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terça-feira, abril 26, 2011

Tareia na academia

Deste artigo "Economics is far too important to be left in the care of academics" retiro este trecho delicioso:
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"Yet the issues that many practical economists have to deal with do not yield to bludgeoning by ever more complex systems of equations or intensive torturing of the data by econometrics. They are issues rooted in our nature as human beings living in society. What yields results is usually a mixture of deep understanding of society and its institutions, close knowledge of all the relevant magnitudes, familiarity with the history – and good judgment.
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How can these skills be acquired? Not by studying the modern academic subject called "Economics". In most cases that is almost like undergoing a self-administered lobotomy. Students of economics today are force-fed theoretical models of startling banality and irrelevance, leavened only by doses of econometric techniques of dubious validity and near-zero intellectual interest. Typically, they complete their course knowing nothing about the British economy and untrained in how to think.
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The subject they should have studied is economic history. Yet this is in sharp decline in British universities. And knowledge of political and social history would be pretty useful too. Knowledge of the history of economic thought would be the icing on the cake. Take a mind trained that way, allied to numerical skill and capable of abstract reasoning and you have the perfect economist."
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Ao qual acrescento este outro retirado de "Evolutionary Economics and Creative Destruction" de J. Stanley Metcalfe:
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"A fundamental issue here is whether there is a unique true model of any given situation or a multiplicity of reasonable and equally justifiable explanatory alternatives. Wilson (1990) has raised this in his contrast between rational world views and adaptive imaginary representations or fictional worlds which simplify complex reality and provide a set of instructions (exemplar algorithms) on how to respond to certain circumstances. While the rational views are to be judged by their truth, the latter are to be judged by their operational effectiveness.(Moi ici: É preciso ter muita humildade à la Kepler, para aceitar isto) They are ‘technological’ rather than ‘scientific’; they are the epitomy of rule guided, trial and error behaviour. So it is, I believe, with firms. Every firm has a world view, its theory of business which defines its objectives and modus operandi, and this view is an adaptive imaginary representation to be tested by its differential efficiency in generating profit. In this regard the accumulation of managerial knowledge is no different from the accumulation of engineering knowledge but radically different from that in science. Knowledge, and particularly business knowledge, is gained primarily through trial and error processes within constraints set by the theory of business and the accumulated wisdom of the past. If a practice or concept works it is retained, if not it is rejected. Thus learning is path dependent and unique to each specific learning context.
A good starting point is the claim that firms differ in their behaviour to the extent that they hold different, reasonable theories of business. This provides a direct link with the modern treatment of capabilities (DeLiso and Metcalfe, 1996; Montgomery, 1995; Leonard-Barton, 1995; Foss, 1996; Loasby, 1991), building upon and extending the routine-based perspective on the firm. Capabilities are combinations of resources and routines articulated in the context of the prevailing business theory. As such they depend very much on matters of organization and communication within the firm and between it and its market environment, to a degree they are socially constructed. Thus differences in business theories and differences in organizational operators provide compelling reasons for differences in behaviour."
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O conhecimento da história permite constatar o que resultou e o que não resultou, independentemente da teoria.

segunda-feira, abril 25, 2011

As tendências não são mandamentos

"Portugal é o País que menos vai crescer até 2016" este título denota uma tendência... assumindo que tudo o resto se mantém constante a tendência desenrolar-se-à segundo a previsão.
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"Intervenção externa é 120 vezes as de 1977 e 83 juntas" este título revela o quanto o nosso Estado cresceu desmesuradamente sem controlo, uma espécie de cancro que tem de ser extirpado. Se, um grande se, se for extirpado será que a tendência vai-se manter?
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"Comércio externo cresce ao maior ritmo desde 1996" onde se pode ter uma percepção do estado actual de cerca de 30% da nossa economia:
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"As exportações nacionais cresceram nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, 20% face a igual período de 2010. Mais: contando só com o mês de Fevereiro, as exportações cresceram 21,1% em termos homólogos, o maior ritmo desde 1996."
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Consegue imaginar, se só ouve as notícias dos media sobre a crise, o FMI e o défice, o que é viver e trabalhar em ilhas que estão a crescer de 10 a 20% em cima de um ano anterior que já foi bom?
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Claro que os cucos querem vampirizar estas ilhas:
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""Se mantivéssemos este ritmo já não entravamos em recessão", disse Basílio Horta, presidente da AICEP. "Se chegássemos ao fim do ano com um crescimento de 12%, seria possível um crescimento modesto mas que não fosse negativo", frisou, durante um encontro com empresários."
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Esmagar 30% da economia para que suporte os restantes 70% é uma loucura que não permite libertar capital para alimentar ainda mais crescimento virtuoso.
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"Why Trends Are For Suckers" alimenta-me a esperança de que algo pode vir a mudar para alterar aquela tendência lá em cima... é tão claro... só o preconceito ideológico e o corporativismo da maioria eleitoral dos cucos não quer ver... talvez a intervenção do FMI, não sujeita a votos, permita fazer a mudança que se impõe.
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Quem elogia o percurso da economia islandesa, porque deverá já estar a crescer em 2012, fazia bem em perceber sobre o que foi preciso acontecer primeiro em 2010 e 2011 ao PIB e ao desemprego.

quinta-feira, abril 14, 2011

Mr Poul help us tear down this wall


Comecemos pelo ponto nº1

Fonte: "Os trabalhos do FMI":
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"1. Lei, este é o primeiro e um dos mais importantes trabalhos. É preciso começar por simplificar as leis, torná-las compreensíveis por todos os cidadãos do mundo - sim, do mundo, se queremos atrair investimento estrangeiro - e previsíveis - cada caso não pode ser um caso. É preciso acabar com a velha táctica de fazer leis que vendem dificuldades para comprarem facilidades, que alimenta a corrupção e viabiliza os negócios que quem tem contactos e não de quem é mais competitivo e capaz. Simplificadas as leis é preciso garantir que são aplicadas."
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Antes de pensar nos contras pergunto: Por que é que um cidadão do mundo há-de investir em Portugal?

  • Os salários são baixos? Não!
  • Os impostos são baixos? NÃO!
  • Proximidade em relação ao centro da Europa? Not bad!
Os grandes investimentos estrangeiros vieram para Portugal por causa dos salários baixos e já foram embora, na indústria do têxtil e do vestuário o custo da mão de obra, entre 1990 e 2007 explodiu 260% o salto mais alto desta tabela.
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Os investimentos estrangeiros que se têm feito nos últimos anos têm sido à custa de um tratamento preferencial negociado nos corredores, carpetes e biombos do poder, com a atribuição de benesses e redução nos impostos para os compadres (os PINs do Pinho).
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Mais importante do que dar primazia à Lei, soundbite compreensível num país com homilias dominicais de MRS e com quase todos os deputados como artistas de direito e afins, é liberalizar a economia, é fazer isto com a nossa fiscalidade:
Os salários não precisam de ser baixos, o calçado e o novo têxtil, o mobiliário, a metalomecânica... demonstram-no.
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Agora, por que é que um estrangeiro há-de vir para cá?
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Há que rasgar a economia socialista que nos tolhe...
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Mr Poul help us tear down this wal:

 

sábado, abril 02, 2011

Também por lá a mesma doença...

"We've Become a Nation of Takers, Not Makers":
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"More Americans work for the government than in manufacturing, farming, fishing, forestry, mining and utilities combined.
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If you want to understand better why so many states—from New York to Wisconsin to California—are teetering on the brink of bankruptcy, consider this depressing statistic: Today in America there are nearly twice as many people working for the government (22.5 million) than in all of manufacturing (11.5 million). This is an almost exact reversal of the situation in 1960, when there were 15 million workers in manufacturing and 8.7 million collecting a paycheck from the government.
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It gets worse. More Americans work for the government than work in construction, farming, fishing, forestry, manufacturing, mining and utilities combined. We have moved decisively from a nation of makers to a nation of takers."

sexta-feira, abril 01, 2011

Liberdade económica é fundamental

Do abstract de "Who Creates Jobs? Small vs. Large vs. Young" de John Haltiwanger, Ron S Jarmin e Javier Miranda:
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"Using data from the Census Bureau Business Dynamics Statistics and Longitudinal Business Database, we explore the many issues regarding the role of firm size and growth that have been at the core of this ongoing debate (such as the role of regression to the mean). We find that the relationship between firm size and employment growth is sensitive to these issues. However, our main finding is that once we control for firm age there is no systematic relationship between firm size and growth. Our findings highlight the important role of business startups and young businesses in U.S. job creation. Business startups contribute substantially to both gross and net job creation. In addition, we find an “up or out” dynamic of young firms. These findings imply that it is critical to control for and understand the role of firm age in explaining U.S. job creation."

terça-feira, março 29, 2011

good entrepreneur looks for solutions, not excuses.

Excelente reflexão de Sir Richard Branson, alguém com experiência de campo, alguém com conhecimento de causa em primeira  mão:
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"Building a dynamic entrepreneurial culture is one of the key characteristics of a healthy economy. A society which encourages new business and recognises the importance of start-ups and small firms will be successful on the global stage. (Moi ici: Por cá é mais PINs e grandes empresas...)
Today sees the launch of StartUp Britain, a new campaign by entrepreneurs for entrepreneurs, aimed at celebrating, inspiring and accelerating enterprise in the UK.
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Start-ups and small firms are the engine of the economy and account for nearly 60pc of private sector jobs. To allow them to flourish, we must ensure we create an economy where it is easier for new companies and innovations to develop." (Moi ici: Uma constante deste blogue, mais, mais liberdade económica!!! Em Portugal ainda não se percebeu que no fim, no fim, mesmo no fim, o sucesso de um país está nas mãos dos anónimos, não dos ministros que atrapalham e facilitam bolhas e sei lá que mais. O sucesso só acontece quando se desiste de querer controlar e se confia na iniciativa dos anónimos.)
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"It taught me a good entrepreneur looks for solutions, not excuses. We've been doing that ever since. You always have to protect the downside of your ventures." (Moi ici: Excelente lição!!!)

segunda-feira, março 21, 2011

Isto é, cada cavadela... minhoca!!!

Este é um dos problemas de uma economia socialista habituada a viver encostada ao Estado.
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A economia dos funcionários públicos e pensionistas e reformados, por definição, vê a sua fonte de rendimento vir do Estado.
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O que é realmente estranho na economia socialista portuguesa é que, a economia de bens não-transaccionáveis, em vez de encolher, em vez de se reformular, em vez de mudar de vida, consegue prolongar a sua existência com dinheiro do Estado impostado aos contribuintes.
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Como esse dinheiro é aplicado em investimento não reprodutivo... o ciclo acelera de cada vez que cumpre uma volta por que é preciso mais dinheiro e há cada vez menos consumo.
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Em plena crise, com um excesso de casas para venda "Pacote de incentivo à reabilitação urbana".
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Por outro lado, entidades como a AEP metade da semana falam da necessidade de promover a economia de bens transaccionáveis para na outra semana negociarem estes apoios: "AEP diz que novas medidas vão dinamizar decisivamente sector da construção".
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Por outro lado, o governo ora escreve para a UE "... we will contribute to the recovery of the private sector savings rate by implementing a comprehensive set of measures.
These measures, resulting from joint technical work by the Ministry of Finance and Banco de Portugal, will involve (i) promoting financial education and literacy, including by bringing together all the involved public and private entities and by ensuring coherence between the individual initiatives in this area; (ii) facilitating savings decisions, including by encouraging households’ automatic savings; (iii) upgrading the attractiveness and promoting the access to the existing financial savings products and the supply of new ones; and (iv) incentivizing households’ and financial institutions towards prudent management of indebtedness, thus also contributing to financial stability." Ora negoceia pacotes de estímulo para a construção civil, travestida de reconstrução, que, segundo o presidente da AEP "Conforme salientou, a aplicação às receitas do arrendamento urbano da mesma taxa liberatória de uma aplicação bancária é essencial “para estimular as pessoas a, em vez de porem as suas poupanças nos bancos, as investirem no mercado imobiliário e no arrendamento”. "
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Isto é cada cavadela minhoca!

terça-feira, março 08, 2011

I see socialists everywhere


"Preço do pão volta a aumentar":
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"Os industriais de panificação, sobretudo no norte do País, estão completamente estrangulados. Se nada for feito, as falências são inevitáveis"disse Luís Borges, industrial e membro da Associação dos Industriais de Panificação do Norte.
Agora, os industriais pedem a ajuda do Governo e "medidas concretas que, por um lado, impeçam esta especulação no mercado da farinha e, por outro, acabem com a concorrência desleal dos hipermercados". "
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E não se interrogam se a solução para o seu problema não passará por isso mesmo, por uma redução dos agentes através das falências? E porque não pensam em criar valor através da diferenciação... outra vez, mais diferenciação valorizada pelos clientes => melhores preços =>menos volume => menos concorrência => mais rentabilidade.
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"La UE revisará los salarios de cada país para comprobar que son competitivos"...Se esta gente estudasse os trabalhos do último Prémio Nobel, Mortensen, talvez se interrogasse como é possível que haja mais dispersão de produtividade dentro de um mesmo sector económico , do que entre diferentes sectores económicos... e vêem falar de competitividade.
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Mais uma cambada que precisa de ser missionada no Evangelho do Valor.
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"Propuesta de la DGT: Peaje universal en las carreteras"
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Reagan tem, cada vez mais, razão:
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"Government's view of the economy could be summed up in a few short phrases: If it moves, tax it. If it keeps moving, regulate it. And if it stops moving, subsidize it."

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

O que é Economia para um jornal?

Quem serão os clientes-alvo do Jornal de Notícias?
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A quem é que o jornal se quer dirigir?
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Por que é que essas pessoas adquiririam esse jornal?
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Ontem ouvi na rádio que o Jornal de Notícias tem uma versão ipad... será que quem tem um ipad procura um jornal que na net tem os assuntos que se seguem na sua página de Economia?

Realmente, os temas retratam uma visão socialista da economia ... que raio de jornalismo é este?
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É por isto que o Magno pugna?
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Graças a Deus que existe a net e permite perceber o conteúdo de um jornal, como escreveu Kumar "A melhor forma de matar um mau produto é fazer-lhe muita publicidade"

Pergunta ingénua do dia (parte VI)

Continuado daqui.
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Basta rever as fontes que tenho citado nesta série para perceber que algo está a mudar, que faz todo o sentido estudar o fenómeno em curso para "fazer batota" e aproveitar as correntes e marés como "passageiro clandestino"
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E o que fazem as associações empresariais?
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"Exportações: Indústria de moldes reclama mais diplomacia económica para divulgar capacidade nacional" estes textos são tão deprimentes... em vez de agarrarem o seu futuro com as suas próprias mãos, em vez de enfrentarem o touro olhos nos olhos, em vez de terem o locus de controlo no interior... refugiam-se no papá-estado, escondem-se atrás do estado, têm o locus de controlo no exterior... preferem lidar com um mafioso que lhes cobra a pretensa protecção, que não funciona, a um preço de agiota.
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Em vez de uma associação que apoie a reflexão interna das empresas, que aposte na caracterização dos clientes-alvo, na definição do posicionamento, na formulação de uma proposta de valor, temos associações que preferem pedir ao papá-estado-mafioso que faça o trabalho que compete ao sector. Basta lembrar aquela afirmação de Sócrates em 2005 "Espanha! Espanha! Espanha!"
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Outro exemplo de quem está a viver à custa do papá-estado e que, por isso, está sobredimensionado:
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"Patrões desapontados com o Governo por adiantar pouco sobre reabilitação urbana"
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Razão tem Helena Garrido "Mais Estado, em Vila da Feira":
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"O Congresso das Exportações que ontem decorreu em Santa Maria da Feira foi recheado de declarações que ilustram bem o estado de condicionamento industrial em que o País vive e a irracionalidade a que chegou a actividade económica e financeira. Quando muitos querem menos Estado, em Santa Maria da Feira pediu-se mais Estado.

O Estado promete ajudas, os bancos querem fundos especiais para financiar as pequenas e médias empresas e as empresas querem dinheiro mas também regimes de excepção para os seus projectos.
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Os outros, os empreendedores, aqueles que tentam ser aquilo que todos pedem e criticam não existir, aqueles que querem começar a construir um pequeno negócio, têm de cumprir a via sacra das mil e uma regras em departamentos, institutos e direcções-gerais várias.

Quando num Congresso das Exportações aquilo que soa mais alto é o pedido de mais dinheiro e protecção do Estado, ficamos tristemente esclarecidos sobre a vitalidade e independência das empresas que, em Portugal, têm voz no espaço público. É por isso, também, que não há novas gerações de grandes empresários.

Hoje temos barreiras para iniciar um negócio construídas com múltiplas e irracionais regras, regrinhas e regulamentos que criam dificuldades para venderem facilidades nas suas mais diversas formas. O tão criticado condicionamento industrial do Estado Novo não faria melhor."
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Como escreveram Valikangas e Hamel, a hierarquia é boa a gerir a aplicação de recursos, a hierarquia é má a alocar recursos. O estado, com as suas regras, regrinhas, normas e ... cada vez mais dificulta o acesso de quem quer empreender aos clientes no mercado.
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Continua.

sábado, janeiro 29, 2011

Emancipem-se que já têm idade!

Será que faz sentido este discurso "AIP diz que economia portuguesa é «pouco competitiva»":
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"A economia portuguesa é «pouco competitiva» (Moi ici: De que falamos quando falamos em economia portuguesa? Já provamos que não existe a "economia portuguesa"! Existem muitas economias portuguesas, mesmo dentro do mesmo sector de actividade, a diversidade é tão grande que é ilusório falar de um todo homogéneo!!! Pouco competitiva... e os números o que dizem?) e «incapaz de crescer» (Moi ici: Estamos a falar do sector não-transaccionável ou do transaccionável? O não-transaccionável vai passar por um longo tempo difícil, muitas empresas têm fechado e vão ter de fechar, muitos recursos alocados a este sector vão ter de ser transferidos para o transaccionável)  porque as políticas públicas «desprezaram os bens transaccionáveis» e não modernizaram a indústria transformadora, (Moi ici: Eu passo-me com esta linguagem... o estado isto, o estado aquilo... agora a culpa é do estado porque não obrigou os senhores da AIP a modernizarem a indústria transformadora... até parece que o calçado, o têxtil, a maquinaria e outros estão a dar a volta, ou já deram a volta com o apoio do estado... fizeram a mudança apesar do estado, não com o seu auxílio... precisavam de um banho de Søren Kierkegaard para aprender algo sobre o existencialismo e a responsabilidade individual) considera a Associação Industrial Portuguesa no conjunto de propostas que apresentou em Lisboa. (Moi ici: A sério, ainda existem empresários em Lisboa? Não vale falar em empresas do regime e em empresas de bens não-transaccionáveis...e Rocha de Matos continua a ser o presidente da AIP? É mais antigo no poder que Mubarak!!! E a prioridade depende da época eleitoral E claro sempre o auxílio do papá-estado. Oh Carlos! Como esse exemplo chinês é inspirador... quando se mete uma terceira parte fica mais caro a uma ou às duas outras partes.)
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«Portugal desprezou os bens transaccionáveis nesta economia, tornando-se mais dependente em bens alimentares (Moi ici: Certamente quer que ainda paguemos mais impostos para que se coma trigo alentejano) e não modernizando sectores da indústria transformadora, onde o saber português era reconhecido internacionalmente", adianta a AIP no documento. (Moi ici: De que sectores estará a falar?)
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A AIP considera a situação tanto mais preocupante por não ver sinais de que o Governo queira mudar de rumo." (Moi ici: E a AIP, quando é que muda de rumo? Esqueçam o governo, façam by-pass ao governo... olhem bem para o ministro Vieira da Silva... acham que ele sabe alguma coisa de Economia? Querem definir estratégias que dependam dele ou de outros do PSD como ele? Emancipem-se que já têm idade!)

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Safanões no meu optimismo

A realidade com que lido no dia a dia deixa-me optimista face ao futuro.
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No entanto, às vezes, esse meu optimismo parece ir por água abaixo...
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Como se pode ser optimista quando se lê isto:
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Primeiro isto: "O inquérito revela ainda que há uma grande desconfiança por parte dos portugueses no sistema político. Cerca de 90 por cento dos inquiridos dizem desconfiar ou confiar muito pouco na classe política e nos Governos, 89 por cento nos partidos políticos e 84 por cento na Assembleia da República. Os tribunais, os sindicatos e a administração pública reúnem também elevados níveis de desconfiança." Pacífico, subscrevo isto.
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E logo a seguir, a mesma população insegura, infantil, com o locus de controlo no exterior, com um mindset fechado e negativo, entrega o seu futuro a essa casta em quem não confia:
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"Em aparente contradição com esta desconfiança generalizada no sistema político está a convicção expressa pela maioria (74 por cento) de que o Estado deve contribuir sempre para a competitividade e o desenvolvimento de Portugal. Só depois vêm as empresas privadas e pública, os media ou a sociedade em geral."
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O Estado só contribui para a competitividade quando não se mete, quando não atrapalha, quando não saqueia... basta comparar o destino da Aerosoles e da Rhode, apoiadas pelo Estado, e o destino das PMEs lideradas por donos com o 6º e o 9º ano de escolaridade...
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Parece que nunca mais assumimos que o nosso futuro somos nós que o construímos... para quê meter o papá Estado ao barulho? Para lhe dar justificação para nos saquear ainda mais!
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Trecho retirado de "Metade dos portugueses diz que o país está pior do que antes do 25 de Abril"

sábado, janeiro 08, 2011

Cucos em acção - first things first

"Alunos fartos de estudar à chuva boicotam aulas"
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"DREC gasta 138 mil euros a tapar o sol aos carros"
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"O dirigente do SPRC ressalva que "estas são as coisas que vêm à tona!" e lança uma questão: "Quanto mais disto haverá espalhado pelas várias capitanias do Ministério da Educação e de outros organismos do mesmo Governo que imporá tantos sacrifícios aos portugueses neste ano que agora se inicia?"."
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Num país em crise com um sector público que gasta mais de 1,6 milhões de euros em cabazes de Natal tudo é possível.
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"Ao JN, a presidente da AP/ESJF, Ana Costa, afirmou-se "chocada" com as prioridades e o "desprezo da DREC""
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Chocada!!!??? Chocado fico eu quando as pessoas se indignam com estas coisas. Estas coisas não são pessoais, não acontecem porque os decisores da DREC são más pessoas, estas coisas são uma consequência directa do esquema das coisas num mundo socialista.... que vontade de reler "The Road to Serfdom"...

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Portugueses subsidiam energia espanhola barata

Título "Venda de electricidade a Espanha rende 3 milhões em dois dias".
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Escondido no texto: "O efeito das renováveis é que havendo mais electricidade renovável a ser produzida isso pode obrigar o sistema eléctrico a ter soluções para escoar eventuais excessos e uma das opções é exportar alguma produção eléctrica a preços mais baixos."
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A que preço é paga a energia renovável aos produtores?
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Não, não é a preços baixos!
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Já lá chegaram?
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O vosso porta-moedas está a ser saqueado mensalmente para subsidiar a energia barata em Espanha!!!
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Socialismo dá nisto... sempre!

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Socialismo para os amigos

"Benefícios fiscais concentrados em poucas empresas"
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Comparem a evolução do PIB em Portugal nos últimos 4 anos com a evolução do PIB na Finlândia.
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A evolução do PIB em Portugal, quer para descer, quer para subir está sempre amortecida. A percentagem da economia real que compete no mercado transaccionável deve ser muito pequena e assente no dinheiro do Estado e no dinheiro emprestado por estrangeiros, por isso, quase que fica protegida do impacte da evolução da economia real.
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A Finlândia no ano passado caiu 8%... 8%. Este ano sobe 4%. Quanto mais forte o choque, mais rápida a re-alocação de recursos das opções que ficaram obsoletas para as novas opções vitoriosas.