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quarta-feira, junho 04, 2014

Have the flair

"In the long run, to be the cheapest is a refuge for people who don't have the flair to design something worth paying for, who don't have the guts to point to their product or their service and say, "this isn't the cheapest, but it's worth it.""
Trecho retirado de "The tyranny of lowest price"

quinta-feira, maio 01, 2014

Que visão tão redutora...

A propósito de "How Global Manufacturing Cost Competitiveness Has Shifted Over the Past Decade", deste gráfico:

E da conclusão:
"These findings suggest that some nations must act urgently to shore up their manufacturing competitiveness. It also suggests that companies should reassess their global production and sourcing footprints in light of today’s cost structures and trends."
Conjugar com estes título "U.S. trade deficit climbs to $42.3 billion in February" e com isto:
"The deficit with China dropped a sharp 25.1% in February to $20.9 billion. But analysts are still looking for the trade gap with China, which has been the highest with any country, to top the record set in 2013."
Que visão tão redutora, achar que o futuro é ser o mais low-cost dos fornecedores...
 
 

domingo, abril 27, 2014

Vencer a race-to-the-bottom?

Vencer a race-to-the-bottom?
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É o que me vem à mente ao ler "In Manufacturing, the U.S. Is Surprisingly Competitive" e "China vs. the U.S.: It's Just as Cheap to Make Goods in the U.S.A."
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Sim, uma parte da vantagem vem do embaratecimento dos custos da energia, mas há qualquer coisa de vitória na corrida para o fundo.

quarta-feira, dezembro 04, 2013

Custo do trabalho e 'cargo cult'

O gráfico mostra os custos do trabalho numa série de países europeus.
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Por custo, entenda-se salário, contribuições para a segurança social, formação, seguros, etc..
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O gráfico revela uma contradição interessante. O nível de desemprego na Alemanha e o custo do trabalho na Alemanha.
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A resposta é simples para quem lê este blogue, não há contradição. Basta concentrar-se no valor criado e os custos passam para segundo plano.
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Isto pode ser tentado em Portugal, e ter sucesso, como estratégia por cada empresa em particular; contudo, não funciona de certeza se for imposto top-down por um governo.
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Isto fez-me lembrar aquele postal a brincar com Fátima Campos Ferreira e o 'cargo cult', se tantas startups de sucesso tecnológicas começaram em garagens, o governo devia promover a construção maciça de garagens e, como consequência lógica, teremos milhares de startups tecnológicas a rivalizar com a Apple.
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O 'cargo cult' aqui é repetir os erros da década passada e decretar subidas obrigatórias de salários e assumir que quem não os conseguir pagar não tem direito à vida e tem de fechar. (Recordo logo o parlamento português que numa semana subia o salário mínimo, para na semana a seguir decidir apoiar as empresas para evitar que fechassem)

Imagem retirada de "Was Arbeit in Europa kostet"

BTW, França é um caso interessante....

terça-feira, outubro 08, 2013

E se os americanos tiverem ganho a corrida?

Já por várias vezes referi aqui a corrida para o fundo e a subida na escala de valor.
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As empresas portuguesas, porque temos uma moeda que não flutua à medida das necessidades de curto-prazo dos políticos, só têm um caminho, subir na escala de valor.
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As empresas dos países com uma moeda fraca podem apostar numa corrida para o fundo, uma aposta que assenta em vencer pelos custos mais baixos.
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Cada vez me convenço mais que é o que está a acontecer nos Estados Unidos. E sabem qual é o pior que pode acontecer numa corrida para o fundo? É ganhar essa corrida!
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Leiam "Wal-Mart Entertains a Pitch: 'Made in U.S.A.'"
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O último período do texto é delicioso. Não interessa o custo, interessa o que o consumidor prefere.

terça-feira, junho 04, 2013

"Widen Your Options. How can you expand your set of choices?"

O livro "Decisive - How to make better choices in life and work" de Chip Heath e Dan Heath começa com "The Four Villains of Decision Making":
"If you think about a normal decision process, it usually proceeds in four steps:
  • You encounter a choice.    
  • You analyze your options.  
  • You make a choice.    
  • Then you live with it. 
And what we’ve seen is that there is a villain that afflicts each of these stages:  
  • You encounter a choice. But narrow framing makes you miss options.     
  • You analyze your options. But the confirmation bias leads you to gather self-serving information. 
  • You make a choice. But short-term emotion will often tempt you to make the wrong one.  
  • Then you live with it. But you’ll often be overconfident about how the future will unfold."
 Interessa-me, aqui, o vilão "narrow framing".
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Os gurus da tríade afunilam o enquadramento que as empresas consideram, ao estudar as suas opções para o futuro: competir pelos custos; concentração na eficiência; dominados pela espiral da race-to-the-bottom;
seguidores de Golias.
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A alternativa, sair da caixa e seguir o caminho do amor e não da guerra.
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Comparar a espiral competitiva dos seguidores de Golias com a outra via, a da experienciação, a "Red Queen race" não é obrigatória.

quinta-feira, abril 25, 2013

Como é que os desconhecidos podem aproveitar os tempos de crise? (parte III)

Parte II e parte I.
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Os "desconhecidos" têm a liberdade mental, a flexibilidade de recursos, a ausência de remorsos e a agilidade, para fazer bom uso desta mensagem de Seth Godin "How big is critical mass?":
"In the idea business, critical mass is minimum size of the excited audience that leads to a wildfire. People start embracing your idea because, "everyone else is..."
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If your idea isn't spreading, one reason might be that it's for too many people. Or it might be because the cohort that appreciates it isn't tightly connected. When you focus on a smaller, more connected group, it's far easier to make an impact."
Basta que acrescentem a isto, um pensamento de criança (os desconhecidos têm mais a ganhar com a exploração do novo ("exploration"), do que com a exploração do conhecido ("exploitation"))  ou de artista.

terça-feira, abril 23, 2013

Como é que os desconhecidos podem aproveitar os tempos de crise? (parte II)

Na parte I,  falava-se sobre uma oferta que "rasga", de algo inovador, de moda, por exemplo. Mas os desconhecidos têm mais hipóteses de entrar, aproveitar os passos em falso dos cost-cutters:
"There is constant pressure in business to improve margins through cost-cutting. This is particularly true in 2013, when consumer confidence is shaky and many community costs (particularly in food) are on the rise.
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Cost-cutting can be the mother of invention, inspiring creative problem-solving and efficiency. But it can also tax product quality over time. Consumers may not notice the change in any one cost-cutting round, but the cumulative effect over time can weaken the products materially. Chronic cost-cutting was a major factor behind the horse meat scandal.
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Chronic cost-cutting creates an opportunity for new brands to out-premium the premium brands.
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In the push to increase margins, it’s important to remember that there can be a cost to cost-cutting."
E pensar que esta é a única receita que a tríade conhece... cortar nos custos e remeter-nos para o tipo de competição que empobrece os países... race-to-the-bottom.
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Trechos retirados de "cost-cutting"

sexta-feira, agosto 24, 2012

Mass ennui is defeated by focused passion every time

Para os que só acreditam, ou só conhecem a competição pelo volume, pela massa, pela quantidade, pelo preço mais baixo, nunca esquecer, Seth Godin é um bom ponto de partida para passar a ver o mundo de uma forma diferente... e mais optimista:
"The easiest way to become #1 is to redefine your focus and the way you serve your customers sufficiently that you redefine the market. Harley Davidson isn't #1 in the market for motorcycles, but they are certainly #1 in the market for the kind of motorcycle that they sell. The other bikes may have two wheels, but they're for different customers with different needs.
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Mass ennui is defeated by focused passion every time."
Trecho retirado de "#1 in a small market..."

quinta-feira, agosto 23, 2012

But the problem with the race to the bottom is that you might win

A propósito de "A redução dos CUT" o Miguel chamou-me a atenção para este texto recente de Seth Godin "The race to the bottom" (Como é que isto me escapou? Gosto tanto das ideias de Seth Godin... epic fail):
"But the problem with the race to the bottom is that you might win.
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You might make a few more bucks for now, but not for long and not with pride. Someone will always find a way to be cheaper or more brutal than you.
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The race to the top makes more sense to me. The race to the top is focused on design and respect and dignity and guts and innovation and sustainability and yes, generosity when it might be easier to be selfish."
Fez-me recordar esta entrevista de Seth sobre o mesmo tema em "Quem é que gosta de viver numa "Reserva Integral" (parte IV)"
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Muito obrigado Miguel.

domingo, janeiro 22, 2012

Quem é que gosta de viver numa "Reserva Integral"? (parte IV)

Parte Iparte II e parte III.
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Há os que optam pela corrida para o topo, onde as oportunidades se multiplicam à medida que vão sendo agarradas.
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E há os que optam pela corrida para o fundo, onde as oportunidades se vão afunilando cada vez mais.


 Mas afinal quem é que gosta de viver numa "Reserva Integral"?
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É fácil, os turistas que a vão visitar e que adoram o pitoresco, mas não têm de viver lá o ano todo, nem vão ter de lá passar o Inverno, nem vão estar lá quando tiverem um ataque de coração e precisarem de uma emergência médica.
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Os turistas que têm as suas poupanças no exterior, não para fugir aos impostos mas por causa da segurança.
As Reservas Integrais são boas para os outros.