"I first wish to assert that value is not a simple monetization of the benefits of a product, but, in fact, encompasses much more. Value cannot be reflected totally in dollars and cents, despite what many may prefer or even claim. Attempts to calculate value solely in monetary terms ignore important aspects of human behavior, as well as the various ways price influences purchases, regardless of value. Many aspects of value defy monetization: no useful metric exists that can be applied directly to the happiness or emotional fulfillment that a buyer receives from certain purchases. This statement applies equally to consumer purchases as well as many B2B situations. Rather than attempting to measure precisely the value of a product or service and then set a price based on that information, we must first seek to identify and understand the sources and importance of the many facets of value, without economic blinders, and understand how that will enhance or support pricing decisions.Trechos retirados de "Understanding Value Beyond Mere Metrics" de E. M. (Mick) Kolassa
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“Mathematics has given economics rigor, but alas, also mortis.” The economist or pricer who believes that value can be understood through mere mathematical calculation and the manipulation of sets of numbers misses the subtlety of value, and its many forms, by foregoing the rigor of investigation and relying on the mortis of metrics.
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value, like price, should be deduced, and not calculated.
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The most important questions the pricer can ask are, “What problem does my product solve, and who owns that problem?” Answering those ques- tions is the first step in understanding and clarifying value."
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terça-feira, março 26, 2019
"value, like price, should be deduced, and not calculated"
Em Maio de 2007 - "Value is a feeling not a calculation, o poder de perguntar porquê?".
segunda-feira, agosto 29, 2016
"respond by becoming a shell of their former selves"
Competir pelo preço, tentar seduzir clientes oferecendo o preço mais baixo, é uma opção estratégica legítima e honesta. Contudo, não é para quem quer, é para quem pode.
Trecho retirado de "In pursuit of cheap"
"Of course, you have competition. But the big companies that are winning the price war aren't winning because they've eliminated customer service and common sense. They're winning because of significant advances in scale and process, advances that aren't available to you.Há duas alternativas, aumentar o denominador ou reduzir o denominador. Não se pode é ser PME e querer estar nos dois campeonatos em simultâneo:
Organizations panic in the face of the floor falling out from under their price foundation, and they often respond by becoming a shell of their former selves. [Moi ici: Aquilo a que chamo de "hollowing" ou radioclubização, usando exactamente essa terminologia de carcaça oca] Once you decide to become a cheap commodity, all of the choices you made to be a non-commodity fall victim to your pursuit of cheap.
Cheap is the last refuge for the marketer who can't figure out how to be better.
The alternative is to choose to be worth it, remarkable, reliable, a good neighbor, a worthy citizen, leading edge, comfortable, trusted, funny, easy, cutting edge or just about anything except, "the cheapest at any cost.""
Trecho retirado de "In pursuit of cheap"
domingo, novembro 29, 2015
Empresas, competitividade, romances e epifanias (parte II)
Parte I.
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Leio na entrevista a referência à Iberfar e vou ao seu sítio na internet onde encontro a página do "Quem somos":
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No entanto, tudo isto fica manchado pelo texto da missão:
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Fará sentido acrescentar aquele "ao menor preço" quando antes se escreve "uma grande flexibilidade de adaptação às necessidades dos seus clientes"?
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Como não recordar a lição da Xiameter e da Dow nos silicones... (aqui e aqui). Como não recordar o quadro que uso para comparar a especialização de diferentes empresas (aqui por exemplo):
Ser exímio na flexibilidade não permite a ter os menorespreços custos e, ter os menores preços custos não permite ser exímio na flexibilidade.
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Voltando ao texto do sítio na internet:
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Quem são os clientes-alvo? Os tais terceiros, as empresas farmacêuticas que precisam de serviços de produção!
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Como é que a Iberfar pode aspirar a subir na escala de valor e trabalhar para terceiros que estejam dispostos a pagar mais pelos serviços de produção que compram?
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Novos mercados? Novos serviços? Linhas mais adaptadas não ao preço mas à flexibilidade e pequenas séries? Novas validações e certificações?
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Pessoalmente, vale o que vale, faria tudo para tirar o preço da equação da missão.
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E voltando ao tema da parte I... talvez seja um passo demasiado largo quando se dedica demasiada largura de banda ao lado racional...
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Leio na entrevista a referência à Iberfar e vou ao seu sítio na internet onde encontro a página do "Quem somos":
"fabricando especialidades farmacêuticas para os mercados mais exigentes do mundo, com elevados padrões de qualidade e flexibilidade.Leio isto e surpreendo-me. Não é comum as empresas em Portugal terem esta clareza sobre o que são, o que fazem e o que as distingue.
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produção de medicamentos sólidos e líquidos para terceiros, tendo como competências distintivas a qualidade, os prazos de entrega e uma grande flexibilidade de adaptação às necessidades dos seus clientes."
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No entanto, tudo isto fica manchado pelo texto da missão:
"Produzir sempre melhor, mais rápido e ao menor preço"Fará sentido acrescentar aquele "ao menor preço" quando antes se escreve "mais rápido"?
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Fará sentido acrescentar aquele "ao menor preço" quando antes se escreve "uma grande flexibilidade de adaptação às necessidades dos seus clientes"?
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Como não recordar a lição da Xiameter e da Dow nos silicones... (aqui e aqui). Como não recordar o quadro que uso para comparar a especialização de diferentes empresas (aqui por exemplo):
Ser exímio na flexibilidade não permite a ter os menores
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Voltando ao texto do sítio na internet:
"No essencial inovaremos, introduzindo no mercado português e nalguns mercados externos produtos que sirvam um universo de consumidores com necessidades de cuidados de saúde muito diferentes das dos últimos 25 anos."Eu sei que o português é uma língua traiçoeira. Analisemos o texto... qual é o negócio da Iberfar?
"produção de medicamentos sólidos e líquidos para terceiros"O negócio é o serviço para terceiros!
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Quem são os clientes-alvo? Os tais terceiros, as empresas farmacêuticas que precisam de serviços de produção!
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Como é que a Iberfar pode aspirar a subir na escala de valor e trabalhar para terceiros que estejam dispostos a pagar mais pelos serviços de produção que compram?
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Novos mercados? Novos serviços? Linhas mais adaptadas não ao preço mas à flexibilidade e pequenas séries? Novas validações e certificações?
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Pessoalmente, vale o que vale, faria tudo para tirar o preço da equação da missão.
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E voltando ao tema da parte I... talvez seja um passo demasiado largo quando se dedica demasiada largura de banda ao lado racional...
sábado, maio 23, 2015
Custo, preço, valor e patentes
Um exemplo concreto de um erro muito comum, achar que o preço de algo deve ter uma relação matemática qualquer com o custo. Podem ser professores de Harvard mas erram na mesma:
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Trechos retirados de "Do R&D Costs Matter When It Comes To Drug Pricing?"
"Avorn and Angell are focused on the wrong issue. When it comes to the pricing of new drugs, R&D costs are not the major driver. Nor should they be. The driver should be the value the drug brings to the healthcare system.E se alguém não gosta do sistema devia era combater o sistema de patentes.
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when innovation leads to the discovery and development of an important new medicine, then its price, in turn, should be driven by the value that it brings.
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Innovation, however, doesn’t guarantee pricing."
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Trechos retirados de "Do R&D Costs Matter When It Comes To Drug Pricing?"
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