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terça-feira, junho 22, 2010

Sabemos que o dia começa bem quando...

... às 8h30 da manhã, no arranque do noticiário intercalar do Radio Clube Português ouvimos:
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"A partir de agora horas extra no Estado só se for preciso." (Não acreditam? Basta esperar para ouvir "Só se for preciso" no noticiário que terá passado às 10h.)
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Quer dizer que até agora não tem sido preciso? Ou nem sempre é preciso? Ou...
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Como é que uma costela anarco-libertária em crescimento acelerado não pode deixar de se regozijar com a implosão em curso?

Para reflexão

"Contenção nos salários da Função Pública pode ser "crucial" para reconquistar competitividade"
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"As anedotas da austeridade" ("A austeridade tem as costas quentes. Serve para desviar a atenção de propostas divertidas, mas vesgas, como a eliminação dos feriados do 5 de Outubro ou do Dia de Todos os Santos. Existe para que ninguém repare na notícia jocosa que circula pela CGD: que Mário Lino vai para lá para presidente do Conselho Fiscal das companhias de seguros. Expliquem só, por favor, como é que alguém um dia pode ser competente para administrar a Cimpor, no outro dia a REN e finalmente vá como fiscalista para o universo do banco do Estado? ... Como é que se pode levar a sério a austeridade e os sacrifícios pedidos aos portugueses se a elite oficial deste sítio se continua a comportar assim? A crise não ensinou nada a esta gente que se julga a viver no último andar do Empire State Building. Está. Até um dia cair ")
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"Feriados, pontes e produtividade" (Camilo ainda só está a olhar para o denominador da equação... "Acredito que as deputadas em causa têm as melhores intenções: o aumento da produtividade. Esquecem-se contudo que ela não é apenas função do tempo que se trabalha... mas de 'como' se trabalha. Qualquer bicho careta sabe de cor e salteado as razões da nossa (im)produtividade: não cumprimos horários, planeamos mal, não temos processos, executamos pior... " Camilo esquece-se, ou ainda não alcançou, que mais importante do que o "Como se trabalha" é o "Em que se trabalha". Se não estamos a produzir o que interessa e com o valor acrescentado adequado, é irrelevante trabalhar muito bem.)

sexta-feira, junho 18, 2010

Se não fosse o peso do cuco...

Esta manhã, no vidro para-brisas do meu carro colocaram este panfleto:
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Não foi só no meu carro, foi em todos os carros da rua...
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Ah! Se não fosse o peso do cuco...

sábado, maio 29, 2010

sexta-feira, maio 28, 2010

Sol na eira e chuva no nabal!!!

"“É evidente que não são medidas imediatas, mas o país tem de tomar medidas sérias, concretas, que, sendo dolorosas, têm de o ser para todos sem excepção."
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Que o país tem de tomar medidas sérias, concretas e dolorosas, não há dúvida, basta pesquisar cucos e normandos no blogue.
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E as empresas não têm de se recriar?
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"“Gostaríamos que tivessem sido tomadas outras medidas e que as empresas, principalmente as micro e as pequenas, pudessem continuar a ser ajudadas durante mais algum tempo”"
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Em que é que as ajudas contribuem para a mudança necessária?
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Não serão as ajudas uma forma de evitar, adiar, minimizar a pressão, a motivação, a urgência da mudança necessária?
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BTW, a CIP, ainda na última segunda-feira, não estava a protestar contra o aumento dos impostos?
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Pois, sol na eira e chuva no nabal!!!
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domingo, maio 16, 2010

Para reflexão

"Germans lead gold rush frenzy" o objectivo não é ganhar dinheiro é defender o que se tem, sintoma de descrença e desconfiança. Nunca tiveram um chanceler FDR se não sabiam que estão encurralados e que nem o ouro os vai salvar.
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Os beneficiários dos OEs em cada país são como cucos normandos que açambarcam a riqueza criada em seu benefício à custa da impostação cada vez mais violenta aos saxões indefesos. "Lessons for the U.S. in Greece’s National Meltdown"
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"One in three Greeks works for the government. Government employees enjoy higher wages, more munificent benefits, and earlier retirements than private-sector employees. Civil servants can retire after 35 years of service at 80 percent of their highest salary and enjoy lavish health plans, vacations, and other perks. Because they are so numerous, and because Greece is highly centralized, public-sector unions hardly have to negotiate. They simply vote in their preferred bosses. Some civil servants receive bonuses for using computers, others for arriving at work on time. Forestry workers get a bonus for outdoor work.(Moi ici: Era capaz de jurar que isto também há por cá) All civil servants receive 14 yearly checks for twelve months’ work. And it’s almost impossible to fire them — even for the grossest incompetence.

Public-sector unions are growing in the U.S. More than 50 percent of all union members are now public employees, and their unions have negotiated sweet deals with local, state, and federal governments. As economic historian John Steele Gordon points out, “Federal workers now earn, in wages and benefits, about twice what their private-sector equivalents get paid. State workers often have Cadillac health plans and retirement benefits far above the private sector average: 80 percent of public-sector workers have pension benefits, only 50 percent in the private sector. Many can retire at age 50.” While private employers were shedding jobs during the recession, state and local governments hired 110,000 new workers." (Moi ici: Picanços e Avoilas are everywhere)
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A propósito da distribuição dos sacrifícios por todos: Quantos funcionários públicos estão no desemprego? "Impostos só descem se o Estado emagrecer"

domingo, abril 11, 2010

Para reflexão

"China on ‘Treadmill to Hell’ Amid Bubble, Chanos Says" ("The world’s third-biggest economy may need to keep up the pace of property investment because up to 60 percent of its gross domestic product relies on construction, said Chanos. The bubble may begin to “run its course” in late-2010 or 2011, he said in an interview on “The Charlie Rose Show” that will air on PBS and Bloomberg TV.
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China is “on a treadmill to hell,” said Chanos, who said in January the nation is Dubai times a thousand. “They can’t afford to get off this heroin of property development. It is the only thing keeping the economic growth numbers growing.”")
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"Corte de salários na função pública é “inevitável”" (Moi ici: Não vai ser decisão política, vai ser decisão matemática)

sábado, março 27, 2010

Iceberg? Prefiro mais da imagem do verdelhão

"Vieira da Silva lembrou que a recuperação da economia está dependente das indústrias de bens transaccionáveis, com capacidade de exportar, mas na actual situação as empresas com esse potencial (oito por cento do total) representam apenas a parte emersa do iceberg. Para o ministro, é no desenvolvimento deste segmento que está "a base de boa parte do sucesso" da economia do Norte e do país."
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Prefiro a imagem do verdelhão.
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As PMEs produtoras de bens transaccionáveis são os verdelhões que têm de alimentar o cuco (Estado e empresas do regime).
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Texto retirado daqui.

terça-feira, março 09, 2010

Abençoada Grécia

"Analysten zeigten sich besonders über diesen Teil des Sparplans enttäuscht. „Wir denken, dass das zu vorsichtig ist“, sagte Tullia Bucco vom Bankhaus Unicredit."
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"As such he thinks Portugal will probably lose its A- rating from S&P.
Sovereign risk, it seems, is still alive and kicking…"

Sei o que não me disseste na última campanha eleitoral

Atenção ao que se diz a partir dos primeiros 50 segundos:
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Bastou uns meses para passar a ser "Vamos reduzir o défice com mais justiça fiscal"
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Vídeo recordado aqui.

domingo, fevereiro 28, 2010

Em sintonia

Estas conjecturas:
  • "(1) the emergence of Eastern Europe and China, producing cheap low-skill manufacturing goods; this will have induced an important structural transformation, and Portugal will soon recover from the lost decade. (Moi ici: Este blogue procura relatar exemplos dessas transformações em curso no reino da micro-economia. E apesar de tudo, por aqui, estou confiante, cada vez mais empresas vão descobrindo como apostar na criação de valor e fugir do negócio do preço.)
  • (2) the large increase in the size of the Government sector, in a particularly distortionary fashion; this will have caused important productivity losses, which will last insofar as those distortions stay in place; Portugal may stay lost for long." (Moi ici: O cuco, o peso do cuco.)
Estão em sintonia com o meu pensamento sobre a economia portuguesa.
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quinta-feira, janeiro 21, 2010

Para reflexão

Por cá temos:
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Ontem de manhã na rádio ouvi Manuel Queiró, à saída da reunião com o ministro das Finanças, por causa da negociação do orçamento. Manuel Queiró falou sobre neutralidade orçamental.
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Neutralidade orçamental?!!!
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Neutralidade orçamental!!!
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Quer dizer que para o CDS o nível actual da despesa orçamental está OK, basta manter a neutralidade orçamental!!!

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É por estas e por outras que John Kotter diz e escreve que, para acontecer a mudança é preciso uma burning platform. As pessoas e as organizações (e os países e os seus governos) não mudam por causa de relatórios racionais, claros e transparentes que apelam ao lado lógico. A mudança só acontece quando já não há alternativa. Assim, vamos ter de seguir as pisadas da Grécia (por si me lembro dos povos que arrepiaram caminho a tempo, como os ninivitas) e só quando estivermos no meio do oceano num bote a arder é que vamos perceber que temos mesmo de mudar de vida. Afinal, Medina Carreira era um optimista.

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Para reflexão, por cá temos: “Sem medidas de austeridade, a dívida pública chega a 100 por cento do PIB em 2014, diz FMI” e “Portugal no lote de países que pode entrar em incumprimento num prazo de dois anos

Na Grécia temos: “Custo da dívida portuguesa dispara com efeito de contágio da Grécia” e “Greece worries might be spreading

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Em Espanha temos: “Spain Looks to Broad Talks to Smooth Budget Consensus

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Por cá … neutralidade orçamental… pois!!!

sábado, janeiro 16, 2010

Abençoada Grécia

Hoje encontrei num livro esta citação publicada em 1928:
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"If men define situations as real, they are real in their consequences."
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Daí que este discurso de Manuel Carvalho no Público de hoje em "Os abutres andam por aí" é completamente irrelevante. Faz-me lembrar o discursos do aluno que, com razão ou sem ela, protesta em casa contra os critérios do professor. Por mais que proteste, de nada lhe vale.
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BTW, vale a pena o texto de Vasco Pulido Valente no Público de hoje. Tentar atacar os sintomas, tentar esconder o problema sem querer ir ao fundo, à causa-raiz do problema, é... tão nosso, tão transiente, tão enganador, tão...
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quarta-feira, janeiro 13, 2010

Spin do mambo-jambo

O governo fala na retoma, Cavaco fala na retoma.
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Fazem-me lembrar as experiências viciadas da estatística, dá-se uma ênfase desmedida às boas notícias, às boas possibilidades e, escondem-se as más possibilidades.
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Daí que este artigo de Edward Hugh sirva para chamar as mentes à razão, agora que ocorreram as eleições alemãs e que o governo federal acabou com muitas das pinhas, dos estímulos: "German GDP "Probably" Stagnated In The Third Quarter" e conjugar com "Economia alemã pode esconder mais despedimentos".
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Enquanto isto "acontece" um secretário de Estado ainda fala às rádios em aumento dos salários da Função Pública, go figure!!!

domingo, janeiro 10, 2010

O canário inglês

"When it comes to dealing with the deficit, both main parties are running scared. They are prepared to discuss spending reductions, but only in the way that 1950s Britain talked about sex: not in front of the children. Grown-ups know what's going on in private, but admit nothing in public, lest the little ones are shocked. As a result, there's a gaping hole where honesty should be. Neither side, it seems, has the courage to spell out what must be done to restore credibility. Fearing rejection by voters, they merely hint at it."
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"A shortage of taxes is not the problem. Spending has run out of control. Bear this in mind when you next hear the Prime Minister trying to bluff his way through awkward questions on budget cuts with waffle about additional levies on top-end earners."
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Trechos retirados de "Why is no one telling us the truth about spending cuts?"
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E como escreve Edward Hugh no Facebook:
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"the “snow-ball” effect on debt, i.e. the self-reinforcing effect of debt accumulation (or decumulation) arising from the spread between the interest rate paid on public debt and the nominal growth rate of the national economy. I the average interest rate paid on existing public debt ...is higher than the nominal GDP growth rate then government debt ratios will trend upwards even if both the primary fiscal balance and stock-flow debt adjustment is zero.

This is how financial crises become self fulfilling, and self perpetuating."
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BTW, repararam que Chavez desvalorizou a moeda nacional em 50%?!!!

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Eu também sou um anjinho

"Eu percebo as dificuldades todas: não se pode mexer no câmbio, não se vai despedir funcionários, não se vai reduzir os salários, não se vai subir o IRS, não se vai subir o IVA. E então? O que eu sei é que alguma coisa tem de ser feita, porque se não for, os credores resolvem o problema. Já estão a resolver pelo preço, mas podem resolver pelo volume. O dr. Soares uma vez chamou-me anjinho. Só um anjinho é que fala de privatizações, de reduzir os salários da função pública, de subir o IVA para valores elevados. Mas o que digo é que é preciso um anjinho para acreditar que tudo pode continuar na mesma."
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Trecho retirado de ""Não há verdadeira redução da despesa sem privatização de serviços""

domingo, janeiro 03, 2010

Os cucos normandos em Inglaterra

"For a country to generate sufficient wealth to have good public services it needs most people to work in the private sector and to want to work there. After all, they are the ones who generate the bulk of the taxes to enable us to have generously funded hospitals, schools, police and social services.

Now, as our reports today show, the public sector has become so big and such a generous employer that it is sucking workers out of private companies. More than 20% of the population work for the state — nearly 1m more than when Labour came to power — and it is easy to see why. Most are better paid, have more back-up, are less stressed, have more holidays, work fewer hours, have more days off sick, are less likely to be sacked, retire younger and have better pensions. Many are even given honours for their work for the government.
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Nor do they seem to be bound by the same strictures as those in the private sector. Few have been made redundant and none has undergone a pay freeze, as many people working for private companies have experienced. Last week it emerged that if the public sector had suffered the same restraints as private firms, we would have to pay £11 billion less in taxes from this April."
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O que diriam Picanço e Avoila?

quarta-feira, dezembro 30, 2009

Bilhar amador

""Se a recuperação económica for lenta e fraca [como deverá ser em Portugal], o esforço terá que ser mais acentuado, os impostos aumentam mais e os salários e pensões aumentam menos ou nada", afirmou."
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Ou seja, é proposto isto:
Consequência:
Parabéns! Reforçou um ciclo que já existe e já nos atrofia.
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A Inglaterra vai subir a 1 de Janeiro de 2010 o IVA em 2,5 pontos!!!
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Vai passar de 15 para 17,5%
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Nós por cá estamos com 20% e já foi 21%
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Parece que desta vez os cucos vão mesmo ter de cortar na sua alimentação.
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Trecho retirado do DN.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Á atenção dos lemingues normandos

"Portugal vai entrar em bancarrota? Provavelmente não. Mas a possibilidade de isso ocorrer era praticamente zero há uma década e hoje é bem alta. Uma simples chance em cem de renegarmos as nossas dívidas pela primeira vez desde 1892 é assustadora.
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Como qualquer pessoa afundada em dívidas, Portugal tem duas opções. Uma é ganhar mais dinheiro com um aumento no crescimento económico. Há uma década que Portugal não cresce. A outra é corrigir o défice público, o que nesta altura de recessão só tornaria a vida dos portugueses ainda mais difícil. Se Portugal tem estas escolhas dolorosas só tem de se culpar a si mesmo pela irresponsabilidade do crescimento do Estado e pela acumulação de dívida pública nos últimos 20 anos.
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No mínimo, exige-se aos nossos governantes que tranquilizem os nossos credores com intenções claras, apoiadas por medidas concretas, de controlo das finanças públicas e promoção do crescimento económico. Continuar a esconder o problema dos portugueses, (Moi ici: Ah é para não pressionar os meninos e ferir a sua auto-estima, ou... como o Rendeiro do BPP, eles não escondem o problema, porque eles não acreditam que exista problema, porque o médio-prazo, como já não estarão no Governo, não existe, é para outros.Nunca me esqueço daquele marcador lá em baixo sobre o ministro Pinho. Ou aquele "Acham que a função de um Governo é antecipar uma evolução negativa? Esta também é verdade, não inventei, está aqui.) entretendo-os com telenovelas de insultos na Assembleia da República e temas fracturantes no topo da agenda só levará mais depressa ao precipício."
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Trecho retirado de "A bancarrota na Grécia e em Portugal"