terça-feira, abril 25, 2017

"Da 'comoditização' para os artesãos - subir na escala de valor "

Agora aqui está um bom exemplo sobre o que escrevemos e defendemos acerca do caminho a seguir pelas PME para lidar com a China e com o advento de Mongo.
"Com menos de uma dezena de funcionários, e com uma carteira de fornecimento que assenta no trabalho de artesãos externos, a UrbanMint, a empresa que detém as marcas Munna e Ginger & Jagger, é ainda o protótipo representativo do sector mobiliário português.
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A empregar cerca de 30.000 trabalhadores, o sector é muito disperso e de dimensão quase familiar. Das 4466 empresas registadas no final de 2015, 3837 tinham menos de dez trabalhadores; cerca de 600 empregava, entre 10 e 249 pessoas e apenas quatro empresas é que não caberiam na definição de pequena e média empresa, por terem mais de 250 trabalhadores.
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reconhece ao sector do mobiliário um peso crescente nas exportações de Portugal: passou de uma quota de 1,67% em 2012, para os 2,08% atingidos no final de 2016.
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Apesar de ser um sector com um tecido produtivo muito disperso e atomizado, exportou cerca de 66% da sua produção, que em 2016 atingiu um volume de negócios de 1586 milhões de euros.
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o sector enfrentou uma reestruturação do seu tecido produtivo, e uma análise ao rácio entre empresas produtoras e exportadoras mostra alterações relevantes. Se em 2011 existiam 5252 empresas a produzir mobiliário em Portugal, apenas 2500 é que eram consideradas exportadoras.
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Em 2016 o tecido produtivo encolheu (desapareceram 806 empresas), mas aumentou aquelas que se dedicam à exportação: das 4466 empresas registadas, 3187 são exportadoras."
Recordar o que escrevi ao longo dos anos quando não era cool falar do mobiliário (ou do calçado, ou do têxtil, ou do ...):

Empresas mais pequenas, menos dependentes da quantidade pura e dura.


BTW, e encadear isto nos postais recentes sobre os artesãos? (aqui e aqui , por exemplo)


Trechos retirados de "Micro empresas de mobiliário contribuem para 2% das exportações nacionais"


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