sexta-feira, dezembro 06, 2013

Subscrição, uma variação do aluguer

Relacionado com "A ascensão dos modelos de negócio baseados na partilha ou aluguer" encontro este texto:
"Para o próximo ano, a grande tendência no mundo do comércio eletrónico é a aposta nos serviços de subscrição, um modelo de negócio que garante estabilidade de rendimentos aos vendedores e um serviço mais completo aos consumidores, que recebem em casa, periodicamente, os produtos que pediram.
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Os empreendedores que estão por detrás de algumas novas empresas afirmam que apreciam a flexibilidade que o modelo permite, assim como o desenvolvimento de relações mais profundas com os clientes. Meredith Lantz e Joe Barwin, fundadores da Bitters + Bottles, uma loja de bebidas alcoólicas de gama alta no sul de San Francisco, têm tanto uma montra física como um serviço de subscrição que oferece envios mensais de bebidas espirituosas raras e cocktails clássicos. «O melhor com uma subscrição é ter regularidade e passar algum tempo a familiarizar-nos com uma coisa de cada vez», indica Lantz. «Podemos ser aquilo que os nossos clientes decidirem que querem que sejamos nesse dia», acrescenta.
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Os modelos de subscrição são também uma forma de cultivar a lealdade.
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Também as empresas digitais se estão a mover na direção dos serviços de subscrição. A Adobe basicamente descontinuou o seu popular produto Photoshop e oferece agora um serviço de subscrição sediado na cloud, o Adobe Creative Cloud. Scott Morris, diretor-sénior de marketing de produto para a nova abordagem da Adobe, refere que a ação surgiu como parte de um esforço mais abrangente para baixar os custos para os consumidores e maximizar a eficiência.
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«As nossas equipas de engenharia já não precisam de esperar 12 a 24 meses para lançarem as mais recentes inovações (Moi ici: É como as revistas digitais que se publicam mensalmente, é ficar preso a uma limitação que era imposta pelos átomos, com bits isso pode ser contornado) – que é o velho modelo, quando tínhamos de esperar que todas as novas soluções estivessem prontas até termos as suficientes para justificar a criação e um envio que os clientes estivessem dispostos a pagar», afirma Morris. «Agora podemos deixar de “perseguir o upgrade” e focar-nos apenas em entregar um fluxo constante de inovação», conclui. (Moi ici: Recordo logo o truque para viver num mundo sem patentes... a inovação contínua, a moda)

Trechos retirados de "Subscrição domina Internet"

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