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domingo, março 01, 2015

E pensar nas implicações do fim do império do Dono Disto Tudo?

Um interessante tema em "When the commodity rents stop flowing…":
"Ever wonder what the collapse of a commodity means for the hegemonic order that controls access to it?
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Think of it, perhaps, as a reverse resource curse effect? That is to say, when commodity prices fall, it’s sometimes the ordinary every day folk who live in commodity producing countries that benefit most, because the coercive powers that dominate are disbanded."
Será que podemos fazer a analogia para a tentativa da troika em aumentar a concorrência em alguns sectores da economia portuguesa?
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Será que podemos fazer a analogia e pensar nas implicações do fim do império do Dono Disto Tudo?

quinta-feira, março 13, 2014

Turismo, liberalismo e estratégia... e treta

As minhas leituras recentes, são só isso, leituras, não são necessariamente Verdade, mas são as minhas leituras, aconchegam-me o ego porque vão ao encontro de ideias que tinha, fruto da reflexão que resulta da minha vida profissional. Coisas como:
  • os mercados são imperfeitos;
  • a heterogeneidade dentro de sectores de actividade é superior à heterogeneidade entre sectores de actividade;
  • a unidade de análise não deve ser o sector de actividade, deve ser a oferta;
  • o mais importante, para justificar a heterogeneidade do desempenho das empresas são as idiossincrasias de quem lidera e executa.
  • ontem, comecei a ler um artigo de Eric van den Steen, "Strategy and the Strategist: How it Matters Who Develops the Strategy", académico que muito aprecio, e que escreve:
"the paper thus explains why strategy is the quintessential responsibility of the CEO. Moreover, it shows that the optimal strategy should depend on who is CEO."
 Estão a ver os cromos que pedem estratégias nacionais?
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Escrevo tudo isto por causa deste artigo no jornal i, "Governo quer melhores estatísticas no Turismo e recusa aposta no segmento de luxo".
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Lia o artigo e pensava comigo mesmo, isto não faz sentido nenhum...
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Não faz sentido quer o que pensa ou deixa de pensar o governante, quer os pedidos e o choradinho dos empresários.
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Por que é que um empresário que aposta no sector do turismo de luxo há-de estar à espera do governo para o apoiar?
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Por que é que a opinião de um governante sobre o perfil de turismo que defende, deve influir sobre os apoios ao sector? Qual é o seu skin in the game? Por que é que têm de existir apoios ao sector?
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Ainda há bocado ouvi na rádio que o PCP quer saber porque é que em tempos de sacrifícios o governo terá dado 2,5 mil milhões de euros de benefícios fiscais para os que se movem melhor na côrte, por uma vez estou com o PCP, se os impostos estão altos para uns estão altos para todos, se não tornam o país atraente para o investimento, acabem com os PINS do Pinho et al e baixem-nos para todos.

quinta-feira, abril 14, 2011

Mr Poul help us tear down this wall


Comecemos pelo ponto nº1

Fonte: "Os trabalhos do FMI":
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"1. Lei, este é o primeiro e um dos mais importantes trabalhos. É preciso começar por simplificar as leis, torná-las compreensíveis por todos os cidadãos do mundo - sim, do mundo, se queremos atrair investimento estrangeiro - e previsíveis - cada caso não pode ser um caso. É preciso acabar com a velha táctica de fazer leis que vendem dificuldades para comprarem facilidades, que alimenta a corrupção e viabiliza os negócios que quem tem contactos e não de quem é mais competitivo e capaz. Simplificadas as leis é preciso garantir que são aplicadas."
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Antes de pensar nos contras pergunto: Por que é que um cidadão do mundo há-de investir em Portugal?

  • Os salários são baixos? Não!
  • Os impostos são baixos? NÃO!
  • Proximidade em relação ao centro da Europa? Not bad!
Os grandes investimentos estrangeiros vieram para Portugal por causa dos salários baixos e já foram embora, na indústria do têxtil e do vestuário o custo da mão de obra, entre 1990 e 2007 explodiu 260% o salto mais alto desta tabela.
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Os investimentos estrangeiros que se têm feito nos últimos anos têm sido à custa de um tratamento preferencial negociado nos corredores, carpetes e biombos do poder, com a atribuição de benesses e redução nos impostos para os compadres (os PINs do Pinho).
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Mais importante do que dar primazia à Lei, soundbite compreensível num país com homilias dominicais de MRS e com quase todos os deputados como artistas de direito e afins, é liberalizar a economia, é fazer isto com a nossa fiscalidade:
Os salários não precisam de ser baixos, o calçado e o novo têxtil, o mobiliário, a metalomecânica... demonstram-no.
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Agora, por que é que um estrangeiro há-de vir para cá?
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Há que rasgar a economia socialista que nos tolhe...
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Mr Poul help us tear down this wal: