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sábado, dezembro 14, 2013

Ainda bem que há progresso

Ainda bem que Nuno Melo anda distraído. Assim, não tive de o ouvir a sacar da cassete do proteccionismo a propósito de "Bruselas pone fin a los aranceles para las importaciones de Pakistán".
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Entretanto, a ATP já terá percebido qual é o futuro que faz sentido para os seus associados?
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Recordar o que se passou há 3 anos:

quinta-feira, maio 30, 2013

O tempo que se perdeu...

"El regreso de la producción en proximidad empieza a dar sus primeros ejemplos en Reino Unido. La empresa británica de confección Basic Thinking ha puesto en marcha un nuevo taller en la localidad de Leicester, según Drapers.
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La nueva planta de Basic Thinking producirá prendas basic premier para distribuir en el Reino Unido y espera llegar a fabricar hasta medio millón de artículos al mes.
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La compañía ha explicado que han optado por abrir una planta en el mercado británico para entregar pedidos con mayor rapidez y garantizar una producción ética y sostenible. Por otro lado, la empresa opina que el consumidor británico valora que una prenda esté fabricada en su país."
Isto no Reino Unido... com salários mais altos que os portugueses.
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Perdemos demasiado tempo a defender o passado, a combater paquistaneses.
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Tempo demasiado precioso que devia ter sido aproveitado a fomentar o futuro, a fazer batota com os factores que nos podem dar uma vantagem competitiva não baseada no preço.
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Uma tristeza...
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BTW, R-O-A aqui: "Qual é o recurso mais escasso?"

Trechos retirados de "La producción textil vuelve a Reino Unido con la apertura de un taller para ‘fast fashion’"

domingo, setembro 12, 2010

Mixed feelings

"A Parábola do Semeador segundo o evangelho de São Mateus

(Mt 13, 1-9)

1 Naquele dia, Jesus saiu de casa e sentou-se à beira-mar.

2 Reuniu-se a Ele uma tão grande multidão, que teve de subir para um barco, onde se sentou, enquanto toda a multidão se conservava na praia.

3 Jesus falou-lhes de muitas coisas em parábolas: «O semeador saiu para semear.

4 Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho: e vieram as aves e comeram-nas.

5 Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra: e logo brotaram, porque a terra era pouco profunda;

6 mas, logo que o sol se ergueu, foram queimadas e, como não tinham raízes, secaram.


7 Outras caíram entre espinhos: e os espinhos cresceram e sufocaram-nas.

8 Outras caíram em terra boa e deram fruto: umas, cem; outras, sessenta; e outras, trinta.

9 Aquele que tiver ouvidos, oiça!»"
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Confesso que foi desta parábola e da parte sublinhada que me lembrei ao ler estes dois artigos no Jornal de Notícias:
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"E Portugal beneficia dos investimentos feitos no passado, acrescenta Paulo Vaz. "Muitas empresas fecharam, as que ficaram modernizaram-se e muitas estão na vanguarda da inovação, com produtos mais sofisticados e de valor acrescentado. Por isso são mais resistentes às condicionantes do mercado do que as empresas que competem pelo preço", como as chinesas, disse. "Estamos a jogar num campeonato muito diferente do chinês", garantiu." (Moi ici: até aqui tudo bem, a linguagem, a argumentação utilizada poderia ter sido recolhida deste blogue.)
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Depois, tudo parece desmoronar-se quando se lê este outro artigo "Indústria têxtil poderá perder 16 milhões".
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Concluo que a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) é a associação de todas as empresas têxteis, das que têm futuro e das que não têm futuro. E, estas últimas terão força suficiente para obrigar a ATP a desperdiçar recursos e atenção com a defesa do passado, em vez de se concentrar na conquista do futuro.
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No primeiro texto a ATP afirma que estão a jogar num campeonato muito diferente do chinês", no segundo texto percebe-se que a ATP está com receio da concorrência do Paquistão. Não bate certo.
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As associações também têm de ter uma estratégia sobre como vão servir o seu sector.
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As boas estratégias têm a particularidade de serem claras.