quinta-feira, agosto 20, 2009

Em busca de um novo paradigma de operação (parte IV)

Ontem, ao final da tarde fiz um percurso de cerca de 25 km de bicicleta. Como já por lá tinha passado várias vezes, levei a máquina fotográfica para ilustrar uma situação que me intriga.
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Num dos parques industriais de Estarreja, o mais recente, existe uma fábrica de tubos plásticos que tem menos de um ano e que continua sem identificação. Bom, ao aproximar-mo-nos de um dos lados da fábrica deparamos com este cenário:Parque repleto de produto acabado (apetece perguntar, tratando-se de uma tubagem que tem por destino final estar enterrada, será que na receita é adicionado alguma ingrediente anti-UV para os proteger dos meses de stock ao ar livre?).
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Do outro lado da fábrica o mesmo cenário:É claro que quem está no negócio dos materiais de construção quase sempre compete pelo preço mais baixo. Assim, há que ter os custos fixos unitários os mais espremidos possíveis, daí ter as máquinas a trabalhar 24h por dia (mais as noites, :) ) a vomitar o máximo de produto seja o padrão.
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Mas nas actuais circunstâncias será essa a melhor opção? Qual o custo de todo aquele produto acabado esperando pelo dia da venda? Quanto produto se vai deteriorar e perder?

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