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domingo, maio 15, 2011

O medo é uma arma poderosa

Campanha numa zona demograficamente envelhecida: Bragança

BUM!

"Inquérito da Bloomberg antecipa incumprimento de Portugal"
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"Eighty-five percent of those surveyed this week said Greece probably will default, with majorities predicting the same fate for Portugal and Ireland
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All these countries will go bust at some stage,” said Wilhelm Schroeder, a poll participant who helps manage the equivalent of about $172 million for Schroeder Equities GmbH in Munich. “I just can’t see a scenario in which these countries get out of their debt problems.
...
“Ireland, Portugal and Greece will probably all need to restructure,” said James Shugg, a senior economist at Westpac Banking Corp. in London who responded to the poll. “They are continually going to need more and more bailout funds, and at some point the decision will be made to draw the line and get creditors to participate.””
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Levantem a cabeça do chão...
Alguém, a começar pela classe política e a acabar na "troika" já desfez o mistério nublado?
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Como se evita a bancarrota?
Alguém, a começar pela classe política e a acabar na "troika" já deu um exemplo de fio de Ariadne que nos ajude a passar de um extremo ao outro do labirinto?
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Algures está previsto que o Estado português tenha superavit?
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Se não está previsto ter superavit... como é possível começar a diminuir o endividamento?
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Como diz o alemão lá em cima... "at some stage" BUM!

sábado, maio 14, 2011

O medo

"É esta a realidade que deixou o líder do PS sem programa, sem discurso e sem estratégia. A táctica resume-se ao efeito que a mudança cria numa sociedade agarrada ao conforto do Estado. É provável que um conservador seja um liberal que já foi assaltado. E, assim, constrói-se o medo."
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"Virou cobra sem veneno"
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Não concordo com Raul Vaz, o medo é um grande veneno. O medo faz maravilhas... até faz as pessoas voar, como aprendi no Asterix

quarta-feira, maio 11, 2011

"The wise man does at once what the fool does finally"

"The eurozone’s journey to defaults"
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Como é que Salazar fez?
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Se um Estado não começa a gerar superavits como pode fugir ao buraco negro do endividamento? Nonsense!!

O Haiti é aqui

Muitos portugueses que comentam o eventual empréstimo da "troika" a Portugal fazem-me recordar os sobreviventes do terramoto no Haiti.
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Port-au-Prince em ruínas e eles a protestarem porque as tendas da ajuda internacional não tinham ar condicionado, eram todas da mesma cor, eram ...

terça-feira, maio 10, 2011

Imagens premonitórias

Algo me diz que os economistas andam perdidos e a brincar à política

"Em Março de 2011, as novas encomendas recebidas, pelas empresas industriais, com origem no mercado externo aumentaram 30,5% em termos homólogos (33,8% no mês anterior).
O índice do agrupamento de Bens Intermédios apresentou uma desaceleração, tendo apresentado um aumento de 21,2% em Março, após ter registado uma variação de 32,9% no mês precedente. Este agrupamento contribuiu com 10,1 p.p. para a variação do índice no mercado externo. No entanto, foi o agrupamento de Bens de Investimento que deu o maior contributo para a variação do índice agregado (16,8 p.p.), resultante de um aumento de 55,6% em termos homólogos (55,0% no mês anterior). O valor das novas encomendas do agrupamento de Bens de Consumo aumentou 16,1%, taxa superior em 9,0 p.p. à observada em Fevereiro."
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Como é que Vítor Bento explica este desempenho?
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Os macro-economistas continuam agarrados ao preço. As empresas, sobretudo as PMEs, sem catedráticos a geri-las, fuçaram até descobrir na prática a solução: criar valor!!!
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Trecho retirado de "Índice de Novas Encomendas na Indústria - Março de 2011" do INE.
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PS: Por que põem Faustos Coutinhos na Antena 1 a comentar economia? Começa a comentar os têxteis e o Paquistão dizendo asneiras, para acabar a usar o exemplo alemão para contradizer o que começou a dizer.

segunda-feira, maio 09, 2011

Lc 3, 4 *

Esta foi a frase, escrita numa lousa, que me recebeu no meu primeiro dia de catequese.
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Lembro-me de a ler pois já andava na segunda classe quando comecei a ir à catequese.
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Foi dela que me lembrei quando li isto:
Que pode a opinião de um reles e anónimo consultor contra as teorias económicas que dominam o mainstream?
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Que importa que esse reles e anónimo consultor passe os dias a ver exemplos de empresas que exportam e exportam sem problemas de competitividade pelo preço?
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Que importa que as estatísticas demonstrem que as PMEs já não competem pelo preço para terem sucesso nas exportações.
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Tenho de reforçar o meu esforço missionário em prol da vinda de Mongo.
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* "Esta é a voz daquele que brada no deserto!"

Serviço Público a cargo do FT

"José Sócrates, prime minister, has chosen to delay applying for a financial rescue package until the last minute. His announcement last week was a tragi-comic highlight of the crisis. With the country on the brink of financial extinction, he gloated on national television that he had secured a better deal than Ireland and Greece. In addition, he claimed the agreement would not cause much pain. When the details emerged a few days later, we could see that none of this was true. The package contains savage spending cuts, freezes in public sector wages and pensions, tax rises and a forecast of two years’ deep recession.

You cannot run a monetary union with the likes of Mr Sócrates, or with finance ministers who spread rumours about a break-up. Europe’s political elites are afraid to tell a truth that economic historians have known forever: that a monetary union without a political union is simply not viable. This is not a debt crisis. This is a political crisis. The eurozone will soon face the choice between an unimaginable step forward to political union or an equally unimaginable step back. We know Mr Schäuble has contemplated, and rejected, the latter. We also know that he prefers the former. It is time to say so."
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Texto completo aqui.
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Recordo agora o último Consistório da Antena 1 onde os comentadores em vez de irem à substância da coisa, comentaram, deliciados, a beleza táctica da coisa.

domingo, maio 08, 2011

1 Cor 13, 4-5

A propósito de quem quer cobrar aos finlandeses o envio em 1940 de umas latas de sardinha e de umas caixas de cebola.
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Arroja é que sabe caracterizar-nos e mostrar como o povo está mesmo no poder. Já não há Césares, só cozinheiros no seu lugar.
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Continuado daqui.

quinta-feira, maio 05, 2011

Equidade uma ova!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Hoje estive o dia todo exilado sem acesso a nada, pois realizava uma auditoria.
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No entanto, ao almoço, consegui ler algumas notícias no rodapé da SIC.
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Uma era "Em 2013 a taxa de desemprego rondará os 13%"
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Depois, apareceu Basílio Horta a fazer um discurso qualquer e, em rodapé, aparecia uma frase dele "Tem de haver equidade na distribuição de sacrifícios"
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E eu pensei:
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Boa, tenho de mandar uma carta a Basílio Horta a perguntar quantos funcionários públicos vão para o desemprego até 2013... equidade uma ova!!!

quarta-feira, maio 04, 2011

O burro sou eu!

Mas sou mesmo!!!
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Um país endividado até ao tutano e que não cresceu a mais de 0,8% ao ano na última década, vai receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros. Ou seja, mais dinheiro a acrescentar à já colossal dívida.
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Esse país não tem superavits há mais tempo do que quero recordar-me.
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Esse país este ano vai ter um défice superior a 5%, no próximo andará pelos 4 e tal e em 2013 andará pelos 3%.
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Quando é que esse país vai efectivamente começar a reduzir a dívida acumulada?
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Ò Poul podias fazer-me um desenho porque eu sou muito burro e não estou a ver.
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Obrigado.

A comunicação ao país

A comunicação ao país a que ontem assistimos é um exemplo paradigmático da mentalidade política que nos trouxe até aqui.
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A narrativa do regime saído após o 25 de Abril de 1974 não prevê dificuldades, o futuro são amanhãs que cantam, as palavras do Livro do Génesis em que Deus condena Adão a ganhar o pão com o suor do seu rosto são vistas como perigosa propaganda fascista.
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A comunicação ao país a que ontem assisti não me deu nenhuma informação sobre os sacrifícios que aí vêm.
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Mais, a comunicação ao país a que ontem assisti não foi para os portugueses como eu, gente independente que não vive do Estado, foi para os funcionários públicos e reformados.
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Os portugueses que não fazem parte do grupo dos funcionários públicos e reformados são os enteados deste regime... os que têm de alimentar o cuco.

quinta-feira, abril 28, 2011

Jornalistas... again

"IVA, pensões e despedimentos garantidos":
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"A equipa do FMI, da Comissão Europeia e do BCE aplicou 14 medidas idênticas na Grécia e na Irlanda, várias delas com aplicação quase segura também em Portugal.
O guião passa por aumento de vários impostos, do IVA ao IMI. ..."
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Quem escreve isto não faz ideia de qual era a taxa de IVA quando o FMI entrou!!!
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Por exemplo, quando o FMI chegou à Grécia o IVA era de 16% e passou para 23%.
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Talvez por este exemplo as pessoas possam perceber o quão pesado já é o jugo para os saxões alimentarem os cucos normandos...
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Duvido que o IVA por cá suba até aos 30%...
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Os jornalistas não sabem isto? Não investigam? Não estudam?

terça-feira, abril 26, 2011

Catavento

Interessante, agora o jornal económico do regime tece loas ao FMI...

"O FMI é um oportunidade"
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Estão aqui estão a copiar-me.
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"Mr Poul help us tear down this wall" e a pôr colchas na capa do jornal.
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A economia privada que faz o by-pass ao país foi levada a um ponto tal que agora, para ela, o FMI é uma benção. Até o DE já o reconhece:
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"Vêm aí tempos difíceis para os portugueses, particularmente para os que dependem directamente do Estado. Dos funcionários públicos aos beneficiários de prestações sociais, dos desempregados aos empregados políticos, são mais de três milhões os que serão directamente afectados, no curto e médio prazos, pelo PEC V, mais um plano de austeridade para cortar na despesa pública."
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Atacar a economia privada que faz o by-pass ao país é comprometer o crescimento saudável do país no futuro.

sábado, abril 16, 2011

Vale a pena ler para aprender com o canário grego

"El día a día de un empresario en Grecia: "Esto es como una guerra""
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Alguns pontos a salientar:
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"En medio de esta debacle de cash flow, los bancos cambiaron las condiciones de los préstamos actuales y se paró el crédito bancario; nuevos impuestos se establecieron sobre compañías con beneficios y sobre contribuyentes con rentas altas. Todo esto cambia dramáticamente un día normal."
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"Personalmente tengo una perspectiva distinta de esta crisis: la deuda y el déficit no son los principales problemas; eso es algo que se puede arreglar. El mayor problema es acabar con la espiral que los ha creado, que no ocurrirá sin un cambio fundamental en cómo el Gobierno y la gente piensa y actúa en Grecia." (Moi ici: E Portugal! Sábias palavras, ir à causa-raiz, não ficar pelo tratamento dos sintomas)
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"La falta de liquidez es, probablemente, el mayor problema en el sector privado. No puedes confiar en tus históricas buenas relaciones con tus entidades prestamistas. El único modo de gestionarlo es pelear para mantener cuota de mercado y embarcarse en significativas medidas de reducción de costes dentro de la organización. (Moi ici: Especial atenção para quem trabalha exclusivamente para o mercado interno)

Tienes que mirar cuidadosamente al negocio actual, tus prioridades y estrategias y enfocarse en lo que puede producir un crecimiento sostenible. (Moi ici: Eu bem escrevo e digo há anos "Este é o tempo para repensar a estratégia", agora mais do que nunca, acabando o dinheiro fácil emprestado a taxas da treta, é preciso deitar os sacos de areia para aumentar a rentabilidade, para isso é preciso escolher, ter prioridades, ter uma estratégia) En nuestro caso, como yo creo que es una decisión prudente para cualquier compañía si tiene capacidad para hacerlo, nuestro foco está en la exportación de nuestros productos farmacéuticos de alta tecnología y desarrollar nuestro negocio internacional."
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Agora um ponto crítico para as PMEs exportadoras
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"La mayoría de nuestros proveedores son de fuera de Grecia. Ellos, obviamente, están preocupados por el riesgo país. El aspecto más relevante en la relación con los proveedores no es la credibilidad de la compañía, es el "riesgo país".

Como compañía nosotros somos afortunados ya que no hemos tenido grandes cambios con nuestros proveedores históricos, que nos siguen apoyando. Yo estoy preocupada, sin embargo, por muchas otras compañías que de repente tienen que hacer frente a un cambio abrupto con sus proveedores en los términos de pago, pasando a tener que pagar, por el hecho de ser griegos, sobre pedido, con carta de crédito irrevocable o certificado de depósito.

Es decir, los proveedores han perdido la confianza en las empresas por la situación del país. Todo esto no ayuda y sólo añade combustible al problema para convertirlo en un círculo vicioso."
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Agora para as empresas que podem fazer a conversão:
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"Las empresas que no tienen el potencial para cimentar su negocio en la expansión internacional y que han confiado exclusivamente en el mercado local, desgraciadamente, tienen un futuro cuestionable en mi opinión."
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E para rematar:
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" P: ¿Qué errores cree que ha cometido Grecia para llegar a esta situación?

R: Esta es una pregunta difícil que permitiría escribir un libro. Tendríamos que remontarnos atrás 20-30 años analizando todo lo que se hizo mal y por qué. Es importante entender que el mayor problema en Grecia, que se ha convertido con los años en un "monstruo", es el sector público. Es inmenso, costoso e ineficiente." (Moi ici: Solo en Grecia!?!?!?!?... I see socialists everywhere and in every political parties)

quarta-feira, abril 13, 2011

Os progroms modernos

Os professores de Economia da Universidade de Coimbra bem que se podiam entreter com um programinha de  "progroms" para combater os inimigos externos responsáveis por todos os nossos males, é que além das agências de rating, se procurarem bem, devem encontrar mais candidatos à fogueira.
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Enquanto estivessem entretidos com essas vacuidades talvez não tivessem tempo para dificultar ainda mais a vida a quem cria riqueza e empregos neste país: "Governo tem de obrigar pequenas empresas a pagar impostos".
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O que esta gente, que vive tão longe da realidade na sua torre de marfim, ainda não percebeu é o que significa isto "WSJ critica insistência na austeridade em vez de crescimento".
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Não é impostando ainda mais a sociedade que cria riqueza e gera emprego produtivo que se gera crescimento económico!
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O que esta gente, que depende do orçamento de Estado até ao tutano, não quer perceber (Upton-Sinclair é claro nisso "It is difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it") é que há uma possibilidade de conciliar crescimento e austeridade... cortando no Estado e libertando a sociedade.
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Foi reconfortante ontem, numa reflexão com empresários de PMEs, perceber que estou acompanhado, eles também acreditam que o FMI pode vir a funcionar como o grupo de marines que nos vem libertar de um governo+classe política e dos cucos que nos usam como escudos-humanos para se manterem no poder e manterem o seu insustentável estilo de vida e as suas capelinhas.