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domingo, fevereiro 14, 2010

Vamos viver tempos interessantes, mesmo!

Há dias escrevi este postal "Vamos viver tempos interessantes".
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Hoje, encontrei dois textos que me fizeram voltar a recordar o tema e, a imaginar a revolução que aí vem...
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Num país de matriz protestante "Lost in Transit":
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"Unless Gov. David Paterson and the Legislature find a fix, there will be drastic cuts in service: longer waits, overly crowded buses and trains, dirtier subway stations and more frequent breakdowns. Students will not have free passes to school and disabled riders would have less service."
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Num país de matriz católica "La indigencia municipal":
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"Pagan cuando pueden y lo que pueden, y con un claro orden de prioridad, puesto que no hay para todos: primero las nóminas de los funcionarios, luego los servicios básicos, y, entre éstos, primero los de carácter social, después los gastos corrientes que garantizan el funcionamiento diario de las dependencias municipales, por último a los proveedores. Entre las empresas proveedoras, antes se procura pagar a las más pequeñas que a las más grandes (como por ejemplo Iberdrola), las cuales, en teoría, tienen más capacidad de aguante. Según este orden tácito de prelación en los pagos municipales en tiempos de crisis, el primer síntoma de alarma es el retraso en el plazo de pago a los proveedores, y el último, el que avisa del colapso inminente, es cuando surgen dificultades para abonar el salario a los empleados públicos."

sábado, fevereiro 13, 2010

Serão cândidos?

"A estratégia de redução do défice orçamental está refém do crescimento económico dos próximos anos. Apesar de o Governo ter algumas cartas na manga ao nível do controlo da despesa, quase metade do corte vai ser conseguido com a esperada expansão do PIB e o respectivo efeito nas receitas fiscais.
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Esta é uma das conclusões que é possível retirar das linhas centrais do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), apuradas pelo Negócios, que o Governo vai enviar para Bruxelas. "
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Este último parágrafo da citação dá que pensar, que os governos queiram encher chouriços e enganar os papalvos do burgo e de Bruxelas, OK. Não sei é se os donos do dinheiro que precisamos que nos seja emprestado vão ser tão cândidos e acreditar em todos os documentos oficiais, já que:
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"Portugal, com uma variação nula do PIB no quarto trimestre do ano passado, pode ter entrado naquilo que poderá ser a tendência da economia no pós-crise mundial: estagnação ou crescimento muito lento, em linha com o que acontece no resto da Europa"

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Como vai ser para os pagar?

Leio isto sobre o Reino Unido "'Tidal wave' of business failure feared as tax help scheme ends", e pergunto, e por cá?
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Os milhões que foram emprestados às PME's em 2009 foram isso mesmo, emprestados. Como vai ser para os pagar? Com a retoma da economia?

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Tempos interessantes

"O dia em que Portugal se tornou na nova "presa dos mercados""
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"Cortes a sério" (Peres Metelo é um optimista: "Entre 2008 e 2009, o défice saltou dos 4456 milhões de euros (2,7% do PIB) para os 15 367 milhões (9,3%). Deste agravamento em cerca de 10 900 milhões, 6500 resultaram da quebra das receitas, devido à quebra do produto. O mais tardar até 2012, a economia terá recuperado desse recuo ao ponto de gerar de novo o nível de receita pública de 2008, sem agravamento de impostos." O governador do banco de Itália prevê no mínimo 4 anos! Portugal, campeão do crescimento anémico da década vai consegui-lo até, o mais tardar, 2012!!! Será razoável?)
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Os juros a praticar pelos bancos nacionais a subir, Upa!Upa! ""

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Quando se afirma algo, pode estar a afirmar-se exactamente o contrário (parte II)

Parte I.
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Apliquemos agora a mesma técnica a alguns títulos do dia:
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Há coisas que quando são negadas... são confirmadas!
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Por isso:
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"Os mercados estiveram “muito focados numa presa. A Grécia parece ter-se desembaraçado [e os investidores] agora viraram-se para outra. Viraram-se para nós”, afirmou, acrescentando que “sem razão”, pois “não temos nada a ver com a Grécia”.
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Assumindo que se tratam de duas economias que estão “nos níveis mais baixos da Europa”, Teixeira dos Santos reiterou que a comparação “não se justifica”."

Vamos viver tempos interessantes

Enquanto os funcionários públicos preparam excursão piqueniqueira a Lisboa, para amanhã, para exigir aumento de salários.
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"Bruxelas poupa a Grécia e agrava juros da dívida portuguesa"
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Este artigo é um exemplo do que aí vem "O problema é o Estado?". Com a falta de dinheiro, o exercício de corte vai começar por estas entidades externas que vivem à custa do orçamento.
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Já agora, convinha que o bispo de Aveiro tivesse umas aulas sobre a situação económica do país. Assim, talvez evitasse a ingenuidade de vir para a rádio dizer banalidades como "O estado tem de apoiar as pequenas empresas!"
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Será que o dinheiro cresce nas árvores?

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Para reflexão e memória futura ou Acordar as moscas que estão a dormir (parte 4) ou Sei o que não me disseste na última campanha eleitoral (parte ??)

"Portugal salta para as manchetes da imprensa internacional"
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"Risco de Portugal dispara nos mercados (act)"
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"España, Portugal y Grecia, que afrontan serias dificultades por la evolución de sus finanzas públicas y no pueden recurrir a la devaluación de su moneda al formar parte de la zona euro tendrán que asumir sacrificios, como una baja de salarios para recuperar competitividad, según el FMI."
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"Juros da dívida disparam com mercado mais apreensivo com Portugal"
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"Risco da dívida portuguesa dispara para valor recorde"
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Eu não cesso de pensar nas mudanças de paradigma que tudo isto vai introduzir na forma como a administração pública costuma ser gerida. Vamos viver tempos muito interessantes.
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Tiro o meu chapéu a quem tão bem geriu a estória das escutas durante o mês de Setembro... Sinceros parabéns!
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Daí aqueles marcadores lá em baixo, pela parte que me toca tentei acordar as moscas que estavam a dormir, quando percebi que era um Baptista a pregar no deserto, optei pelo outro sobre saber o que não foi dito durante a campanha eleitoral e que agora aparece em todo o seu esplendor.

sábado, janeiro 30, 2010

Para reflexão e memória futura ou Acordar as moscas que estão a dormir (parte 45) ou Sei o que não me disseste na última campanha eleitoral (parte ??)

"Greek burdens ensure some Pigs won’t fly" ("On this account, clear differences emerge. The Pigs consist of two quite different groups, with Greece and Portugal in the weakest position because of their lack of domestic savings.")
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"Spartan solutions from Brussels will be fought by Athens" ("Scenario two is a default without bail-out. The EU would refuse financial aid on the grounds that Greece failed to observe EU rules. In this case, the crisis is very likely to spread to Portugal, which is in a similar predicament. Eventually the financial markets might also question whether Spain can ever return to a sustainable path.")
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"Funds flee Greece as Germany warns of "fatal" eurozone crisis" ("dding to worries, Moody's has issued an alert on Portugal's "adverse debt dynamics", saying Lisbon needs a "credible plan" to reduce a structural deficit stuck at 7pc of GDP rather than "one-off measures".
The deeper concern is Spain, where youth unemployment has reached 44pc and the housing bust has a long way to run. Nouriel Roubini – the economist known as 'Dr Doom' – said Spain is too big to contain. "If Greece goes under that's a problem for the eurozone. If Spain goes under it's a disaster," he said.")
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"Facadas no orçamento" ("Torna-se clara a gestão política dos números, em função do calendário eleitoral. Promete-se o impossível, oculta-se a verdade, e revela-se o valor mais elevado de sempre para prometer o início da trajectória descendente. O OE assume um papel de camaleão, mudando de cor para se tornar menos perceptível ou mais evidente em função da conveniência do momento.
Curiosamente, na edição de 29 de Maio de 2009 e face ao andamento desfavorável das receitas fiscais, a «Vida Económica» fez contas e publicou a «sua» previsão de défice para o final desse ano: 9,2%. E ao longo dos meses que se seguiram o nosso jornal manteve uma estimativa de défice entre 9% e 10%, que agora se confirma.
Entretanto, ocorreram três actos eleitorais sem que os partidos políticos, os dirigentes associativos, ou as instituições como o Banco de Portugal, tenham apontado a incoerência ou a falta de verdade na informação apresentada pelo Governo.
A posição de conforto dos governantes face a uma evolução muito delicada é o reflexo de uma sociedade amorfa que não participa, não controla, e não exige.
O maior erro do OE 2010 pode estar aí. A forma como foi concebido e vai ser executado podia bastar - com alguma sorte - para consumo interno, mas não é compatível com o padrão de exigência dos credores externos, de quem nos tornamos cada vez mais dependentes.")
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segunda-feira, dezembro 21, 2009

Á atenção dos lemingues normandos

"Portugal vai entrar em bancarrota? Provavelmente não. Mas a possibilidade de isso ocorrer era praticamente zero há uma década e hoje é bem alta. Uma simples chance em cem de renegarmos as nossas dívidas pela primeira vez desde 1892 é assustadora.
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Como qualquer pessoa afundada em dívidas, Portugal tem duas opções. Uma é ganhar mais dinheiro com um aumento no crescimento económico. Há uma década que Portugal não cresce. A outra é corrigir o défice público, o que nesta altura de recessão só tornaria a vida dos portugueses ainda mais difícil. Se Portugal tem estas escolhas dolorosas só tem de se culpar a si mesmo pela irresponsabilidade do crescimento do Estado e pela acumulação de dívida pública nos últimos 20 anos.
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No mínimo, exige-se aos nossos governantes que tranquilizem os nossos credores com intenções claras, apoiadas por medidas concretas, de controlo das finanças públicas e promoção do crescimento económico. Continuar a esconder o problema dos portugueses, (Moi ici: Ah é para não pressionar os meninos e ferir a sua auto-estima, ou... como o Rendeiro do BPP, eles não escondem o problema, porque eles não acreditam que exista problema, porque o médio-prazo, como já não estarão no Governo, não existe, é para outros.Nunca me esqueço daquele marcador lá em baixo sobre o ministro Pinho. Ou aquele "Acham que a função de um Governo é antecipar uma evolução negativa? Esta também é verdade, não inventei, está aqui.) entretendo-os com telenovelas de insultos na Assembleia da República e temas fracturantes no topo da agenda só levará mais depressa ao precipício."
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Trecho retirado de "A bancarrota na Grécia e em Portugal"

domingo, novembro 29, 2009

Espanha, Espanha, Espanha (parte III)

"Economist tries realism as Zapatero refuses to cure Spanish economy"
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Preocupante a abordagem comum... e recordar a nossa ligação umbilical, o peso na balança comercial, e a dimensão espanhola... o dominó, o canário espanhol.

Espanha, Espanha, Espanha (continuação da saga)

Setembro de 2007, estação de caminho de ferro de Vila Franca de Xira, compro o Diário Económico.
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Apanho o suburbano para a Azambuja e sentado leio uma frase que me surpreendeu de tal maneira que nunca mais a esqueci e que "imortalizei" num marcador que infelizmente muito tenho de usar "desde que ouvi o ministro pinho dizer que a crise financeira não afectará a economia...,"
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Por que recordo isto?
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Por causa de mais uma falha do Grande Geometra "Emirados Árabes Unidos foram grande aposta do ministro Manuel Pinho"
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O ministro que queria que Portugal exportasse carne de vaca para a Índia!!!

sexta-feira, novembro 20, 2009

Sei o que não me disseste na última campanha eleitoral (parte VII)

Estava escrito nas estrelas...
Apesar do estado a que isto chegou, Ana Avoila na TSF defende que os salários na Função Pública devem ser aumentados em 5%.
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Pois...

Para arqueologia futura

Um dia, num futuro distante, hei-de voltar a este postal para responder às gerações que ainda não nasceram quando estas me perguntarem:
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"- Quando foi? Quando é que as moscas começaram a despertar?"
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Ontem à noite na SIC-N, A. Nogueira Leite e João Duque avançaram com a possibilidade do pagamento do 13º mês ou do mês de Dezembro aos funcionários públicos não poder ser feito. Quase ao mesmo tempo na RTPN Manuela Arcanjo dizia, sobre o mesmo tema "... vai ser brutal, eu gostaria de não estar cá"
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Hoje, os jornais já não conseguem esconder a realidade:
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"Loucos e falidos" quem desconfiar da sanidade deste título tem de ler o último parágrafo deste artigo "Teixeira dos Santos nega descontrolo do défice" a parte que está entre aspas... rir ou chorar?
Até o diário do governo já não consegue peres metelizar "Má gestão das expectativas"
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In the meantime o mundo lá fora prepara-se para um novo Tratado de Tordesilhas como há muito refere António Maria, Paul Krugman dixit.

quinta-feira, novembro 12, 2009

Produtividade e a conversa da treta

Consegue haver mais razoabilidade, densidade e profundidade reflexiva neste texto "Afinal o que é a produtividade?" publicado no jornal Avante em Dezembro de 2002, mesmo adivinhando a conotação política e o cordão umbilical a um Marx ultrapassado, pelo menos na determinação do valor, afinal de contas o factor mais importante na determinação da produtividade (como poucos parecem reconhecer).
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É claro que já ultrapassei a "eficiência" e procuro fazer ver às empresas que se preocupem sobretudo com eficácia:
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"Diferentes níveis de produtividade nacional podem resultar de níveis diferentes de eficiência económica. (Moi ici: Para subir na escala de valor, para conseguir saltos e não melhorias incrementais o truque é olhar para a eficácia não para a eficiência. Olhar para a eficiência é cair na estupidez de andar a contar os minutos na casa de banho ou na sala de fumo... brincamos?!) Mas, fundamentalmente, resultam de diferentes composições da respectiva estrutura sectorial da respectiva economia: concentrando alguns países os sectores e fases de produção, por natureza mais produtivos, (Moi ici: parabéns Avante, escreveram algo que, por exemplo, nunca vi tratado em documentos da AEP!!!) ficando outros com os sectores e fases de produção, por natureza de menor valor acrescentado. (Moi ici: percebeu Mr Ferraz da Costa? Percebeu ministro Vieira da Silva? Percebeu Mr Rocha de Matos? Percebeu Mr Barros?) Assim, os baixos níveis de produtividade da economia portuguesa, não são, em si mesmo, o problema. Eles são, antes, a manifestação da persistência de problemas ao nível da estrutura interna da economia, bem como, da sua articulação com a economia europeia e mundial."
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No entanto, o Partido Comunista ainda não tem uma doutrina oficial sobre o tema, por que quando lemos Eugénio Rosa, percebemos outra onda... a onda da estatística. Mais investimento público = mais produtividade! Good Lord!!!
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Ainda há dias escrevi sobre isto quando escrevi sobre um revés pessoal, a nossa economia precisa de investimento no intangível, na marca, na emotividade, antes do investimento no betão, nas máquinas no tangível.
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Mas comecei este postal com "Consegue haver mais razoabilidade, densidade e profundidade reflexiva neste texto" do que na superficialidade de lugares comuns deste outro:
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"Eu creio que do ponto de vista estratégico, o factor decisivo [para uma maior produtividade e competitividade] é a qualificação das mulheres e homens que fazem parte da nossa sociedade"."
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De que serve mais qualificação se não há onde pôr a render o investimento que foi feito nessa qualificação superior? Por isso é que emigram cada vez mais quadros!
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Para desopilar, acerca da produtividade convém sempre salientar as palavras do embaixador luxemburguês em Portugal, primeiro dão para rir (a saudade emigrante aumenta a produtividade) e depois, põe-me a pensar na consideração que o Luxemburgo tem por Portugal ao mandar para cá, como seu representante, uma mente deste calibre.

sexta-feira, setembro 25, 2009

Ainda estou instalado mas estou quase a desistir de esperar...

Com a pele queimada, após seis meses exactos de espera ao sol, continuo sem resposta sobre quantos milhões o Estado português torrou para manter a Qimonda aberta durante anos.
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"“We cannot accept one government bribing companies in order to steal or end the jobs of another,” said Ms Kroes.
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“We cannot accept companies becoming addicted to aid. Such behaviours are a recipe for a trade war and poverty – not a way out of this recession.”"

segunda-feira, agosto 31, 2009

Campeões nacionais ... pois!

Não tenho nada contra as grandes empresas, contudo, prefiro a flexibilidade, a rapidez e o valor acrescentado que costuma acompanhar a actividade das PMEs.
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As grandes empresas têm uma grande inércia que as impede de agir de imediato, são como o camelo do filme ao minuto e quarenta e sete segundos... trazem um tal momento de inércia que mudar de direcção provocaria estragos na estrutura.

A propósito deste artigo da revista The Economist "Big is back" gostaria de salientar, por se aplicar ao caso português como uma luva o parágrafo final:

"Policymakers should both resist an instinctive suspicion of big companies and avoid the old error of embracing national champions. It is bad enough that governments have diverted resources into propping up failing companies such as General Motors. It would be even more regrettable if they were to return to picking winners. The best use of their energies is to remove the burdens and barriers which prevent entrepreneurs from starting businesses and turning small companies into big ones."

terça-feira, julho 21, 2009

Sem palavras

No DE de hoje: "Para isso, promete "um programa Inov só para as exportações", que vai permitir formar jovens licenciados "para vender nas feiras internacionais".
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Aqui.

quinta-feira, junho 04, 2009

Lembram-se do sucesso económico que...

... que foi a medida política de estabelecer uma ligação aérea regular entre Lisboa e Macau no final do século passado?
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Claro, não se lembram porque foi um fracasso!
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"Pinho quer linha directa para pessoas dos Emiratos Árabes com "muito dinheiro""
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Mais uma pérola na senda da exportação de carne de vaca para a Índia, ou daquela outra afirmação que já é um clássico neste blogue "desde que ouvi o ministro pinho dizer que a crise financeira não afectará a economia...,"