sábado, outubro 17, 2015

Radioclubização parte III (outra vez Mongo e mais do que a cerveja)

Parte I e parte II.
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Começámos a parte I com:
"Millennials would rather support small, local brewers, even if they have to spend a little more money,"[Moi ici: Porquê? Ver a parte II e o "just enough"]
Anteriormente em "O que a Unicer estará a fazer" escrevemos:
"O que a Unicer estará a fazer é a livrar-se das interrupções para produzir pequenas séries e que disrupcionam o modelo das bolas azuis da figura.
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Não sei se é a melhor opção estratégica, contudo; é perfeitamente defensável. Claro que isto abre o flanco a futuras marcas "artesanais" de sumos e refrigerantes."
Quando escrevi isto estava a pensar em abstracto, estava longe de descobrir, via "Eating the Big Fish" de Adam Morgan, um exemplo concreto, a marca inglesa innocent.
Fundada por 3 amadores em Inglaterra em 1999, em 2014 era já a bebida fria mais vendida na Alemanha, Áustria e Dinamarca. (Marca entretanto comprada pela Coca-Cola).
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Entretanto descubro isto "California distilleries get into spirits of handcrafting":
"In the midst of a Renaissance for carefully crafted spirits, artisan distilleries like Greenbar have boomed in California and across the nation — there are now nearly 800, up from only about a dozen in 2000.
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These pricier artisan spirits are a growing niche of the $60-billion U.S. spirits market, with 2% of sales last year, according to the American Craft Spirits Assn. The volume of craft spirits produced has nearly doubled in the last two years, the trade group said.
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"There will be an explosion of more and more small distillers," said Lance Winters, master distiller at Alameda, Calif.-based St. George Spirits, the first craft distillery in the nation. "Hopefully because of the fact that there will be a lot of competition, people will be really working hard to differentiate themselves from one another.""[Moi ici: Interessante e lógico que o factor competitivo aqui não é o preço mais baixo]
Mais uma série de exemplos sobre o Estranhistão em que nos estamos a entranhar, um mundo económico com lógicas competitivas diferentes, capazes de fazer encalhar qualquer membro da tríade.
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Enquanto as marcas velhas continuam focadas numa vantagem competitiva baseada na eficiência, vão surgindo cada vez mais nichos para servir os que procuram uma experiência diferenciada.


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