Como é que se cria a economia do futuro?
Primeiro, deixar as empresas do passado morrer!
Mas como se sabe quais são as empresas do passado? Os gestores não sabem, os governos não sabem, é deixar que o mercado faça a triagem sem beneficiar amigos. Por isso, o meu grito de há muito:
- DEIXEM AS EMPRESAS MORRER!
Quando as empresas morrem, no curto prazo geram desemprego.
Este gráfico publicado há dias pelo IEFP mostra o panorama:
Entretanto, os jogadores amadores de bilhar empertigam-se, ""Até agora não ouvimos nada do Governo sobre transição ou despedimentos"":"Pensar quais são os setores estratégicos e ambientais e ambientalmente sustentáveis que Portugal pode desenvolver."Mariana Mortágua acha que os governos de turno sabem ler o futuro e definir quais são os sectores estratégicos que o país pode desenvolver!!!! Extraordinário.
O desemprego para alguns é uma benesse, para muitos é uma tragédia pessoal. Por isso, as pessoas nessa situação devem ser apoiadas. Por isso, falo de dor na transição, tema que deu origem a uma série de postais: Falta a parte dolorosa da transição (Parte VI). Como é que se minimiza a dor e se cria a economia do futuro? Há pouco mais de um ano escrevi: Menos dor na transição.
Isto está tudo encadeado. Precisamos de empresas da economia do futuro, com produtividades elevadas. Por isso:
- Não são elas que precisam de Portugal, Portugal é que precisa delas
- Não são elas que precisam de Portugal, Portugal é que precisa delas (parte II)
- Em Portugal, a conversa de café é a norma (parte II)
- Tamanho, produtividade e a receita irlandesa
- "empresas que não há" - espero que seja um bom sinal
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