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quarta-feira, agosto 31, 2011

Vitrinismo e #krugmanstimulus

Neste postal "Separam-nos várias décadas de pensamento" escrevi:
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"Quanto mais nos afastarmos da venda de coisas (operand resources) e nos aproximarmos da venda de operant resources, sobrepostos sobre operant resources, sobrepostos sobre outros operant resources que por sua vez assentam sobre operand resources, melhor para todos nós como sociedade."
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Voltei a recordar este texto no passado fim de semana.
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Profissão: Vitrinista!
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Vitrinista? Bah!
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Come on! Qualquer pessoa sabe montar uma montra...
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Sabe mesmo?
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E quando se quer um trabalho profissional? E quando se quer uma máquina de seduzir e atrair clientes e fazê-los entrar?
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Gostei de ler no passado Sábado na revista "Trabalho & Lazer" do semanário Sol o artigo "Ver as montras" com a vitrinista Helena Prista.
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Neste artigo de 2009 "A estilista que escapou da crise dedicando-se a fazer montras" encontro este texto:
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"Até que a crise da indústria têxtil lhe caiu em cima. Foi dar aulas para o Cenatex depois de a multinacional C&A ter começado a colocar na Turquia as encomendas que faziam cá.
Mudou a agulha e criou um curso de vitrinismo, usando os conhecimentos adquiridos em Paris a fazer decoração de stands para a Première Vision.
O curso foi um sucesso ..."
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É isto que os #krugmanstimulus impedem que ocorra. A renovação, a reinvenção, a saída por cima. Os estímulos à economia mantêm o status-quo dos beneficiados em banho-maria à custa de todos os outros que mais tarde ou mais cedo vão ter que ser impostados.
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BTW, não ficava melhor uma visão mais curta e directa como "Desenhamos montras que vendem!" em vez deste texto genérico?