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sexta-feira, junho 05, 2020

Colapso do meio-termo e a polarização do mercado


O capítulo 4 - "The Collapse of the Middle" do livro “Remarkable Retail” de Steve Dennis foi uma revisão de temas que são tratados neste blogue quase desde o seu início.
"As we take a closer look, however, we start to see what I first explored in a 2011 blog post as the “death of the middle.” Then, a couple of years later, I began referring to this phenomenon as “retail’s great bifurcation” — a title later borrowed for an excellent Deloitte study, which I will discuss below."
Aqui no blogue a primeira vez que se escreveu sobre a morte do meio-termo - o stuck in the middle - e a polarização dos mercados foi em Abril e Maio de 2006 - Porque não podemos ser uma Arca de Noé! (II).
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What we see, on the one hand, is that many retailers that are strongly focused on the value end of the spectrum—i.e., great prices, extensive merchandise assortments, and a highly convenient and efficient buying experience—are growing both sales and number of stores. At the other end of the spectrum, many brands that focus on offering unique products, more personalized service, and a more upscale and distinctive shopping experience are also gaining share and continuing to open more locations.
As the chart above illustrates, the problems in physical retail (and in troubled brands more broadly) are highly concentrated among those retailers trapped in what I call the boring, undifferentiated middle, or what Deloitte labels, somewhat charitably, “Balanced.”[Moi ici: O mesmo padrão por todo o lado, não é só no retalho físico, é em todos os sectores económicos ]
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What Deloitte found was that high-income households have captured a disproportionate share of income growth in recent years. Indeed, the rich are getting richer, as the top 20 percent captured over 100 percent of income growth between 2007 and 2015.
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For most Americans, however, the outcomes are quite different. They are downright depressing. For 80 percent of households, income growth has either declined or remained stagnant, while costs of non-discretionary expenses like healthcare, education, and other household essentials continue to increase, often markedly.
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The implications for retail are significant. As both discretionary income and overall wealth have risen sharply for the affluent class, many are spending their gains on both products and services, often trading up to ever more expensive items. At the other end, for the other 80 percent who are getting squeezed harshly, total spending power has declined. As a result, their sensitivity to prices and stretching their dollars even further has greatly increased.
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Department stores in particular have been swimming in a sea of sameness for decades. Now they are drowning.
The retailers that are struggling typically have both strategic and executional issues. From a business design standpoint they often sit in the middle of the price spectrum, offering neither great product value and convenience nor anything unique from a product, experience, or service standpoint. They sell fairly average “safe” products to the great masses of the population. A little bit of everything for everybody, nothing that special—or remarkable—for anybody. [Moi ici: A agonia de quem vende para o Normalistão quando o mundo está a ficar cheio de tribos. O nosso velho Estranhistão, ou Mongo]
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These brands act like they are still in business. They think that some customers still really care whether they stay or they go.
I see dead brands. And they don’t even know they’re dead."[Moi ici: Recordo a metáfora do Rádio Clube Português ]

quinta-feira, abril 10, 2008

The Coming Collapse of the Middle Class

Acabo de viver um momento importante, para a minha capacidade de compreender um pouco melhor o que se passa na sociedade.
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Depois deste momento, julgo perceber melhor porque é que tanta gente tem problemas financeiros, porque é que cada vez mais famílias vão à falência, porque é que apesar da crise, cada vez mais gente pede dinheiro emprestado aos bancos.
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Esta "lecture" é do outro mundo, os gráficos mostram porque é que a família dos anos 60, em que só um elemento do casal trabalhava, tinha um nível de vida superior, ao das famílias actuais em que dois elementos trabalham... impressionou-me a sério.
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Impressiona ver como é que a estrutura da despesa das famílias mudou completamente. Nos anos 60, sobretudo despesas que não amarravam as pessoas, hoje despesas que prendem, que aprisionam que não podem ser evitadas.
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Fica muito mais fácil perceber a evolução da natalidade... basta comparar a taxa de falência das familias com filhos, com a taxa de falência das famílias sem filhos.
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Interessante a ideia de que uma casa próxima de uma boa escola pública tem logo um valor superior.
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Interessante a ideia final de que se num casal: nenhum perder o emprego, não tiver um problema de saúde e não se divorciar já se é "sort of rich". Agora se uma destas três coisas acontecer...
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IMHO, vão investir quase 60 minutos a ver esta apresentação, mas vale a pena, fica-se com uma outra percepção do mundo.
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A "lecture" a sério começa ao minuto 4:45