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quarta-feira, outubro 19, 2011

E vão viver de quê? Querem mesmo saber?

Recomendo vivamente a leitura da coluna de Clara Ferreira Alves na revista Única do passado sábado.
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A coluna, intitulada "E vamos viver de quê?" é um excelente exemplo do pensamento que domina a corte lisboeta.
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A côrte lisboeta, habituada a viver encostada ao papá-Estado não faz a mínima ideia de que existe um país habituado a viver longe dos corredores e biombos do poder.
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O país que vai desaparecer é o país onde medrava essa côrte.
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Que exportações?
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A mão de obra é cara?
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A agricultura é incipiente?
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A resposta à pergunta do título é: trabalhando para quem gera riqueza a sério neste país!

domingo, outubro 16, 2011

Outra história portuguesa longe da corte lisboeta

"Têxtil Lemar cresce 10% com aposta em novos mercados"
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"Hugo Boss, Façonnable, Moschino, Vilebrequin, Chevignon, Guess e Benetton são algumas das marcas internacionais que compram tecidos à têxtil portuguesa Lemar. Apesar desta valiosa carteira de clientes, a empresa de Pevidém, em Guimarães, quer continuar a crescer. Para tal, decidiu alargar fronteiras e apostar em novos mercados. Estados Unidos, Japão e Rússia são os novos desafios. (Moi ici: Há anos que escrevo sobre o exemplo dos pares para induzir comportamentos... continuam a recorrer ao palavreado do in-breeding dos que nunca o fizeram... e a magia acabou, já não há pachorra para eles... Freitas do Amaral de braço dado com Silva Lopes... LOL a falar sobre competitividade e os caminhos para a internacionalização)
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"Gosto de novos mundos e queria entrar em novos mercados. Queria sair um pouco da Europa", justifica Manuela Araújo, proprietária da empresa especializada no fabrico de tecidos. O mercado europeu já está bem trabalhado e, por isso, a Lemar tem agora agentes nos Estados Unidos, Japão e Rússia. E a aposta está a dar resultados.
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A Lemar está a registar este ano um crescimento de 10% na facturação, fruto de um aumento das vendas para o exterior. No ano passado, a empresa facturou 3,5 milhões de euros, 70% dos quais em exportações. (Moi ici: 87500 euros facturados por trabalhador... not bad. Só mais do dobro da média do calçado.)
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Após marcar presença em feiras em Los Angeles (Moi ici: Eu que sou contra subsídios, apoios, e benesses estatais, confesso que sinto que o dinheiro público mais bem empregue é o que apoia a ida de empresários a feiras... dar-se a conhecer, entrar no circuito, ver o que outros andam a fazer, perceber quais sãos as alternativas por onde podem construir um futuro... deixa-se de se ser mais um endereço num directório em papel ou na net e passa-se a ser uma cara, uma pessoa com quem se falou, com quem se trocaram cartões...) e mais recentemente em Nova Iorque, Estados Unidos, a Lemar ganhou um cliente norte-americano, o grupo Airedale. Além do tecido para banho da Lemar, este cliente queria o produto feito, uma solução "chave na mão". Manuela Araújo não deixou escapar a oportunidade, até porque "disponho de meia dúzia de confecções que aceitam os meus clientes".
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A empresa tem agora em mãos uma encomenda semelhante da Moschino. A marca italiana pediu produtos de banho já confeccionados e a Lemar já enviou os preços. Também a colombiana Textron recebeu já artigos "chave na mão".

"O que eu sei fazer é pano, imaginar riscas, quadradinhos, mas de confecção não percebo", admite Manuela Araújo que, no entanto, reconhece já dar resposta a estes pedidos de produtos já acabados "há algum tempo", mas "agora têm sido mais insistentes e eu também tenho dado mais ‘feed-back'".
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A empresa, que emprega 40 pessoas, é também fabricante dos tecidos para os carrinhos de bebé das italianas Artsana, Peg Perego e Inglesina, além da inglesa Mamas & Papas. O portfólio de clientes integra também a marca automóvel BMW, que utiliza tecidos da Lemar para artigos de marketing, como blusões.

Um pequeno negócio de fraldas

A Lemar tem também uma pequena confecção de fraldas, que são um êxito nas lojas inglesas John Lewis. Esta empresa britânica chegou a retirar a produção à Lemar e a comprar na China, mas em meio ano regressou às fraldas portuguesas feitas em Pevidém, pois a qualidade era superior. A John Lewis continua a assegurar a compra de 50% da produção. (Moi ici: Acham que faz sentido comprar fraldas de tecido made in China? Quem compra fraldas de tecido de marca hoje em dia? Acham que esse tipo de clientes incorpora na sua experiência de mãe inglesa fraldas fabricadas na China numa sweatshop qualquer? "E que químicos ficarão em contacto com a pele do meu bébé?")