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domingo, agosto 15, 2021

"The solution is not surrendering to the system"

 


"Because industrial systems hate variability. They work to mechanize as many steps as they can, and if forced to use a human, work hard to keep that human within very specific boundaries.

Better to have a three-hour Zoom call where everyone listens to the rules than risk having someone make a mistake, even one with no negative impact. Better to parcel out jobs to the cheapest available cog than depend on a linchpin to make a difference. And better to know in advance exactly what to expect.

The industrial system would rather settle for mediocre than suffer between moments of brilliance and occasional defects.

The solution is not surrendering to the system. It’s to realize that in a competitive marketplace, automating human performance is a shortcut to becoming a commodity. If you can automate it, so can your competitors.

Instead, we have the opportunity to do work that is unexpected, generous and original. It won’t be perfect, it won’t be the cheapest, but it will matter."

 Recordar Agosto de 2016, "Confundir o Estanhistão com Comoditização... suspeito (parte III)" e A importância da interacção.


terça-feira, fevereiro 23, 2021

"In a stagnant economy, economic policy becomes zero-sum"


 "In a stagnant economy, economic policy becomes zero-sum: the situation of some can only be  improved by worsening that of others. This is a recipe for conflict. [Moi ici: Só esta citação já vale pelo artigo todo. A aposta portuguesa no socialismo, à esquerda e à direita, tem promovido acima de tudo políticas distributivas cada vez mais caras, mais caras porque suportam cada vez mais gente, suportadas em cada vez menos riqueza criada proporcionalmente] It is essential to generate sustainable economic growth, instead. 

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Why has UK growth slowed to a crawl? The best analysis I have seen of the determinants of growth is in Windows of Opportunity by David Sainsbury,

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As Sainsbury states, neoclassical economics does not have a theory of growth, because it does not have a theory of innovation. He does: it is driven by innovative businesses. This he calls the “capability/market-opportunity dynamic”. There are four conditions for success: demand for new products and services; activity-specific technological opportunities; firms capable of exploiting those opportunities; and institutions able to support those firms. Growth then is an evolutionary process characterised by trial and error, uncertainty, economies of scale and scope, network externalities, temporary monopolies [Moi ici: Os meus monopólios informaisand cumulative advantage. Historical experience confirms that growth is a race to the top. [Moi ici: Nunca esquecer esta regra - race to the top, subir na escala de valor. Mudar de clientes!!! Mudar de produto/serviço!!!] It means exploiting new opportunities that generate enduring advantages in high productivity sectors and so high wages.

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Sainsbury argues that there are four possible strategies towards innovation: leave it to the market; support the supply of relevant factors of production (science and skilled people); support key industries and technologies; and pick specific firms/technologies/products. He argues that governments should do the second and third, but not the last. [Moi ici: Quanto à segunda, não posso estar mais de acordo, é o "set the table" de Bloomberg. Quanto à terceira, tenha dúvidas. Não basta privilegiar um sector, isso não pode ser feito em abstracto. E quem é que vai aproveitar esse privilégio? Pois, os macacos não voam, trepam as árvores. Quanto à quarta, é típica dos governos socialistas, de direita e de esquerda, picking winners, promovendo o chamado "crony capitalism", o capitalismo da "famíglia", dos amigalhaços, dos donos disto tudo] That can be better left to bankers or venture capitalists. But governments can and must fund science and the development of scientific and other skills and should promote a few broad industries and technologies."


Trechos de Martin Wolf publicados ontem no FT em  “Why once successful countries get left behind”


domingo, novembro 29, 2020

"The alternative is to be idiosyncratic, specific and worth the effort and expense"

Um grande postal de Seth Godin!!! Mesmo na mouche!!! Há tempos tive um diálogo parecido com o tema do postal. Uma organização encomendou-me um texto para o seu site, deu-me o tema, deu-me uma lista de palavras-chave a usar para optimizar a pesquisa SEO e deu-me um número de palavras a atingir.

Indiferente, escrevi o meu texto. Depois, começaram-me a chatear com as palavras-chave que tinham de ser repetidas e que não tinha atingido o target de  número de palavras. a partir daí senti-me que entrava no reino do plástico artificial.

"It’s tempting to race to the bottom. The problem is that you might win, and then you’ll have to stay there. Worse, you might try and come in second, accomplishing not much of anything.

Linkbait is a trap, because it brings you attention you actually don’t want.

The alternative is to be idiosyncratic, specific and worth the effort and expense. What would happen if you made something important, breathtaking or wonderful? The race to the top is not only more satisfying, it’s also more likely to work.

And then you get to live there. Doing work you’re proud of, without excuses."

Trecho retirado de "More popular (and cheap, too)

segunda-feira, agosto 13, 2018

Em vez de apelar à culpa dos consumidores

"Bem sei que é uma utopia, que o mercado é global, que a concorrência é selvagem e não contempla lirismos e que as grandes superfícies não se distinguem propriamente pelos seus valores humanistas. Mas fechar os olhos e pensar que o vinho, ou as batatas, ou as couves, ou a carne, ou o leite são produzidas sempre da mesma maneira e com custos mais ou menos certos, como numa fábrica, também não nos ajuda. Quanto menos quisermos pagar, pior beberemos e comeremos. Não há milagres."
Há algo neste texto que me faz torcer o nariz.

Quem conhece este blogue sabe que ele tem como uma das suas imagens de marca o defender o trabalhar para aumentar os preços, para fugir à race-to-the-bottom. Por isso, pregamos o Evangelho do Valor! Por isso defendemos a subida na escala de valor.

Nunca, mas nunca defendi que o caminho para esse aumento de preços passe por apelar à bondade dos clientes, ou por lhes lançar culpas para que pelo remorso aceitem preços mais altos. Pelo contrário, nas empresas nunca me farto de usar esta linguagem que se segue:
"E os clientes são como nós consumidores, a menos que sejam obrigados a recorrer a um monopolista, são egoístas, pensam no seu interesse próprio."
Assim, só há uma forma de fugir do rolo compressor dos preços cada vez mais baixos e aspirar à race-to-the-top, mudar de uma estratégia baseada na quantidade produzida e na eficiência e, apostar na diferenciação.

Uma fábrica pode não ser um negócio a céu aberto, mas também tem os seus infortúnios do clima. Ontem, durante uma caminhada passei pelo espaço onde em tempos foi uma empresa que visitei como técnico, quando era responsável pela qualidade e apoio a clientes de uma empresa onde trabalhava. Muitos anos depois soube que essa empresa tinha fechado porque, depois de um avultado investimento para entrarem num novo mercado, uma alteração tecnológica tornou esse investimento obsoleto.

Um stand de automóveis pode ou não ser um negócio a céu aberto, mas também tem os seus infortúnios do clima.
Muitas vezes dou o exemplo de uma responsável da qualidade com quem trabalhei e que hoje vive no Canadá. O marido tinha um stand e a vida corria bem. No interior havia muita procura por jipes e essa era a sua praia. Houve um ano em que um governo Guterres olhou com um misto de inveja e de gula para a venda de jipes e criou uma lei orçamental que matou o negócio.

Em vez de apelar à culpa dos consumidores, os produtores devem abandonar uma visão de produção como vómito, industrial ou agro-industrial, e apostar na arte, na diferenciação, na autenticidade.

Em vez de apelar à culpa dos consumidores, os produtores devem trabalhar para educar o gosto dos futuros clientes. Beber vinho é como ouvir música clássica, tem de se começar por temas mais populares e subir na complexidade.

E como aprendi com um texto de 1906 de um tal Schumpeter, cuidado com aquilo a que chamam lucro. Uma parte desse suposto lucro é o custo do futuro.

Trecho inicial retirado de "O negócio do vinho é feito a céu aberto, mas os preços são de fábrica"

sexta-feira, julho 13, 2018

"A race to the top"

"A race to the top, one that doesn’t happen simply because you announced you’re going to try harder. It happens because you invest in training, staff and materials to make it likely you can actually keep that promise."

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  • race to the top
  • race to the bottom

sábado, abril 15, 2017

'Worth it' is a fine goal"

"Sort by price is the dominant way that shopping online now happens. The cheapest airline ticket or widget or freelancer comes up first, and most people click.
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It's lazy for the consumer. If you can't take the time to learn about your options, about quality, about side effects, then it seems like buying the cheapest is the way to go--they're all the same anyway, we think.
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And it's easy for the producer. Nothing is easier to improve than price. It takes no nuance, no long-term thinking, no concern about externalities. Just become more brutal with your suppliers and customers, and cut every corner you can. And then blame the system.
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The merchandisers and buyers at Wal-Mart were lazy. They didn't have to spend much time figuring out if something was better, they were merely focused on price, regardless of what it cost their community in the long run.
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We're part of that system, and if we're not happy with the way we're treated, we ought to think about the system we've permitted to drive those changes.
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What would happen if we insisted on 'sort by delight' instead?
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There are differences, and sometimes, those differences are worth what they cost.
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'Worth it' is a fine goal.
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What if, before we rushed to sort at all, we decided what was worth sorting for?
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Low price is the last refuge of the marketer who doesn't care enough to build something worth paying for.
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In your experience, how often is the cheapest choice the best choice?"
A fazer lembrar esta figura sobre o trabalho de Pine & Gilmore e a "experience economy":
De um lado o "saved" do outro o "well spent" tal como o "price vs delight".

Trechos retirados de "'Sort by price' is lazy"