Imaginem a produção de uma linha de fabrico ao longo de um mês (com dois turnos).
A amarelo, o tipo de produto produzido naquele turno (há produtos mais fáceis de produzir do que outros, há produtos com falhas da fase de concepção que nunca foram corrigidos na fase de industrialização).
A verde, as avarias que ocorreram na linha.
A azul, os turnos em que a produção foi afectada pela falta de pessoal (pessoas que resolveram faltar sem aviso prévio e que, por isso, não puderam ser substituídas)
A laranja, os turnos em que a produção foi afectada por falta de matéria-prima (fornecedores e/ou subcontratados) atrasaram-se na entrega de material para produções previstas.
Muita gente tem tendência a olhar para cada um destes eventos como
o assunto, como
o desafio, como
a preocupação. Eu, recordo Juran e concentro a atenção nos problemas crónicos:
Melhoria a sério só acontece quando atacamos os problemas crónicos. Não adianta olhar para cada um dos eventos isoladamente, não adianta culpabilizar um trabalhador porque faltou sem avisar, ou um subcontratado porque não cumpriu uma promessa. O que é que
no meu sistema permite e até fomenta este tipo de comportamentos?
Lembrei-me agora de um tweet que vi esta manhã: