domingo, março 29, 2009

A força da micro-economia

"Global heroes" a special report on entrepreneurship da revista The Economist:
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"Back in 1942 Joseph Schumpeter gave warning that the bureaucratisation of capitalism was killing the spirit of entrepreneurship. Instead of risking the turmoil of “creative destruction”, Keynesian economists, working hand in glove with big business and big government, claimed to be able to provide orderly prosperity. But perspectives have changed in the intervening decades, and Schumpeter’s entrepreneurs are once again roaming the globe."

Titanic

João Duque, lúcido, claro, transparente, como sempre "O Titanic" no Diário Económico de 26 de Março:
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"Quarto, com esta desproporção entre o custo do capital na Europa, a recuperação da economia vai fazer-se a ritmos diferentes. O desenvolvimento pode tender a concentrar-se "lá" e a deixar de se fazer "cá".
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Quinto, quanto mais as empresas sofrerem este desfasamento entre o custo do capital em Portugal e o dos países mais fortes da União Europeia, menos riqueza gerarão e menos lucro e emprego conservarão. A base de tributação (impostos sobre o rendimento ou sobre lucros) reduzir-se-á.
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Sexto, quanto mais a base de tributação se reduz mais o Estado português tenderá a endividar-se para manter o mesmo nível de actividade de investimento ou de actividade social (a qual tem tendência a agravar-se pelo preocupante envelhecimento da sociedade portuguesa), aumentando ainda mais o risco do país e o custo do capital.
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Sétimo. Entraremos por esta via numa espiral de definhamento nacional. Os jovens irão partir porque é "lá" que haverá emprego e riqueza e os velhos ficarão por "cá" com menos para se sustentarem...
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Remédio? Ou tomam juízo no destino a dar ao dinheiro público ou então, "Que toque a fanfarra, cambada!"

sábado, março 28, 2009

A injecção de dinheiro e a via espartana

Diz Angela Merkel "Injecção excessiva de dinheiro pode criar uma retoma económica não durável" (no Público)
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"A chanceler alemã Angela Merkel afirmou hoje, numa entrevista ao jornal "Financial Times", que a injecção de demasiado dinheiro para relançamento da economia mundial pode provocar o risco de criar uma retoma não durável."
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Ou seja:
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"É então que os governos decidem, à beira de um ataque de pânico apoiar as empresas, tentando salvar os postos de trabalho na política. O espectro da desordem grega paira sobre o asilo europeu
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Só que, por mais apoios que as empresas recebam... as empresas só fazem sentido se tiverem clientes.
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Como toda a gente sabe que está tudo a ser suportado por apoios artificiais a confiança não regressa, continua tudo na retranca. Ao minimo abrandar dos apoios e subsídios voltará tudo ao descalabro do desemprego pois a confiança de quem consome é a base da sustentabilidade do sistema."

Tom Asacker

"What do I want my customers to think about themselves and their decisions in my presence - by incorporating me into their lives?"
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"I encourage you to remember that customers really don't care about your story."
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So may I then suggest that the best way to get them to care about you is to NOT care about your story. It's irrelevant to them, as noted above.
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Rather, the best way is to empower them with unique and valuable experiences, activities, tools, etc. Ones that will help them bring their stories - the ones about themselves - to life.
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It's a difficult concept for many, and is summed up nicely in this quote from Brian Phipps: "Brands that can, do. Brands that can’t, tell stories."

Sumo para reflexão

Steve Yastrow apresenta algumas interessantes pistas para reflexão durante esta agitação das placas tectónicas da economia.
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O homem que me despertou para a importância e urgência do tema recalibração já vai na Parte IV

Definitivamente outro mundo

"George Soros: Britain may have to seek IMF rescue"
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"Mr Soros – speaking days after an auction of government bonds failed for the first time in 14 years, ringing alarm bells about Britain’s ability to fund its growing debts – said that Gordon Brown might have to go begging for billions of pounds in international aid. He also warned that next week’s G20 summit in London was the last chance to avert a full-scale depression that could prove worse than that in the 1930s. "

Sinal dos tempos

Extracto de e-mail recebido esta noite:
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"Boa tarde
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Venho informar que a partir de Abril vou abraçar um novo desafio profissional noutra organização... e noutro país.
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Foi um privilégio conhecer-vos e ter participado no projecto ..."

sexta-feira, março 27, 2009

Pilriteiro

Durante anos tentei em vão semear um pilriteiro (Crataegus monogyna) no meu jardim.
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Há 3/4 anos finalmente consegui que uma das minhas tentativas pegasse.
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Este ano, pela primeira vez começaram a dar flor.



Quando se mistura catequese com economia...

... dá isto E depois do mercado.
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O João Miranda só peca pela generalização que faz Portugal tem baixa produtividade, Portugal é um país e os países não produzem. Quem produz são as empresas e as empresas são todas diferentes. Os comentários ao postal de JM fazem-me lembrar este gráfico de Frasquilho.
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Tanto considero absurdas as palavras de Alegre (que quer que se aumentem os salários para salvar o comércio) como as de Silva Lopes, Ferraz da Costa, Daniel Amaral ou Nogueira Leite (que querem que os salários desçam para aumentar a competitividade da economia).
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Por que não deixam a economia funcionar? Por que não deixam falir as empresas que não são capazes de dar a volta? Por que não se voltam para a redução do cuco-mor?

Segundo acto - O que prevê Ram Charan

Continuado daqui.
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No Semanário Económico do passado dia 21 de Março pode ler-se, como título de uma entrevista:
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"Todas as empresas vão ser mais pequenas em 2010"
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"P - O conceito de "smal is beautiful" sairá reforçado depois da crise?
RC - As companhias já estão a tornar-se mais pequenas neste momento.
P - Estarão?
RC - Todas as empresas serão mais pequenas no ano 2010. E haverá sempre espaço para nascerem pequenas empresas."
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Pois bem, o que se lê como principal título na capa do Diário Económico da passada segunda-feira?
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"Governo tenta salvar fornecedores da Autoeuropa"
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Pois bem, o que se lê como principal título na capa do Diário Económico da passada terça-feira?
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"Plano anti-crise nos têxteis vale 850 milhões"
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Ontem foi o plano para a indústria da cortiça.
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Será que alguém lê estes artigos?

Por exemplo:
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"With respect to productivity, we found that the productivity of entering firms is higher than that of exiting firms. Our decomposition of industry productivity growth also shows that external restructuring has its largest share in economic slowdowns, while internal restructuring makes its largest contribution in economic upturns."
...
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Aside the fact that 10 years is perhaps too short a period to draw definitive conclusions about the impact of restructuring – internal and external – on productivity growth, especially in relation with the economic cycle, there is clear evidence in favour of the hypothesis that cleansing is countercyclical, while active learning seems to be procyclical, two findings in line with our priors.
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Under our assumptions, it is surprising though to find that countercyclicality of passive learning, a result that we are tempted to allocate to the “scars” of the first sub-period recession and to what seems to be the lack of sufficient firm competition in the Portuguese manufacturing sector, especially in good times."
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Enfim, aprendizes de feiticeiro armados em Grandes Planeadores

quinta-feira, março 26, 2009

Qual é a diferença?

Entre um pivot de televisão mum canal de notícias e um actor?
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Acabo de ouver a entrevista do ministro da Agricultura na RTP-N ... por que é que um pivot de televisão se limita a fazer perguntas superficiais que apenas fazem eco do que se ouve nas manifestações da rua (descurando a tradição do campo contra o mau-olhado, ver abaixo)?
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OK, o pivot não é obrigado a saber tudo... mas não devia ter uma equipa de jornalistas nos bastidores a prepararem-lhe as entrevistas?
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A entrevista serviu para aumentar a minha simpatia pelo ministro, que julgo ser dos poucos, ao longo dos anos e em vários governos, a ter pensamento estratégico e a não ter receio de dizer não.
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"Ao longo do trajecto o carro de Magascià encontrou uma família de camponeses: marido, mulher e filho, todos sobre o mesmo burro.
A mulher, com o seio descoberto, amamentava o filho.
- Que tal vão as colheitas? - perguntou Magascià ao homem do burro.
- Mal - respondeu aquele.
Magascià segredou ao ouvido do padre:
- Aquele espera uma boa safra.
- Porque mentiu então?
- Para não ser vítima da inveja - respondeu Magascià"
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in "Vinho e pão" de Ignazio Silone,

Já estou instalado e aguardo...

A propósito desta notícia "Qimonda apresentou pedido de insolvência e vai tentar viabilização" encontrei esta outra "Qimonda: Pinho quer recuperar apoios até ao último tostão" onde se pode ler:
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"O ministro da Economia já esperava o processo de insolvência com que a Qimonda avançou esta quinta-feira e garante que o Estado vai tentar recuperar os apoios financeiros dados à empresa"
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Já montei o meu estaminé, já estou numa posição confortável aguardando saber "até ao último tostão" quantos milhões de euros foram encaminhados para captar e manter no país o maior importador nacional.
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Estou mesmo cheio de curiosidade para saber até "ao último tostão" de quantos milhões estamos a falar.
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Aguardo pois ...

ADENDA: Penoso demais para aguentar ouver Pedro Adão e Silva na RTP-N discorrendo e discorrendo e discorrendo sobre a Qimonda. Aconselha-se Pedro Adão e Silva a documentar-se melhor, basta ler esta fonte anterior ao choque de Agosto de 2007 Qimonda Reports Third Quarter Results of Financial Year 2007... mas documentar-se para quê, o pivot também não se prepara e engole tudo o que lhe dizem...
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Mentes livres de mapas cognitivos castradores


Muitas vezes, na minha interacção nas empresas, uso uma imagem para ilustrar a necessidade de criar distanciamento para formular o pensamento estratégico. Recorro à figura da mente abandonar o corpo, por momentos, para pairar sobre a paisagem competitiva e, longe da pressão do dia-a-dia, encadear os acontecimentos sob uma outra luz.
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Há dias, no artigo “Understanding and breaking the rules of business: Toward a systematic four-step process” de Dodo zu Knyphausen-Aufsess, Nils Bickhoff e Thomas Bieger publicado em Business Horizons (2006) 49, 369-377, encontrei uma referência à definição que Bertold Brecht atribuía à palavra alienação: “Bertold Brecht introduced the notion of alienation, which contends that new insights cannot emerge if we identify too closely with a subject or issue; therefore, we need to distance ourselves from it and shed light on interrelationships from a different angle in order to make progress.”
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É isto que eu procuro transmitir, fugir às grilhetas e ao jugo da pressão quotidiana que nos pode trazer de olhos virados para o chão em vez de virados para a frente e muito lá à frente. Pois, como escrevem os autores no artigo acima referido:
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“We live within paradigms, and it takes tremendous energy to break out of those paradigms and redraw cognitive maps.”
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Escrevo isto, por que na passada segunda-feira, durante uma viagem de comboio, tive oportunidade de ler na revista Outlook do Semanário Económico de Sábado 21 de Março o texto intitulado “Este é o azeite”
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“Andreas Bernhard é suíço, está em Portugal há 15 anos e nunca tinha prestado muita atenção aos olivais do Alentejo. Faz sentido: também não vivia ali. Começou por instalar-se no Algarve, na zona de Castro Marim, onde viveu sete anos. Procurou um lugar para começar uma vida nova e encontrou, à saída de uma pequena aldeia chamada Santa Iria, uma herdade. “Encontrei um paraíso olivícola”, pensou. Para decidir a seguir: “É mesmo isto que vou fazer.” Este “isto” não era ainda o melhor azeite biológico do mundo, mas uma produção que apostasse no acompanhamento permanente do olival, que respeitasse árvores centenárias e que conseguisse competir com a concorrência dos grandes azeites italianos.
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Este azeite competiu e ganhou. O Risca Grande Virgem Extra venceu o primeiro prémio do Concurso de Azeites Biológicos da BIOFACH 2009 em Nuremberga, na Alemanha.”
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Um suíço?!
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E agora a cereja em cima do bolo, voltemos ao texto de Ângela Marques no jornal:
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“Para Andreas, o facto de nunca antes ter trabalhado com azeite é uma vantagem. “Chegar a um ramo completamente novo é uma vantagem. Informamo-nos mais, queremos saber como é que os espanhóis fazem, como é que os italianos fazem, como é que os outros fazem, e depois decidimos como é que nós queremos fazer, encontrando uma maneira diferente de fazer”, explica.”
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Estes momentos de crise, são também momentos em que gente que já não tem nada a perder, depois de perder quase tudo, se lança em novos empreendimentos, libertos de mapas cognitivos gastos, carregados de regras castradoras obsoletas que se seguem por que foi sempre assim que se fez. Essa gente nova, não de idade necessariamente, introduzirá os choques epistemológicos que precisamos para dar saltos de produtividade à custa da criação de mais valor.
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E quanto mais se defender o passado e os incumbentes enquistados, mais se dificultará a transição, after all:
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"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."Mas, e como isto é profundo:"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants." Por favor voltar a trás e reler esta última afirmação.”

Os canários ...

... são úteis por que vão à frente e alertam para o que pode acontecer-nos mais tarde.
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"City alarm as Treasury fails to sell Government gilts"
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"Fears are growing on the financial markets that Britain may not be able to repay the billions of pounds in debt it is amassing to rescue banks and revive the economy.
The Government admitted yesterday that, for the first time since 1995, investors had been unwilling to buy the full complement of its so-called gilt-edged bonds at one of its official auctions"
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Quando são precisos 48 milhões de euros por dia emprestados para manter cá o Titanic a flutuar...
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"Mouse droppings found in hospital operating theatre"
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"They showed me photographs of mouse holes, mouse droppings in the operating theatre, blood smeared in wards."
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quarta-feira, março 25, 2009

Bem vindos ao clube!!!

A SIC Notícias esta noite está alarmada, só agora é que descobriu o que é que está a acontecer: A caminho da Sildávia do Ocidente

Primeiro acto - O que sentem os fabricantes de automóveis

"Renault espera “crise longa” até 2011"
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"A Renault vai conhecer uma "crise longa" que se poderá estender até 2010 ou mesmo 2011, declarou hoje o director-geral delegado Patrick Pelata, que confirmou ainda uma redução de nove mil funcionários no quadro de pessoal da empresa para o decurso deste ano.
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O grupo deve "preparar-se para que a situação actual, de uma baixa dos mercados da ordem de 20 a 25 por cento, possa durar ainda todo o ano de 2009, todo o ano de 2010 e talvez todo o ano de 2011", declarou Pelata."
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Não esquecer que o número um da Ford na Alemanha descobriu que na Europa existe capacidade instalada para produzir mais 27 milhões de automóveis do que aqueles que os europeus são capazes de consumir.
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Segunda parte - O que sente Charan (continua)

Como é que foi?

Como é que foi justificada a baixa do IVA de 21 para 2o% no final do primeiro semestre de 2008?
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A casa estava arrumada!?
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"Falências de empresas subiram 51 por cento no primeiro semestre de 2008"
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Porquê? Que inveja!!!

Por que é que desde 1974 nunca tivemos um governador do banco de Portugal que dissesse, alto e bom som, coisas destas?
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"Mervyn King warns Gordon Brown to stop spending"
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"The Governor of the Bank of England laid bare tensions between Gordon Brown and the Treasury yesterday by warning that Britain could not afford a second economic stimulus in the Budget.
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Mervyn King threw caution to the wind as he sided with Alistair Darling and the CBI against Downing Street in raising strong doubts over any prospect of another round of “significant fiscal expansion” next month.
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Mr King spoke as the Prime Minister, beginning an international tour to co-ordinate measures for next week’s G20 gathering in London, called on leaders to do “whatever it takes to create growth and the jobs we need”. "

Para reflexão

"people go mad in crowds, and return to their sanity one by one,"
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Retirado deste blogue obrigatório Debtdeflation
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Hoje, traz uma diatribe contra a Economia Neoclássica e a sua mania do equilibrio. Apreciei sobretudo este apontamento (à tia de Cascais):
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"Key here should be a rejection of neoclassical microeconomics in its entirety. This was the missing component of Keynes’s revolution. While he tried to overthrow macroeconomics shibboleths like Say’s Law, he continued to accept not merely the microeconomic concepts such as perfect competition, but also their unjustified projection into macroeconomic areas—as with his belief that the marginal productivity theory of income distribution, which is fundamentally a micro concept, applied at the macro level of wage determination.
From this failure to expunge the microeconomic foundations of neoclassical economics from post-Great Depression economics arose the “microfoundations of macroeconomics” debate that led ultimately to rational expectations representative agent macroeconomics, in which the economy is modelled as a single utility maximising individual who is blessed with perfect knowledge of the future.
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Fortunately, behavioural economics provides the beginnings of an alternative vision as to how individuals operate in a market environment, while multi-agent modelling and network theory give us foundations for understanding group dynamics in a complex society. They explicitly emphasise what neoclassical economics has evaded: that aggregation of heterogeneous individuals results in emergent properties of the group which cannot be reduced to the behaviour of any “representative individual” amongst them. These approaches should replace neoclassical microeconomics completely.
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The changes to economic theory beyond the micro level involve a complete recanting of the neoclassical vision. The vital first step here is to abandon the obsession with equilibrium.
The fallacy that dynamic processes must be modelled as if the system is in continuous equilibrium through time is probably the most important reason for the intellectual failure of neoclassical economics. Mathematics, sciences and engineering long ago developed tools to model out of equilibrium processes, and this dynamic approach to thinking about the economy should become second nature to economists.
...
The economic theory that should eventually emerge from the rejection of neoclassical economics and the basic adoption of dynamic methods will come much closer than neoclassical economics could ever do to meeting Marshall’s dictum that “The Mecca of the economist lies in economic biology rather than in economic dynamics” (Marshall 1920: xiv).
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As Veblen correctly surmised over a century ago (Veblen 1898), the failure of economics to become an evolutionary science is the product of the optimising framework of the underlying paradigm, which is inherently antithetical to the process of evolutionary change. This reason, above all others, is why the neoclassical mantra that the economy must be perceived as the outcome of the decisions of utility maximising individuals must be rejected."
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Mais actual que nunca

A leitura do artigo "A Dynamic View of Strategy" da autoria de Constantinos Markides e publicado pela Sloan Management Review na Primavera de 1999.
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"in every industry, there are several viable positions that companies can occupy.
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Therefore, the essence of strategy is selecting one position that a company can claim as its own. A strategic position is simply the sum of a company's answers to the following questions:
  • Who should the company target as customers?
  • What products or services should the company offer the targeted customers?
  • How can the company do this efficiently?
Strategy involves making tough choices on three dimensions: which customers to focus on, which products to offer, and which activities to perform.
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Strategy entails choosing, and a company will be successful if it chooses a distictive strategic position that differs from those of its competitors. The most common source of strategic failure is the inability to make clear and explicit choices on these three dimensions."
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"the heart and soul of strategy is asking the "who-what-how" questions, developing alternatives, and selecting specific goals and actions."
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E muito importante:
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"As industries change, new strategic positions arise to challenge existing positions. Change in industry conditions, customer needs or preferences, demographics, technology, government policies, competition, and a company's own competencies generate new opportunities and the potential for new ground rules.
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Existing niches expand while others die, new niches appear, mass markets fragment into new segments (or niches), "old" niches merge to form larger markets, and so on. This dynamics occurs in every industry."