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quarta-feira, outubro 29, 2014

Uma incoerência qualquer

Enquanto que uma directora do jornal diz que o país está parado, que é preciso fazer calote à dívida senão o país não pode crescer, no país real há estes exemplos, retirados do mesmo jornal:
"Em 2013, a Dielmar teve um volume de negócios de 11,8 milhões de euros, sendo que no terceiro trimestre deste ano atingiu os 9,7 milhões de euros, um crescimento face ao período homólogo de 2013 de 17%.
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Segundo os dados relativos ao terceiro trimestre deste ano, as exportações da empresa representam 59% das vendas e, este ano, o mercado doméstico apresenta um crescimento de dois por cento e as exportações estão a crescer 30%."
E:
"Uma em cada cinco empresas nacionais do setor agroalimentar espera obter 50% das suas vendas no mercado externo em 2020,
...
Duas em cada três empresas têm a expetativa de exportar mais de 25% do seu volume de negócios até 2020 e, entre as empresas de origem nacional, 21% esperam vender no exterior mais de 50% do seu volume de negócios." 
Trechos retirados de "Um quinto das empresas alimentares espera facturar 50% no estrangeiro em 2020" e "Empresa de confecções Dielmar aposta no mercado japonês"

segunda-feira, novembro 04, 2013

O exemplo do agro-alimentar

"Exportações agro-alimentares para fora da Europa aumentaram 11%"
"Mais de 67% destes bens são comprados por países da União Europeia, mas a estratégia de diversificação está, lentamente, a dar frutos: as exportações extracomunitárias aumentaram 11% entre Janeiro e Agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, somando mais de um milhão de euros. E, desde 2008, as vendas para fora da UE cresceram 11,3%, atingindo, o ano passado, o valor mais alto deste período: 1.593.618 euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, compilados pela AICEP, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal."

Algo weird este ponto:
"Está em curso a "habilitação de certificação de exportação de carne de porco e suínos vivos" para os EAU" 
Ainda há dias um agente que oferecia os seus serviços para empresários do calçado se internacionalizarem para os Emiratos Árabes Unidos dizia:
"No pork, no pork in your shoes!" 

terça-feira, janeiro 22, 2013

É duro ter razão quando a maioria está noutra onda

Mais um artigo retirado do semanário Expresso do último Sábado a bater na nossa tecla,"Algarve pode produzir manga e abacate".
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Atentem nesta linguagem, típica deste blogue e pouco comum nos nossos media míopes:
"O sector agroalimentar português tem condições únicas de produção para nichos de mercado.
A indústria agroalimentar portuguesa é altamente competitiva, mas pode ter ainda um maior peso na economia, através da produção de novos produtos para nichos de mercado.
...
Além disso, Portugal tem um enorme potencial para produzir novos produtos agrícolas, usufruindo do clima mais ameno do sul ou da Madeira."
É duro ter razão quando a maioria está noutra onda, quando a maioria acredita nas cornucópias, quando a maioria está seduzida pelo cantar das sereias que prometem carne todos os dias.
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Lembro-me logo do ministro da Agricultura que até foi desprezado pelo seu próprio partido e que aqui foi defendido:

quinta-feira, junho 07, 2012

Outra agricultura, a com futuro

Há uma agricultura, para lá da CAP e do séquito de eleitores do CDS habituados a viver ligados à máquina dos subsídios de Bruxelas e Lisboa, que faz pela vida. Como não reivindica nem está associada a desgraças não é conhecida:
"O sector agro-alimentar representa 6% do universo de empresas com o estatuto de PME Líder, reconhecidas pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI). Segundo esta entidade, o seu volume médio de negócio é superior à média do universo – 6,3 milhões de euros, em média, e 2,4 mil milhões de euros no total – e a produtividade por trabalhador supera 50% a média da produtividade das 6500 PME Líder.

As 400 empresas do sector que compõem esse grupo geram 17 mil postos de trabalho, mercê, diz o IAPMEI, “do esforço e do investimento em modernização e racionalização de processos e recursos, marketing e fusão e aquisição de empresas”.
Mas nesta fórmula a inovação e a tecnologia são preponderantes. “A inovação é um factor crítico de sucesso num mercado particularmente competitivo. O sector tem identificado oportunidades de desenvolvimento e diferenciação, com uma preocupação constante de ir ao encontro de necessidades e preferências dos consumidores”, refere o IAPMEI."
Trecho retirado de "Agro-alimentar. Investir na inovação é a resposta para a crise"