Recentemente numa empresa, quando se falava da importância da comunicação, um dos presentes contou uma estória pessoal que julgo ilustrar bem a relevância do tema.
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Vou tentar ser fiel ao relato:
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"Depois de acabar o curso fui fazer a recruta em Mafra.
Durante a recruta uma das coisas que me surpreendia e não conseguia explicar tinha a ver com os exercícios de corrida.
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Nós, os recrutas, tinhamos entre 23 e 25 anos, e corriamos atrás de um instrutor, um capitão com 35/36 anos.
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No final de cada corrida, nós acabávamos derreados a arrebentar de cansaço e o instrutor acabava fresco como uma alface. Não conseguia perceber como é que isso era possível, até que ... passei a ser instrutor.
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Como instrutor chegava ao fim da corrida fresco como uma alface enquanto que os recrutas acabam a corrida estourados.
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Como instrutor eu podia gerir o meu esforço, sabia que podia acelerar quando quisésse, que até podia parar se assim o entendesse.
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Os recrutas, mantidos na ignorância, sujeitos às ordens dadas em cada momento, sem poderem gerir o seu esforço acabavam como acabavam."
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E se agora fizermos o paralelismo para as empresas...
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Quando os colaboradores de uma organização navegam à vista, ainda que a empresa possa ter uma estratégia, quando a comunicação não se faz e a informação não circula... chegam ao final do dia, do mês, ou do ano como os recrutas.