quarta-feira, maio 04, 2011
A comunicação ao país
A comunicação ao país a que ontem assistimos é um exemplo paradigmático da mentalidade política que nos trouxe até aqui.
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A narrativa do regime saído após o 25 de Abril de 1974 não prevê dificuldades, o futuro são amanhãs que cantam, as palavras do Livro do Génesis em que Deus condena Adão a ganhar o pão com o suor do seu rosto são vistas como perigosa propaganda fascista.
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A comunicação ao país a que ontem assisti não me deu nenhuma informação sobre os sacrifícios que aí vêm.
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Mais, a comunicação ao país a que ontem assisti não foi para os portugueses como eu, gente independente que não vive do Estado, foi para os funcionários públicos e reformados.
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Os portugueses que não fazem parte do grupo dos funcionários públicos e reformados são os enteados deste regime... os que têm de alimentar o cuco.
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A narrativa do regime saído após o 25 de Abril de 1974 não prevê dificuldades, o futuro são amanhãs que cantam, as palavras do Livro do Génesis em que Deus condena Adão a ganhar o pão com o suor do seu rosto são vistas como perigosa propaganda fascista.
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A comunicação ao país a que ontem assisti não me deu nenhuma informação sobre os sacrifícios que aí vêm.
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Mais, a comunicação ao país a que ontem assisti não foi para os portugueses como eu, gente independente que não vive do Estado, foi para os funcionários públicos e reformados.
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Os portugueses que não fazem parte do grupo dos funcionários públicos e reformados são os enteados deste regime... os que têm de alimentar o cuco.
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4 comentários:
E samplar aquela parte da comunicação "...e não serão necessárias novas medidas orçamentais" e fazer uma versão rap?
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Quantas vezes já ouvimos aquele trecho?
Não percam ao final do dia a hiperligação para o que Camilo Lourenço disse hoje na M80.
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http://m80.clix.pt/programas/moneybox.html
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Tudo o que eu penso mas não sei dizer ele disse. TUDO.
É com relutância que quase damos razão a Arroja... este país é governado e é povoado por gente que julga que é possível comer um bolo e guardá-lo ao mesmo tempo... um povo que se comporta como uma criança mimada e birrenta... precisa de um pai distante e severo que com um par de estalos resolva a coisa.
Além dos vários "nãos" (não vai acontecer isto, não vai acontecer aquilo...), faltou dizer que não vai acabar a tradição das tolerâncias de ponto na função pública. É que assim o sossego seria completo. Já o sacana do Macário Correia, parece que não quer colaborar...: http://www.youtube.com/watch?v=ItFoiA1TFag
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