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segunda-feira, dezembro 21, 2009

Os lemingues normandos

"Função pública passa ‘réveillon’ sem saber se vai ter aumentos"
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Nunca consigo sintonizar-me quanto a este tema, achar que os lemingues normandos não têm noção da realidade e podem promover a aceleração da implosão da nossa economia e:
  • por isso, são como um vírus estúpido que mata o hospedeiro; ou
  • por isso, são aceleradores da destruição do status-quo e, por isso, promotores involuntários de um ponto de singularidade que levará inevitavelmente a um reset e a um novo recomeço.

sexta-feira, dezembro 11, 2009

E por cá?

Quando é que a necessidade vai impor esta medida?
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Quando um adulto não consegue tomar conta da sua vida... arrisca-se a que outros venham tomar conta dela e a impor-lhe o que fazer:
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"German Chancellor Angela Merkel has suggested the European Union should play a greater role in tackling the embattled Greek economy.

She referred to a "common responsibility" towards the eurozone member following a meeting of centre-right EU leaders in Bonn on Thursday (10 December), in which she indicated pressure could be brought to bear on the national parliaments of countries in budgetary difficulties."
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"This is going to be a very difficult task because of course national parliaments certainly don't wish to be told what to do. We must be aware of such problems in the next few years."

domingo, novembro 29, 2009

Para reflexão

To read and translate to the Portuguese reality... reality? Does that still exists? OK, to the Portuguese Neverland.
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Why we all end up with Peter Pan's in the gouvernment, children that don't want to grow-up and face ... yes, reality.
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O cuco fêmea bem pode pôr os ovos nos ninhos dos outros passaritos, contudo, se estes morrerem, as crias de cuco também morrem.

terça-feira, novembro 24, 2009

A morte anunciada de um hospedeiro

O surpreendido normando Constâncio pavlov-levianamente repete a receita do costume, aumentar impostos, impostar os saxões, já cheira a refrão de musical.
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Os normandos nos últimos anos sofreram uma mutação e tornaram-se em parasitas estúpidos, em vez de sangrarem (impostarem) com calma os saxões, levados pela ganância da matulagem das construtoras e pelas trapalhadas das governações (independentemente dos partidos) transformaram-se numa espécie que vai matar o hospedeiro.
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quarta-feira, novembro 11, 2009

Suicídio de uma comunidade ou a parte 42 de Acordar as moscas que estão a dormir!


A propósito do pensamento sistémico, um dos arquétipos de Senge toma o nome de Tragédia dos Comuns, ou talvez em português fosse melhor traduzido por Tragédia dos Baldios:
A e B têm tudo a ganhar ao prosseguir as suas actividades, só que as suas actividades estão a consumir um recurso escasso, a situação não é sustentável. No entanto, ninguém dá o primeiro passo para parar.
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Tudo isto veio-me à memória ao ler os três primeiros parágrafos de Vítor Bento no DE de hoje "Serei só eu?!" mais um a tentar acordar as moscas... Cassandra tinha razão:
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"Começando pelas contas externas, Portugal apresentará este ano o segundo maior défice da balança de transacções correntes da zona euro (a seguir a Chipre) e o terceiro da União Europeia (também atrás da Bulgária). Comparando com 2007, a Espanha reduz o seu défice de 10% do PIB para 5.4%, a Grécia de 14.7% para 8.8%, a Bulgária de 22.5% para 13.7%, mas Portugal aumenta de 9.8% para 10.2%. Não se trata, pois, de uma consequência (geral) da crise internacional, mas sim de um problema estrutural, que nos é específico. Devendo já mais de um ano de rendimento e com metade do crédito anual destinado a pagar juros, alguém consegue provar a sustentabilidade deste rumo?!

Mas, surpreendentemente, os custos unitários do trabalho, em termos reais, registam o sexto maior aumento da UE (entre 27) e o quarto da zona euro (entre 16). Compreende-se que é uma consequência "natural" do ano eleitoral, de a economia estar (erradamente) orientada para o sector não transaccionável e de este estar cada vez mais imbricado com a política. Mas mais ninguém vê que isto é suicida para o emprego e o potencial de crescimento?

Passando às contas públicas, Portugal apresenta o quinto maior défice (8%) e a quarta maior dívida (77.4%) da zona euro e o oitavo défice e quinta dívida da União. Mas isto apenas se refere ao "perímetro oficial"."
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Cada cavadela minhoca...

sábado, novembro 07, 2009

Como é possível?

Este trecho:
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"As boas notícias são que o PIB português, este ano, vai contrair menos do que a média europeia e que a taxa de desemprego não vai atingir os dois dígitos que auguravam alguns organismos internacionais como a OCDE e o FMI.
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As más notícias são que nos próximos dois anos, com a chegada da retoma, Portugal voltará a divergir da zona euro. As previsões também mostram que o défice vai chegar aos 8% este ano e que em 2011 o buraco das contas públicas será de 8,7%, quando a média europeia se ficará pelos 6,5%. Isto tudo, confiando na bondade das previsões de Bruxelas."
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Retirado de "Um raio x à economia"
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Regista algo que me tem ocupado a mente. Por que é que quando o clima económico está de feição a economia portuguesa vegeta e não cresce tanto como as dos seus parceiros? Por que é que quando o clima económico não está de feição a economia portuguesa vegeta e não afunda tanto como as dos seus parceiros?
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Há algo aqui que merecia uma investigação!
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Um outro trecho:
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"Portugal tornou-se um país em que o rendimento está dissociado do trabalho"
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Retirado de "Vale a pena?"
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Apresenta uma alternativa possível de resposta às interrogações levantadas acima. Para um reformado, ou para alguém que viva do que amealhou, tendo o seu rendimento garantido é natural que continue a fazer uma vida "normal" independentemente da situação económica do país.
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A diferença é que Portugal não poupa, por isso o dinheiro é emprestado do exterior... quando a geração TuTuTu morrer, os outros que paguem a crise.
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quinta-feira, novembro 05, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXXIX)

Por cá, como não houve maioria absoluta, a campanha eleitoral continua.
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Por isso, nem depois de 27 de Setembro as moscas acordaram...
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No parlamento, o deboche continua, mais dinheiro para isto, mais dinheiro para aquilo.
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Atentemos no exemplo do canário irlandês:
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"Ireland must cut the numbers employed in the public sector to bring its budget deficit under control, according to the Organisation for Economic Co-operation and Development.

The comments in its annual report on Ireland come as Brian Cowen’s centre-right government seeks the agreement of trade unions to wide spending cuts before next month’s critical budget."
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"The OECD also called for social welfare benefits to be cut to reflect falling wages and prices. Speaking in Dublin, Angel Gurría, the secretary-general, said it was “not a question of reducing the benefits to the workers but how you make sure that you do not create a disincentive for work, and for creating new jobs”."Por cá os pimps continuam a reinar!!! Vai mesmo ter de ser a realidade a pôr-nos um freio.
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Depois, gritem pelos direitos adquiridos.
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Lemingues!
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Retirado de "OECD calls on Ireland to curb deficit"

sexta-feira, outubro 30, 2009

OK, parece justo!

Enquanto o noticiário da manhã da Antena 1 (08h00) abre com um tema deveras importante que se impõe na agenda... a crise no PSD.
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Enquanto o noticiário do meio dia da TSF abre e é quase dedicado em exclusivo a dois temas deveras importantes que se impõem na agenda... a crise no PSD e a adopção de crianças por casais do mesmo género.
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"Acha que existe o risco (alto ou moderado) de nos próximos 12 meses não conseguir pagar as contas normais e a alimentação? Um em cada três portugueses acredita que sim. Um em cada dez considera até que é de algum modo possível ter de abandonar a casa onde vive. E 20 por cento confessam que não estão muito confiantes na manutenção do emprego que têm. Quase seis por cento vão mais longe: não estão nada confiantes; acham mesmo que vão deixar de ter trabalho no próximo ano."
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Entretanto, o aumento dos funcionários públicos, a crise no PSD e a adopção por casais do mesmo género são os temas que ocupam o tempo de antena do mainstream... OK, parece justo!
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Solução? 5 linhas de TGV, uma nova ponte em Lisboa, ...

sábado, setembro 12, 2009

Portugal e Espanha; irmãos

"Roca aseguró ayer que “tendría prestigio un político que sea capaz de reconocer que estamos mal y decir abiertamente que se han acabado las demandas y que nadie venga a pedir nada en tres años porque no se concederá y vienen tiempos muy duros; con eso ganaría prestigio”. (Moi ici: não sei se o povo português espanhol, povos inveterados amadores de bilhar, já estão maduros ou não para este tipo de político. Mas é só uma questão de tempo. Por cá, nos debates toda a gente fala de dar, de dar, de dar, com o dinheiro de quem?.)

“En Italia, Silvio Berlusconi, que es un personaje dudoso, aunque divertido, genera más confianza que nuestros políticos en España, hacía años que no había unos índices tan bajos de la moralidad colectiva española”, apuntó."

Recorte daqui.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Uma casta?

O desemprego aumenta no sector privado.
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A inflação está negativa.
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Os governos viram as suas receitas baixarem drasticamente (cerca de 20% em Portugal, por exemplo).
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As falências crescem.
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E o que fazem os governos português e espanhol?
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"El Gobierno acepta mantener el poder adquisitivo de los funcionarios en tres años"
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Quem paga? De onde vem o dinheiro? Onde está a criação de riqueza para alimentar os normandos?
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Há qualquer coisa de pôdre nesta lógica dos direitos adquiridos à custa dos mais fracos.
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Gostava de ler Daniel Amaral sobre este tema.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXXVII)

Perante este artigo "Crise faz aumentar fraude fiscal em Portugal, diz Saldanha Sanches"
lembrei-me das virtudes da estatística, referidas por Avilez Figueiredo.
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Esta manhã, ao fazer o meu jogging, ouvi na revista da imprensa do Rádio Clube Português a referência a esta notícia "Um milhão de penhoras fiscais espera 58 mil compradores".
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De entre esse milhão de penhoras fiscais qual será a % de casos de fraude fiscal? Não tenho números, mas custa-me a crer que sejam a maioria.
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Se a maioria não for de casos de fraude fiscal o que é que o número de 1 milhão de penhoras fiscais quer dizer? Que mensagem transmite esse número?A mensagem que chega à minha mente é traduzida e encaixa num modelo mental que conclui que o Estado português é demasiado grande e caro, para a capacidade de gerar riqueza da sociedade portuguesa. Assim, comporta-se como um enorme cuco alimentado pelos saxões impostados.
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Brevemente, quando acabarem as eleições alemãs e voltar a pressão para cumprir o défice, um primeiro cheirinho da coisa aqui "BCE defende “regresso célere” à consolidação orçamental sem aumento de impostos", como será a resposta de uma casta governativa que só sabe curar défices aumentando o saque impostado aos saxões contribuintes?

sábado, setembro 05, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXXVII)

Este título já vai no trigésimo sétimo episódio.
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O primeiro foi redigido em Fevereiro deste ano e era um grito de alma para o que já pressentia...
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Estou farto de cucos normandos que esbanjam e lapidam facilmente o saque impostado aos desgraçados saxões. E já em Fevereiro receava que durante a campanha eleitoral ninguém abordasse o tema dos impostos.
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Este sábado os jornais fazem prever um panorama futuro tenebroso para os saxões...
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"O consumo público marca a diferença: nunca nas últimas décadas as despesas do Estado cresceram tão acima do consumo privado" (Moi ici: como os estados não geram dinheiro, quanto mais gastam, mais têm de impostar aos saxões)
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"Nunca é de mais lembrar: quem vencer as eleições terá de aumentar os impostos. Isso: aumentar os impostos. Parece sacrilégio, mas são assim as verdades - assustam."
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(Moi ici: é com esta mentalidade que nos vamos enterrando cada vez mais. Por uma vez, em vez de esganar a produção de riqueza, sacando-lhe ainda mais, o que eu queria era ouvir alguém prometer reduzir a despesa, como isso não acontecerá tenho de esperar pelo pós-ponto de singularidade que Medina Carreira profetisa. Só depois desse ponto, perante o descalabro e destruição causada se poderá fazer um reset e recomeçar.)
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(Moi ici: Como são sempre os saxões que pagam os défices, e já havendo um excesso de capacidade produtiva, ainda vai haver menos consumo no futuro. Eu sei, vamos ter de mendigar, perdão confiar nas exportações. Mas para quem? Os nossos vizinhos também estão a fazer o mesmo.)
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sexta-feira, setembro 04, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXXVI)

"Fitch diz que próximo orçamento tem de ser de contenção"
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"se o primeiro Orçamento do próximo Governo não incluir um plano de consolidação orçamental significativo, a classificação de risco atribuída ao país será reduzida."
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"Agência de ‘rating’ teme fraco crescimento em Portugal"
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"No centro desta alteração está a debilidade da economia portuguesa, que deverá ter uma fraca ‘performance' nos próximos anos, continuando inclusive a divergir da zona euro. Com um PIB per capita e uma tendência de crescimento de longo prazo significativamente mais baixos do que a mediana dos outros países com ‘rating' de ‘AA' ... a tendência é para que a dívida se torne um fardo progressivamente mais difícil de suportar."

segunda-feira, julho 27, 2009

Um exemplo acabado de normando!

Ao início da tarde de hoje, mão amiga retirou um recorte de jornal do quadro de cortiça e emprestou-mo para leitura:
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"O Estado não existe" de António Pinto Leite, publicado a 6 de Novembro de 2005 no semanário Expresso:

"É justo o elogio ao Governo pelas reformas que se propõe fazer no quadro da Administração Pública. A haver crítica seria por defeito, isto é, por tais reformas poderem vir a não ser suficientes para tirar Portugal da rota de empobrecimento em que se encontra.

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O Governo apresentou as reformas sobretudo numa perspectiva de redução de benefícios de corporações privilegiadas e não tanto numa perspectiva de esgotamento da capacidade do país para financiar estes sistemas nos mesmos termos em que o tem vindo a fazer. Devia ter ido ao fundo da questão.

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Mais: para lá do esgotamento dos recursos do país, está em causa uma questão de justiça social. É isto que é preciso comunicar, é isto que o bom senso e o bom coração português necessariamente entendem.

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O principal enquadramento das reformas em curso não está na relação entre o Estado e os funcionários públicos, está na relação entre os portugueses que pagam impostos e os funcionários públicos. Certo que os funcionários públicos também pagam impostos, mas os números evidenciam que isso não faz a diferença.

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Neste quadro, o Estado não existe. Existem portugueses que pagam a outros portugueses.

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Os salários e regalias dos funcionários do Estado não são pagos pelo Estado, são pagos pelos portugueses que pagam impostos. O Estado é um mero intermediário.

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A segurança no emprego que os funcionários públicos têm não é conseguida à custa do Estado, sai do bolso dos portugueses. Porque são os portugueses que pagam os salários de funcionários que não são precisos, porque são os portugueses que pagam sistemas ineficientes que, em qualquer situação privada, seriam extintos ou reformados de alto a baixo.

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Algumas regalias, em particular no domínio da Segurança Social, são também suportados pêlos portugueses que pagam impostos, uma vez que tais regimes, para subsistirem, têm de recorrer ao Orçamento do Estado e esse é pago pelos portugueses.

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Que sentido de justiça existe quando se pedem mais impostos, como sucedeu com o aumento do IVA, a um pobre trabalhador do campo ou de uma fábrica para preservar regalias de outros que ganham muito mais do que ele?

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Que sentido de justiça pode haver quando os nossos empresários não conseguem aguentar as suas em presas e milhares de portugueses es tão a ir para o desemprego, enquanto, do lado Estado, apenas se discutem regalias, direitos adquiridos e segurança do emprego?

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Que justiça existe quando a economia precisa desesperadamente de recursos, precisa desesperadamente que os impostos baixem e os funcionários públicos desencadeiam lutas sindicais e sociais como se este desespero lhes fosse total mente indiferente?

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Que justiça pode haver se se considerarem irreversíveis os direitos dos funcionários públicos, quando os portugueses que lhes pagam esses direitos, em boa parte para lhos poderem pagar, todos os dias perdem os direitos que eles próprios tinham?

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Que ideia de justiça é esta que despreza a agonia da economia e da sociedade ci vil e protege um Estado que fica com 50% da riqueza que essas mesmas economia e sociedade civil produzem?

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Que noção de justiça é esta que exige que cada português dinâmico entregue cerca de 65% do que ganha ao Estado (IRS, IVA, Segurança So cial e outros...), para receber em troca o Estado mais burocrático e ineficiente da Europa?

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As greves contra o Estado são greves contra os portugueses que pagam impostos.

No meio disto, o Estado é uma ficção. O Estado não existe, existem apenas portugueses.”

Conseguiu ler o texto até ao fim? Aprecie, então, esta notícia, esta preocupação no sítio do Público de hoje:
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Eleições legislativas em Setembro afectam aumentos salariais na Função Pública

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O país à beira do precipício, enterrado num défice que rondará os mais de 6% do PIB.

As empresas privadas a tentarem sobreviver neste mundo pós colapso de Agosto de 2007 e Setembro de 2008.

O desemprego a galopar e a crescer como nunca vimos.

Pois, o director-geral do Orçamento, em entrevista à agência Lusa, apesar de ter um orçamento em curso com uma queda de mais de 20% nas receitas, não tem mais nada com que se preocupar do que o atraso nos aumentos salariais da função pública.

Acham isto normal???

Um dia, neste país, no futuro, um pastor dum normando que profira afirmações deste calibre durante um clima de crise como o que vivemos, não chegará ao final do dia sem alguém o ter encaminhado para a porta dos fundos demitido.


segunda-feira, junho 01, 2009

Só uma perguntinha...

Esta manhã, no final do meu jogging matinal, ouvi no Rádio Clube Português uma entrevista a Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras.
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Isaltino Morais falava sobre um novo Centro de Congressos em Oeiras. Segundo ele, os estudos dizem que a obra poderá (reparem bem poderá. Poderá ou não) ser paga em...
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30 anos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Uma pergunta: e o Centro de Congressos vai ter quantos anos de vida útil?
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Será que vai aguentar 30 anos sem novos investimentos?

quinta-feira, maio 21, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXI)

"If people are in aggregate poorer, they must reduce their aggregate spending. It seems almost inconceivable that they will only want to cut their private expenditures. Public spending will need to be cut, too. It will hurt, but it will have to be done."
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"If the long-run proportion of public spending in national income is to stay much the same as planned prior to the crisis, the long-run proportion of receipts should remain the same, as well. But, given the structural shifts in economies, this will now require a different structure of taxation. We have to tax what exists, not what has disappeared."
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Trechos retirados de "Martin Wolf: highly progressive income taxes are a folly" de Martin Wolf.

sexta-feira, março 27, 2009

Quando se mistura catequese com economia...

... dá isto E depois do mercado.
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O João Miranda só peca pela generalização que faz Portugal tem baixa produtividade, Portugal é um país e os países não produzem. Quem produz são as empresas e as empresas são todas diferentes. Os comentários ao postal de JM fazem-me lembrar este gráfico de Frasquilho.
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Tanto considero absurdas as palavras de Alegre (que quer que se aumentem os salários para salvar o comércio) como as de Silva Lopes, Ferraz da Costa, Daniel Amaral ou Nogueira Leite (que querem que os salários desçam para aumentar a competitividade da economia).
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Por que não deixam a economia funcionar? Por que não deixam falir as empresas que não são capazes de dar a volta? Por que não se voltam para a redução do cuco-mor?

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte VII)

Continuado daqui e daqui.
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Como disse Joaquim Aguiar na terça-feira à noite na RTP-N os políticos (da oposição e da situação) ainda não perceberam bem o que está a acontecer.
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O DN dá-nos um exemplo, a propósito do debate parlamentar de ontem "Governo não vai alterar subsídio de desemprego" onde se pode ler:
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"Primeiro foi Jerónimo de Sousa. Depois Paulo Rangel. Seguiram-se Paulo Portas, Francisco Louçã e Madeira Lopes. Para todos, José Sócrates teve uma única resposta: Portugal tem um dos subsídios de desemprego mais longos da Europa, a taxa de substituição é das mais altas da OCDE. Tradução: o Governo não vai mexer no subsídio de desemprego."
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Pois bem, o discurso em Itália é outro:
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"Italian Labor Minister Maurizio Sacconi said the government can’t provide unlimited unemployment benefits, La Stampa reported. The government is concerned about unemployment and has freed up about 8 billion euros ($10.3 billion) in regional aid that local entities can tap into, Sacconi told La Stampa in an interview. Still, “we cannot leave the taps running,” Sacconi was also cited as saying."
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Com a descida das receitas fiscais, com a voracidade do monstro e com a dificuldade em obter crédito no exterior, a par do prolongamento da crise com o consequente aumento do desemprego e em paralelo com o deboche de gastos em obras da treta, por que é que os políticos não usam a linguagem da verdade?
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Vai ser possível manter o estado social como o conhecemos em Portugal?
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Se não, por quanto tempo ainda?
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Se sim, à custa de quê?

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte VI)

"Negócios de pequena dimensão, vão revelando flexibilidade e capacidade de adaptação. O problema está em saber o que restará depois de se esgotarem os efeitos da crise internacional e a economia portuguesa acordar mais endividada, com um Estado mais pesado e ávido por receitas, devido aos remédios que estão a ser aplicados."(1)
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Quando acabar a crise internacional vamos ficar com um monstro (cuco) ainda maior e mais sequioso... pobres saxões!
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(1) Trecho retirado de "Ovo, salsichas e batatas fritas" assinado por João Cândido da Silva.
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Uma simulação aqui "Requiem por um empresário" assinada por Tiago Caiado Guerreiro.
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Continuado daqui.