocar o risco de criar uma retoma não durável."
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Ou seja:
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"É então que os governos decidem, à beira de um ataque de pânico apoiar as empresas, tentando salvar os postos de trabalho na política. O espectro da desordem grega paira sobre o asilo europeu
...
Só que, por mais apoios que as empresas recebam... as empresas só fazem sentido se tiverem clientes.
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Como toda a gente sabe que está tudo a ser suportado por apoios artificiais a confiança não regressa, continua tudo na retranca. Ao minimo abrandar dos apoios e subsídios voltará tudo ao descalabro do desemprego pois a confiança de quem consome é a base da sustentabilidade do sistema."
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"A chanceler alemã Angela Merkel afirmou hoje, numa entrevista ao jornal "Financial Times", que a injecção de demasiado dinheiro para relançamento da economia mundial pode provocar o risco de criar uma retoma não durável."
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Ou seja:
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"É então que os governos decidem, à beira de um ataque de pânico apoiar as empresas, tentando salvar os postos de trabalho na política. O espectro da desordem grega paira sobre o asilo europeu
...
Só que, por mais apoios que as empresas recebam... as empresas só fazem sentido se tiverem clientes.
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Como toda a gente sabe que está tudo a ser suportado por apoios artificiais a confiança não regressa, continua tudo na retranca. Ao minimo abrandar dos apoios e subsídios voltará tudo ao descalabro do desemprego pois a confiança de quem consome é a base da sustentabilidade do sistema."
Tom Asacker
"What do I want my customers to think about themselves and their decisions in my presence - by incorporating me into their lives?"
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"I encourage you to remember that customers really don't care about your story."
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So may I then suggest that the best way to get them to care about you is to NOT care about your story. It's irrelevant to them, as noted above.
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Rather, the best way is to empower them with unique and valuable experiences, activities, tools, etc. Ones that will help them bring their stories - the ones about themselves - to life.
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It's a difficult concept for many, and is summed up nicely in this quote from Brian Phipps: "Brands that can, do. Brands that can’t, tell stories."
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"I encourage you to remember that customers really don't care about your story."
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So may I then suggest that the best way to get them to care about you is to NOT care about your story. It's irrelevant to them, as noted above.
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Rather, the best way is to empower them with unique and valuable experiences, activities, tools, etc. Ones that will help them bring their stories - the ones about themselves - to life.
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It's a difficult concept for many, and is summed up nicely in this quote from Brian Phipps: "Brands that can, do. Brands that can’t, tell stories."
Sumo para reflexão
Steve Yastrow apresenta algumas interessantes pistas para reflexão durante esta agitação das placas tectónicas da economia.
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O homem que me despertou para a importância e urgência do tema recalibração já vai na Parte IV
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O homem que me despertou para a importância e urgência do tema recalibração já vai na Parte IV
Definitivamente outro mundo
"George Soros: Britain may have to seek IMF rescue"
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"Mr Soros – speaking days after an auction of government bonds failed for the first time in 14 years, ringing alarm bells about Britain’s ability to fund its growing debts – said that Gordon Brown might have to go begging for billions of pounds in international aid. He also warned that next week’s G20 summit in London was the last chance to avert a full-scale depression that could prove worse than that in the 1930s. "
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"Mr Soros – speaking days after an auction of government bonds failed for the first time in 14 years, ringing alarm bells about Britain’s ability to fund its growing debts – said that Gordon Brown might have to go begging for billions of pounds in international aid. He also warned that next week’s G20 summit in London was the last chance to avert a full-scale depression that could prove worse than that in the 1930s. "
Sinal dos tempos
Extracto de e-mail recebido esta noite:
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"Boa tarde
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Venho informar que a partir de Abril vou abraçar um novo desafio profissional noutra organização... e noutro país.
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Foi um privilégio conhecer-vos e ter participado no projecto ..."
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"Boa tarde
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Venho informar que a partir de Abril vou abraçar um novo desafio profissional noutra organização... e noutro país.
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Foi um privilégio conhecer-vos e ter participado no projecto ..."
sexta-feira, março 27, 2009
Pilriteiro
Durante anos tentei em vão semear um pilriteiro (Crataegus monogyna) no meu jardim.
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Há 3/4 anos finalmente consegui que uma das minhas tentativas pegasse.
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Este ano, pela primeira vez começaram a dar flor.
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Há 3/4 anos finalmente consegui que uma das minhas tentativas pegasse.
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Este ano, pela primeira vez começaram a dar flor.
Quando se mistura catequese com economia...
... dá isto E depois do mercado.
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O João Miranda só peca pela generalização que faz Portugal tem baixa produtividade, Portugal é um país e os países não produzem. Quem produz são as empresas e as empresas são todas diferentes. Os comentários ao postal de JM fazem-me lembrar este gráfico de Frasquilho.
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Tanto considero absurdas as palavras de Alegre (que quer que se aumentem os salários para salvar o comércio) como as de Silva Lopes, Ferraz da Costa, Daniel Amaral ou Nogueira Leite (que querem que os salários desçam para aumentar a competitividade da economia).
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Por que não deixam a economia funcionar? Por que não deixam falir as empresas que não são capazes de dar a volta? Por que não se voltam para a redução do cuco-mor?
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O João Miranda só peca pela generalização que faz Portugal tem baixa produtividade, Portugal é um país e os países não produzem. Quem produz são as empresas e as empresas são todas diferentes. Os comentários ao postal de JM fazem-me lembrar este gráfico de Frasquilho.
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Tanto considero absurdas as palavras de Alegre (que quer que se aumentem os salários para salvar o comércio) como as de Silva Lopes, Ferraz da Costa, Daniel Amaral ou Nogueira Leite (que querem que os salários desçam para aumentar a competitividade da economia).
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Por que não deixam a economia funcionar? Por que não deixam falir as empresas que não são capazes de dar a volta? Por que não se voltam para a redução do cuco-mor?
Segundo acto - O que prevê Ram Charan
Continuado daqui.
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No Semanário Económico do passado dia 21 de Março pode ler-se, como título de uma entrevista:
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"Todas as empresas vão ser mais pequenas em 2010"
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"P - O conceito de "smal is beautiful" sairá reforçado depois da crise?
RC - As companhias já estão a tornar-se mais pequenas neste momento.
P - Estarão?
RC - Todas as empresas serão mais pequenas no ano 2010. E haverá sempre espaço para nascerem pequenas empresas."
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Pois bem, o que se lê como principal título na capa do Diário Económico da passada segunda-feira?
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"Governo tenta salvar fornecedores da Autoeuropa"
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Pois bem, o que se lê como principal título na capa do Diário Económico da passada terça-feira?
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"Plano anti-crise nos têxteis vale 850 milhões"
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Ontem foi o plano para a indústria da cortiça.
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Será que alguém lê estes artigos?
Por exemplo:
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"With respect to productivity, we found that the productivity of entering firms is higher than that of exiting firms. Our decomposition of industry productivity growth also shows that external restructuring has its largest share in economic slowdowns, while internal restructuring makes its largest contribution in economic upturns."
...
"
Aside the fact that 10 years is perhaps too short a period to draw definitive conclusions about the impact of restructuring – internal and external – on productivity growth, especially in relation with the economic cycle, there is clear evidence in favour of the hypothesis that cleansing is countercyclical, while active learning seems to be procyclical, two findings in line with our priors.
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Under our assumptions, it is surprising though to find that countercyclicality of passive learning, a result that we are tempted to allocate to the “scars” of the first sub-period recession and to what seems to be the lack of sufficient firm competition in the Portuguese manufacturing sector, especially in good times."
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Enfim, aprendizes de feiticeiro armados em Grandes Planeadores
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No Semanário Económico do passado dia 21 de Março pode ler-se, como título de uma entrevista:
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"Todas as empresas vão ser mais pequenas em 2010"
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"P - O conceito de "smal is beautiful" sairá reforçado depois da crise?
RC - As companhias já estão a tornar-se mais pequenas neste momento.
P - Estarão?
RC - Todas as empresas serão mais pequenas no ano 2010. E haverá sempre espaço para nascerem pequenas empresas."
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Pois bem, o que se lê como principal título na capa do Diário Económico da passada segunda-feira?
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"Governo tenta salvar fornecedores da Autoeuropa"
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Pois bem, o que se lê como principal título na capa do Diário Económico da passada terça-feira?
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"Plano anti-crise nos têxteis vale 850 milhões"
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Ontem foi o plano para a indústria da cortiça.
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Será que alguém lê estes artigos?
- "Does Schumpeterian Creative Destruction Lead to Higher Productivity? Evidence on Entry and Exit in Portuguese Manufacturing"
- "Internal and External Restructuring over the Cycle: A Firm-Based Analysis of Gross Flows and Productivity Growth in Portugal"
Por exemplo:
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"With respect to productivity, we found that the productivity of entering firms is higher than that of exiting firms. Our decomposition of industry productivity growth also shows that external restructuring has its largest share in economic slowdowns, while internal restructuring makes its largest contribution in economic upturns."
...
"
Aside the fact that 10 years is perhaps too short a period to draw definitive conclusions about the impact of restructuring – internal and external – on productivity growth, especially in relation with the economic cycle, there is clear evidence in favour of the hypothesis that cleansing is countercyclical, while active learning seems to be procyclical, two findings in line with our priors.
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Under our assumptions, it is surprising though to find that countercyclicality of passive learning, a result that we are tempted to allocate to the “scars” of the first sub-period recession and to what seems to be the lack of sufficient firm competition in the Portuguese manufacturing sector, especially in good times."
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Enfim, aprendizes de feiticeiro armados em Grandes Planeadores
quinta-feira, março 26, 2009
Qual é a diferença?
Entre um pivot de televisão mum canal de notícias e um actor?
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Acabo de ouver a entrevista do ministro da Agricultura na RTP-N ... por que é que um pivot de televisão se limita a fazer perguntas superficiais que apenas fazem eco do que se ouve nas manifestações da rua (descurando a tradição do campo contra o mau-olhado, ver abaixo)?
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OK, o pivot não é obrigado a saber tudo... mas não devia ter uma equipa de jornalistas nos bastidores a prepararem-lhe as entrevistas?
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A entrevista serviu para aumentar a minha simpatia pelo ministro, que julgo ser dos poucos, ao longo dos anos e em vários governos, a ter pensamento estratégico e a não ter receio de dizer não.
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"Ao longo do trajecto o carro de Magascià encontrou uma família de camponeses: marido, mulher e filho, todos sobre o mesmo burro.
A mulher, com o seio descoberto, amamentava o filho.
- Que tal vão as colheitas? - perguntou Magascià ao homem do burro.
- Mal - respondeu aquele.
Magascià segredou ao ouvido do padre:
- Aquele espera uma boa safra.
- Porque mentiu então?
- Para não ser vítima da inveja - respondeu Magascià"
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in "Vinho e pão" de Ignazio Silone,
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Acabo de ouver a entrevista do ministro da Agricultura na RTP-N ... por que é que um pivot de televisão se limita a fazer perguntas superficiais que apenas fazem eco do que se ouve nas manifestações da rua (descurando a tradição do campo contra o mau-olhado, ver abaixo)?
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OK, o pivot não é obrigado a saber tudo... mas não devia ter uma equipa de jornalistas nos bastidores a prepararem-lhe as entrevistas?
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A entrevista serviu para aumentar a minha simpatia pelo ministro, que julgo ser dos poucos, ao longo dos anos e em vários governos, a ter pensamento estratégico e a não ter receio de dizer não.
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"Ao longo do trajecto o carro de Magascià encontrou uma família de camponeses: marido, mulher e filho, todos sobre o mesmo burro.
A mulher, com o seio descoberto, amamentava o filho.
- Que tal vão as colheitas? - perguntou Magascià ao homem do burro.
- Mal - respondeu aquele.
Magascià segredou ao ouvido do padre:
- Aquele espera uma boa safra.
- Porque mentiu então?
- Para não ser vítima da inveja - respondeu Magascià"
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in "Vinho e pão" de Ignazio Silone,
Já estou instalado e aguardo...
A propósito desta notícia "Qimonda apresentou pedido de insolvência e vai tentar viabilização" encontrei esta outra "Qimonda: Pinho quer recuperar apoios até ao último tostão" onde se pode ler:
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"O ministro da Economia já esperava o processo de insolvência com que a Qimonda avançou esta quinta-feira e garante que o Estado vai tentar recuperar os apoios financeiros dados à empresa"
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Já montei o meu estaminé, já estou numa posição confortável aguardando saber "até ao último tostão" quantos milhões de euros foram encaminhados para captar e manter no país o maior importador nacional.
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Estou mesmo cheio de curiosidade para saber até "ao último tostão" de quantos milhões estamos a falar.
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Aguardo pois ...
ADENDA: Penoso demais para aguentar ouver Pedro Adão e Silva na RTP-N discorrendo e discorrendo e discorrendo sobre a Qimonda. Aconselha-se Pedro Adão e Silva a documentar-se melhor, basta ler esta fonte anterior ao choque de Agosto de 2007 Qimonda Reports Third Quarter Results of Financial Year 2007... mas documentar-se para quê, o pivot também não se prepara e engole tudo o que lhe dizem...
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"O ministro da Economia já esperava o processo de insolvência com que a Qimonda avançou esta quinta-feira e garante que o Estado vai tentar recuperar os apoios financeiros dados à empresa"
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Já montei o meu estaminé, já estou numa posição confortável aguardando saber "até ao último tostão" quantos milhões de euros foram encaminhados para captar e manter no país o maior importador nacional.
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Estou mesmo cheio de curiosidade para saber até "ao último tostão" de quantos milhões estamos a falar.
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Aguardo pois ...
ADENDA: Penoso demais para aguentar ouver Pedro Adão e Silva na RTP-N discorrendo e discorrendo e discorrendo sobre a Qimonda. Aconselha-se Pedro Adão e Silva a documentar-se melhor, basta ler esta fonte anterior ao choque de Agosto de 2007 Qimonda Reports Third Quarter Results of Financial Year 2007... mas documentar-se para quê, o pivot também não se prepara e engole tudo o que lhe dizem...
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Mentes livres de mapas cognitivos castradores
Muitas vezes, na minha interacção nas empresas, uso uma imagem para ilustrar a necessidade de criar distanciamento para formular o pensamento estratégico. Recorro à figura da mente abandonar o corpo, por momentos, para pairar sobre a paisagem competitiva e, longe da pressão do dia-a-dia, encadear os acontecimentos sob uma outra luz.
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Há dias, no artigo “Understanding and breaking the rules of business: Toward a systematic four-step process” de Dodo zu Knyphausen-Aufsess, Nils Bickhoff e Thomas Bieger publicado em Business Horizons (2006) 49, 369-377, encontrei uma referência à definição que Bertold Brecht atribuía à palavra alienação: “Bertold Brecht introduced the notion of alienation, which contends that new insights cannot emerge if we identify too closely with a subject or issue; therefore, we need to distance ourselves from it and shed light on interrelationships from a different angle in order to make progress.”
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É isto que eu procuro transmitir, fugir às grilhetas e ao jugo da pressão quotidiana que nos pode trazer de olhos virados para o chão em vez de virados para a frente e muito lá à frente. Pois, como escrevem os autores no artigo acima referido:
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“We live within paradigms, and it takes tremendous energy to break out of those paradigms and redraw cognitive maps.”
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Escrevo isto, por que na passada segunda-feira, durante uma viagem de comboio, tive oportunidade de ler na revista Outlook do Semanário Económico de Sábado 21 de Março o texto intitulado “Este é o azeite”
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“Andreas Bernhard é suíço, está em Portugal há 15 anos e nunca tinha prestado muita atenção aos olivais do Alentejo. Faz sentido: também não vivia ali. Começou por instalar-se no Algarve, na zona de Castro Marim, onde viveu sete anos. Procurou um lugar para começar uma vida nova e encontrou, à saída de uma pequena aldeia chamada Santa Iria, uma herdade. “Encontrei um paraíso olivícola”, pensou. Para decidir a seguir: “É mesmo isto que vou fazer.” Este “isto” não era ainda o melhor azeite biológico do mundo, mas uma produção que apostasse no acompanhamento permanente do olival, que respeitasse árvores centenárias e que conseguisse competir com a concorrência dos grandes azeites italianos.
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Este azeite competiu e ganhou. O Risca Grande Virgem Extra venceu o primeiro prémio do Concurso de Azeites Biológicos da BIOFACH 2009 em Nuremberga, na Alemanha.”
.
Um suíço?!
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E agora a cereja em cima do bolo, voltemos ao texto de Ângela Marques no jornal:
.
“Para Andreas, o facto de nunca antes ter trabalhado com azeite é uma vantagem. “Chegar a um ramo completamente novo é uma vantagem. Informamo-nos mais, queremos saber como é que os espanhóis fazem, como é que os italianos fazem, como é que os outros fazem, e depois decidimos como é que nós queremos fazer, encontrando uma maneira diferente de fazer”, explica.”
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Estes momentos de crise, são também momentos em que gente que já não tem nada a perder, depois de perder quase tudo, se lança em novos empreendimentos, libertos de mapas cognitivos gastos, carregados de regras castradoras obsoletas que se seguem por que foi sempre assim que se fez. Essa gente nova, não de idade necessariamente, introduzirá os choques epistemológicos que precisamos para dar saltos de produtividade à custa da criação de mais valor.
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E quanto mais se defender o passado e os incumbentes enquistados, mais se dificultará a transição, after all:
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"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."Mas, e como isto é profundo:"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants." Por favor voltar a trás e reler esta última afirmação.”
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Há dias, no artigo “Understanding and breaking the rules of business: Toward a systematic four-step process” de Dodo zu Knyphausen-Aufsess, Nils Bickhoff e Thomas Bieger publicado em Business Horizons (2006) 49, 369-377, encontrei uma referência à definição que Bertold Brecht atribuía à palavra alienação: “Bertold Brecht introduced the notion of alienation, which contends that new insights cannot emerge if we identify too closely with a subject or issue; therefore, we need to distance ourselves from it and shed light on interrelationships from a different angle in order to make progress.”
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É isto que eu procuro transmitir, fugir às grilhetas e ao jugo da pressão quotidiana que nos pode trazer de olhos virados para o chão em vez de virados para a frente e muito lá à frente. Pois, como escrevem os autores no artigo acima referido:
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“We live within paradigms, and it takes tremendous energy to break out of those paradigms and redraw cognitive maps.”
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Escrevo isto, por que na passada segunda-feira, durante uma viagem de comboio, tive oportunidade de ler na revista Outlook do Semanário Económico de Sábado 21 de Março o texto intitulado “Este é o azeite”
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“Andreas Bernhard é suíço, está em Portugal há 15 anos e nunca tinha prestado muita atenção aos olivais do Alentejo. Faz sentido: também não vivia ali. Começou por instalar-se no Algarve, na zona de Castro Marim, onde viveu sete anos. Procurou um lugar para começar uma vida nova e encontrou, à saída de uma pequena aldeia chamada Santa Iria, uma herdade. “Encontrei um paraíso olivícola”, pensou. Para decidir a seguir: “É mesmo isto que vou fazer.” Este “isto” não era ainda o melhor azeite biológico do mundo, mas uma produção que apostasse no acompanhamento permanente do olival, que respeitasse árvores centenárias e que conseguisse competir com a concorrência dos grandes azeites italianos.
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Este azeite competiu e ganhou. O Risca Grande Virgem Extra venceu o primeiro prémio do Concurso de Azeites Biológicos da BIOFACH 2009 em Nuremberga, na Alemanha.”
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Um suíço?!
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E agora a cereja em cima do bolo, voltemos ao texto de Ângela Marques no jornal:
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“Para Andreas, o facto de nunca antes ter trabalhado com azeite é uma vantagem. “Chegar a um ramo completamente novo é uma vantagem. Informamo-nos mais, queremos saber como é que os espanhóis fazem, como é que os italianos fazem, como é que os outros fazem, e depois decidimos como é que nós queremos fazer, encontrando uma maneira diferente de fazer”, explica.”
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Estes momentos de crise, são também momentos em que gente que já não tem nada a perder, depois de perder quase tudo, se lança em novos empreendimentos, libertos de mapas cognitivos gastos, carregados de regras castradoras obsoletas que se seguem por que foi sempre assim que se fez. Essa gente nova, não de idade necessariamente, introduzirá os choques epistemológicos que precisamos para dar saltos de produtividade à custa da criação de mais valor.
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E quanto mais se defender o passado e os incumbentes enquistados, mais se dificultará a transição, after all:
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"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."Mas, e como isto é profundo:"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants." Por favor voltar a trás e reler esta última afirmação.”
Os canários ...
... são úteis por que vão à frente e alertam para o que pode acontecer-nos mais tarde.
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"City alarm as Treasury fails to sell Government gilts"
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"Fears are growing on the financial markets that Britain may not be able to repay the billions of pounds in debt it is amassing to rescue banks and revive the economy.
The Government admitted yesterday that, for the first time since 1995, investors had been unwilling to buy the full complement of its so-called gilt-edged bonds at one of its official auctions"
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Quando são precisos 48 milhões de euros por dia emprestados para manter cá o Titanic a flutuar...
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"Mouse droppings found in hospital operating theatre"
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"They showed me photographs of mouse holes, mouse droppings in the operating theatre, blood smeared in wards."
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"City alarm as Treasury fails to sell Government gilts"
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"Fears are growing on the financial markets that Britain may not be able to repay the billions of pounds in debt it is amassing to rescue banks and revive the economy.
The Government admitted yesterday that, for the first time since 1995, investors had been unwilling to buy the full complement of its so-called gilt-edged bonds at one of its official auctions"
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Quando são precisos 48 milhões de euros por dia emprestados para manter cá o Titanic a flutuar...
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"Mouse droppings found in hospital operating theatre"
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"They showed me photographs of mouse holes, mouse droppings in the operating theatre, blood smeared in wards."
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quarta-feira, março 25, 2009
Bem vindos ao clube!!!
A SIC Notícias esta noite está alarmada, só agora é que descobriu o que é que está a acontecer: A caminho da Sildávia do Ocidente
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