Mostrar mensagens com a etiqueta queines ou caines. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta queines ou caines. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, maio 17, 2011

MEDO!!!

Primeiro esta recordação sobre a treta que é o cálculo do PIB:
.
 "If Washington spends $1 a year on a bureaucrat’s salary, for example, GDP numbers will register growth of exactly $1, whether or not the employee has produced any value for that money. By contrast, if a firm pays an engineer $1, that $1 only shows up in the GDP if the engineer produces $1 worth of stuff to sell. This distinction biases GDP numbers—and the policies based on them—toward ever-increasing government spending."
.
Se o Estado gastar dinheiro a abrir buracos e gastar dinheiro a seguir a tapar esses buracos... o PIB sobe... treta!
.
Assim, quando leio "Portugal tem de crescer a curto prazo para enfrentar elevados juros, diz João Proença" fico logo com medo que volte a receita de sempre... o cainesianismo tuga!!!
.
Acerca do efeito multiplicador dos estimulos:
.
"Also, the Zandi and Phillips models are based on the Keynesian view that government spending produces recovery. According to that theory, $1 in government spending produces substantially more than $1 in growth, a phenomenon known as the “multiplier effect.” The Goldman Sachs study assumes a multiplier greater than three—i.e., more than $3 in additional GDP for each dollar of government spending. But a review of the empirical literature reveals that in most cases a dollar in government spending produces less than a dollar in economic growth. And these findings often don’t even take into account the impact of paying for that government dollar via increased taxes.
.
The Harvard economists Robert Barro and Charles Redlick estimate that the multiplier for stimulus spending is between 0.4 and 0.7. In another study, the Stanford economists John Taylor and John Cogan concluded that the stimulus package couldn’t have had a multiplier much greater than zero."
.
Fica bem recordar as palavras de Wim Kok, ex-primeiro-ministro holandês feitas há exactamente 2 anos ao jornal Público:
.
"As medidas tomadas até agora de estímulo à economia são as mais correctas?


Sim. Não se trata apenas de colocar dinheiro na economia, mas de pensar como vamos pagar as dívidas assim que os mercados começarem a funcionar. Neste aspecto, vejo algumas diferenças na União Europeia. Penso que a Alemanha e os países escandinavos estão mais inclinados a considerar o futuro e a pensar no que devem fazer quando chegar a recuperação. Não quero especificar, mas alguns países põem muito ênfase no "estímulo, estímulo, estímulo" e não conseguem saber se essas medidas vão funcionar quando a economia crescer. E alguns desses países já têm défices elevados.


Como Portugal.


Sim. Penso que é preciso fazer um equilíbrio entre os pacotes de estímulos e as medidas que é preciso tomar depois da crise. Se isso não acontecer, haverá problemas durante muito tempo. Aumentar a dívida não será um problema apenas para o Governo, os cidadão terão de a pagar de uma forma ou de outra."

segunda-feira, março 21, 2011

Isto é, cada cavadela... minhoca!!!

Este é um dos problemas de uma economia socialista habituada a viver encostada ao Estado.
.
A economia dos funcionários públicos e pensionistas e reformados, por definição, vê a sua fonte de rendimento vir do Estado.
.
O que é realmente estranho na economia socialista portuguesa é que, a economia de bens não-transaccionáveis, em vez de encolher, em vez de se reformular, em vez de mudar de vida, consegue prolongar a sua existência com dinheiro do Estado impostado aos contribuintes.
.
Como esse dinheiro é aplicado em investimento não reprodutivo... o ciclo acelera de cada vez que cumpre uma volta por que é preciso mais dinheiro e há cada vez menos consumo.
.
Em plena crise, com um excesso de casas para venda "Pacote de incentivo à reabilitação urbana".
.
Por outro lado, entidades como a AEP metade da semana falam da necessidade de promover a economia de bens transaccionáveis para na outra semana negociarem estes apoios: "AEP diz que novas medidas vão dinamizar decisivamente sector da construção".
.
Por outro lado, o governo ora escreve para a UE "... we will contribute to the recovery of the private sector savings rate by implementing a comprehensive set of measures.
These measures, resulting from joint technical work by the Ministry of Finance and Banco de Portugal, will involve (i) promoting financial education and literacy, including by bringing together all the involved public and private entities and by ensuring coherence between the individual initiatives in this area; (ii) facilitating savings decisions, including by encouraging households’ automatic savings; (iii) upgrading the attractiveness and promoting the access to the existing financial savings products and the supply of new ones; and (iv) incentivizing households’ and financial institutions towards prudent management of indebtedness, thus also contributing to financial stability." Ora negoceia pacotes de estímulo para a construção civil, travestida de reconstrução, que, segundo o presidente da AEP "Conforme salientou, a aplicação às receitas do arrendamento urbano da mesma taxa liberatória de uma aplicação bancária é essencial “para estimular as pessoas a, em vez de porem as suas poupanças nos bancos, as investirem no mercado imobiliário e no arrendamento”. "
.
Isto é cada cavadela minhoca!

segunda-feira, novembro 22, 2010

Estimulogia

A estimulogia Krugman-Keynesiana gera coisas como esta "Docentes do privado temem ser atirados para o desemprego", os apoios (os estímulos) retiram a motivação para mudar de estratégia, para mudar de clientes-alvo, para revolucionar, para re-estruturar.

quarta-feira, setembro 15, 2010

De que é que estavam à espera?

"No entanto, infelizmente, a gestão da procura ao estilo keynesiano também não é o medicamento certo, nem pode o governo ser sempre o empregador de último recurso. Se os cortes de impostos elevam a produtividade a longo prazo, já a expansão do sector governamental dificilmente pode ser vista como uma receita para a vitalidade económica. Certamente que há muitas actividades numa economia de mercado em que pode ser útil o governo empreender, mas uma orgia frenética de estímulos no pacote de despesas não leva a uma discussão racional de quais devem ser essas actividades. E claro, isto traz novamente o assunto da cada vez maior dívida nacional."
.
Estimular a produção de infraestruturas relevantes para a economia que está a expirar, a economia da massificação, nunca nos poderá levar longe.
.
Trecho destacado de "Por que é que os EUA não estão a funcionar"

quarta-feira, agosto 04, 2010

quarta-feira, julho 28, 2010

Cainesianismo abatido pela demografia?

Depois de Edward Hugh e Claus Vistesen abordarem e disseminarem o tema, eis Bill Gross de volta ao tema:
.
.
"Demographics – or in this case population growth – is so long term in its influence that economists and observers are inclined to explain the functioning of economic society without ever factoring in the essential part that it plays in growth. Production depends upon people, not only in the actual process, but because of the final demand that justifies its existence. The more and more consumers, the more and more need for things to be produced. I will go so far as to say that not only growth but capitalism itself may be in part dependent on a growing population."
...
"The danger today, as opposed to prior deleveraging cycles, is that the deleveraging is being attempted into the headwinds of a structural demographic downwave as opposed to a decade of substantial population growth. Japan is the modern-day example of what deleveraging in the face of a slowing and now negatively growing population can do."
...
Anda na minha cabeça uma teoria mal amanhada que me impele a fazer o paralelismo com a queda do Império Romano e o colapso demográfico que se lhe sucedeu.

quinta-feira, julho 08, 2010

E o que tem sido a economia portuguesa favorecida pelo centralismo dos governos?

"But let's be honest here. Nothing is being stimulated. All that's happening is that the government is taking over more and more of the economy, so as to keep more and more of it "moving" by centralized dictat. If that's the goal, then so be it, but to think that somehow demand is magically being created is silly."
.
"Let's Be Honest About What "Stimulated Demand" Really Means"

domingo, abril 18, 2010

Para reflexão

""2011 Will Be Worse Than 2008""
.
.
Depois da Gripe das Aves, da Gripe A, do Aquecimento Global, dos terramotos provocados pelo sexo e pelos americanos... agora esta estória das cinzas islandesas... Onde pára a ciência?
.

"Air France, Lufthansa Test Flights as Air Ban Is Extended"
.
"Iceland volcano: Test flights carried out by KLM and Lufthansa"
.
So nanny-state like!

Cainesianismo tonto de jogador de bilhar amador.

Leio "Romer: ‘It’s Aggregate Demand, Stupid’" e não consigo deixar de me surpreender com o que leio:
.
"“The overwhelming weight of the evidence is that the current very high—and very disturbing—levels of overall and long-term unemployment are not a separate, structural problem, but largely a cyclical one. It reflects the fact that we are still feeling the effects of the collapse of demand caused by the crisis. ...
.
It doesn’t have to be this way, she argued, essentially making the case for more government stimulus to help the economy. “We have the tools and the knowledge to counteract a shortfall in aggregate demand."
.
Nem por um minuto passa pela cabeça desta gente que a oferta pode estar calibrada para um nível de procura que era irrealista e insustentável, com base no endividamento fácil e numa economia de especulação imobiliária...
.
Nem por um minuto passa por esta gente que pode ser necessário alterar a estrutura da oferta e re-afectar dinheiro e pessoas para outras áreas da economia.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Fora isto, tudo bem!

É sempre bom estimular com dinheiro dos contribuintes portugueses as economias dos países onde se fabricam os automóveis que os portugueses compram.
.
Além disso, contribui para o endividamento externo e para o agravamento da balança comercial.
.