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quinta-feira, setembro 11, 2014

Um primeiro passo

Finalmente uma medida correcta deste senhor, "Governo vai permitir produção de electricidade para autoconsumo".
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Uma medida na linha do que Rifkin prevê e, que acabará com o poder das utilities, a democratização da produção eléctrica.

terça-feira, junho 03, 2014

A crença na concorrência imperfeita

"the majority of large companies do not successfully maintain their current revenue streams, let alone grow them over time
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I found that in the period from 2000 to 2009, over half of the firms in the sample [publicly traded firms with market capitalizations of greater than US 1 Billion as of 2009]  shrunk their revenue by 10% or more in at least one of those years, clear evidence of eroding competitive advantage.
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In that same study, there is also striking evidence of the rise of global competition.  In the 2004 sample, roughly 20% of the firms came from emerging markets.  Just five years later, fully 38% of the sample was from emerging markets,
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the lifespan of companies in the Standard and Poors 500 (an index chosen to represent the total economy) has been steadily shrinking for decades"
O destino dos Golias.
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É deles que me lembro ao ler a previsão de Rifkin acerca do fim do capitalismo.
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O que falta aos Golias e a Rifkin? A crença na concorrência imperfeita
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Trechos retirado de  "Research: Most Large Companies Can’t Maintain Their Revenue Streams"

sexta-feira, maio 23, 2014

Mais do que o custo é a experiência, é a autenticidade

Jeremy Rifkin em "The Zero Marginal Cost Society" escreve:
"Getting to near zero marginal cost and nearly free goods and services is a function of advances in productivity. Productivity is “a measure of productive efficiency calculated as the ratio of what is produced to what is required to produce it.”[Moi ici: Uma definição muito pobre, uma definição arcaica, estilo engenheiro da AEP]. If the cost of producing an additional good or service is nearly zero, that would be the optimum level of productivity.
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Here again , we come face-to-face with the ultimate contradiction at the heart of capitalism. The driving force of the system is greater productivity, brought on by increasing thermodynamic efficiencies. The process is unsparing as competitors race to introduce new, more productive technologies that will lower their production costs and the price of their products and services to lure in buyers. The race continues to pick up momentum until it approaches the finish line, where the optimum efficiency is reached and productivity peaks. That finish line is where the marginal cost of producing each additional unit is nearly zero. When that finish line is crossed, goods and services become nearly free, profits dry up, the exchange of property in markets shuts down, and the capitalist system dies."
Rifkin chama sistema capitalista a um modelo em que quem trabalha não detém os factores de produção e em que quem detém o capital não gere, o dia-a-dia das empresas.
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O que eu critico nesta abordagem de Rifkin é a concentração no custo, como se quem compra só valorizasse o custo como factor de escolha.
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Quem conhece a cascata de preços pode facilmente encontrar exemplos em que:
  • o custo de fabrico é de 1,95 €
  • o preço à saída da fábrica é 3,95 €
  • o preço de de venda às lojas pelo distribuidor é 7 €
  • o preço na prateleira é 14,95€
O que vejo facilmente acontecer, com o advento de Mongo, é o fim do distribuidor e da loja. O produtor pode, ele próprio, vender na internet ou na sua loja, com essa evolução, as quantidades para atingir o break-even serão menores, a variedade aumentará, os preços de quem compra para utilização baixam e abre-se a porta para a co-produção e co-criação.
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Um exemplo de que não é só o preço que conta em "Approach to food sets artisans apart" não esquecer o recente "Nichos e nichos e mais nichos". Mais do que o custo é a experiência, é a autenticidade:
"Today's artisan culture is focused on quality with an appreciation for traditional methods and flavors, she said. Artisan producers have a sense of community, like to share and exert great control over their products.
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"Most artisans have small operations that started simply and have stayed simple," Langley said. "They are into food. They have learned the craft. They have taught themselves. They roll up their selves and get their hands dirty.""

terça-feira, maio 20, 2014

O medo de Mongo

Ontem chegou pelo correio "The Zero Marginal Cost Society" de Jeremy Rifkin, relacionei-o logo com estas notícias:

"Within the next two to three decades, prosumers in vast continental and global networks will be producing and sharing green energy as well as physical goods and services , and learning in online virtual classrooms..."
Não são só os incumbentes que têm medo de Mongo, são também os Estados.
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BTW, Rifkin chama a Mongo de Collaborative Commons.
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Ainda é cedo, muito cedo, ainda não passei da página 10, mas desconfio que Rifkin está a sobrestimar o papel do custo.