domingo, dezembro 07, 2014

Silently, they orbit the Sun, waiting


E volto a "But it won't be soon enough for me" num misto de melancolia, de resignação, de inveja mas também de esperança... afinal seremos aqueles que tornaram possível, aos Newtons do futuro, chegar mais longe.
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A propósito de "Why Orion's launch is the best news for humanity in a long time" e de:
"Herman Melville, in Moby Dick, spoke for wanderers in all epochs and meridians: "I am tormented with an everlasting itch for things remote. I love to sail forbidden seas..."
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Maybe it's a little early. Maybe the time is not quite yet. But those other worlds— promising untold opportunities—beckon.
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Silently, they orbit the Sun, waiting."
E já imagino as televisões no local de partida dando o prime-time às famílias:
"«Ó filho, a quem eu tinha
Só pera refrigério e doce emparo
Desta cansada já velhice minha,
Que em choro acabará, penoso e amaro
Porque me deixas, mísera e mesquinha?
Porque de mi te vás, ó filho caro,
A fazer o funéreo enterramento
Onde sejas de pexes mantimento?»"
Ou ao BE da altura:
"- «Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
Cüa aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!"

Algo que escapa aos Muggles (parte I)

Tendo acabado de escrever "Ter razão antes do mainstream é tramado" onde referi, a propósito da agricultura e sem falar no vinho:
E comecei a recordar o poder da etiqueta MADE IN PORTUGAL:
Entretanto... encontrei este texto "Portugal’s climate and lifestyle draw funds to education and healthcare":
"Consultants at McKinsey estimate providing educational services to foreign students could be worth €1.4bn a year to Portugal by 2020, double the current export earnings of the wine or cork industries and close to those of the footwear sector, three traditional pillars of Portuguese exports.
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Similar potential is seen for services such as healthcare, retirement villages and the so-called nearshoring of European back-office, marketing and research operations by international companies.
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The qualities that draw foreign students to Portugal hold true for potential consumers of other services. Well-qualified doctors and nurses and a welcoming culture are viewed as the basis for building an export industry in medical treatment and convalescence.
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Potential is seen in developing retirement homes and sports training facilities for foreigners. “Imagine a Danish person having their hip replaced in Portugal and being able to walk on the beach as they recover,” says Prof Santa-Clara."
Os Muggles têm dificuldade em perceber que a economia é muito mais do que controlar custos, é magia, é narrativa, é nicho, é diferenciação.
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O sonho dos Muggles era voltar ao escudo... isso fica para a parte II.
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Continua.

Ter razão antes do mainstream é tramado

Ter razão antes do mainstream reconhecer que é o certo... é um azar danado!
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A resposta à pergunta: Qual foi o melhor ministro socialista, segundo o autor deste blogue? (a pergunta correcta seria antes "qual o menos mau?" mas adiante)
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A resposta está nos arquivos, um ministro quase tão mal visto pelo seu próprio partido (julgo que era independente) como pela oposição: Jaime Silva, ex-ministro da Agricultura. Prova aqui: "Comandar o destino" (Outubro de 2009)
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Em Maio de 2008 este blogue defendia um ministro socialista de Sócrates contra a oposição e contra os próprios socialistas em "Pensamento estratégico"
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Em 2010 o discurso dos coitadinhos, o discurso dos agricultores-funcionários-públicos-encapotados da CAP ainda dominava o mainstream "Na direcção certa".
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Hoje, apesar dos socialistas do CDS que ocupam a pasta da Agricultura, e que tanto criticavam Jaime Silva, assistimos ao triunfo da estratégia por ele apoiada no ministério da Agricultura, recordo o que se escrevia então:
""Diospiro, figo kiwi, baga de sabugueiro e flores de ar livre são produtos considerados estratégicos para Portugal pelo Ministério da Agricultura.[Moi ici: O quanto o ministro foi atacado, criticado e gozado por causa disto]
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"Questionado pelo Expresso, o Ministério da Agricultura explicou, por escrito, que "as fileiras estratégicas são aquelas que, tendo elevado potencial de desenvolvimento sustentado, associado a factores de mercados (competitividade), climáticos, ambientais e naturais, se encontram num nível de aproveitamento insuficiente face às suas potencialidades.""
Ontem, li que a ministra da Agricultura disse "Cristas quer colar a Portugal o rótulo de país da "joalharia da agricultura"".
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Alto e pára tudo!
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Joalharia?!
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Segundo a wikipédia: Joalharia é a arte de produção de jóias que envolve todos os aparatos ornamentais, tipicamente feitos com gemas e metais preciosos.
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Ou seja, uma metáfora para significar que o que a agricultura produz é algo de precioso, é algo de valioso. Para ser valioso, tem de ser escasso...
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Eheh Jaime Silva deve estar a rir-se com as voltas que o mundo dá:

Esta semana tive o gosto de moderar um debate em Paredes, ao meu lado esquerdo estava um produtor de framboesas. Durante a minha preparação para o debate li:
"Portugal é um país com algumas características muito boas e que se aplicam na perfeição ao cultivo de framboesas: muito sol e muito frio. O sol e o calor são necessários para o amadurecimento, que vai influenciar em larga escala a qualidade das framboesas. Já o frio que temos no Inverno proporciona o choque térmico, o que influencia a durabilidade e consequentemente também a qualidade do produto. Desta forma conseguimos produzir em épocas do ano em que o Norte da Europa não consegue, por lá ser demasiado frio nessas alturas."
O que me escapou na altura e que a metáfora da ministra Cristas apanha muito bem é este ponto "A marca Portugal".
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Joalharia porque é escasso, produzimos quando os outros ainda estão com neve. E escasso porque não é massificado...
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Massificação é o resultado da procura da eficiência a todo o custo e resulta até deixar de resultar. Como o restaurante que é tão famoso, tão famoso que deixa de ser frequentado.
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ADENDA: A verdade cientifica é uma ilusão.


sábado, dezembro 06, 2014

Curiosidade do dia

Desde os meus seis anos que os dinossauros ocupam um lugar mágico na minha mente.
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Depois, por volta dos meus dez anos, o meu pai foi para a universidade estudar. Não sei se foi por essa altura, em que às vezes ditava-lhe os apontamentos dos colegas, ou antes, porque ele tinha o curso de regente agrícola, que ele me fez olhar para esta árvore como fazendo parte da magia:
No jardim da Casa da Cultura em Paredes encontrei, esta semana, vários exemplares de uma árvore que representa uma estratégia super bem sucedida, uma hipótese contemporânea dos dinossauros e que, 65 milhões de anos depois, ainda cá anda. A Ginkgo biloba.
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Ainda segundo o que recordo ter aprendido com o meu pai, é uma árvore muito usada em jardins urbanos porque é muito resistente à poluição.

A velha batota

"Because almost every single business - especially retail, product ones with a physical location - compete on price. They’re under extreme pressure, and often use discounting as a way to drive demand.
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But discounting is a race to the bottom.
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Instead, they should be selling the experience.
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Because there are basically two reasons why people hire service professionals:
1. Technical Skills or Know-How
2. Customer Experience Dealing with You
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Selling services is more difficult than products because you’re selling something intangible and invisible.
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And to be honest, most clients aren’t qualified to properly differentiate between the technical skills of two more or competitors. (IF they were, then they probably wouldn’t need your help in the first place.) It’s not because they’re dumb or naive. It’s just not their area of expertise.
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So people typically buy services if they know, like, and trust you. Of course you need to be competent, demonstrate expertise and can hopefully accomplish what you say. But people still largely buy based on the experience in dealing with you, and not because of the specific features you provide."
Trechos retirados de "How to "Sell the Experience" & Escape Pricing Pressure"

Shift happens! (parte XI)

 Parte I, parte II, parte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IX e parte XI.
"Strategic work is hard. The labor of constraint identification, judgment, and idiosyncratic language construction is demanding. It seems so much easier to take terms for granted and fall back on the familiar, as most financial commentators and strategy authors do. But the price of this ease is that the logical and mechanical aspects of the firm come to the fore and the value-adding aspects get pushed into the background. The nature of the entrepreneurial judgment - and why the firm exists - gets ignored. Yet the point of strategizing is to create a value-adding BM, not a logical model.
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[Moi ici: A "verdade", nisto da estratégia é muito elástica!!! O que é verdade, não o é por causa de relações lógicas mas por causa da política, por causa do ADN, por causa da nossa identidade] So the one judged true is not so because of logic but because of our politics - a different kind of truth, socially embedded or constructed. Natural language truths arise from our habitus, the circumstances of our lives, not from logic.
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Debate is fine but practice is what matters. The particularization or localization discussion above gets closer to practice than a purely theoretical discussion allows. Practice is often presumed to be the implementation of theory. But theories are always constructed with simplifications, excluding some features while attending to others. Thus no theory can embrace all the issues a practice engages. Several complementing theories or constraints are always necessary to grasp practice’s in-the-world nature. No practice can be adequately evaluated in a single dimension. Put differently, real practice must be evaluated in the world of experience that is never of a single dimension or embraced in the abstract world invoked by a theory. Judgment is always necessary to reasoned practice, a view theorizing tries to deny."
Mais uns trechos de "Business Strategy - Managing Uncertainty, Opportunity, and Enterprise" de  J.-C. Spender.

Persistência

A propósito de "A arma secreta da Science4You", pela leitura do texto, a arma secreta não me parece que seja o respeitável e "connaisseur" senhor inglês.
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IMHO, a arma secreta é a persistência. Quantos "funcionários" aguentariam esta prova?

Os nossos "jihadistas"

Os que comandaram, os que apoiaram a aproximação da PT à Oi e que agora querem que o governo nacionalize a PT, e que agora estão contra o que está a acontecer, lembram-me estes tipos ""O meu iPod ficou sem bateria. Quero voltar", pedem jihadistas".

sexta-feira, dezembro 05, 2014

Curiosidade do dia

Uma forma pouco comum de apresentar as coisas "Pera rocha tem em embargo russo oportunidade para expandir mercado".
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O equivalente a dizer que cair no desemprego é uma oportunidade para mudar de vida e construir uma situação melhor... talvez demasiado nietzschiano...

Mais um exemplo concreto de Mongo

Um exemplo do tipo de empreendedorismo de suporte a Mongo em "Packs" do Ikea são criados por máquinas de Famalicão":
""Havia pouca gente a conseguir fazer projectos à medida do cliente, de raiz, e nós aceitámos esse desafio", sublinha. Estes contratos passam por adaptar equipamentos e maquinaria às necessidades de produção das empresas. [Moi ici: Mongo é isto, longe das séries, interacção, co-criação, customização, protótipos)]
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A ESI não aposta em quantidade. até porque cada um dos contratos tem um valor elevado.
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São projectos que nunca foram feitos. Se chegarmos ao fim e o cliente não comprar, ficamos com uma máquina que não serve para mais ninguém",
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"Não estamos a conseguir dar saída aos projectos que temos em Portugal e é por isso que neste momento limitamos o processo de internacionalizaçào","

Só nos interessa o futuro e o caminho para lá chegar

Isto é tão verdade:
“People facing financial distress need a plan for the future, not to waste time ruminating over the past.”
Recordo um projecto em que participei há anos, em que o novo CEO estava sempre a perder tempo a dizer mal da gestão anterior, estava sempre a pôr sal na ferida.
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Quando uma empresa chama um consultor para intervir, o objectivo não é fazer julgamentos morais sobre as pessoas, o objectivo é perceber qual é o futuro desejado, e o que o distancia da realidade actual e, criar um plano de actuação para fazer a viagem para esse futuro.
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Ás vezes, parece que o gerente tem vergonha da sua quota parte de responsabilidade pela situação actual e, facilmente entra num registo de auto-justificação. Por vezes, é-me difícil dizer abertamente:´
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- Who cares!?
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O que está para trás, está para trás, não tem remédio. Só nos interessa o futuro e o caminho para lá chegar.
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Trecho inicial retirado de "What CNBC’s ‘The Profit’ Gets Wrong"

Treta!

Este texto "Why Germans Work Fewer Hours But Produce More: A Study In Culture" é uma treta completa!
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Bem na linha desta outra treta "Ainda a produtividade luxemburguesa vs a portuguesa".
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O truque está no que se produz!
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Recordar os operários polacos da Fiat em "Não compararás laranjas com maçãs!!!"

Quadratura do circulo

É obra de quem não joga bilhar nem percebe de relações de causa-efeito.
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Quanto mais o salário mínimo aumenta, mais difícil se torna o primeiro emprego dos jovens. Recordar "Para reflexão".

quinta-feira, dezembro 04, 2014

Curiosidade do dia

Uma perspectiva interessante em "Did Japan actually lose any decades?".
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Apesar do PIB cair, o PIB per capita tem crescido porque a população japonesa está a cair mais depressa.
"We’ve previously noted that, between the start of 2005 and the recent consumption tax increase, real GDP per person has grown more in Japan than in the US, Canada, the UK, and the euro area, while Professor Krugman has noted that real output per working-age adult in Japan has tracked the equivalent figures in the US and Europe quite closely throughout the “lost decades”.
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After adjusting for population, real household spending grew more from 1990-2013 in Japan than in every country in our sample except for Sweden, the UK, and US"
Um tema discutido no Twitter há meses.

Prioridades

Quando cheguei ao fim da leitura de "Why Do Customers Choose You?" pensei numa conversa ouvida durante a manhã.
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Um comercial equacionava passar para um estagiário, uma série de tarefas que lhe permitem contactar clientes, conversar com eles, ver o armazém, ver o que estão a comprar e a quem...

Acerca do pricing

"Some think value pricing means how much we can soak a customer for. Some think value pricing means flat fee. Some think value pricing means all-inclusive service packages. Some think value pricing means menu pricing. Value pricing is simply a method to price based on something’s value, not its cost. And that the customer is the ultimate arbiter of value, with whom we must arrive at an agreement on price, before beginning work."
Trecho retirado de "Reflections After 3 Years of Value Pricing"

Shift happens! (parte X)

Parte I, parte II, parte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIII e parte IX.
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Tenho o último livro de Michael Shrage na calha para leitura, contudo, Spender roubou-lhe o lugar na fila com muita pinta!
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Dedicado aos economistas da nossa praça, embebidos no paradigma A e, crentes que o método cientifico e a física newtoniana se aplicam a empresas e pessoas:
"Schrage claims that Blockbuster misunderstood the true nature of innovation: He cites economist Joseph Schumpeter who called successful innovation a feat of will, not intellect. [Moi ici: Um ponto a merecer reflexão profunda] Further, he says the company missed the importance of uncomplicated, cheap, and fast experimentation."

Trecho retirado de "How to Avoid Bad Investments in Good Ideas"

Uma ideia interessante



Uma ideia interessante, qualquer um, poder usar um ecrã público como um painel de comunicação de mensagens.
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Por exemplo, um televisor num café, poder ser usado para passar publicidade do explicador do bairro, da florista da rua, ou das promoções da loja da esquina.
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Por exemplo, um televisor numa escola, poder ser usado para passar mensagens da direcção, de um clube, da cantina, da associação de pais, da ... e, na volta, os próprios alunos podem criar os seus canais!

Para reflexão

Há dias, numa empresa de serviços, os dois gerentes tentavam justificar, perante um consultor financeiro, a contratação de um novo colaborador.
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A contra-argumentação veio logo:
- Se o novo colaborador vier ganhar o salário mínimo, passará a ser um custo permanente de 10 mil euros por ano (6 mil para ele e 4 mil para o estado). Para deixar de ser um custo tem de gerar contrapartidas. Se o novo colaborador produzir 10 mil euros num ano, será que vale a pena contratá-lo? Esses 10 mil euros não poderão ser postos a render de forma mais produtiva? Quanto é que ele terá de render por ano para justificar o custo? 20 mil euros? 30 mil euros? Qual o perfil da pessoa que poderá num ano, na vossa empresa, gerar 30 mil euros? Estará disponível por 6 mil euros por ano?
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Eu, que assistia à cena, estava a assistir à justificação do final deste postal, porque é que, apesar de tudo, é mais fácil, nos tempos que correm, criar emprego industrial. Ao fim de pouco tempo, apesar do que escrevem os catequistas da formação profissional, um operário, ainda que novato, está logo a produzir e a deixar de ser um fardo, se existirem encomendas.

quarta-feira, dezembro 03, 2014